Vasco

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

CASAMENTO DE VASCAÍNOS - CÉLIO

FOTOS REPRODUZIDOS DA REVISTA DO ESPORTE 

O ofício de fazer gols para o Vasco dificultou o casamento de Célio. Por duas vezes, teve de adiar a sua troca de alianças. Só mesmo uma contusão facilitou-lhe levar Ilda ao altar da matriz do Embaré, em Santos. Aconteceu a partir das 17h de 25 de setembro de 1963, durante uma terça-feira. Antes, às 10h30, horas, os dois haviam se casado, civilmente, na pretoria santista.
 Foi o grande o número de presentes, na maioria sendo amigos do casal. Entre a turma do futebol, compareceu o atacante corintiano Marcos, que fora colega de Célio no time do time do Jabaquara (de Santos e de onde Célio saíra para o Vasco da Gama) e o presidente Rubens Cid Peres, levando toda a sua rapaziada. Enquanto isso, a “Turma da Colina” foi representada pelo fotógrafo Homero, pois, enquanto Célio casava-se, o time ia a campo vencer o São Cristóvão, por 1 x 0, pelo Campeonato Carioca. 
   Célio entrou na igreja ás 16h45, apadrinhado por Júlio Anleto Bitencourt/senhora e Casemiro Casado/senhora. Ilda, às 16h50, conduzida pelos padrinhos, Adelino Guassaloca/esposa e Roberto Franjeto/esposa, ao som da “Marcha Nupcial”, de Mendelson (?). Ela usava vestido de gorgorão de seda branca, com uma estola de “gripee” caindo sobre os ombros. A grinalda tinha incrustações de rosas e flores de laranjeira. O véu era de tule francês, medindo 1m50cm, confeccionado por Esmeralda Mauri, prima da noiva. Custou Cr$ 100 mil cruzeiros. De sua parte, o noivo trajava terno de casemira preto, que custara Cr$ 90 mil. Os sapatos eram do mesmo tom, mas meias, camisa e gravata no branco.
 Célio e Ilda conheceram-se quando ele era atleta do Jabaquara. Como ela trabalhava na Secretaria do clube, ele sempre dava um jeitinho de aparecer por lá, encantado que estava com a graça e a beleza da moça. Pelo Natal de 1961, ela precisava da ajuda de alguém para fazer compras. Foi o lance perfeito para Célio marcar um gol. Ofereceu-se  para ajudar e, depois das compras, foi ao ataque. Marcou o primeiro encontro para o começo de namoro.
 De início, Dona Ilda, xará da filha, ao saber do namoro, entrou de sola no lance. Mas, depois de conhecer o futuro genro, deixou o jogo correr. Então, ficaram noivos, em junho de 1962,                  
   Ilda Maria Jean Júlio Taveira, seu nome de casada, tinha 20 anos, ao casar-se com Célio Taveira Filho, de 23. Passaram a lua-de-mel entre a mineira Poços de Caldas, São Paulo e Santos, e passaram a residir na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.   
GOELADOR - Célio marcou 106 gols anotadaos pelos pesquisadores, enquanto defendeu o Vasco, entre 1963 e 1966. Em seguida, foi para o uruguaio Nacional, de Montevidéu, onde tornou-se ídolo, também, e o quarto atleta brasileiro que mais gols marcou nas disputas da Taça Libertadores, com a camisa daquele clube. Antes de encerrar a carreira, ele ainda passou pelo Corinthians e o Comercial, de Campo Grande-MS.
Colega de Pelé durante o serviço militar, em 1959, em Santos, atuou ao lado do "Rei do Futebol", pela Seleção Brasileira, em um amistoso, no Maracanã, contra a então Alemanha Ocidental, em 1965. Naquele dia, as catracas do estádio registraram o recorde de renda do futebol brasileiro da época: Cr$ 223 milhões, 938 mil, 360 centavos. O seu casamento com Ilda rendeu os filhos Flávia, arquiteta, residente em João Pessoa, na Paraíba, Camila, nascida em João Pessoa-PB, hoje,jornalista da TV Record de Brasília, e Marcelo, nasacido no Uruguai e residente na capital paaraibana. 
















 

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