14 de outubro de 1973 – Vasco da Gama 1 x 1 Santos - tarde do domingo e última partida jogada pelo "Rei Pelé" contra os cruzmaltinos. Do lado da Turma da Colina, o técnico Mário Travaglini vinha apostando em um garoto, de 19 anos, que jogara algumas vezes na temporada pelos juvenis, e subira ao grupo profissional, assinando o seu primeiro contrato (Cr$ 3 mil cruzeiros mensais). Chamava-se Roberto e tinha o apelido de “Dinamite”, por ter marcado um gol sobre o Internacional, em novembro de 1971, com um pancadaço sobre o goleiro Gainete. O Maracanã iria assistir ao único jogo do “Garoto Dinamite” contra o “Atleta do Século”.
Rolou
a bola! Cauteloso, o Vasco destacou o volante Alcir Portella para ajudar ao
zagueiro René a marcar o Pelé e só subia nos contra-ataques. Num deles, aos 34
minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Paulo César venceu o
lateral-esquerdo santistas Zé Carlos e cruzou a bola para a área do Santos. O garoto Roberto Dinamite penetrou entre Carlos Alberto Torres e Vicente, aplicou o
chamado “sem pulo”, pegando a pelota no ar, fazendo-a passar pelo ângulo
esquerdo das baliza defendida pelo argentino Cejas. Um golaço! Tanto que valeu os cumprimentos do “Rei
Pelé”, que declarou: “Foi o gol mais bonito que vi nesse Campeonato Brasileiro.
Se este garoto for bem trabalhado será um craque” - na mosca!
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