Vasco

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sábado, 20 de outubro de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMISA BRANCA

  Era tarde de domingo, no 16 de janeiro de 1938. Que a galera se lembrasse, nunca tinha visto a rapaziada adentrar ao tapete verde São Januário usando camisa branca com a faixa transversal preta. Quem não foi ao jogo, surpreendeu-se, no dia seguinte, quando o Jornal do Sports fez alusão ao fato, com  a foto – no placar, Vasco 4 x 1 Bonsucesso, pelo Campeonato Carioca. 
Embora Vasco 4 x 1 Bonsucesso tivesse sido jogado em janeiro de 1938, valia, ainda, pelo Campeonato Carioca de 1937. A Turma da Colina, meramente, só cumpriu tabela.  Niginho (2), Lindo e Luna balançaram o filó, e o time teve: Rey, Poroto e (Zé Luís) Itália; Rafa, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo I, Niginho, Feitiço e Luna. O Vasco terminou a temproada em terceiro lugar, há oito pontos do campeão, totalizando 30 pontos, em 22 jogos, vencendo 13, empatando 4 e perdendo 5. Marcou 84 e sofreu 42 gols.

Antes de adotar este uniforme, os vascaínos jogavam todos com o preto que marcou o seu
 futebol desde os primeiros tempos 
A VOLTA - Após os 4 x 1 Bonsucesso, de  16 de janeiro de 1938, a jaqueta branca com a faixa preta e diagonal, mesmo levando sorte para o gramado, foi retirada de circulação após a goleada. Então, Nigino (2), Lindo e Luna ficaram na história da rapaziada como os goleadores da nova moda. 
Isso até  22 de março de 1942, quando a jaqueta foi relembrada e o meio-campista Villadoniga marcou os dois gols dos 2 x 1 sobre o América, valendo valeu o Troféu da Paz, patrocinado pela loja O Camizeiro, encerrando uma série melhor-de-três iniciada em 1937, em jogo que marcou, também, a estreia vascaína de Ademir Menezes, o segundo maior goleador e primeiro grande ídolo de massa da torcida cruzmaltina.
 O time vascaíno do dia alinhou: Walter, Florindo e Osvaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Alfredo II, Villadoniga, Ademir, Massinha e Manuel Rocha.



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