1 - - Em 1969, o Vasco tinha um zagueirão, o Pereira, que a imprensa o chamava de “Pau Pereira”, por motivos óbvios. Buscado no Canto do Rio, onde tinha salário de Cr$ 10 mil cruzeiros mensais, sem receber bichos por vitórias, ele passou a ganhar oito vezes mais em São Januário. Quando chegou o momento da renovação do vínculo, pediu Cr$ 160 mil, além de “luvas”. A pedida do Pereira virou um terror na diretoria cruzmaltina. Acusaram alguns ídolos da torcida de orientá-lo, para tirarem proveito da situação, ou seja, se o “Pau Pereira” levasse tanto, eles pediram muito mais, afinal, eram astros. Além de não topar o que o jogador pedia, o Vasco preparou uma lista de “indesejáveis” do clube, na qual incluiu Brito, Barbosinha, Nei Oliveira e Nado, entre outros titulares. Quanto ao ingênuo do Pereira, foi parar no Madureira, que tinha tanta grana quanto o Canto do Rio. Que tragédia!
2 - Em 1916, o Vasco rolava a bola, pela primeira vez, estreando pela Terceira Divisão do Campeonato Carioca e sendo goleado, em 3 de maio de 1916, por 10 x 1, pelo Paladino Futebol Club, com o seu primeiro gol marcado por Adão Antônio Brandão. A primeira vitória aconteceu em 29 de outubro doe mesmo ano, por 2 x 1 sobre o River, no campo da Rua Figueira de Mello, em jogo apitado por Horácio Salema Ribeiro e com gols marcados por Alberto, aos 10; Rocha II, aos 28, e Cândido, aos 34 minutos. Mas o River, fundado em 1914, no bairro da Piedade, atuou com apenas nove atletas (Motta, Rocha I e Barbosa; Rocha II, Julinho e Grande; Cyro, Luciano e Oliveira), enquanto o time vascaíno esteve completo (Ary Correia, Jaime Guedes e Augusto Azevedo; Victorino Rezende, João Lamego e Manuel Baptista; Bernardino Rodrigues, Adão Antônio Brandão, Joaquim de Oliveira, Alberto Costa Júnior e Cândido Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário