O Ceub hvia sido inluído
no Brasileirão sem estar disputando nenhuma competição regional oficial, prache dos demais clubes. Fora uma “bondade” do presidente da então Confederação
Brasileira de Desportos-CBD João Havalange, que, segundo diziam, pra puxar o
saco do regime militar dos generais-presidentes e o torcedor brasiliense não
pensar/falar em política nas barbas do poder.
Foto do álbum da carreira de Péricles
O Brasileirão-1973 teve mais 39 times além do Ceub, ou 15 a mais do que na disputa anterior. Dizia-se: “Onde a ARENA-Aliança Renovadora Nacional (partido político de sustentação ao Governo), vai mal, coloca-se um time no Nacional”. Na primeira fase, com equipes separadas em dois grupos de 20, a Acadêmica da Asa Norte, como tentou-se apelidar o Ceub, ficado no Grupo A, junto com América-MG, América-RJ, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, CRB-AL, Cruzeiro-MG, Figueirense-SC, Fluminense, Fortaleza-CE, Guarani de Campinas-SP, Internacional-RS, Moto Club-MA, Nacional-AM, Paysandu-PA, São Paulo-SP, Sport Recife-PE e Tiradentes-PI. Ao final do certame, colocou-se em 33º lugar, somando 22 pontos, em 28 compromissos, que renderam oito vitórias, seis empates e 14 escorregadas.
Naquele Ceub, a política do presidente Adílson
Peres era contratar jogadores em final de carreira, como Oldair Barchi
(ex-Fluminense Vasco da Gama, Atlético-MG e Seleção Brasileira); Rildo
(ex-Botafogo, Santos e Seleção Brasileira); Cláudio Garcia (ex-Fluminense);
Paulo Lumumba (ex-Flamengo) e Dario Paracatu (ex-Palmeiras), entre outros na curva decendente, mas que davam um trabalho danado aos
adversários.
A estreia ceubense (25.08.1973)
havia sido auspiciosa, empatando com o muito mais forte Botafogo, no superlotado
(já demolido) Pelezão, por 0 x 0. No prélio seguinte, o time entrou em campo
animado, mas o “Coxa Branca” (apelido do Coritiba) era mais experiente e
tirou proveito da situação jogo em casa. Abriu o placar, aos 46 minutos, por
intermédio de Dreyer, mas o Ceub não desdasnimou e chegou ao empate, três
minutos depois, com o meia Péricles batendo na rede. O jogo seguiu duro, muito
disputado, com o alviverde paranaense só conseguido a vitória a quatro minutos do final da
contenda, por conta do zagueiro Cláudio Marques.
Contra Figueirense, meia Péricles somou três gols em três jogos
Além do primeiro gol ceubense fora de Brasília, o meia Péricles marcou, também, os dois primeiros tentos em casa, no dia 31 do mesmo agosto de 1973, em Ceub 2 x 1 Figuerirense-SC (foto), primeira vitória da rapaziada no Brasileirão, rolada no Pelezão. Depois do Ceub, que começou a defender aos 18, lançado pelo treinador João Avelino, o meio-campista Péricles - saído do Piloto, que disputava o campeonato amador do DF, passou por Goiânia-GO; Mixto-MT; Brasília; Gama; Guarani de Campinas-SP; Uberlândia-MG (duas vezes); Grêmio Maringá-PR; Atlético-MG; Passos-MG e Taguatinga. Durante a partida contra o Coritiba, o Ceub alinhou: Rogério; Oldair Barchi, Paulo Lumumba, Emeron Braga e Rildo; Jair, Péricles e Cláudio Garcia; Valmir (Renê), Dario Paracatu e Xisté.
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