Vasco

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sábado, 22 de dezembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - OS INESPERADOS MPERADORES

Tibério reproduizido de www.descicliopedia
  Tibério, que fora general de confiança de Augusto, deu sequência a vários projetos daquele, mas não conseguiu a simpatia do povo e foi hostilizado pelo Senado. E teve, após 78 de vida, o seu fim comemorado pelos  população de Roma, sobretudo pelas acusações de ter arquitetado o assassinato do general Germanicus, pai do próximo imperador, Calígula.
 Este comandou Roma entre 37 a 41 DC, a princípio, com apoio do exército. Usou mal a centralização de poder, com autoritarismos desestabilizantes da cena política, sobretudo perseguindo senadores mais ricos e elevando o preço de impostos. Há historiadores dizendo que, ao nomear o seu cavalo Incitatus como cônsul, manifestava problemas psiquiátricos.
 Calígula - apelido lhe posto por soldados comendados pelo seu pai, por usar sandálias (cáligas), quando criança - tornou-se um adulto depravado, o rei das orgias. Foi aniquilado pela guarda pretoriana, quando não se suportava mais os seus desmandos - aos 28 de idade.
O substituto de Calígula foi o seu tio Tibério Cláudio César Augusto Germânico, mencionado só por Cláudio, o primeiro imperador nascido fora da península itálica - em Lyon, na Gália, hoje parte da França.
Calígula reproduzido de www.brasilescola
Cláudio era manco e gago e fora pegado no laço para ser Imperador. Explica-se: após o assassinato de Calígula, escondeu-se atrás de uma cortina, para livrar-se do mesmo fim. Único adulto de sua família, por ter os problemas citados e nenhuma experiência administrativa, os pretorianos acreditavam poder controla-lo. Erraram: Claudio mostrou-se brilhante governante, estrategista militar e querido pelo povo romano, devido as grande prosperidades administrativas e a expansão de fronteiras geográficas, tendo por maior conquista a Britânia.
  Claudio reinou entre 41 a 54 DC e o seu fim passa por versões diferente: teria sido envenenado ao comer cogumelos, sendo dois os culpados: Haloto, o seu catador do produto, e o seu médico, Locusta. Mas a versão mais aceita é a de que fora obra da sua (quarta) esposa Agripina, para entronizar o filho Nero no poder. Aconteceu quando ele contava 64 de idade.
 Nero foi uma reedição de Calígula, no que diz respeito a sacanagens sexuais e loucuras. Em suas cinco primeiras temporadas no poder, só se preocupava com corridas de bigas e orgias, deixando a administração de Roma por conta da mãe, que mandou matar, evidentemente, após a “véa” passar a lhe encher muito o saco.  
Foram 41 temporadas de uma era encerrada quando o general Sérvio Sulpício Galba nem precisou matar Nero, que se matou, em junho de 68 DC, tornando-se o primeiro dos quatro imperadores em 69 DC. Ele iniciou a rebelião cnra Nero, em 60 DC, quando era o governdor de Tarraconense, incitado por Caio Júlio Víndice. Ao marchar sobre Roma, teve o reconhecimento do líder Otão, do Senado e da gaurda pretoriana.
Galba não durou só sete meses na “imperança”. O despeitado Otão  armou complô contra ele, que terminou assassinado no Fórum e levou Roma a uma gerra civil – assunto para um outro papo. 


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