Vasco

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - CEARÁ 'RÉI'


 1 - A política de comunicação do presidente Getúlio Vargas entregou  à Rádio Nacional do Rio de Janeiro os transmissores mais potentes do continente sul-americano. Com isso, os times cariocas até hoje dominam as torcidas nordestinas. E o Vasco é um dos dois maiores beneficiados.
 Para morder uma boa grana, tirando beira no prestígio cruzmaltino empresários armaram um jogo de despedida de Sócrates, entre Vasco e o Corinthians, clube que consagrou o “Doutor”, em Juazeiro  do Norte., no Ceará. E, daquela vez, o Padim Pade Cíco não fez milagre. A galera local esperava ver a "Turma da Colina" colocando água no chope da festa do “Doutor”, mas, daquela vez, o “Pade Cíço” não fez milagre, não.
  Era 3 de junho de 1984 e a bola rolou no Estádio Mauro Sampaio. Só que o "Almirante" não conhecia os atalhos do sertão cearense e voltou a São Januário com três jerimuns na sacola. E o pior: sofrendo gols de jogadores com apelidos terríveis: Biro-Biro, Galo e Dicão. Sócrates não atuou pela partida inteira, tendo sido substituído por Careca. Já os "pisões" da Colina foram: Acácio; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Ivã e Airton; Oliveira, Mario e Claudio José; Jussiê, Geovani e Vilson Tadei. Técnico:  Valinhos.

 2 - Os goleiros Mauro, à esquerda da foto (reproduzida da Revista do Esporte), e Miguel começaram como concorrentes no time juvenil do Vasco da Gama. O destino, porém, mandou o primeiro para o maior rival dos cruzmaltinos, tornando-o rubro-negro. De sua parte, o outro ficou em São Januário e sagrou-se “SuperSuperCampeão carioca”, em 1958.
 No dia 10 de janeiro de 1960, eles se reencontraram, no Maracanã, usando as camisas 1 dos seus respectivos times, evidentemente. Aquele “Clássico dos Milhões” valeu pelo Torneio Rio-São Paulo e quem saiu-se melhor foi o carinha da Gávea.
 Mauro, o ex-vascaíno, e mais 10  mandaram 1 x 0 na turma de Miguel, que era ele e Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel, na defesa; Écio e Russo, na cabeça de área; Sabará, Pinga (Teotônio), Delém, Roberto Pinto (Waldemar) e Roberto Peniche atacando, a mando do treinador “hermano” Filpo Nuñez. 
 Este blog vascaíno só divulga o nome de quem fez o gol porque o autor foi um cracaço, um dos maiores já surgidos na história do futebol, e merece a nossa admiração: Gérson de Oliveiras Nunes, aos 13 minutos. E o Vasco dançou durante o reencontro de velhos companheiros. Afinal, Bolero jogava no rival. (Veja a súmula completa da partida em Almanaque Vasco-1958).


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