Vasco

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domingo, 20 de dezembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - COPA MERCOSUL


Durante a noite de 20 de dezembro de 2000, a 11 dias do final do Século 20,  o camisa 11 Romário marcou o seu 11º gol pela Copa Mercosul. E o Vasco da Gama conquistou mais um título título internacional, mandando 4 x 3 Palmeiras, virando placar de  0 x 3, no primeiro tempo, na casa do adversário.

 Transformada, a partir de 2001,  em Copa Sul-Americana, a competição, em sua última edição, teve cinco chaves, com 20 times, de Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai, tendo o Vasco da Gama feito a segunda melhor campanha no Grupo E – Atlético-MG, Peñarol-URU e San Lorenzo-ARG –, somando 10 pontos, provenientes de três  vitórias e um empate. Vindas as quartas-de-final, eliminou o Rosário Central-ARG, com 1 x 0 para cada time (cá e lá), classificando-se na decisão por pênaltis: 5 x 4.

Atingidas as semifinais, o Vasco mandou 4 x 1, em outro argentino, o River Plate, na casa dele, e 1 x 0, em São Januário. E foi para a decisão, com os palmeirenses. No primeiro jogo, 2 x 0, em seis de dezembro, em São Januário. Seis dias depois, 0 x 1, fora. Como o regulamento não previa decisão por saldo de gols, houve um terceiro jogo, novamente, no paulistano Parque Antárctica.

TÍTULO NA CRISE -  O Vasco vivia complicado momento psicológico para decidir a Copa Mercosul. No 16 de dezembro, após empate, com o Cruzeiro, em São Januário, valendo pelo Campeonato Brasileirão, seu presidente. Eurico Miranda, demitiu o treinador Oswaldo de Oliveira, por este ter liberado o grupo, no dia seguinte (domingo), às vésperas da decisão com o Palmeiras. Discordava daquilo e, na tarde dominical,  entregou o grupo ao técnico Joel Santana.

 Veio, então, o 20 de dezembro.  O Parque Antárctica recebeu 29.993 pagantes e o árbitro Márcio Rezende de Freitas, um mineiro residente em Santa Catarina, ordenou três “ressaídas” de jogo - os anfitriões não contavam com a virada vascaína, com um homem a menos, pois o zagueiro Júnior Baiano havia sido expulso de campo.Foi eletrizante: aos 13 minutos do segundo tempo, Romário cobrou pênalti, sofrido por Juninho Paulista: 1 x 3; aos 23, Juninho Paulista sofreu outro pênalti, encaçapado por Romário: 2 x 3; aos 40, Juninho Paulista empatou: 3 x 3; nos acréscimos, aos 48, bate-rebate na área terminou com bola no pé de Romário e na rede: 4 x 3.

O Vasco jogou com: Helton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho (Paulo Miranda)  Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Mauro Galvão) e Romário.

CAMPANHA: Peñarol 4 x 3 Vasco; Vasco 3 x 0 San Lorenzo; Atlético-MG 2 x 0 Vasco; Vasco 1 x 1 Peñarol; San Lorenzo 0 x 2 Vasco; Vasco 2 x 0 Atlético-MG; Vasco 1 x 0 Rosário Central; Rosário Central 1 x 0 Vasco; River Plate 1 x 4 Vasco; Vasco 1 x 0 River Plate; Vasco 2 x 0 Palmeiras; Palmeiras 1 x 0 Vasco; Palmeiras 3 x 4 Vasco.

Fotos de Euller e Romário, comemorando a conquista (acima), no Rio de Janeiro, e de Juninho Paulista e Romário, calando a torcida palmeirense, em São Paulo, reproduzidas do Jornal de Brasília - agradecimentos. 

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