Vasco

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terça-feira, 5 de setembro de 2017

SANTANA, O BOM SAMARITANO

De acordo com a Revista do Vaco Nº 4 , de setembro de 1983, um dos principais motivos para o nome das lojas Samaritana, de Niterói, foi a simpatia do massagista Eduardo Santana, exibindo o seu  logotipo pelas camisas que vestia.
 Santana, que usava uniformes de várias feituras, com cores berrantes, destacava a logo em sus andanças pelas ruas do Rio de Janeiro e pelas barcas que atravessavam a baía rumo a Niterói, sem falar dos seus desfiles pelos gamados em dias de jogos.                             
Sempre cercado de admiradores, "Santana transformou-se um tremendo comunicador ao falar da Samaritana e do Vasco da Gama, o seu clube de coração", diz o texto da página 23 da RV. Ele foi chamado de "O bom samaritano" por uma crônica de João Saldanha, relembrando o sucesso que fizer durante uma excursão vascaína à Espanha, onde saudava os torcedores usando cartola e capa preta. A rapaziada gostou muito.
No Brasil, ele incorporou, também, a figura do "Pai Santana", um macumbeiro gordo que, mesmo com os quilos a mais, corria ligeirinho para atender aos atletas que se contundiam e, malandramente, passar recomendações dos treinadores.
Um outro aspecto do massagista que o aproximava mais do povão era invocar a personagem "Rei Negro do Carnaval" carioca. Sujeito muito amoroso com as crianças, Santana dispensava todas as suas atenções para a meninada no dia consagrado a Cosme e Damião, os santos crianças, e pelo Natal, quando distribuía balinhas, docinhos, camisa e calçados nas lojas Samaritana e por orfanatos.
Em tais ocasiões, diz, também, a Revista do Vasco, "Santana é a exteriorização da própria felicidade, a simbiose do homem transbordante de carinho pelas crianças carentes de  afeição". Por isso e tudo o mais que representava, prestava a sua homenagem ao "Rei Congá" e relações publicas da Samaritana.


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