Vasco

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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CHUVA NÃO PÁRA O 'ALMIRANTE'

                         MESMO SEM SÃO PEDRO COLABORAR
 Vavá bateu na rede, aos 36 minutos, e não rolou mais nada no placar além de Vasco da Gama 1 x 0 América, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo-1958. Aconteceu em uma noite de quarta-feira, no Maracanã.
 Na verdade, o texto mente (um pouco), acima. Diz que “nada mais aconteceu no placar”. Não foi bem assim.
Aconteceu, também, que São Padro esqueceu a torneio do Céu meio-aberta, fazendo o gramado, escorregadio e pesado não ajudar muito à “Turma da Colina”. 
Devido a sacanagem do "Pedrão", o meia Rubens José da Costa, no segundo tempo, desperdiçou uma cobrança de pênalti.
- Oh Rubens! Isso é coisa que se faça! – gritou o apaixonado torcedor vascaíno, inconformado com a chance de serrar mais os cifres do “Diabo” – apelido do América.
 De acordo com a revista carioca “Manchete Esportiva” – Nº 123, 29 de março de 1958, o “triunfo vascaíno foi meritório”, devido a equipe de São Januário ter sido “sempre mais coesa”. Então, parabéns táticos para: Hélio, Paulino de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga - Vavá e Orlando ganharam da "Manchete Esportiva a nota máxima da pugna: 9 - biparbenizados.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ADHEMAR - O VASCAÍNO VOADOR

Atleta cruzmaltino, entre 1955 e 1960, Adhemar Ferreira da Silva tornou a data 27 de novembro de Helsinque, ele percorreu toda a pista do estádio, onde cravara 16, 05m, 16,09, 16,12m e 16,22. Conta-. O encontrou, juntamente com um bolo, onde estava escrito: 16,22. (foto reproduzida de www.vasconet.com.br) . Agradecimento.

  Athlete cruzmaltinobetween 1955 and 1960Adhemar da Silva became the date November 27, Helsinkihe came into all the track stadiumwhere cravara 1605m16.09and 16.22 16,12mAccountingThe meetingalong with a cake, which read16.22(Photo reproduced in www.vasconet.com.br). Thanks.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

UM ALMIRANTE MUITO BOA PRAÇA

O Vasco é um tradicional inaugurador de "praças de esporte", como os antigos locutores esportivos gostavam de chamar os estádios. Aqui e lá fora. O "Kike da Bola" já encontrou três no Nordeste; um no Sul; dois no Sudeste; um no Centro-Oeste e um em Portugal. Confira:

SALLES DE OLIVEIRA - 19.06.1932 - Vasco 1 X 1 Tupy. Amistoso, em Juiz de Fora-MG. Público: calculado em 8 mil presentes. Gols: Bianco, aos 10 min do 2º tempo, e Russinho. VASCO: Marques, Domingos da Guia e Itália; Tinoco, Mamão e Lino; Baiano, Paschoal, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna. Técnico: Harry Welfare. TUPY: Paschoal (Armando), Nariz e Belozzi; Caiana, Lima e Magalhães; Vavá, Miro, Lage, Biano e Ney.

MOURÃO FILHO - 06.04.1947 – Vasco 4 X 5 Fluminense- Amistoso de inaguração do estádio do Olaria, na Rua Bariri-RJ. VASCO: Barbosa (Barcheta), Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma (Nestor), Maneca, Friaça, Lelé e Mário. Técnic: Flávio Costa.

FONTE LUMINOSA - 10.06.1951 Vasco 5 x 0 Ferroviária de Araraquara-SP. Amistoso. Juiz: Alberto da Gama Malcher, auxiliado pelos bandeirinhas locais Ernani Salvador Volpi e Rolando Volpi.Gols: Friaça (4), Tesourinha. VASCO: Barbosa; Augusto (Laerte) e Clarel; Ipojucan (Lola), Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir (Amorim), Friaça, Maneca e Djair (Chico) / Técnico: Flávio Costa. FERROVIÁRIA: Sandro (Tino); Sarvas (Espanador) e Aléssio; Pierre, Basso e Pimentel (Rudge); Guardinha (Baltazar), Fordinho (Milton Viana), Marinho, Gonçalves e Baltazar (Tonhé) Técnico: Zezinho.
JOSÉ ALVALADE – 10.06.1956 - Vasco 3 x 2 Sporting. Amistoso, em Lisboa-POR, em um domingo. O jogo marcou a despedida do futebol de Ademir Menezes, até então o maior ídolo da torcida cruzmaltina. Vavá (2) e Sabará sacudindo as malhas do “golkipa” português. A máquina era pilotada pelo técnico Martim Francisco, carregando Hélio, Paulinho e Orlando; Haroldo, Laerte e Coronel; Sabará, Valter (Livinho), Ademir (Vavá) e Djayr.

LUSO-BRASILEIRO – 02.10.1965 - Vasco 2 x 0 Portuguesa-RJ. Juiz: Frederico Lopes. Renda: Cr$ 10.406.500. Gols: Zezinho e Luisão (contra). VASCO: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Silas; Maranhão e Oldair; Mário, Célio, Saulzinho e Zezinho. Técnico: Zezé Moreira. PORTUGUESA-RJ: Wagner; Bruno, Luisão, Zózimo e Tião; Jedir e Mário Breves; Inaldo, Tito, Mauro e Zé Carlos.Técnico: Antonio Moraes.

LOMANTO JUNIOR – 05.11.1966 – Vasco 1 x 2 Flamengo. Amistoso, em Vitória da Conquista –BA. Juiz: Guaer Portella Filho. Gols: Oldaria, aos 25; Silva, aos 25, e Juarez, aos 52 minutos. VASCO: FLAMENGO: Franz |(Valdomiro); Leon, Luis Carlos Freitas, Itamar e Paulo Henrique; Válter e Juarez; Gildo (Mendoza), Almir (César Lemos), Silva (Fio) e Dirceu.

JÓIA DA PRINCESA – 13.11. 1966 - Vasco 1 x 0 Fluminense de Feira de Santana-BA. Gol: Val (contra), aos 44 minutos do 2º tempo. VASCO: Édson Borracha (Valdir Appel); Ari, Hélio, Fontana e Silas; Salomão (Maranhão) e Danilo Menezes; Nado, Paulo Mata, Célio e Zezinho. Técnico: Ely do Amparo. FLUMINENSE DE FEIRA: Mundinho; Djalma, Onça, Tadeu (Val) e Chinês; Jarbas e Paulo Choco; Neves, Renato (Nena), Almeida e Geraldo. Técnico: Gentil Cardoso.

MACHADÃO – Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, em Natal-RN - 04.06.1972 - Vasco 0 x 0 Seleção Olímpica Brasileira. Amistoso. Árbitro: Luís Meirelles. Público: 37.246. VASCO: Andrada; Haroldo, Miguel, Moisés e Eberval; Édson, Suíngue e Marco Antônio; Jorginho Carvoeiro, Silva e Gílson Nunes. Técnico: Mário Travaglini SELEÇÃO OLÍMPICA: Nielsen; Aloísio (Terezo), Abel, Wagner e Celso; Fred, Dirceu e Zé Carlos; Pedrinho, Tuca e Manoel. Técnico: Antoninho. Obs: licalizado na Avenida Prudente de Morais, 5121, no bairro Lagoa Nova.

ESTÁDIO NACIONAL DE BRASILIA (inauguração dos refletores) - 31.03.1966 – Vasco 2 x 1 Flamengo. Amistoso. Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida, auxiliado por Nilso de Sá e Rubens Pacheco (FDB). Gols: Célio (pênalti), aos 17 min do 1 tempo, e aos 8 min do 2 tempo. VASCO: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito (Caxias), Ananias e Hipóilito: Maranhão e Danilo Menezes;Wuilliam, Picolé (Zezinho), Célio eTião (Ronildo). Técnico: Zezé Moreira. FLAMENGO: Valdomiro (Marco Aurélio); Murilo, Itamar, Paulo Lumumba e Paulo Henrique; Jarbas (Evaristo) e Juarez; Paulo Alves, Almir (Fio Maravilha), César Lemos e Rodrigues. Técnico: Armando Renganeschi.

HISTORI&LENDAS DA COLINA - SUPER

Vários cracaços indiscutíveis vestiram a camisa do Vasco da Gama, como Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Tostão e Amarildo, para citar poucos.
 Houve, também, os craques que estiveram vascaínos por uma ou duas oportunidades, apenas, participando de momentos especiais. Entre eles tivemos Zizinho, o “Mestre Ziza”, eleito melhor jogador da Copa do Mundo-1950, participando de duas partidas amistosas, contra argentinos, em 1956; Pelé, jogando três prélios com a jaqueta da “Turma da Colina” e Mané Garrincha, por um jogo, em 19657.
 Em 24 de março de 1993, quem esteve vascaíno, por 45 minutos, foi o maior ídolo da história do Flamengo, maior rival do Vasco: Artur Antunes Coimbra, o Zico, vascainou-se para homenagear o seu grande amigo Roberto Dinamite, que despedia-se do futebol, no Maracanã.   
 Veja na reprodução abaixo a noite em que Zico foi cruzmaltino, enfrentando o espanhol La Coruña, que tinha um outro craque que passara por São Januário, o atacante baiano Bebeto, isto é, José Roberto Gama de Oliveira. 
OBS: todos estes vascaínos ocasionais estiveram, também, flamenguistas: Domingos da Guia e Leônidas, na década-1930; Garrincha, na-1960; Amarildo, em início de carreira; Zizinho, nos 40, e Pelé, em jogo beneficente dos 80. Só Tostão não teve tempo.  
DETALHE:  



terça-feira, 27 de novembro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - APITOS E PISADAS

1 - A noite da quarta-feira 21 de setembro de 2016 foi tétricas para o "Almirante". A sua nau naufragou na Copa do Brasil, ao empatar, por 2 x 2, com o Santos, que havia mandado 3 x 1 no jogo de ida. Nenê e Ederson marcaram os tentos cruzmaltinos, em partidas que a arbitragem prejudicou a rapaziada. Além disso, Rodrigo marcou um gol contra. Treinados por Jorginho Amorim, os vascaínos daquela tragédia foram: Martín Silva; Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Julio Cesar (Alan Cardoso); Diguinho (Madson), Douglas Luiz, Andrezinho e Nenê; Éderson e Junior Dutra (Thalles).  

Foto de Pikachu disputando bola reproduzida de www.crvascodagama.com.br
2 -  Terrível falha de marcação derrubou o time vascaíno, na terça-feira 13 de setembro de 2016, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, valendo pelo Brasileirão da Série B.  No gol dos goianos, empatando a pugna, o atacante avisou que iria cruzar bola na área. A defesa ficou parada assistindo, ninguém olhou para a colocação dos adversários e o autor do tento cabeceou a bola subindo por trás de Jomar. Foi um go igual ao sofrido diante do Bahia. Em todos os jogos o Vasco vinha levando  gol assim. O treinador Jorginho Amorim escalou esta rapaziada: Martín Silva; Madson, Jomar, Luan e Henrique (Alan Cardoso); Douglas Luiz, Yago Pikachu, Andrezinho e Nenê (William); Júnior Dutra e Éderson (Marcelo Mattos).














domingo, 25 de novembro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - AS LOIRAS ADORAM PESCOÇO (POR DENTRO)

No "tropicaliente Brasil", propaganda de "cerva" tem que
 ter mulher bonitaça  e sacanagem no marketingh
   Ah! Que loira deliciosa! Que tezãozaço! Quantas vezes você já fez tal consideração, hem, pecador? E a sua mulher pensando que você está trabalhado, duro, no escritório. De repente, até estava, mas no Bar Escritório, tendo o trabalho de levantar o copo.
Quem mais chega nessas loiras tezudíssimas são os alemães e os estados-unidenses.  Os brasileiros, nem tanto. Que decepção, hem, meu cháplia!
 O jeito de fazer a coisa é igual, em todo o planeta. Mas há macetes para uma ser mais gostosa do que a outra. A própria loira ensina os seus segredos e fornece dicas para o que rolar entre ela e o parceiro sair bem legal.
 Você só pensa em sacanagem, né, carinha? Não é nada disso que você está pensando, como garante aquela mulher que o marido pega na cama com um outro homem, nos filmes de cinema e da TV. Estou falando é da cerveja, malandro. 
Até tu, oh! Sandy. Jogando uma 'Devassa' na mão da da rapaziada! 
Cá pra nós: da loira, mas da gelada, a gostosérrima que o alemão traça, em média, 250 litros anuais, enquanto os norte-americanos, vice-líderes na questão, só chegam a 170. Já os brasileiros – que vexame? – usam meros 42 litros anuais para molhar o pescoço, por dentro.
 Nada de racismo, mas os mestres afirmam que uma loira boazuda deve ser aprovada em   nove itens, a começar pela cor. Em seguida, clareza; formação; estabilidade e aderência da espuma; pureza do odor; paladar encorpado; frescor;  intensidade e aquele amarguinho característico.
 Estes mesmos metres dizem que, para uma loira ser mais gostosa do que outra, rola a dosagem e a qualidade dos ingredientes, no caso, malte de  cevadas, água, fermento ou levedura e lúpulo (planta europeis que  produz o amargo legal).  Eles dizem, ainda, que as loiras não fazem mal à saúde, mas não devem passar de 4% de álcool.
Tem gente que prefere pegar a loira pelo 'colarinho'
 Para você se dar bem com uma loira, anote os segredos dela: 1 – evitar traça-la sob temperatura abaixo de 10 graus; 2 – não expô-la ao frio excessivo, porque isso tira o tesão (sensibilidade) das papilas e deixa o sentido gosto broxa, broxão, um autêntico pincel mole; 3 -  não trace loira que deixe a garganta amargando; 4 – se quiser pega-la pelo colarinho, a espuma deve ter largura máxima de três centímetros e colar no líquido como um creme compatco; 5 – o colarinho mantém o aroma e evita oxidação excessiva; 6 – nada de diferenciar a loira com essências e sabores artificiais; 7 – as loiras não gostam de serem levadas pra casa. Portanto, receitas caseiras, nem pensar. Não ficam gostosas como devem ser; 8 – prefira as mais jovens, são as mais gostozudérrimas.
  E, por gostar tanto das loiras, as alemães montaram fábricas e mais fábricas para não pararem de traça-las. São mais de mil espalhadas pela terra deles. Logo, devem ser gostosas, mesmo!     
Dá conta, companheiro? É claro... de beber quantas, por dia?  Há carinhas que dizem não livrar a cara da marca. Traça todos os sabores que pintarem em suas canecas, independentemente da procedência, nacional ou estrangeira. Que venha a loira! E, também - porquê não? - a cerveja preta. Mandaaaaaa! 
                       IMAGENS REPRODUZIDAS DO MARKETING CERVEJEIRO

sábado, 24 de novembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - OS VASCOS E PELÉ

O goleiro e o pai da fera
 A ligação de Pelé com o Club de Regatas Vasco da Gama passa por algumas vascaínidades. Pra começar, o pai dele, o atacante João Ramos do Nascimento, o Dondinho, atuou por um time mineiro chamado Vasco, da cidade de São Lourenço.
 Foi por ali que o planeta começou a conhecer um nome até então inexistente e que ficou tão conhecido quanto a árvore mais conhecida do planeta. Sim! Pelé, o apelido do garoto Edson Arantes do Nascimento roda o globo terrestre, sem precisar de explicações.
 Quis o destino que o sujeito que gerou o apelido do “Rei do Futebol” jamais tivesse encontrado ou visto Pelé jogar, depois que o garoto foi  embora para a paulita Bauru, dizendo que, quando crescesse, queria ser Bilé. Não era para menos. Da arquibancada do estádio onde o Vasco jogava, o garoto, levado pelo tio Jorge Arantes, ouvia a torcida gritar: “Segura, Bilé! Sai do gol, Bilé! Vai na bola, Bilé!”, etc. etc e se entusiasmava com aquilo.  
 Entre os 3, 4 de idade, o Dico – apelido caseiro de Pelé – tinha a língua enrolada e falava “Pilé”, em vez de Bilé. A história, muito contada por antigos moradores de São Lourenço, foi confirmada à revista paulistana “Placar” – N 1149, de março de 1999 – por Maria da Conceição Faustino, irmã de Bilé, e por José Benedito Mota Silva, que fora zagueiro do Vasco-SL/MG.
 Até aquela edição da revista paulista, o torcedor de fora de São Lourenço não conhecia nenhuma foto de Bilé, o que foi mostrado ao país por “Placar”, que o circulou (bem como a Dondinho) na imagem que o Kike reproduz pra você ver.
  Tempos depois, quando a bola não queria mais saber de Bilé, o “moleque” que queria ser ele iria despontar para a glória de “maior do mundo”, vestindo a camisa 10 do Vasco da Gama “original”, em três partidas do Combinado Vasco/Santos: 
19.06.1957 -  6 x 1 Belenenses, de Portugal, marcando três gols; 22.06.1957 -  1 x 1 Dínamo Zagreb, da então Iugoslávia, fazendo mais um, e em 26.06.1957 - 1 x 1 Flamengo, deixando um outro na rede. Um mês depois, estreava pela Seleção Brasileira, marcando um tento. E o restante da história todo o planeta conhece.  
Quanto a Bilé, isto é, Jose Lino da Conceição Faustino, depois de São Lourenço,  foi morar em Volta Redonda-RJ e ganhar a vida como eletricista. Quando contava que fora o seu apelido que gerara o de Pelé,  ninguém lhe dava bolas. Viveu “inacreditável” até 1975 - 53 temporadas neste planeta - até quando Pelé já havia colocado 1.200 colegas dele pra chorar.


O VENENO DO ESCORPIÃO - ZOROASTRO NÃO SABIA O QUE ESTAVA INVENTANDO

Jesus Cristo reproduzido de
 www. elo7.blogspot.com
  IGREJAS ATÉ PARA "MALUQUETES"
 Por religião entende-se o culto a alguma divindade, por meio de preces, ritos e ordenamentos da questão. 
No Brasil, a mais praticadas é o catolicismo, criada por Jesus Cristo, na Palestina, pregando ter Deus enviado o seu filho ao planeta, para ensinar os seus ditos e salvar os homens de tantos pecados.
A religião mais antiga, no entanto, é o zoroastrismo, propagado por Zaratrusta, pela Pérsia,  durante o século quatro antes de Cristo-AC.
ue escolhesse de qual lado ficar.
 No antigo Egito, eram muitas as crenças, simbolismos, mitos, cerimônias e rituais. Todos acreditavam em forças espirituais e, ao contrário dos cristãos, os egípcios tinham várias divindades.
  Na Roma antiga, desde 753 AC, praticava-se, também, o politeísmo, com deuses caracterizando seres humanos, como faziam os gregos, que conferiam vários atributos a estes. Rolou de 1.000 AC até a invasão da Grécia, pelos romanos, no século 146 AC.
 Entre os monoteístas, o judaísmo é a religião mais antiga. Vem do século 18 AC, quando um deus criador do mundo mandou Abraão procurar pela terra prometida, após fazer um acordo com os hebreus e torna-los a sua patota predileta. Foi por ali que Moisés ficou sendo seu porta-voz, divulgador de suas leis.
Desenho de Zaratrusta reproduzida
www.educaterra.com.br
 Nesses temos pós-modernos, não há mais farra de deuses. Politeísmo? Nem pensar. Lance armado por figuras esquisitas que chegaram a criar igreja dedicada a jogador de futebol e a ator de cinema.    
No primeiro caso, temos a Igreja Maradoniana, com mais de 500 mil seguidores espalhados por Argentina, Espanha, Estados Unidos, Japão, México, Peru e até no Brasil.
  Criada, por dois fãs do futebolista argentino,  em 30 de outubro de 1998, quando Diego Armando Maradona celebrava 38 de idade,  tal religião troca o AC e DC que identificam o tempo de Cristo, por AD e DD simbolizadores de antes e depois de Maradona, tendo 1960 como marco zero.
 Os seguidores da religião maradoniana devem escrever “Dios” (Deus, em espanhol) e acrescentar o número 10, com o qual o craque jogava, quando o mencionarem. Entre outras maluquices, deve-se, também, usar a palavra Diego como segundo nome e usa-la, ainda, para registrar e batizar os filhos – completa "porraloquice".  
 Enquanto isso, na ilha de Tanna, em Vanatu, há algo esquisito, também, mas pode-se desclassifica-lo do artigo “doidice” e enquadra-lo na compreensível crendice indígena. Seguinte: a tribo Yaohnanen, respeitando a lenda de que um filho do espírito da montanha viajara sobre o mar, para bem longe, casara-se com uma mulher muito poderosa e voltara no tempo, intuiu que o cara seria o príncipe Phillip, marido da rainha Elizabeth, da Inglaterra.
 A igreja para cultuar o príncipe começou em 1950 e ganhou mais força, em 1974, quando o casal real visitou a ilha. Para os ilhéus, era a lenda mostrando-se real.    
Reproduzido de www.ig.com,.br, o cartaz mostra a adoração a um "rei do futebol", conceito ultramoderno de religião 
 País que tem lançado muitas modas, a Inglaterra não ficaria fora dessa. Em 1954, George King contou ter ouvido o alienígena Aetherius avisa-lo de que ele seria a voz do “Parlamento Interplanetário”. 
Então, ele criou a “Sociedade Aetherius”, para juntar a sabedoria alienígena dos mestres cósmicos. Para os 650 adeptos maluquetes dessa onda, Jesus Cristo, Buda e Krishna são estes mestres.
Nos Estados Unidos foi muito pior. Os malucões criaram a Igreja Ed Wood, em louvor um sujeito considerado o pior cineasta da história do cinema. Incomparável, imbatível em suas horrorosas e bizarras produções.
 Os woodistas, liderados pelo reverendo Steven Galindo, que o criou, em 1996, aos seus 18 de idade, são mais de 3.000 pelo mundo a fora. Eles acenam com elevação espiritual para  quem não a encontra em religiões mais conhecidas. Os seus princípios falam em defesa da moral e dos ideias do pior diretor de filmes que o planeta já conheceu – rezemos, portanto, para nenhum novo cineasta repetir Ed Wood.
Reprduoção de cartaz de filme homenageando
 o pior cineasta do planeta
 Os Estados Unidos é a pátria de uma outra maluquice espetacular, a religião jedaista, surgida a partir do filme “Guerra das Estrelas”. 
Trata-se de mistura do taoísmo com o budismo com o budismo e detalhes da cavalaria medieval. Os líderes  obrigam os iniciantes a assistir a primeira trilogia do “Star Wars”(nome original da saga, em inglês) por 15 vezes seguidas.
 Também, contribuiu muito para a maluquice religiosa o japonês Yuko Chino, iniciados de “Ondas Pana”, religião que inclui budismo, cristianismo e “New-Age”. 
Tenta-se alertar  para perigos de ondas eletromagnéticas, que seriam as responsáveis pelas mudança climática e destruição ambiental no planeta. O malucão do Yuko diz que tudo isso é uma conspiração comunista para bombardear os seus seguidores. 
 Mas a maior maluquice é a igreja Pastafarianista ou Massafaranista, cultuando macarrão e rastafári. E á igreja do “Monstro do Esparguete Voador”, surgida para protestar contra ipomosições de governos dos Estados Unidos.
 O Pastafarianismo diz que o seu é ume esparguete com almôndegas que criou este planeta – dá vontade de ir embora dele. Chega de maluquice!

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - TERRA DA COLINA

No dia 28 de março de 1925, o Vasco assinou  escritura de compromisso de compra e venda de um terreno pertencente à Sociedade Anonyma Lameiro. A área, de 65.445 metros quadrados, no bairro São Cristóvão, está em um local que o povo tinha por Chacrinha do Imperador, vizinha à Rua São Januário, uma das suas principais vias de acesso. 
O terreno custou 609:895$000 (609 contos e oitocentos e noventa e cinco mil réis) e os representantes vascaínos, durante no ato da assinatura, foram o presidente do clube, comendador Antonio de Almeida Pinho, proprietário da Fundição Progresso, e o primeiro diretor de esportes terrestres, Manoel Joaquim Pereira Ramos.
 A última prestação da compra foi liquidada em 6 de outubro, permitindo que os vascaínos realizassem a cerimônia de hasteamento do pavilhão do clube no 20 de dezembro daquele mesmo ano. (Fonte: Centro de Memória do Club de Regatas Vasco da Gama).

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

CORREIO DA COLINA DO ANIMAL

CRAQUE, ÍDOLO E TORCEDOR VASCAÍNO 
Charge que www.esporte.uol.com.br fez
para a despedida de Edmundo.
“Em qual jogo Edmundo garantiu  a marca de maior artilheiro do Brasileirão?”. 
 Quem pergunta é  a potiguar Cláudia Patrícia. Seu pai e seus irmãos são cruzmaltinos, e ela, também, pela propriedade transitiva. Cláudia já visitou o Rio de Janeiro, com um irmão, e este levou-a a São Januário, em dia em que o ”Animal” estava endiabrado.  Ficou fã dele. 
 Claudinha! Pelo que jogou durante o Campeonato Brasileiro de 1997, Edmundo teria que ser eleito o melhor futebolista do mundo. Ninguém fez o que ele fez no planeta, naquela temporada.  Mas a FIFA só elege europeus, ou quem atua na Europa.
Imagem reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com

Edmundo quebrou o recorde de tentos da disputa (29), em noturna quarta-feira (03.12.1977), sob apito de Paulo César Oliveira-SP.
 O "Animal" deixou três nos 4 x 1 Flamengo, espantando o "Urubu", aos 16 minutos do primeiro tempo, e aos 10 e aos  42 do segundo, no Maracanã. 
Antônio Lopes era chefe desta moçada: Carlos Germano; Felipe Alvim (Maricá), Alex Pinho, Mauro Galvão e César Prates; Nélson, Nasa, Ramon Mineiro e Juninho Pernambucano (Moisés); Edmundo e Evair (Fabrício Eduardo). 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

BOTAFOGAREU NA ESQUINA DA COLINA

Coincidentemente, na datda  18 de fevereiro, a Turma da Colina já bateu no Botafogo em duas oportunidades. Tire as aprovas:

18.02.1977 - Vasco 4 x 3 Botafogo  - amistoso, em uma sexta-feira, no Maracanã, com  16. 960 pagantes e virada de placar. Dirceu Guimarães (2),  Ramon Pernambucano e Luís Fumanchu foram o Almirante na rede, com esquadra armada pelo treinador Orlando Fantoni, que embarcou na de: Mazzaropi; Orlando Lelé (Fernando), Abel, Geraldo e Luís Augusto; Zé Mário, Zanatta e Dirceu; Luis Fumanchu (Helinho), Ramon e Galdino (Wilsinho).      

18.02.2002 - Vasco da Gama 1 x 0 Botafogo -  Taça Guanabara segundafeirana, em São Januário, com apenas 150 pagantes. Cadu marcou o gol do jogo, aos 44 minutos do segundo temo, quando o Almirante tinha um homem a menos, devido a expulsão de Barbiroto, aos 43 da etapa inicial. Para aquela esculhambação, o técnico Evaristo de Macedo mandou: Márcio; André Ladaga, Fabão, Wagner e Barbiroto; Gomes, Haroldo, João Paulo (André Leone) e Michel (Geovani); Léo Macaé e Souza (Cadu). OBS: o futebol carioca andava tão esculhambado que o Vasco havia jogado no domingo, pelo Torneio Rio-São Paulo, escalando os seus principais jogadores. No dia seguinte, voltou ao gramado, usando os reservas

terça-feira, 20 de novembro de 2018

ANIMAL FOI SOLTO NAS ARTES

O Kike viu esta bela imagem criativa no www.ivanjunior.blogspot.com.br, o que mostra que a galera vascaína tem artistas, também, com muito veneno na ponta do lápis (quer dizer, no "compiurer, agora).                                  
  O "Animal" vale todo o tipo de  homenagem da parte da galera, pois fez muito a alegria da Colina e jamais negou que era torcedor incorrigível do  Clube de Regatas Vasco da Gama. Inclusive, chegou a perder o emprego em um outro clube, por dizer que não comemoraria gol contra o glorioso "Almirante".      
     Kike saw this beautiful creative image at www.ivanjunior.blogspot.com.br, which shows that the Vascaine galley has artists, too, with a lot of poison at the end of the pencil (that is, in "compiurer, now"). Animal "is worth all kind of homage to the boys, because he made the Hill a lot of joy and never denied being a supporter of the glorious Vasco da Gama Regattas Club. He even lost his job at another club, saying he would not celebrate Scored goal against the "Admiral".

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

HISTORI & LENDAS - EDMUNDADAS

1 - Em 1997, o Vasco negociou Edmundo, com a italiana Fiorentina, por US$ 9 milhões. E ele ajudou a "Viola" a terminar em terceiro lugar na Série A da temporada 1998/99. Edmundo, porém, entrou em atrito, com a torcida, por desfalcar o time, para passar o Carnaval de 1999 no Rio de Janeiro. Voltou par o Vasco, por US$ 15 milhões, e ficou, de 1999 a 2003. Maior transferência paga por um clube brasileiro, até então. Ajudou o time a ganhar o segundo turno do Estadual de 1999. 

2 - Ao final de 1999, Edmundo voltou a conviver, com Romário, com quem brigara, em 1998. Inicialmente, tolerou o “Baixinho”, com a promessa, do presidente Eurico Miranda, de que o desafeto ficaria só para as disputas do Mundial de Clubes da FIFA, em janeiro de 2000. Fizeram uma trégua e um show, diante do inglês Manchester United. Edmundo, de costas para o marcador Mikaël Silvestre, com um toque na bola, aplicou-lhe um chapéu, deixou-o ao chão e emendou ao lance, com um outro toque, encobrindo o goleiro Bosnich. A torcida vascaína delirou.

3 - Durante o Estadual-RJ de 2000 Romário provocou Edmundo, chamando-o de bobo (Agora a corte está completa. Tem o bobo, o príncipe (ele) e o rei (Eurico), após uma vitória, sobre o Olaria. Depois, Romário marcou três, em Vasco 5 x 1 Flamengo, na final da Taça Guanabara. A rixa fez Edmundo recusar-se a enfrentar o Palmeiras, pelo Torneio Rio-São Paulo, por ter perdido a faixa de capitão, para o desafeto. "É como se eu fosse um jornalista importante que, depois de ficar três dias parado, voltasse à empresa como office-boy", comparou.


4 - Ano 2000 - Edmundo é eleito, pela revista Placar, o jogador mais odiado do Brasil. Ele provocava os adversários, com frases assim: "Seu salário não paga o meu cafezinho". Desgastado, o Vasco o empresta, ao Santos, que o devolve, tempos depois, porque o ‘Animal’ reclamava, publicamente, de atrasos salariais. É emprestado, então, ao italiano Napoli, que é rebaixado. Cansado de ser emprestado, Edmundo vai à justiça desportiva.

5 - Temporada-2001 - Edmundo consegue o passe livre (na justiça) e vai para o Cruzeiro. Tempos depois, é mandado embora, devido uma declaração, antes de enfrentar os vascaínos, que venceram, por 3 x 0. "Tomara que não faça gol. Se acontecer, vai ser por puro profissionalismo. Mas não haverá comemoração, porque não posso comemorar derrotas minhas, como torcedor vascaíno". Durante o jogo perde um pênalti. A dispensa ocorre logo após a partida.



www.pinterest.com escalou Edmundo  entre
os maiores ídolos vascaínos
6 - Temporada 2002 - Edmundo defendia os japoneses Tokyo Verdy e Urawa Red Diamonds. Em 2003, com três meses de Urawa, rescinde contrato, alegando saudades da família. No meio do ano, voltou ao Vasco e reclamou de atrasos salariais. Disse ter ficado sete meses sem receber nada. Atacou Eurico Miranda e criticou a qualidade do time. No final do ano, foi embora, falando em final de carreira.

7 - Gols de Edmundo, durante o Campeonato Brasileiro de 1997, quando quebrou dois recordes, o de Reinaldo, do Atlético-MG, com 28 tentos, em 1975, e o de maior “matador” em uma só partida da competição. Confira: 16.07.1997 – (1) – Vasco 2 x 1 Corinthians; 03.08 – (1) Vasco 3 x 1 Fluminense; 17.08 - (1)- Vasco 3 x 0 Bragantino-SP; 30.08 – (2) – Vasco 3 x 2 Sport-PE; 11.09 – (6) – Vasco 6 x 0 União São João-SP; 14.09 – (1) – Vasco 2 x 4 Vitória-BA; 20.09 (2) – Vasco 4 x 1 Paraná; 28.09 – (1) – Vasco 2 x 1 Portuguesa de Desportos; 01.10 – (1) – Vasco 2 x 1 Palmeiras; 05.10 – (1) – Vasco 2 x 1 Atlético-PR; 11.10 -(3) – Vasco 3 x 1 Coritiba; 26.10 – (2) – Vasco 4 x 3 Criciúma-SC; 02.11 -(2) – Vasco 3 x 1 Bahia. 14.11 – (1) – Vasco 3 x 0 Joinville-SC; 26.11 – (1) – Vasco 2 x 1 Portuguesa de Desportos; 03.12 (3) - Vasco 4 x 1 Flamengo.
FOTOS ACIMA  REPRODUZIDAS DE ÁLBUNS DE FIGURINHAS

domingo, 18 de novembro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - A CHEFONA DA MESA DO SR. PRESIDENTE

Reprodução de sudbrakbookreleaspress
  Esta é uma história que estava escrita. Só faltava o dia marcado para acontecer. Veja só: uma gaúcha vai aos Estados Unidos estudar veterinária e, para ganhar uma graninha, passou a cozinhar. Na quentura de forno e fogão saca, logo, que aquela era a sua. Depois, vem para Brasília e se vira preparando jantares encomendados.
 Foi por ali que a história prevista rolou. Aos 31 de idade e há 10 temperando a sua conta bancária, Roberta Sudbrack foi indicada para preparar um jantar na casa do então secretário nacional de Justiça – depois ministro da Justiça - José Gregori. O cardápio do destino levou à mesa  um casal Cardoso - o presidente da República, Fernando Henrique e a primeira-dama, Ruth – e ela começou a beliscar a fama.
 Ruth Cardoso, que detestava a alcunha “primeira-dama” e era uma socióloga respeitada, adorava cozinhar. Se não fosse uma intelectual, poderia se destacar como  “chef” dos mais sofisticados restaurantes do país. Grande conhecedora do tema, terminou de saborear a entrada servida – queijo brie gratinado com alho poró crocante e vinagrete de framboesa gelada - e quis saber quem era o autor da combinação.
   Passados 90 dias, a socióloga convidou a cozinheira para preparar uma mesa em torno de umas 20 bocas que iriam derrubar um rango no Palácio da Alvorada. Entre os comensais, “El Comandante” cubano Fidel Castro”, que gostava de conversar muito, mas, daquela vez, conversou menos, por conta do creme de aspargo com açafrão e do queijo brie, sobretudo.
 “El Comandante” voltou para a sua ilha e Roberta ficou no Palácio da Alvorada. Topou o convite para comandar as cozinhas da casa, onde trabalhou com cinco militares que usavam 30 panelas, um forno industrial e três frigoríficos para servir ao chefe da nação uma autêntica “gororoba” - prato brega da galera nacional.
Reprodução de sud-roberta-sudbrack2 com Roberta em seu restaurante carioca 
 Primeira “chef”,  em quatro décadas de serviços prestados pelo Palácio da Alvorada à República brasileira, Roberta, de saída, ordenou o banimento dos caldos industrializados, os famosos “faça-se gordinho” e “decretou” o uso de ingredientes frescos, preparados em cima da “hora do garfo”. Ensinou à moçada que um bom purê, por exemplo, com batatas “brasucas”, exigia pouca água e, depois de bem cozida, meximento em fogo baixo, cuidando para não queimar. Seguia-se passar o “grude” por uma peneira fina e derramar em cima leite e manteiga gelada.
 Roberta, nascida em Porto Alegre, apresentava às segundas-feiras o seu cardápio semanal a Dona Ruth Cardoso (como a imprensa se referia à socióloga que criou um programa social chamado “Comunidade Solidária”). De sua parte, esta, no máximo, sugeria adicionar um quiabo às carnes – picadinho de filé minhon com purê de cenoura e banana à milanesa era o prato predileto do presidente.   
 Em seus inícios de trabalho no Palácio da Alvorada, a gaúcha notou que o FHC (apelido criado pelo jornal Folha de São Paulo) nem beliscava uma salada. Então, misturou cortes de rosbife e presunto cru (podia ser, também, alcachofra) com os verdes. Deu certo.
 Roberta nunca repetia um cardápio para visitantes. Por exemplo: em julho de 1999, durante jantar do FHC com o já ex-colega argentino Carlos Menem, mandou ver um risoto em verde e amarelo; em maio de 2000, em "dinner" para Carlo Ciampi, o presidente italiano, serviu camarão com purê de papaia (entrada), salada de feijão branco e risoto de carne seca com mascarpone em minimorangas, além dos finalmente codorna em emulsão de castanha de caju e “foie gras” – um banquete renascentista, par o convidado.
 É de se imaginar que o mais difícil do “Governo FHC” tenha sidio, mesmo, ele  manter diária calórica de 1.500  - 1.300 para a primeira-dama, que contava com a nutricionista Izabel Mofati. Embora os números estivessem 25% abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, convenhamos que o fogão da  Roberta n o Alvorada era “uma brasa, mora!” (gíria da década-1960).        

Entrada do restaurante Pássaro Verde, da Roberta, no número 35 da Rua Visconde de Carandaí, no Rio de Janeiro, em reprodução de sud-roberta-sudbrack2

sábado, 17 de novembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO 100 - CORDEL, O RECADO DE FIGURINHAS ESTREPOLIENTAS

Lotação do inferno esgotou
SACANINHAMENTE, 'ENGRAÇADÉRRIMO'
Esta é um tipo de poesia popular, muito prestigiada pelos nordestinos, mas que só ganhou consideração mais ampla por volta de 1955, quando Orígenes Lessa escreveu, perto do Natal, um artigo tratando das estrepolias de personagens desconhecidos pelos leitores da revista Anhembi. 
 Contribuiu muito, também, para o reconhecimento do valor cordelista um artigo do estudioso francês Raymond Cantel, em junho de 1969, nas páginas do jornal parisiense “Le Monde”. Foi o que ajudou impulsionar o cordel na direção do reconhecimento dos estudiosos “brasucas”.
 Chamados, também, por folhetos de trovadores, ou, simplesmente, folhetos, os cordéis trazem, geralmente, oito páginas, no tamanho 11 x 16 centímetros. Mas há casos em que apresentem 16, ou 32 folhas, se a história for maior.
O termo cordel tem origem erudita, com influência portuguesa e com autores se autodenominando trovadores. Sua literatura existiu em vários países, entre eles a França, até o século 19. Em Portugal e Espanha vingaram pelas primeiras décadas do século seguinte. Há exemplares até do século 15.
 No Brasil, tudo leva a crer que os primeiros exemplares foram impressos pelo final do século 19, atribuindo-se o pioneirismo a Leandro Gomes de Barros e a João Martins de Atahyde. Por aqui, prevalece a prosa, preferentemente, na chamada redondilhas maior, versos de até sete sílabas contadas até a última tônica. Usa-se, também, a sextilha, ou versos de “seis pés”, com as rimas aparecendo nos segundo, quarto e sexto “pés”.
"Diabetes" do Roberto compraram tudo
 Durante a década-1960, os cordelistas andaram muito antenados ao que rolava. Por exemplo, Minelvino Francisco Silva viu as meninas colocarem os joelhos de fora e lançou “A Moda da Mini-Saia” e “A Garota Brasa Viva”, pegando o embalo da Jovem Guarda da turma de de Wanderléa.
 De sua parte, Apolônio Alves dos Santos preferiu ir direto ao “Rei” da música jovem, escrevendo “A mulher que rasgou o travesseiro e mordeu o marido sonhando com Roberto Carlos”.
 Roberto Carlos, por sinal, visitou a literatura de cordel em várias outras oportunidades, sacudindo o setor. Movido pela estrondosa “Quero que vá tudo pro inferno”, que dominou todas as paradas de sucesso de 1965 e entrou por 1966 na ponta, Enéias Tavares Santos. publicou “Carta de Satanás a Roberto Carlos”.
Viajava ele, a borde de um ônibus, entre Maceió a Aracaju, quando um radio começou a levar-lhe a canção aos oritimbós. Achando o que ouvia muito interessante, ao descer em Sergipe, só precisava colocar no papel os versos bolados durante a viagem. Por eles, virara uma agrura a vida do “Sáta”, informando ao cantor já estar o inferno superlotado. E cobrava-lhe: “Você ganhando dinheiro/E eu ficando lascado”.
Se Satanás ficava “durango kid”, o poeta Enéias fazia o contrário. Seu cordel vendeu tanto que ele pôde pagar tudo o que devia na praça. Negociou direitos de publicação com a antiga Editora Prelúdio (atual Luzeiro) e a divertida historinha é editada há quase meio-século. Mais? A carta de Satanás foi tão bem endereçada ao povão, que levou um outro cordelista, Manoel D´Almeida Filho, a também morder uma graninha, vendendo às diabetes “Resposta de Roberto Carlos a Satanás”;  “A chegada de Roberto Carlos no Céu” e ”Roberto Carlos no Inferno”.
O maior clássico, o mais vendido
 No entanto, o livrinho que mais vendeu e é considerado o “cordel dos cordéis” foi titulado por “Pavão Misterioso” e tem autoria discutida. 
Há vários pesquisadores sustentando que o poeta José Camelo de Melo Rezende, de Pilõezinhos, na Paraíba, o teria escrito, em 1923, enquanto outros afirmam o texto publicado não é mais o original, mas versão de história escrita por João Melchíades Ferreira, que o teria ouvido de um outro cantador.
E não fica por aí. Os direitos autorais são reivindicados pela Editora Luzeiro e questionados pelo poeta cearense Vidal Santos. Ademais, haveria um texto original de José Camelo, mas não se conhece ninguém que tenha o livro.
 Pra piorar: o texto não conta nada sobre uma ave, mas uma máquina desenhada e desenvolvida na oficina de um engenheiro - coisas da ficção.


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

FUTEBOL DE MESA DO VASCO BI MUNDIAL

O Vasco conquistou, hoje, o bi mundial de futebol de mesa. A disputa rolou na portuguesa Lisboa, tendo por local dos prélios o Estádio Restelo, do clube Os Belenenses, e contou com a participação, também, de  ais um brasileiro, o Palmeiras, do húngaro Debrecen e do anfitrião.
A última rodada reservou um duelo já tradicional: Vasco x Palmeiras, que já aconteceu em quatro finais internacionais, desde 2013, com três títulos conquistados pelo "Almirante". De 2012 para cá, o Vasco da Gama já conquistou dois brasileiros, quatro sul-americanos e dois mundiais
CAMPEÕES DO PLANETA - Igor, Victor, Ednílson, Nando, Marcelo Lages, Rodolfo, Dudu, Bad e André Moraes.
Não viajaram com a delegação vários botonistas importantes que fazem do Vasco a super potencia que é na modalidade. Entre eles, ficaram por aqui: Felipinho, Marco Antônio, Ramos, Dário, Abel, Júnior, Evandro, Ricardo, Ewerton, Fred e João Victor.
As "Feras a Colina"  foram a Portugal e posam em foto reproduzida de facebook divulgado por www.crvascodagama.com.br - agradecimento 
Vasco won today the world cup of table football. The match was held at the Portuguese capital Lisbon, with the Restelo Stadium belonging to the Os Belenenses club, as well as a Brazilian, Palmeiras, Hungarian Debrecen and the host.
The last round has reserved a traditional duel: Vasco vs. Palmeiras, which has already taken place in four international finals since 2013, with three titles won by the "Admiral". From 2012 onwards, Vasco da Gama has already won two Brazilians, four South Americans and two world champions
CHAMPIONS OF THE PLANET - Igor, Victor, Ednílson, Nando, Marcelo Lages, Rodolfo, Dudu, Bad and André Moraes.
There have not traveled with the delegation several key players who make Vasco the super power that is in the modality. Among them, Felipinho, Marco Antônio, Ramos, Dário, Abel, Júnior, Evandro, Ricardo, Ewerton, Fred and João Victor.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GENTIL

Treinador do time vascaíno campeão carioca-1952, Gentil Cardoso foi considerado um dos maiores responsáveis pelo título. Sua rapaziada já era vista em fim de linha, quando ele conseguiu a recuperação do seu futebol  e até devolver o goleiro Barbosa, os defensores Ely e Danilo (na época, jogadores de linha média), e os atacantes Ademir Menezes e Ipojucan à Seleção Brasileira que disputou o Campeonato Sul-Americano-1953.
Para a revista carioca “Esporte Ilustrado”, Gentil foi “o mago da ressurreição do famoso plantel vascaíno”. Na época, ele era o mais antigo dos treinadores brasileiros, vindo de 1929, quando treinou o Sírio-Libanês.
Gentil e Cyro reproduzidos da revista
carioca "Esporte Ilustrado"
 Gentil foi lembrado pela semanária como percussor do sistema tático WM no futebol destas plagas, criado na Inglaterra e que só passou a ser adotado no Brasil a partir de 1935. Em 1932, quando dirigia o time do Bonsucesso, já era criticado por usa-lo. Na época, nem pensar.
 Gentil Cardoso tinha diploma de técnico em Educação Física e em aviação, nesta última formado pela Escola de Aviação Naval do Rio de Janeiro. Era primeiro tenente da Força Aérea Brasileira e ganhou quatro condecorações. Também, foi chefe de máquinas da Marinha, com carta da Escola de Marinha Mercante do Rio de Janeiro.
  Quando Gentil Cardoso ajudou o Vasco da Gama a levar o caneco do Estadual-1952 para São Januário, o chamado “estado-maior” da Colina, isto é, os três principais diretores, eram o presidente Cyro Aranha e mais João Silva e Antônio Calçada.