Vasco

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sábado, 11 de maio de 2019

O VENENO DO ESPORPIÃO - DIA DAS MÃES

Reprodução de capa de liro
Há quem diga que o mundo piorou. Houve, realmente, retrocessos democráticos em algumas de suas partes. Mas só o pessimista dos pessimistas pode negar os avanços dos últimos tempos. Quando nada, a nossa expectativa de vida já é de 72 temporadas - era de 65, há duas décadas. 
Temos, hoje, 10% dos terráqueos mais pobres do que a pobreza, enquanto que, nos mesmos “20tãos” pra trás, eram 35%. Pesquisas sobre bens de consumo revelam que a capacidade média do homem melhorou uma dezena de vezes, nos 30 países mais desenvolvidos.
Estudiosos dos avanços da humanidade responsabilizam o aumento da prática democrática e os desenvolvimentos da ciência pelas principais causas desse quadro. Mas ainda há  mentes que não andam para a frente. Caso de candidato que prega liberalismo na economia, mas, quando eleito, joga o discurso no lixo e começa a praticar o intervencionismo do Estado, como pragava o britânico John Maynard Keynes – viveu entre 1883 a 1946 e levou a sua doutrina ao auge durante a segunda metade do século 20, época da grande crise-1929, que quebrou a caderneta de poupança do Tio Sam.
 Havia quem entendesse a keynesiana estatização da economia como sintoma do socialista, baseado nos papos de Karl Marx, mas Keynes era mesmo capitalista, embora defendesse caber ao Estado garantir dar mamadeira e trocar a fralda dos trabalhadores.
Reprodução de capa de livro
O liberalismo econômico vem do século 16, quando o mercantilismo já enchia saco do “garoto” capitalismo. Não dava mais pra suportar aquele “velho chato, ranzinza".
Veio, então, o século 18 e o “garoto”, já ousado, decidiu encarar o intervencionismo estatal, acobertado por “tiozão” inglês Adam Smith, o glorioso Adão Silva dos botecos brasileiros, que pintou pra dar fim ao “vovô” mercantilismo, convencendo a rapaziada de que era hora de usar uma economia bem moderninha – como as futuras minissaias das menininhas da década-1960.
 Keynes se mandou, há 63 temporadas, mas parece que o seu espírito decidiu baixar nos terreiros de Brasília, na forma do intervencionismo liberal bolsonariano. Com duas baixadas mal baixadas, o “sprito” do liberal derrubou quatro bancos e deu prejuízo, de bilhões, a uma estatal. Nada de novo, porém. Repeteco de intervencionismos do  governo de uma determinada senhora que  levou  Pindorama à um terrível caos econômico, quase nos deixando sem poste de luz diante de nossas calçadas e sem telefone para receber e-mail. Sem falar que quase quebrou a maior empesa do pedaço.
 Já dizia o vascaíno Abelardo Barbosa, o Chacrinha: ‘Nada se cria, tudo se copia”. Como tiro livre direto (pênalti), para a bandeirinha de escanteio, o outrora córner.
Assim como tem ministro puxa-saco que compara o xará do meia (Jair Rosa Pinto), ao Homem Lá de Cima, tem instituto, também, jogando nesse time. Caso da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que elegeu o Capitão-Chefe de Pindorama a, “Personalidade do Ano-2019”.
O que  fez ele?
Foto/Divulgação
Na verdade, o Capitão de Pindorama fez muito: 1 - cortou bilhões e milhões de granas em verbas para ciência, tecnologia e  educação universitária; 2 - propôs que o dono da terra atire primeiro e pergunte depois de matar ao moleque que entrou em sua propriedade para roubar manga: porquê fez isso? 3 - condecorou os filhos, com medalhas destinadas a chefes de Estados.
 Realmente, para os filhos do cara e os caras do dedo no gatilho, a mãe do ano.....


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