IMAGEM REPRODUIDA DA REVISTA DO ESPORTE
O mês de abril anota duas grandes vitórias almiranteiras, pelo mesmo placar dos 3 x 0. E diante de dois dos maiores times da história do futebol sul-americanos. Hora de conferir:
4 de abril de 19645 - Vascoda Gama 3 x 0 Santos - rolava o Torneio Rio -São Paulo e o Rei Pelé vivia o auge da carreira. Era tarde de domingo, no Maracanã, e o Almirante aproveitou para homenageá-lo, como mostra esta foto.
Pelé entende que o seu primeiro título no futebol profissionl veio com gen vascaíno, mas não foi muito, não, pois o Torneio Internacional Morumbi, que ele disputou, pelo Combinado Vasco/Santos não chegou a terminar devido prejuízos financeiros. No entanto, graças à competição, o treinador da Seleção Brasileira, o gaúcho Sylvio Pirillo, o convocou para um amistoso, três meses depois.
O Vasco homenageou e depois bateu no "Rei do Futebol" |
Pelé, sempre, se disse torcedor do Vasco da Gama, no futebol carioca. Talvez, o seu pai, Dondinho, também fosse, já que batizara o segundo filho com o nome de Jair, na época em que o meia Jair Rosa Pinto era um dos cracaços do país.
Sabedor daquele lado cruzmaltino do Camisa 10, o presidente Manuel Joaquim Lopes (E) – eleito em 13 de março de 1964, cmo o 36º chefe da Colina – ofertou-lhe o título de benemerito vascaíno, na tarde daquele 4 do 4 de 1965.
Confiramos o que rolou no gramado maracanáceo: Airton Vieira de Morais, o Sansão, apitva e o desrespeito ao Rei começou por Luisinho Goiano, aos 76 minutos - Mário Tilico, aos 82 e aos 89, completou o furdunço, assistidos por 42.250 presentes, que gastaram Cr$ 36 milhões, 470 mil, 180 cruzeiros, a moeda da época. O chefe da bagunça foi o treinador Zezé Moreira e a moçada que fisgou o Peixe está na súmula: Gainete: Joel Felício, Brito, Fontana e Barbosinha; Maranhãoe Lorico (Oldair Barchi); Luizinho Goiano, Saulzinho (Mário 'Tilico", Célio Taveira e Zezinho. O Santos teve: Laércio; Ismael, Modesto, Joel Camargo e Geraldino (Olavo); Eliseu (Rossi) e Mengálvio: Dorval, Toninho 'Guerreiro", Pelé e Noriva (Peixinho).
7 de abril de 1951 - Vaco da Gama 3 x 0 Peñarol-URU - jogo considerado uma revanche de Brasil 1 x 2 Uruguai, da
decisão da Copa do Mundo-1950, no Maracanã. Mas esta pugna transcorreu-se
no Estádio Centenário, em Montevidéu, no que foi chamado por Jogo da
Vingança, pela galera brazuca. Na volta ao Rio de Janeiro, o Almirante foi recebido e aplaudido por torcedores de todas as
camisas rivais, afinal o adversário havia contado com nove atletas que haviam
tomado a Taça Jules Rimet dos brasileiros. Da parte vascaína, somente o
ponta-esquerda Chico Aramburu, da turma do v exame do 16 de julho de 1950 não
esteve na partida. Conta a crônica do jogo que Maneca entortou Obdúlio Varela,
tendo, em um dos lances, balançado o corpo, intuindo-o buscar a bola pela
direita e driblando-o pela esquerda, além
de aplicar-lhe a chamada caneta, isto é, fazendo a pelota passar
por entre as suas pernas, deixando atônitos 65 mil presentes ao estádio.
Como em 1950, Friaça abriu o placar, aos 25 minutos, para, para
Ademir Menezes, também, entortar Obdulio Varela, à entrada da área e fazer 2 x
0, aos 54, e o alagoano Ipojucan fevchara a conta, os 83. O Vasco
vingador era treinao por Oto Glória, que alinhou: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparo, Danilo e Alfredo
(Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Djayr. O
Peñarol alinhou: Máspoli; Matias Gonzáles e Romero; J. C. Gonzáles, Obdúlio
Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadie), Schiaffino e Vidal (Pérez).
O árbitro foi o uruguaio Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli.
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