Vasco

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sábado, 22 de dezembro de 2012

CALENDÁRIO - 22 A 25 DE DEZEMBRO

1 - Seja onde for, o Club de Regatas Vasco da Gama tem torcida apaixonada. Caso do Norte do Brasil,  onde as Indústria de Bebidas Amazonas lançou uma cerveja com o nome do "Almirante". Com o calor que faz naquela região, a torcida se ligava nas ondas da Rádio Nacional, tomada, pelo presidente Getúlio Vargas, do empresário baiano Geraldo Rocha (nascido em Barreiras), para transformá-la na emissora mais potente da América do Sul. Era parte do seu programa de governo, para fazer a sua propaganda política,

2 - O Vasco da Gama foi o primeiro clube brasileiro a dizer não ao racismo no futebol, que era um esporte de elite, pelos seus inícios no país. Por isso, foi perseguido pelos dirigentes das demais agremiações cariocas. A "Turma da Colina" segue combatendo o odioso preconceito, em qualquer tempo, hora e lugar. Confere?   
Imagem reproduzida de www.crvsacodagama.com.br
 1 - Wherever you go, the Vasco da Gama Racing Club has a passionate fan base. Case of the North of Brazil, where the Beverage Industry of Amazonas launched a beer with the name of the "Admiral". 
With the warmth it makes in that region, the fans joined the waves of Rádio Nacional, taken by President Getúlio Vargas, from Bahia businessman Geraldo Rocha (born in Barreiras), to make it the most powerful station in South America. Part of its government program, to make its political propaganda,

2 - Vasco da Gama was the first Brazilian club to say no to racism in football, which was an elite sport, because of its beginnings in the country. For this reason, he was persecuted by the leaders of other Carioca associations. The "Turma da Colina" continues to fight the odious prejudice, at any time, time and place. Does it?


        22 DE DEZEMBRO
Bela data, o 22 de dezembro. Com goleada sobre adversário forte, na casa dele, passeio pela estrela solitária de grande rival e gringo batendo recorde. Teve até "brincadeira" em clima natalino no Maracanã. Conferindo:  


VASCO 8 X 0 BONSUCESSO -  Aconteceu na Rua Teixeira de Castro, em 1940. A rapaziada fez o estrago dentro do reduto do adversário, em dose dupla. Valendo, simultaneamente, pelo Campeonato Carioca e o Torneio Rio-São Paulo. Foi o jogo que consagrou o argentino Villadoniga (foto), autor de cinco gols –  Manuel Rocha, Gonzalez e Alfredo II acabaram de descolorir os rubro-anis. Fioravante D’ Ângelo apitou a balaiada que teve estes impiedosos em ação:  Chiquinho, Jaú e Florindo; Dacunto, Zarzur e Argemiro; Manuel Rocha, Alfredo II, Villadoniga, Gonzalez e Orlando. Este é o sexto maior placar vascaíno.
Confira a ordem: 06.09.1974 – Vasco 14 x 1 Canto do Rio; 29.12.1937 – Vasco 12 x 0 Andarahy; 03.07.1949 – Vasco 11 x 0 São Cristóvão; 01.04.1927 - Vasco 11 x 0 Brasil-RJ; 19.02.1984 – Vasco 9 x 0 Tuna Luso-PA; 21.10.1945 – Vasco 9 x 0 Bonsucesso; 15.10.1950 – Vasco 9 x 1 Madureira; 07.04.1929 – Vasco 9 x 1 Bangu; 22.12.1940 – Vasco 8 x 0 Bonsucesso; 06.11.1955 – Vasco 8 x 0 Madureira;10.02.1998 Vasco 8 x 0 Picos-PI.     
VASCO 3 X 1 SÃO PAULO - Em 1948, um grande resultado sobre os tricolores do Morumbi vitória, amistosamente, no Pacaembu, com gols de Ademir Menezes (2) e de Ipojucan. Por aquela época, os são-paulinos eram os campeões paulistas e contavam com o goleador Leônidas da Silva, um dos maiores do futebol brasileiro, além de uma das principais linhas médias do país, Rui, Noronha e Bauer. Vicente Feola, o técnico da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, comandava aquele time. Navegação 1.180 do "Almirante", em uma quarta-feira. Passageiros da esquadra: Barbosa, Augusto e Wilson: Ely, Danilo e Jorge; Maneca, Pacheco, Dimas, Ipojucan e Chico.   

VASCO 4 X 2 BOTAFOGO - Os 22 de dezembro reservam, também, um clássico inusitado: Vasco 4 x 2 Botafogo, pelo Campeonato Carioca-1954. Só no primeiro tempo, a “Turma da Colina” fez 3 x 0. E o mais inusitado: em chute de Sabará, rolou um gol contra marcado por Nílton Santos, a “Enciclopédia”, considerado o maior lateral-esquerdo que o futebol já conheceu. E o pior: o paraguaio vascaíno Parodi fez um gol e foi expulso de campo –  Pinga e Alvinho completaram o placar da partida, no Maracanã, com renda de Cr$ 673. 278,60 e apito de Alberto da Gama Marcher. Anote os batedores em alvinegros: Victor Gonzalez; Mirim e Elias; Ely, Laerte e Dario; Sabará, Alvinho, Vavá, Pinga e Parodi.
VASCO 2 X 0 SANTA CRUZ-PE - Em uma quarta-feira, no Maracanã, tipo peladão de fim de ano. O técnico Antônio Lopes mandou pra campo 17 jogadores naquele que foi o último dos 11 amistosos já disputados contra a "Cobra Coral" de Recife, desde que a série começou, em 1936, e que somou nove triunfos da rapaziada. Jogo 4.687 da história cruzmaltina, com Romário e Viola mandando um "frevo" para as redes do visitante. Jogaram: Carlos Germano (Helton), Jorginho (Fabrício Carvalho), Odvan, Alex (Fabiano Eller), Gilberto (Flavinho), Amaral, Ramon (Alex Oliveira), Juninho (Paulo Miranda), Donizete (Viola), Romário.      

Anote mais na VASCODATA 22 de dezembro: Vasco 0 x 0 Flamengo, em 1974.

                                                            23 DE DEZEMBRO
Em vésperas do Natal, tudo é festa. Até vestir a camisa do maior rival. Aconteceu!. Mas foi por uma boa causa e com sucesso. A data 23 de dezembro teve mais  festas para o "Almirante". Vamos ver:

VASCO  3 X 2 BOQUEIRÃO DO PASSEIO - Jogo 27º da rapaziada, que ainda disputava a Segunda Divisão do Campeonato Carioca. Como ainda não tinha um estádio, o "Almirante" teve que ir às Laranjeiras,  em um domingo. Naquela temporada, a moçada disputou 18 jogos, com nove vitórias, quatro empates e cinco quedas. Marcou 43 e sofreu 37 gols.  

VASCO/FLAMENGO 3 X 1  RACING/INDEPENDIENTE-ARG - No 23 de dezembro de 1955 o Campeonato Carioca esteve interrompido, para rubro-negros e vascaínos formarem o combinado que enfrentou uma formação argentina. Motivo: homenagear a memória do ex-presidente do clube da Gávea, Gilberto Cardoso, que o coração matara 17 dias antes, após um jogo de basquete de seu clube.  
O Vas-Fla venceu os "hermanos", por 3 x 1, atuando com as camisas do "Urububu", no Maracanã, em prélio apitado pelo inglês Harry Davis e com gols marcados por Paulinho, aos 7 minutos; Rodolfo Michelli, aos 15; e Dida, aos 25 do primeiro tempo, e Parodi, aos 11 da etapa final. A formação juntou: Hélio (Vsc); Paulinho de Almeida (Vsc) e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Ademir Menezes (Vsc), Dida (Ademir Meneses (Vsc), Vavá (Vsc), Pinga (Vsc) e Parodi (Vsc). Os argentinos forame: Dominguez (Rac), Anido (Rac) e García Perez (Rac); Vicente (Rac) (Varacka (Ind)(Brito (Ind)), Vladilao (cap Rac) e Sivo (Rac); Rodolfo Michelli (Ind), Juárez (Ind)(Bianco (Rac), Bonelli (Ind), Grillo (Ind) e Oswaldo Cruz (Ind).

VASCO 1 X 1 OLARIA - Neste, que foi o jogo 1.639 da história cruzmaltina, a rapaziada fechou a campanha que valeu o título do Campeonato Carioca-1956, com 16 vitórias, em 22 compromissos, além de quatro empates e só dois tropeços. Foram 57 gols marcados e 17 sofridos, o que mostra a força do time montado por Martim Francisco. Naquele 23 de dezembro, a chamada "chave de ouro" fechou os portões do Estádio Doutor Mourão Filho, o chamado "alçapão" da Rua Bariri, visitada por por: Hélio, Ortunho e Bellini; Orlando, Laerte e Coronel; Valmir, Válter, Livinho, Vavá e Lierte, o autor do gol vascaíno.     

VASCO 3 X 1 CRUZEIRO - Aconteceu no 23 de dezembro de 2000 e a rapaziada ganhou um presentaço que a aproximou do título de campeão brasileiro da temporada.  Era um sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte e o estádio recebera  64.287 almas, a maioria na expectativa de  ver a "Raposa" afogar o "Almirante". Mas rolou o contrário.  Aos 32 minutos, Juninho Pernambucano fez 1 x 0. Os mineiros não queiram entregar o ouro e empataram, aos 40 minutos, fechando o primeiro tempo no 1 x 1. Veio a etapa final e, aos 22 minutos, um mineirinho que havia se bandeado para as hostes cruzmatinas, o atacante Euller,  sujeito tão veloz que diziam ser “Filho do Vento, desempatou a refrega. A galera já achava que a fatura estivesse liquidada, quando Romário foi ao filó, aos 45 minutos, e fechou a conta. O anfitrião foi mal visitado pelo treinador Joel Santana e esta patota:  Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista;  Jorginho Amorim (Henrique), Nasa, Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista; Euller e Romário (Pedrinho).  Aconteceu em 23 de dezembro de 2000. Pelas vésperas do Natal, um grande presente. Com ele, o Vasco aproximou-se do título de campeão brasileiro da temporada.

            "ALMIRANTE" CARREGA CANECO DOS ASPIRANTES PARA A COLINA 

 Este título saiu de uma disputa em melhor de quatro pontos, com o Fluminense. O primeiro jogo foi em 16 de dezembro, no Maracanã – preliminar da decisão do campeonato principal, entre Flu e Bangu – com os cruzmaltinos mandando 1 x 0. José Mário Vinhas apitou e o ponta-direita Joãozinho, aos 44 minutos do primeiro tempo,  mandou a bola na rede. O segundo duelo, apitado pro Geraldino César, rolou quatro dias depois, no mesmo local e, novamente, como preliminar do jogo citado acima. Houve empate, por 0 x 0.
 O pontinho que o Vasco precisava para conquistar o título dos "aspiras" foi ganho nos 2 x 1 da noite de 23 de dezembro, de virada. João Márcio abriu o placar para os tricolores, aos 20 minutos do primeiro tempo, mas Rubilota se encarregou de mudar a história, aos 44 da etapa inicial e aos 31 do período final. Pipico, aos 29 minutos do primeiro tempo, e Lula, aos 33 do segundo, foram expulsos de campo. Carlos Floriano Vidal apitou a finalíssima, também no Maracanã, auxiliado Otávio Vítor do Espírito Santo e Eurípedes Matos Carmo. O Vasco foi: Pedro Paulo; Massinha, Caxias, Russo e Jorge Andrade: Odmar e Alcir;  Joãozinho, Altamiro, Rubilota e Ronaldo. O Fluminense teve: Jorge Vitório; Laurício, Zé Luís, Lula e Baiano; Luís Henrique e Tito: Mateus, Pipico, Antunes e João Márcio.

                                                                    24 DE DEZEMBRO

1 - VASCO NO 24 DE DEZEMBRO

Desde 3  de maio de 1916, quando disputou o seu primeiro jogo – e levou 10 x 1, do Palestino, em uma quarta-feira, pelo Campeonato Carioca da Série C –, o  Vasco da Gama mandou times a campo em todos os dias do calendário gregoriano. Inclusive, no 24 de dezembro, quando o Brasil, país mais católico do planeta, celebra festividades como ceias, trocas de presentes e missa pelo nascimento de Jesus Cristo. Já foram duas as oportunidades em que a sua bola rolou no 24 do 12.

  Nessas vezes, no entanto, o Almirante foi representado por equipes de aspirantes, isto é, os caras que estouraram a idade limite para juvenis, ou  estavam na reserva do quadro principal.

Da primeira dessas vexes  valeu pelo Campeonato Carioca de Aspirantes-1950 e a rapaziada mandou o sacode 6 x 0 América.  Não há como encontrar a ficha técnica desta partida, pois jornais da época não noticiavam  a categoria – malmente, resultados. Na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e nos arquivos do Club de Regatas Vasco da Gama, nem pensar.

 Até se chegar à denominação de aspirante, foi um longo caminho.  Inicialmente, em 1906, disputou-se o Campeonato Carioca de Segundos Quadros, promovido pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos. E assim foi até 1934, para não deixar parada a moçada que não atuava pelo time principal, pois ainda não havia substituições. Os jogos eram as preliminares das rodadas e, algumas vezes, valeram por entidades diferentes.

  Chegado o regime profissional, quando surgiram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres e a Federação Metropolitana de Desportos, o nome da disputa passou a ser Campeonato de Amadores. Só em 1941 veio o nome de Campeonato de Aspirantes, o que durou até 1970.  

 O Vasco da Gama, campeão com os aspirantes de 1942, 43, 46, 47, 48 e 49, foi atrás do penta, aplicando várias goleadas, como  10 x 0 Bonsucesso;  7 x 1 Fluminense; 6 x 0 América; 5 x 1 Olaria e 5 x 2 Botafogo.  No entanto, perdeu o título para o Bangu, que roubou-lhe, também, o caneco do primeiro Torneio Início disputado no Maracanã – 3 x 2 na prorrogação, com 2 x 2 durante os 90 minutos.

 Por não se encontrar fichas técnicas dos compromissos dos aspirantes vascaínos de 1950, fica-se a ideia de que o time que decidiu com os banguense - Ernâni, Laerte e Wilson Capão; Alfredo, Lola e Jorge; Ferrinho, Lima, Carlinhos, Jair e Jansens (reforçado pelos titulares Laerte e Jorge), tenha tido gente que pode ter jogado no 24 de dezembro dos 6 x 0 América, pois o time A, normalmente, era: Barbosa, Augusto da Costa e Laerte; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge Sacramento; Tesourinha, Ipojucan, Ademir Menezes, Maneca e Chico. Outros reservas eram Gim, João Martins, Alfredo, Nestor, Vasconcelos  e Djayr.

                                                             25 DE DEZEMBRO

Quem esperava bola de recesso pela noite do Natal enganou-se. O Vasco foi ao gramado de São Januário e voltou a capotar, desta vez diante do Bangu, por 4 x 1.
 Este foi o único jogo do Vasco nos 25 de dezembro.  Depois dele, recuperou-se goleando o São Cristóvão, por 7 x 1, e  voltou a cair – ante os tricolores – –, o que lhe deixou em quarto lugar, com 19 pontos em 16 jogos, com sete vitórias e cinco empates, marcando 37 tentos.
VASCO 4 X 1 BANGU -  O único jogo dos 25 de dezembro, naquele 1938, teve apito de Sahcnez Diaz e o gol vascaíno marcado por Fantoni. O time alinhou: Joel, Jaú e Florindo; Aguirre, Aziz e Marcelino; Lindo, Alfredo, Fantoni, Villadoniga e Luna.de dezembro

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