O meia Rubens Josué
da Costa, revelado pelo Ipiranga, de São Paulo, era considerado “o melhor
jogador do mundo”, quando estava no Flamengo. Inclusive, era chamado de “Doutor
Rubis”, pela classe exibida. Mais? Quando o grupo empresarial de Adolpho Bloch
lançou a sua “Manchete Esportiva”, para a capa do Nº 1, quem foi o escolhido?
Claro, Rubens. Vestido como um mestre.
Mas, para o
torcedor, o craque-herói de hoje pode ser o perna-de-pau execrado de amanhã.
Com Rubens, não se chegou a tanto, mas, de um momento para o outro, o
tricampeão carioca não era mais imprescindível ao time rubro-negro. Como um
exilado, foi parar no futebol pernambucano, defende o Santa Cruz. Mas não
recuperou o seu cartaz. Jogar bem, um craque
jamais esquece. E Rubens não poderia ter esquecido tão rapidamente. O problema
do “doutor de bola”,descobriram os doutores da medicina, estava em sua “caneta”
direita. Era preciso passar a faca nos meniscos. Não teve jeito!
Bom vendedores de
vinho, bacalhau, pimentões e castanhas, os paredros portugueses de
São Januário não eram de jogar dinheiro fora. Mesmo diante de tanto fuxico
envolvendo Rubens, resolveram apostar. Pôiz, pôiz, oh gajo! Se o rival Flamengo não o
queria mais, era bom ter cuidado. O Vasco pagou Cr$ 200 mil cruzeiros para
apostar no “Doutor Rubis”, porque não era preço de craque. Se não desse certo,
perderia pouca grana; se vingasse, sairia de graça, ó pá!
Pois bem! O Vasco pediu um parecer a uma junta médica, virou o meia pelo avesso e fechou o negócio. Negócio fechado, o cartolão Antônio Calçada ia pra cima do técnico Martim Francisco, querendo saber do que ele achava do jogador, que jurava estar em condições de jogar, garantia não pensar em roubar o clube. A fofoca corria solta. Para a imprensa e a torcida, não tinha assunto melhor. A torcida do Flamengo ria da portuguesada, dizendo que o Vasco comprou jogador bichado, refugo da Gávea, e por aí rolava.
Pois bem! O Vasco pediu um parecer a uma junta médica, virou o meia pelo avesso e fechou o negócio. Negócio fechado, o cartolão Antônio Calçada ia pra cima do técnico Martim Francisco, querendo saber do que ele achava do jogador, que jurava estar em condições de jogar, garantia não pensar em roubar o clube. A fofoca corria solta. Para a imprensa e a torcida, não tinha assunto melhor. A torcida do Flamengo ria da portuguesada, dizendo que o Vasco comprou jogador bichado, refugo da Gávea, e por aí rolava.
Na onda da
fuxicaiada, “Manchete Esportiva, pelo seu Nº,97, de 28 de setembro de 1997,
abriu três páginas sobre o caso, estampando cinco fotos (uma delas mostrando o
atleta fazendo exercícios de fisioterapia) e ainda um desenhinho. Rubens
recuperou-se e até foi titular na maior parte do Campeonato Carioca de 1958,
mas, nas partidas decisivas, perdeu a vaga para Valdemar. E o fuxico aumentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário