
Mas, para o
torcedor, o craque-herói de hoje pode ser o perna-de-pau execrado de amanhã.
Com Rubens, não se chegou a tanto, mas, de um momento para o outro, o
tricampeão carioca não era mais imprescindível ao time rubro-negro. Como um
exilado, foi parar no futebol pernambucano, defende o Santa Cruz. Mas não
recuperou o seu cartaz. Jogar bem, um craque
jamais esquece. E Rubens não poderia ter esquecido tão rapidamente. O problema
do “doutor de bola”,descobriram os doutores da medicina, estava em sua “caneta”
direita. Era preciso passar a faca nos meniscos. Não teve jeito! 

Bom vendedores de
vinho, bacalhau, pimentões e castanhas, os paredros portugueses de
São Januário não eram de jogar dinheiro fora. Mesmo diante de tanto fuxico
envolvendo Rubens, resolveram apostar. Pôiz, pôiz, oh gajo! Se o rival Flamengo não o
queria mais, era bom ter cuidado. O Vasco pagou Cr$ 200 mil cruzeiros para
apostar no “Doutor Rubis”, porque não era preço de craque. Se não desse certo,
perderia pouca grana; se vingasse, sairia de graça, ó pá!
Pois bem! O Vasco pediu um parecer a uma junta médica, virou o meia pelo avesso e fechou o negócio. Negócio fechado, o cartolão Antônio Calçada ia pra cima do técnico Martim Francisco, querendo saber do que ele achava do jogador, que jurava estar em condições de jogar, garantia não pensar em roubar o clube. A fofoca corria solta. Para a imprensa e a torcida, não tinha assunto melhor. A torcida do Flamengo ria da portuguesada, dizendo que o Vasco comprou jogador bichado, refugo da Gávea, e por aí rolava.
Pois bem! O Vasco pediu um parecer a uma junta médica, virou o meia pelo avesso e fechou o negócio. Negócio fechado, o cartolão Antônio Calçada ia pra cima do técnico Martim Francisco, querendo saber do que ele achava do jogador, que jurava estar em condições de jogar, garantia não pensar em roubar o clube. A fofoca corria solta. Para a imprensa e a torcida, não tinha assunto melhor. A torcida do Flamengo ria da portuguesada, dizendo que o Vasco comprou jogador bichado, refugo da Gávea, e por aí rolava.
Na onda da
fuxicaiada, “Manchete Esportiva, pelo seu Nº,97, de 28 de setembro de 1997,
abriu três páginas sobre o caso, estampando cinco fotos (uma delas mostrando o
atleta fazendo exercícios de fisioterapia) e ainda um desenhinho. Rubens
recuperou-se e até foi titular na maior parte do Campeonato Carioca de 1958,
mas, nas partidas decisivas, perdeu a vaga para Valdemar. E o fuxico aumentou.
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