Vasco

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

HISTORI&LENDAS DA COLINA - DÉ PEDRA

Reprodução de 'Revista do Esporte' 

      GOLEADOR MUITO ESPERTO          
 O atacante Dé chegou a posar com a camisa do Fluminense, mas, de repente, o Bangu desistiu do negócio. Era 1970 e ele terminou indo para São Januário.
 Como vascaíno, Dé aumentou o seu repertório de malandragens, para ganhar os jogos. Chegou a rolar uma piada segundo a qual um torcedor pintava atrasado no estádio e  perguntava ao vizinho de arquibancada: 
- Cheguei antes, ou depois do pênalti?” Dé era terrível. “Se tiver jeito, boto até o goleiro do adversário nu, pra fazer a rede balançar”, disse ele a um repórter, durante a sua primeira entrevista como vascaíno.
 Muito espirituoso, quando o mesmo repórter quis saber se altura era importante na luta de baixinhos com zagueiros grandalhões, respondeu: 
- A bola corre pelo chão, por onde saem as melhores jogadas. Se sou baixinho, estou mais perto do chão e da bola”.
 A história de malandragem mais famosa envolvendo Dé, que se chama Domingos Elias Alves Pedra, conta que ele atirou uma pedrinha de gelo na bola, para desvia-la do zagueiro paraguaio Reyes.
COMENTÁRIO DO KIKE: só se fosse uma pedrona, pois uma pedrinha não mudaria o curso das bola usadas nas partidas do futebol brasileiro da década-1960. Eram pesadonas, capazes de seu impacto descolar a retina de um craque.           

2 – O lateral-direito vascaíno Fidélis foi eleito, pela “Revista do Esporte”, o melhor lateral-direito da Taça de Prata-1970, o nome do Brasileirão da época. Também ex-banguense, o apelidado “Touro Sentado”, para a semanária carioca, manteve a boa forma técnica apresentada ao longo do Campenato Carioca, que teve o Vasco campeão. Mesmo com a sua equipe se apresentando aquém das expectativas durante a disputa nacional.  Fidélis foi “o ponto alto da defessa do seu clube”, escreveu o N 590 da RE de 11.12.1970, formando esta seleção: Picasso (Bahia); Fidélis (Vsc), Galhardo (Flu), Luis Carlos (Cor) e Everaldo (Grem); Oldair (Atl-MG) e Zanatta (Fla); Zequinha (Botaf), Flávio (Flu), Claudiomiro (Inter) e Paulo César “Caju” (Botaf).   

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