
2 – Quando Seu Zezé Moreira deixou a Colina, a cornetagem vascaína trabalhava duro para o cargo ser preenchido por um velho amigo do "Almirante”, o intrépido Oto Glória. O presidente João Silva estava decidido a manter o ex-zagueiro xerifão Ely do Amparo apenas como tapa-buraco.
3 – Entrei no túnel do tempo e estive no meio do público recorde que assistiu, no ginásio do Tijuca, a vitória vascaína, por 72 x 60, sobre o Botafogo, valendo o terceiro título consecutivo da Taça Gerdal Boscoli (1966), no basquete adulto masculino. O time jogou com muita raça, disposição e organização. Podes crer e tirem o chapéu para a rapaziada - Paulista, Sérgio, Leonardo, Douglas e Carneirinho.
4 - Se houvesse eleição para dorminhoco, em São Januário, um candidato ganharia fácil: o centroavante Valfrido Espanador da Lua, um dos campeões cariocas-1970, quando a galera quebrou jejum de 12 temporadas estaduais sem canecos. Se bobeassem, o carinha emendava o dia com a noite. Desconfio de que ele tenha sido vigia noturno de uma fábrica de colchões.
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Didi reproduzido de Manchete Esportiva |
6 - O lateral-direita Massinha, que envergou a jaquete vascaína pela década-1960, certa vez, foi indagado por um dirigente do Cruzeiro sobre o que achava de o clube convidar a escola de samba Mangueira para fazer um forrobodó em Belo Horizonte, durante as comemorações de um aniversário da Raposa. Resposta do Massa: chamem a Portela, que azul e branco, da cor da gente.
K pra nóiz: já vi gente branca preta, sarará, parda, ruiva, loira, etc. Mas gente azul e branco juro que só se for em gibi de histórias interplanetárias. E, que eu saiba, raposa é cinzenta.
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