GOLEADA DO DIA
7 de janeiro de 1945 – Vasco da Gama 8 x 0 Jabaquara-SP – bem feito para o Jabuca! Quem o mandou encarar um dos times mais fortes do planeta? Aconteceu em um domingo, amistosamente, em São Januário, com a rapaziada excedendo e até zagueiro - Rafagnelli e Argemiro – marcando gols, o que não era normal, na época. Mas os caras do dia foram mesmo Elgen e João Pinto, cada um deixando três pipocas na caçapa, para gáudio desta galera: Barcheta, Augusto e Rafagnelli; Beraschochea, Dino eArgemiro; Santo Cristo, Moacyr, João Pinto, Elgen e Friaça, dirigidos elo treiandor uruguaio Ondino Viera.
ANIVERSARIANTES
1 - CHICO - Ponta-esquerda nas décadas-1940/1950, passou 12 temporadas na Colina e tornou-se o 12º artilheiro vascaíno, como 129 gols, em 304 partidas. Depois de ir embora, pelo Nº 122 de Manchete Esportiva, de 22 de março de 1958, quando já era um “chofer-de-praça”, acusou o treinador Flávio Costa de ter abreviado a sua carreira, sabotando-o, em 1952. “Flávio sabia, perfeitamente, que, se me deixasse aparecer, a torcida, a diretoria do clube e a própria imprensa o obrigariam a me escalar. Aí está por que abandonei o futebol”, declarou.
Chico teve uma vida vascaína parecida com a do Alfredo II (dos Santos). Ao deixar São Januário, andou pelo Flamengo. "Fui treinar no Flamengo, mas sem convicção”. Desde 1943, ficou em São Januário por 12 temporadas, tendo sido campeão carioca-1945/1947/1950/1952 e sul-americano, em 1948. Da sua turma, só o centroavante Ademir Menezes (até 1956) e o goleiro Barbosa (até 1961) continuaram após ele sair s Colina. “Se não fosse a injustiça sofrida, em 1952, ainda estaria em evidência, em 1958”, garantiu .
Registrado por Francisco Aramburu e nascido na gaúcha Uruguaiana - 7 de janeiro de 1923 e vivido até 1º de outubro de 1997 -, Chico, foi um dos maiores ponteuris do seu tempo. Titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1950, ele esteve vascaíno, até 1953, tendo sido campeão carioca sempre como titular absoluto e uma das grandes figuras do Expresso da Vitória. Inteligente e valente, ele não se intimidava com os marcadores, driblava em velocidade, chutava com os dois pés e cruzava muito bem, com a canhota. No futebol carioca, só havia um marcador do seu nível técnico, o flamenguista Biguá, com quem travou grandes duelos.
Reprodução de EstudeVasco - agradecimentoDono de gênio explosivo, o grande jogo de Chico foi Vasco 0 x 0 River Plate-ARG, na
decisão do Sul-Americano-1948. Flávio Costa deu-lhe a liberdade de jogar
como estava acostumado, buscando a linha de fundo e cruzando para a área, mas o
lateral-direito Augusto e o médio (atual volante) Danilo Alvim pediram-lhe que
marcasse as subidas ao ataque do lateral Iácono (importantíssima no esquema
tático dos hermanos, e ele cumpriu bem o papel, sem abdicar do
ataque. Chegou até a marcar um gol, anulado pelo árbitro uruguaio Nobel
Valentini, sempre sustentando não estar impedido no lance e ter o juiz
cedido às pressões de Labruna, Di Stefano e Rossi.
Pela Seleção Brasileira, Chico disputou 21 jogos – 12 vitórias, 3 empates e escorregadas –, dos quais dois foram contra equipes regionais – 6 x 4 sobre a
Seleção do Rio Grande do Sul e 4 x 3 Seleção de Novos de São Paulo,
ambos em junho de 1950. Defendendo o time da então CBD-Confederação Brasileira
de Desportos, antecessora da CBF, marcou oito gols, inclusive o de número
300 da história do “escrete nacional”.
Chico estreou na Seleção Brasileira, convocado
por Flávio Costa, em 16 de dezembro de 1945, pela Copa Roca, no
Pacaembu, em Brasil 3 x 4 Argentina. Quatro dias depois, marcava o seu primeiro
gol, nos 6 x 2 Argentina, em São
Januário, no Rio. No lance, ele fechou para o meio do ataque e foi lançado por
Zizinho, que lhe fez um passe preciso, da intermediária. Chico pegou na veia,
desempatando a partida que estava 2 x 2. No quinto gol, ele atacou pelo seu
setor, driblou um argentino e cruzou na medida para Heleno de Freitas marcar.
Além da Copa Roca de 1945, Chico ainda conquistou, pela Seleção Brasileira, os
títulos das Copas Rio Branco-1946/47/50, esta a mesmas temporada em que foi vice da
Copa do Mundo, disputando quatro partidas – Brasil 2 x 0 Iugoslávia; Brasil 7 x
1 Suécia; Brasil 6 x 1 Espanha e Brasil 1 x 2 Uruguai – e fazendo gols contra
Suécia e Espanha (2). Os seus demais jogos pelo Brasil foram: 1945 - 3 x 1
Argentina; 1946 - 3 x 4; 1 x 1 e 4 x 3 Uruguai; 1 X 1 Paraguai; 5 x 1 Chile e 0
x 2 Argentina; 1947 – 3 x 2 e 1 x 1 Uruguai; 1948 – 2 x 4 Uruguai; 1950 - 3 x
4, 3 x 2 e 1 x 0 Uruguai.
2 - Por tero o treinador Martim Francisco definido uma base e poucas vezes mudou a escalação vascaína, Dario Damasceno Santos só disputou uma partida da campanha do título carioca de 1956, em 21 de outubro, nos Vasco 5 x 0 Portuguesa da Ilha do Governador – Carlos Alberto Cavalheiro, Dario Bellini e Coronel; Laerte e Orlando; Saabará, Livinho, Vavá, Válter Marciano e Pinga foi a formação em que Dario entrou durante a campanha do título eatadual de 1956.
Baiano, nascido em Salvador, Dario havia sido ampeão baiano, pelo Esporte Clube Bahia, em 1952, e passou a a interessar ao Vasco, em 1954, quando o time do técnico Flávio Costa foi à Boa Terra, fazer um amistoso e mabndar 2 x 0 Bahia, em 17 de janeiro. Uma das maiores lembraças de seus tempos vascaínos foi ter participado de Vasci 4 x 3 Real Madrid-ESP, conquistando o Torneio de Paris-FRA, espécie de Mundial de Clubes da época - Carlos Alberto, Dario e Viana; Ortunho e Laerte; Sabará, Valter, Vavá, Livinho e Pinga foi o time.
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