ESTREIA DO DIA
16 de janeiro de 1938 – Vasco da Gama 4 x 1 Bonsucesso – tarde de domingo. Quando a esquadra do Almirante adentrou ao tapete verde de São Januário, a moçada levou um susto: que camisa era aquela? Não deveria ser negritada no mais puro negrito?
Deveria! Mas era lançamento,
na passarela da Colina, da camisa
branca que se tornaria a marca registrada dos vacainêros, que pugnariam, naquele
dia, pelo segundo turno do atrasadinho
Campeonato Carioca de 1937.
Antes de adotar este uniforme, os vascínos jogavam todos com o preto que marcou o seu futebol desde os primeiros tempos |
No placar, Luna, aos
12 minutos, entrou para a história sendo o primeiro vascaíno a sair pro abraço
com a nova jaqueta - Niginho, aos 39 e
aos 80 minutos, e Lindo, aos 26 da etapa complementar, como falavam os antigo speakers, fecharam a conta. Floriano Peixoto
era o treinador da primeira patota cruzmaltina
embranquiçada, que teve: Rey, Poroto e Zé Luís (Itália); Rapha, Zarzur e Calocero;
Lindo, Alfredo I, Niginho, Feitiço e Luna,em prélio aptiado por Loris Valdetaro
Cordovil.
Naquele Estadual-1937, a rapaziaa terminou em terceiro
lugar, há oito pontos do campeão, totalizando 30 pontos, em 22 jogos, vencendo
13, empatando 4 e perdendo 5. Marcou 84 e sofreu 42 gols.
GOLEADA
16 de janeiro de 1960 - Vasco da Gama 6 x 3 Atlético-MG - torceu o pescoço do Galo (apelido dos atleticanos), em um sábado, amistosamente, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, perante 9.910 pagantes. Delém (3), Almir (2) e Cabrita arrancaram as penas do bipede palmipede mineiro, comandados pelo também mineiro Dorival Knipel, o Yustrich (tinha tal apelido por se parecer demais com um jogador uruguaio), que fora goleiro da rapaziada, entre 1944/45. Ele escalou: Barbosa (Ita), Paulinho de Almeida e Bellini (Viana); Barbosinha, Orlando Peçanha e Coronel; Theotônio (Wanderley), Almir (Cabrita), Delém Roberto Pinto (Waldemar) e Roberto Peniche (Dominginhos).
APERTUCHOS
16 de janeiro de1949 - Vasco da Gama 4 x 3 Atlas-MEX – em um
domingo, amistosamente, no Estádio Olímpico da Cidade do México. Parodiando Zeus
na mitologia grega, os cruzmaltinos condenaram o Atlas a sustentar a queda,
para sempre. Flávio Costa era o treinador usou estes guerreiros: Barbosa,
Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Ademir Menezes, Pacheco (Dimas),
Ipojucan (Maneca) e Chico (Nestor).
16 de janeiro de 1957 – Vasco da Gama 2 x 1 Nacional-URU - Torneio Internacional de Santiago, em uma quarta-feira, no Estádio Nacional da capital chilena. Martim Francisco era o treinador e os gols foram marcados por Nadyr Eraldo Prates, que atendia pelo apelido de Laerte), e de Válter Marciano, que jogava um futebol de outro planeta. Turma da questão: Wagner, Ortunho e Bellini; Laaerte, Orlano Peçanha e Coronel; Sabará, Livinho, Wilson Moreira, Válter e Roberto Pinto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário