Ademir Menezes e Vavá, um dia, vestiram a camisa do Flamengo. Em 23 de dezembro de 1955, quando os dois clubes homenagearam o presidente rubro-negro, Glberto Cardoso, cujo coração não resistira às emoções de um jogo de basquete, 37 dias antes. O combinado Vas-Fla enfrentou o argentino Racing/Independiente, e venceu, por 3 x 1, no Maracanã, com apito do inglês Harry Davis. O vascaíno Paulinho de Almeida abriu o placar, aos 7 minutos do primeiro tempo. Rodolfo Michelli empatou, aos 15, e o rubro-negro Dida desempatou, aos 25. No segundo tempo, o paraguaio cruzmaltino Sílvio Parodi fechou a conta, aos 11 minutos.
O Vas/Fla alinhou: Hélio (Vas), Paulinho de Almeida (Vas) e Pavão (Fla); Jadir (Fla), Dequinha (Fla) e Jordan (Fla); Joel (Fla), Paulinho (Fla) (Ademir Menezes (Vas), Dida (Fla) (Vavá (Vas), Pinga (Vas) e Parodi (Vas). O Combinado Racing/Independiente teve: Rogério Dominguez (Rac), Norberto Anido (Rac) e José García Perez (Rac); Nestor de Vicente (Rac) (José Varacka (Ind) (Alberto Brito (Ind), Vladilao Cap (Rac) e Natalio Sivo (Rac); Rodolfo Michelli (Ind), Danse Juárez (Ind) (Manoel Bianco (Rac), Ricardo Bonelli (Ind), Ernesto Grillo (Ind) e Oswaldo Cruz (Ind). MAIS DA METADE DO TIME e 2 gols foram vascaínos. O resto, rubro-negro.
2 - Se não fosse carioca, o Vasco da Gama bem que poderia ser chileno. Após conquistar, o I Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, o Almirante voltou à terra deles e carregou mais três canecos: do Torneio Internacional do Chile-1953 e dos Torneios de Santiago-1957/1963.
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