Vasco

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quinta-feira, 14 de abril de 2022

HISTORI & LENDAS DE 4 TRICOLENDAS

 O Almirante já plicou um sossega legal nos tricolores, em quatro oportunidades: 1947, 11949, 1985 e 1996. 

Em 5 de outubro de 1947, valeu pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, em São Januário, com  Dimas sendo o cara e, deixando três na conta. Chico (2) e Ademir Menezes (2) também pintaram e bordaram. Não fora por falta de aviso que o tradicional freguês fora buscar tantas bolas no fundo de suas redes. Sabia que a rapaziada triturava quem pintasse pela frente, naquela que seria a campanha rumo ao título carioca de 1947. Tanto que, antes de pegar o Flu, mandara chocantes 14 x 1 Canto do Rio; 5 x 1 São Cristóvão; 4 x 1 Bangu e 4 x 1 Bonsucesso. Isso, além de 2 x 1 Flamengo e 2 x 0 Botafogo. Não tinha adversários. Para derrubar tricolores, o técnico Flávio Costa escalou: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Isaías, Ismael e Chico. 

 Em 1949, o sapeca sabor laranja foi sorvido em 7 de agosto, no estadinho das Laranjeiras, valendo pelo primeiro turno do Campeoanto Carioca. Parecia combinado. O Vasco dizia: “Lhe mando 5 x 3 e, fico campeão”. E o rival respondia: “Tudo certo!" Fora quase um repeteco de 1947. O Flu não se emendava. Estava avisado de que a Turma da Colina andava com um terrível apetite de redes, já tendo feito 11 x 0 São Cristóvão e 6 x 0 Canto do Rio. Naquele segundo Vasco 5 x 3 Fluminense, o impiedoso  Ademir Menezes chupou duas laranjas, enquanto Ipojucan, Chico e Maneca esbagaçaram as restantes. A moçada, que seguia comandada pelo técnico Flávio Costa, alinhou: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico.  
A tripleta de 5 x 3 saiu no sabadão 16 de fevereiro de 1985, no Maracanã, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Como tinha muita gente bebendo cachaça e chope geladíssimo, naquele dia de farra do verão carioca, só 18.159 pagantes compareceram ao clássico. Assistiram gols marcados por Roberto Dinamite – aos 24 e aos 40 minutos do primeiro tempoi, e aos 37 do segundo. Antes diso tudo, Cláudio Adão abrira o placar, aos 20 da etapa inicial. Rômuo, também deixou o dele, aos 8 da etapa final. Quem dirigia a equipe foi o meia-atacante vascaíno Edu Coimbra, o Eduzinho, que escalou: Acácio; Edevaldo, Donato, Nenê e Aírton; Vítor, Geovani e Cláudio Adão (Oliveria); Mauricinho, Roberto Dionamite e Rômulo (Gilberto).   

Completando o quadrado tricolíneo, o último 5 x 3 foi no domingão 14 de abril de 1996, novamente no Maraca, pela sétima rodada da Taça Guanabara, com casa vazia, apenas 13.211 presentes. Naquele dia, o  Almirante relembrou os seus velhos tempos da década-1929, resolvendo a parada no segundo tempo, quando o adversário já estava com a “gravata de fora" e as vitórias lhe valeram o apelido de Time da Virada.  O pega com placar gorducinho teve Assis, Brener (2) e Válber sacudindo o filó da tricolada. Carlos Alberto Silva era o chefe desta rapaziada: Carlos Germano; Pimentel, Sidnei, Alex Pinho e Ronaldo; Leandro Ávila, Nélson (Zinho), Luisinho e Valber; Assis e  Nilson (Brener). 

BATIDAS FORTES – Outros  placares dilatados dos vascaínos pra cima dos tricolores: 09.11.1930 – Vasco 6 x 0; 09.12.1931 – Vasco 4 x 0; 04.09.1932 – Vasco 5 x 1; 190.09.1937 – Vasco 4 x 0; 06.11.1943 – Vasco 6 x 1; 17.06.1945 – Vasco 5 x 1; 06.01.1951 – Vasco 4 x 0; 13.03.1958 – Vasco 6 x 1; 14.07.1965 – Vasco 5 x 0; 01.12;1991 – Vasco 4 x 0; 07.03.2004 – Vasco 4 x 0.   

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