Alguns torcedores, rigorosíssimos, não consideram, de Leônidas da Silva, o primeiro gol vascaíno em uma Copa do Mundo. Alegam que o atacante deixara São Januário, para acertar com a Confederação Brasileira de Desportos, antes de disputar o Mundial-1934, na França.
Rigor nessa consideração à parte, o certo foi que Leônidas não vestiu nenhuma camisa, além da cruzmaltina e a do selecionado, em 1934. Inclusive, em todas as listagens de jornais, revistas sobre o grupo brasileiro que foi aos gramados franceses, ele aparece como jogador do Vasco. Leônidas só foi vestir uma outra camisa, em 1935, quando passou pelo Sport Club Brasil-RJ e o Botafogo. Mas, se os “rigorosíssimos” não computam o seu feito para as glórias da “Colina”, este ficaria, então, para Ademir Menezes, aos 32 minutos do primeiro tempo de Brasil 4 x 0 México, na estreia do time do técnico Flávio Costa na Copa do Mundo-1950.
Aquele jogo deu-se em 24 de junho, no Maracanã, tendo o “Queixada” marcado, ainda, o último tento, aos 79 minutos – Jair Rosa Pinto, que fora cruzmaltino, fizera o segundo, aos 66, e Baltazar, o terceiro, aos 70. A goleada foi presenciada por 81.649 pagantes, apitada pelo inglês George Reader, e o quadro nacional alinhou com: Barbosa, Augusto e Juvenal; Ely do Amparo, Danilo e Bigode; Maneca, Ademir, Baltazar, Jair e Friaça.
Dessa rapaziada, o goleiro Barbosa; o lateral e capitão Augusto; o zagueiro de área Ely; o médio Danilo e os atacantes Maneca e Ademir eram vascaínos. Além disso, Jair Rosa Pinto (1943/1946) e Friaça (1943/1949) haviam passado por São Januário.
Naquele Mundial, o Vasco teve oito representantes – além dos citados, o coringa Alfredo I e o ponta-esquerda Chico –, um recorde ainda não batido. O time terminou vice-campeão, com estes resultados: 4 x 0 México; 2 x 2 Suíça; 2 x 0 Iugoslávia; 7 x 1 Suécia; 6 x 1 Espanha e 1 x 2 Uruguai. Ademir foi o principal artilheiro, com 9 tentos.
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