Edm Helsinue-1952,com Vavá (E), antes de um treino |
Não conte uma outra história dessas pra ninguém. Senão vão lhe chamar de mentiroso. Mas o Kike lhe conta esta:.
Era 13 de fevereiro de 1952, e o Vasco da Gama encarava o Fluminense, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo. Lá pelas tantas, Mister J. Harrtless, o árbitro, parou a contenda, porque o time cruzmaltino ficara sem goleiro. O titular Barbosa, machucado, cedeu a sua vaga a Ernani, após o intervalo. Com 20 minutos de ação, o cara saiu de campo, também, machucado.
O quê fazer? Um cartola vascaíno foi ao serviço de autofalantes do Maracanã e pediu para anunciar. “Caso algum goleiro que treina em São Januário esteja presente ao estádio, como torcedor, por favor, apresente-se, urgente, no vestiário”. E não foi que Carlos Alberto Cavalheiro estava! Saiu correndo, trocou de roupa e foi para a pugna. Fechou o gol e o Vasco segurou o empate, por 2 x 2, diante de um ataque de feras, como Robson, Didi, Telê Santana e Orlando “Pingo de Ouro” grandes astros da décadas-1950, treinados pelo lendário Zezé Moreira.
Carlos Alberto, Paulinho, Martim Francisco, Bellini, |Laerte, Orlando, Coronel (em pé), Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga, os campeões cariocas de 1956 |
COMPROVANTE - A súmula está na Federação de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro-FERJ, para quem quiser consultar. Está lá na escalação do Vasco:
Barbosa (Ernâni, depois Carlos Alberto), Laerte e Wilson (Clarel); Ely, Danilo
e Jorge; Friaça, Ipojucan, Ademir Menezes, Maneca e Jansen.
Grande Carlos Alberto Martins Cavalheiro! Isto
é: brigadeiro e grande benemérito do Club de Regatas Vasco da Gama, do qual foi guardavalas, como falavam os speakers de
antigamente, entre 1951 e 1957.
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