Vasco

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CLUB DE REGATAS VASCO DOS FUXICOS- 1

Corria uma história, em São Januário: lateral-esquerdo Edílson saíra do clube – para a paulistana  Portuguesa de Desportos –, porque não queria barrar o marido de sua irmã, o seu glorioso cunhado Coronel, ídolo da torcida cruzmaltina da década-1950.         

No entanto, ao repórter Adílson Polvil, da “Revista do Esporte”, Edílson contou uma outra história. E insinuou que o time vascaíno não era de nada. Segundo ele, o Vasco lhe relegara a uma posição secundária, que não condiza com a sua técnica. “Inexplicavelmente, fui barrado. A injustiça doeu muito”, discursou Edílson.
No meio desse babado todo, Edílson aumentava o fuxico, acusando o Vasco de ter jogado o seu cunhado em desgraça, por lhe avisar de que ele (Edílson) já tinha direito a passe livre. Motivo o qual atribuía as punições aplicada contra Coronel. “Ele foi multado, em 60%a dos seus vencimentos, após 10 anos de grandes serviços prestados ao clube, por ter esquecido de devolvido o uniforme usado em uma excursão, e por um outro motivo que arrumaram”, bateu Edílson, admitindo que o cunhado jogava mais do que ele.   
Cria da Colina, Edílson havia passado pelos infantis, infanto-juvenis, juvenis e aspirantes, até chegar a titular do time principal, durante uma excursão à Europa, em 1961. Uma semana antes da largada do Campeonato Carioca daquela temporada, estava rebaixado ao time aspirante – Dario foi promovido para a sua vaga. Mas terminou campeão da categoria.
Mais fuxico, em 1962. O Vasco acertara o empréstimo de Edílson, ao Universidada, da Venezuela. Porém, o treinador Jorge Vieira discordou e o Vasco partiui para desfazer o negócio. Edílson só atendeu ao pedido de retorno, dois mesesa depois. E entrou em desacordo financeiro com os cartolas da Colina. Foi naquele momento que Coronel avisou-lhe dos seus direitos, tendo em visa que ao Vasco não comunicara à Federação Carioca de Futebol o seu interesse pela renovação de contrato. Como os venezuelanos não reclamaram de nada, logo, ele estava livre. Foi então qaue Edílsonm aceitou  proposta da Lusa do Canindéa, contando com as jura sde sua mãe, de que ele não voltaria a São Januário, enquanto ela fosse viva.

Aos 23 anos, da Portuguesa, Edílson criticava o time cruzmaltino. Citava que, sem Coronel (seu sócio, ano RJ, em um salão de cabelereiro e modas), jogava com o quarto-zagueiro Barbosinha improvisado pela lateral-esquerda, proque, como afirmou, não tinha ninguém para dar conta daquele recado – recado fuxiquento da Colina! Os repórteres adoravam isso. (MONTAGEM DE CRUZ DA ORDEM DE CRISTO SOBRE FOTO AREPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE). 

1 -  Oto Martins Glória é apontado por Roberto Dinamite como um dos responsáveis pelo seu crescimento dentro do jogo, lhe ensinando a jogar fora da área. Carioca, nascido em 9 de fevereiro de 1917, o treinador viveu até 2 de setembro de 1986. Otto foi vascaíno em 1949, como auxiliar técnico de Flávio Costa. Em 1951, assumiu o comando do já envelhecido “Expresso da Vitória”. Saiu e voltou para ficar pela temporada de 1963. As próximas passagens pela Colina foram em 1979 e em 1983.  

2 - OTO TEVE MAIS GLÓRIAS no futebol português. Entre 1954/59 ganhou dois campeonatos nacionais e três Copas de Portugal, pelo Benfica, e uma, pelos Belenenses. Em 1965/66 foi campeão português, pelo Sporting. Em 1965, havia assumido o comando da seleção portuguesa, semifinalistas da Copa do Mundo-1966. Em 1968, voltou ao Benfica e ganhou duas Copas de Portugal e dois nacionais. Voltou a treinar a seleção lusa em 1982/1983.                                 
3-  Vasco e Brasil, clube do bairro da Urca, que disputava o Campeonato Carioca,  se pegaram por 18 vezes, pelo Estadual, com 16 vitórias vascaínas e dois empates. O "Time da Colina" marcou 83 gols e sofreu 17 tentos. Confira datas e placares: 26.04.1925 – Vasco 4 x 0; 05.07.1925 – Vasco 7 x 4; 21.04.1926 – Vasco 9 x 3; 18.07.1926 – Vasco 5 x 2; 01.05.1927 – Vasco 11 x 0; 10.07.1927 – Vasco 2 x 1; 13.05.1928 – Vasco 4 x 1; 26.08.1928 – Vasco 5 x 0; 05.05.1929 – Vasco 5 x 0; 18.08.1929 – Vasco 3 x 0; 04.05.1930 – Vasco 2 x 0; 19.10.1930 – Vasco 4 x 0; 20.09.1931 – Vasco 2 x 1; 13.12.1931 – Vasco 2 x 2 Brasil; 08.05.1932 – Vasco 2 x 1; 02.06.1932 – Vasco 1 x 1 Brasil; 07.08.1832 – Vasco 5 x 1 e 16.06.1935 – Vasco 10 x 0.

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