Mirim passou por
São Januário em uma época de entressafra, após o fim de linha do “Expresso da
Vitória”, em 1952. Na temporada
seguinte, ele entrava ao lado de Ely e de Jorge, em um time que, as vezes, tinha
Osvaldo, Bellini e Haroldo, atrás, Sabará, Ipojucan Alvinho, Pinga e Ademir Menezes,
na frente. Nessa formação, Sabará alternava-se com Maneca, pela ponta-direita,
o mesmo rolando com Ademir e Alvinho, do outro lado, já que o “Queixada” atuava
em qualquer ponto do ataque.
Em 1954, já era Ely, Mirim e Dario a formação,
com defesa, mais constante, sendo Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini. Podia
ser, também, Victor Gonzalez, Paulino e Elias. No ataque, Sabará, Ademir, Vavá,
Maneca e Alvinho, ou Sabará, Alvinho, Vavá, Pinga e Parodi. Em outras formações,
ficava sendo Mirim, Laerte e Dario, enquanto o ataque aparecia com Sabará, Ademir,
Vavá, Pinga e Parodi. No Campeonato Carioca de 1955, Mirim já entrou no time ao
lado de Orlando Peçanha e Beto.
Uma da boas
lembranças de Mirim era ter representado o Vasco na Seleção Carioca de Novos
que participou do jogo inaugural do Maracanã, em 16 de junho de 1950, embora
tivesse perdido, para os paulistas (1 x 3), com dois árbitros: Alberto da Gama Malcher, no primeiro tempo, e
Mário Vianna, no segundo. Ele esteve nesta escalação: Ernani (Vasco) (Luiz
Borracha), Laerte (Vasco) e Wilson (Vasco); Mirim (Vasco), Irani e Sula;
Aloisio (Alcino); Didi (Ipojucan/Vasco); Silas (Dimas), Carlyle (Simões) e
Esquerdinha (Moacir). Os paulistas eram: Osvaldo, Homero e Dema; Djalma Santos,
Brandãozinho e Alfredo; Renato, Rubens (Luizinho), Augusto, Ponce de Leon
(Carbone) e Brandãozinho II (Leopoldo.
Mirim defendeu, também, Bangu, Bonsucesso, Fluminense, Sport Recife, Palmeiras, América-MG e Guarani-MG. Como treinador, comandou os times do Alfensense e do América de Alfenas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário