Os contatos imediatos com o além falharam, professor! |
Em novembro de 1958, o elemento voltava a atacar. O Vasco liderava o Campeonato Carioca, com oito pontos perdidos, contra 10 do Botafogo e 11 do Flamengo, mas os seus contatos no além lhe diziam que, daquela vez, o caneco não iria para São Januário: Motivo: a ‘Cauda do Dragão’ ,que os antigos egípicios viam trazendo bons , ou maus fluídos, estava em oposição ao Vasco. Por causa daquilo, todas as pretensões do time do técnico Francisco de Sousa Ferreira, o Gradim, iriam pro espaço, com uma queda, por 1 x 3, ante o Botafogo.
O Vasco não perdia dos botafoguenses há 7 anos, os enfrentaria em 7 de dezembro e pegaria pela frente um camisa 7 endiabrado, o Mané Garrincha. E não foi que os astros pasaram por perto! Com gols do artilheiro e Quarentinha e do genial Didi, o Botafogo mandou 2 x 0. Após sete anos de invencibilidade diante da “Estrela Solitária”, Miguel, Paulinho de Almeida, Bellini, Orlando, Coronel, Écio, Sabará, Rubens, Almir, Roberto Pinto e Pinga levaram uma porrada da “Cauda do Dragão”. Mas não deu pra matar.
Se os astros diziam ao Professor Mirakof que o Botafogo seria bi, parecia que não dava para duvidar. Afinal, em 3 de janeiro já de 1959, na fase final do Cariocão, o time alvinegro de General Severiano voltou a usar a “Cauda do Dragão” e mandou uma nova porrada no agora freguês: 1 x 0. Com duas vitórias consecutivas, já pensava em encomendar o chope. Só que esqueceu de combinar com a “Turma da Colina”. Uma semana depois, o “Almirante” se arretou com aquela história de ficar freguês do velho freguês, e o afogou no gramado do Maracanã: 2 x 1. terminou “SuperSuperCampeão”, com a suas estrelas mantendo contatos imediatos com os caminhos astrais das redes e encaçapando a “Cauda do Dragão”.
Na partida do prmeiro turno, o Vasco havia vencido, por 3 x 2, mantendo um tau de 7 anos de invencibilidade |
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