1 - O Vasco estava
para completar, em 1952, sete temporadas sem perder do seu grande rival, o Flamengo. A
escrita começara em 1945, quando a “Turma da Colina” colocara nos trilhos o
“Expresso da Vitória”. Quem sofreu muito com o fim do tabu foi
o “center-half” (volante, hoje) Danilo Alvim. Como contou à "Manchete Esportiva" Nº 17/18, de 14 de fevereiro de 1978. “... foi no dia da estria de dois
jogadores pequeninos, mas muito endiabrados e acabaram com o time vascaíno:
Dida e Babá. Era um jogo de invictos, casa cheia, torcida inflamada... 2 x 1
para o Flamengo, mesmo como favoritismo do Vasco, já que o time rubro-negro
jogava desfalcado de Evaristo e de Benitez, e lançava dois aspirantes pouco
conhecidos. E foram justamente os dois meninos que abafaram e destruíram o
Vasco. Naquele dia eles foram as atrações, e só não fizeram chover, porque o
resto foi feito....”
Danilo compensava a frustração daquela derrota com as conquistas, invictas, de 1945, de 1947 e de 1949. “O Vasco...era um time de craques, do goleiro ao ponta-esquerda, e conseguíamos muitos títulos por antecipação, tal a diferença entre nós e as ouras equipes..”, gabou-se, pela mesma revista.
2 - O Vasco já havia ganho de tudo o que existia no futebol brasileiro e continental: Campeonato Municipal, Carioca, Torneios Início, Relâmpago e Rio-São Paulo, e o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões. Faltava só a Taça Brasil. Em 1965, a rapaziada chegou à final, contra o Santos. Que tragédia!
No primeiro jogo, no Pacaembu, levou goleada: 1 x 5. No segundo, em 8 de dezembro, no Maracanã, Pelé, que se dizia torcedor cruzmaltino, marcou, aos 22 minutos do segundo tempo, acabando como sonho de taça na Colina.
De quebra, rolou um tremendo “quebra-quebra”, levando o árbitro Armando Marques a expulsando de campo os vascaínos Ananias, Luisinho Goiano e Zezinho, e os santistas, Geraldino, Lima, Orlando, outro vascaíno confesso, e até o “Rei Pelé”. Grande furdunço às vistas de 38.788 pagantes
Danilo compensava a frustração daquela derrota com as conquistas, invictas, de 1945, de 1947 e de 1949. “O Vasco...era um time de craques, do goleiro ao ponta-esquerda, e conseguíamos muitos títulos por antecipação, tal a diferença entre nós e as ouras equipes..”, gabou-se, pela mesma revista.
No primeiro jogo, no Pacaembu, levou goleada: 1 x 5. No segundo, em 8 de dezembro, no Maracanã, Pelé, que se dizia torcedor cruzmaltino, marcou, aos 22 minutos do segundo tempo, acabando como sonho de taça na Colina.
De quebra, rolou um tremendo “quebra-quebra”, levando o árbitro Armando Marques a expulsando de campo os vascaínos Ananias, Luisinho Goiano e Zezinho, e os santistas, Geraldino, Lima, Orlando, outro vascaíno confesso, e até o “Rei Pelé”. Grande furdunço às vistas de 38.788 pagantes
Treinado por Zezé Moreira, o “Almirante” foi afogado pelo “Peixe”, por causa de: Gainete; Joel, Caxias, Ananias e Oldair; (Fotos reproduzidas da: Revista do Esporte).
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