Vasco

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MARTIM AMARRA FEITICEIRO DO FLA

Martim Francisco armou o esquema e...
 O Vasco da Gama vinha de 8 x 0 Pastoril-MG, aproveitando folga na tabela do Torneio Rio-São Paulo. Para a sua torcida, não importava se o adversário tivesse sido uma equipe do interior mineiro, bem inferior, tecnicamente. 
De sua parte, a galera do Flamengo dizia querer Martim Francisco fazer o mesmo diante de time armado pelo paraguaio Fleitas Solich, que levara os rubro-negros ao tri estadual-1953/54/55.
 Empolgada, a torcida vascaína ajudou a quase lotar o Maracanã, em uma noite de quarta-feira, proporcionando uma renda de Cr$ 1 mihão, 348 mil, 590 cruzeiros, o que significa mais de 100 mil torcedores prestigiando o “Clássico dos Milhões”.
... o goleiro Miguel cumpriu bem com a sua parte;
 Conta a crônica da semanária carioca “Manchete Esportiva” - N 78, de 18 de maio de 1957 – nove dias após o 1.667 da história do Vasco da Gama, “foi um grande jogo... disputado com ...energia e...violência incríveis...todos matando-se em campo, de fato”. E que o tento da vitória cruzmaltina, por 1 x 0, marcado por Pinga, aos 31 minutos, saíra quando o o time do treinador Martim Francisco mostrava-se “mais dono de si; mais bem armado na retaguarda; mais tranquilo e mais clássico nas nas manobras ofensivas”. 
Pinga pegou na bola, com o pé direito, mandando-a para um cantinho da trave defendida por Ary, concluindo uma “ofensiva irresistível”.
Embora a manchete da página valorizasse o goleiro vascaíno Miguel, esquisitamente, ele não foi mencionado pela crônica do jogo, assinada por Albert Laurence, que preferiu encher a bola de um atacante vascaíno, Almir Albuquerque, afirmando que ele foram mais mais direto, mais prático, mais objetivo e mais voltado para a busca do gol do que o rubro-negro Moacir, o que, “talvez”, para ele, refletiu-se, na diferença entre os dois times, levando o “Almirante” a uma vitória... merecida, tecnicamente”. E deu-lhe a nota 8 (igualmente a Sabará, Vavá e Pinga), inferior só ao 9 de Hélio.
No clássico apitado por Frederico Lopes, o mineiro Martim Francisco amarrou o “feiticeiro” paraguaio Fleitas Solich, alinhando com: Hélio, Dario e Bellini; Laerte Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Válter Marciano e Pinga.           
                       FOTOS REPRODUZIDAS DE MANCHETE ESPORTIVA 





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