Assim
como abre espaço para empates, em algumas situações, o placar das vitórias
vascaínas visita, hoje, a antiga Segunda Divisão. Motivo? O 16 de julho
tem o maior goleada da "Turma da Colina" no Campeonato Carioca-1922:
8 x 3 sobre o Carioca. Farra dominical, no campo da Rua Moraes Silva, onde o
uruguaio Ramón Platero treinava a rapaziada. Durante aquele festival de
bolas no barbante, quem jogou um bolão foi Bolão. Guardou quatro no filó. Pires
esquentou mais duas, para Paschoal e Torterolli acabarem de passar o desafiante
pelo bico do bule. A galera quente era: Nélson, Mingote e Leitão; Nolasco,
Bráulio e Arthur; Paschoal, Torterolli, Bolão, Pires e Negrito.
VASCO
3 X 1 MADUREIRA - Por aqui, a moçada já era de primeira divisão. E o treinador
uruguaio Ondino Viera estava armando o "Expresso da Vitória", o mais
forte no trilhos da vitória pelos oito anos seguinte. O duelo contra o
"Tricolor Suburbano" rolou no campo do rival, à Rua Conselheiro
Galvão, com Ademir Menezes (2) e Isaías pintando no filó. Mário Vianna apitou e
o time vencedor alinhou: Roberto, Rubens e Sampaio; Alfredo, Berascochéa e
Argemiro; Ademir Menezes, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Djalma.
VASCO
3 X 1 CORINTHIANS - A galera aproveitou um outro 16 de julho pra um "ripa
na chulipa" legal: 3 x 1 quebrador do "Timão" em um
domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro-1978. Roberto Dinamite, aos 39
minutos do primeiro tempo, e aos 35 do segundo, além de Dirceu Guimarães, aos
45 da fase inicial, brindaram a galera cruzmaltina, naquele pega testemunhado
por 56.202 almas – bela renda: Cr$ 2 milhões, 162 mil,520 cruzeiros. A arbitragem
coube ae Braúlio Zanotto-PR. E o "titio" Orlando Fantoni escalou:
Mazaropi; Orlando "Lelé", Abel Braga, Gaúcho e Marco Antônio
"Tri"; Zé Mário (Paulo Roberto), Zanata e Guina (Wilsinho); Dirceu,
Roberto Dinamite e Paulinho. (Fotos de Roberto Dinamite e de Paulinho
reproduzidas de álbum de figurinhas).
VASCO
1 X 0 RIVER PLATE - O "Almirante" bateu nos "hermanitos"
por um placar apertado, é verdade. Mas foi importante, por ter sido a vitória
internacional dos 16 de julho. Aconteceu em São Januário, com o “Pantera”
Donizete, aos 10 minutos do primeiro tempo, fazendo a festa para os argentinos
dançarem, pelas semifinais da Taça Libertadores-1998, em uma noite de
quinta-feira – depois, com 1 x 1 em Buenos Aires, a rapaziada eliminou o
concorrente, comandada, nas duas partidas, por Antônio Lopes, que
alinhou: Carlos Germano, Vitor (Válber) Odvan, Mauro Galvão e Felipe: Luisinho
(Vágner), Nasa e Ramon (Juninho Pernambucano); Donizete e Luizão. A partida foi
apitado pelo uruguaio Gustavo Mendez e teve 14.599 pagantes.
VASCO
1 X 0 ABC, em Natal-RN, foi um amistoso de 1996, em uma terça-feira, no
Estádio Machadão, na capital potiguar, apitado por Alberto Batista de Carvalho,
com o gol de Juninho Pernambucano, aos 32 minutos do segundo tempo. O time
estava comandado por Carlos Alberto Silva e teve: Carlos Germano;
Bruno Carvalho (Vítor Pereira), Sandro, Alex Pinho e Cássio; Luisinho, Leandro
Ávila, Válber e Juninho Pernambucano (Alessandro); Gian (Brener) e Pedro Renato
(Vítor/Cristiano).
VASCO
1 X 0 FLAMENGO - Desbundante! Venceu com time reserva e com gol de zagueiro em
fim de linha. Foi o que o Vasco fez com o Flamengo, no domingão 16 de julho de
2006, no Maracanã. Valia pelo Campeonato Brasileiro e foi testemunhado por
7.774 almas, que pagaram R$ 95.089,00 pra ver e crer. Paulão, o becão que
balançou a roseira, aos 30 minutos do segundo tempo, tinha 33 anos e era um
cigano da bola, já estando em seu sétimo time. Na Colina, ganhou moral com
o treinador Renato “Gaúcho” Portaluppi. Os “humilhadores de Urubu” foram:
Cássio; Claudemir, Paulão, Eder e Hugo (Madson); Ygor Roberto Lopes,
Alberoni (Amaral) e Ernane; Abedi e Faioli (Ricardinho).
VASCO 2 X 0 SOUSA-PB – Em 1995, foi outra pancadinha nos desafiantes da data.
Com gols de Wellington (contra) e do centroavante Clóvis, aconteceu na casa do
adversário paraibano, amistosamente.
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