Anísia Gasparina da Fonseca é a homenageadas de hoje. Ela viveu um autêntico conto de fadas, acontecido em 1967. Aos 20 anos de idade, nascida em Patos de Minas, tinha as medidas que todas as brasileiras desejavam: 1m72cm de altura; 60 kg ; 92cm, de busto; 62cm de quadris e pesava 60 kg . Com aquilo tudo, Anísia trabalhava como empregada doméstica, para ajudar a mãe, uma lavadeira, que tinha mais três filhos e uma outra filha para criar. A vida corria assim, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, onde uma linda jovem loira morava em um barraco de madeira, com o chão no barro duro, e o teto no zinco quente.
Quanto Anísia foi eleita Miss Brasília, contou-se que ela tentara inscrever-se no concurso de Rainha do Milho, em sua cidade, mas fora impedida, para não atrapalhar as pretensões das meninas das famílias patenses tradicionais. Trabalhando no DF, mostrava-se excelente cozinheira e babá. Economizava os Cr$ 30 mil cruzeiros velhos mensais do salário para mandar buscar a família. Queria ver a mãe livre do fogão de lenha, dar-lhe um a gás. E foi à luta.
A vida de Anísia começou a mudar no dia em que ela estava no clube militar Área Alfa, e a mulher de um dos oficiais-diretores a achou deslumbrante. Então, convidou-a a disputar o título de miss da casa. Ela recusou, lembrando-se da vergonha que passara em Patos de Minas. Mas foi convencida a aceitar. E venceu, fácil, nove concorrentes, Da mesma forma, deixou para trás outras 17 candidatas a Miss Brasília, em junho de 1967.
O título de mais bela representante da beleza brasiliense valeu uma casa humilde, de presente, da então prefeitura do Distrito Federal. E deixou de ser empregada doméstica para trabalhar em uma casa comercial, a Loja Bagdá. Depois, foi convidada a trabalhar no Departamento de Turismo. Para quem ganhava 30 mil cruzeiros velhos até pouco tempo, passar a ganhar 400 mil era mais um sonho. E um bom salário na época.
O próximo desafio de Anísia foi ir ao Rio de Janeiro, encarar o ginásio do Maracanãzinho lotado, com mais de 30 mil pessoas, em 1º de julho daquele 1967, enfrentar as 25 jovens mais belas do país, que almejavam ser a nova Miss Brasil. Ela era a favorita do público, mas ficou em quarto lugar, atrás das representantes de Pará, Paraná e São Paulo, o que valeu uma estrondosa vaia ao júri. Merecidíssimas!
(foto reproduzida de www.passarelacultural.blogspot.com.br). Agradecimento.
Quanto Anísia foi eleita Miss Brasília, contou-se que ela tentara inscrever-se no concurso de Rainha do Milho, em sua cidade, mas fora impedida, para não atrapalhar as pretensões das meninas das famílias patenses tradicionais. Trabalhando no DF, mostrava-se excelente cozinheira e babá. Economizava os Cr$ 30 mil cruzeiros velhos mensais do salário para mandar buscar a família. Queria ver a mãe livre do fogão de lenha, dar-lhe um a gás. E foi à luta.
O título de mais bela representante da beleza brasiliense valeu uma casa humilde, de presente, da então prefeitura do Distrito Federal. E deixou de ser empregada doméstica para trabalhar em uma casa comercial, a Loja Bagdá. Depois, foi convidada a trabalhar no Departamento de Turismo. Para quem ganhava 30 mil cruzeiros velhos até pouco tempo, passar a ganhar 400 mil era mais um sonho. E um bom salário na época.
O próximo desafio de Anísia foi ir ao Rio de Janeiro, encarar o ginásio do Maracanãzinho lotado, com mais de 30 mil pessoas, em 1º de julho daquele 1967, enfrentar as 25 jovens mais belas do país, que almejavam ser a nova Miss Brasil. Ela era a favorita do público, mas ficou em quarto lugar, atrás das representantes de Pará, Paraná e São Paulo, o que valeu uma estrondosa vaia ao júri. Merecidíssimas!
(foto reproduzida de www.passarelacultural.blogspot.com.br). Agradecimento.
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