Desde a década-1920 que as lindas meninas
baianas iam ao estádio da Graça, em um dos bairros mais chiques de Salvador,
torcer pelos irmãos, namorados e noivos que jogavam futebol, ou exibir o seu
charme para os rapazes que também compareciam elegantemente vestidos àquela
vitrine. O chapéu era indispensável à moda da época.
Aquelas meninas terminaram na ponta do lápis
de um artista que não assinou as suas criações, com constatou o jornalista
Nélson Cadena, que fez a pesquisa e a disponibilizou pelo site www.ibahia.com.br
– ele é autor dos livros "História do Carnaval da Bahia";
"Festas Populares da Bahia, Fé e Folia"; "Brasil 100 Anos de
Propaganda" e "450 Anos de Propaganda na Bahia.
Por aqui, você vê
cartões postais reproduzidos do site citado acima, simbolizando as belas
torcedoras do Atlético Futebol Clube e do São Cristóvão, times baianos.
O criador dessas imagens usou técnicas
de litografia, impressas na Litografia e Papelaria Brasileira, segundo Cadena, ressaltando: “Percebe-se um
traço único, uma identidade visual em todas as peças, inclusive no elemento da
folha de palmeira onde se insere o escudo do clube”.
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