Vasco

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sexta-feira, 31 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - FINAISFLA

1 -  A primeira decisão entre Vasco e Flamengo, sem incluir jogos do Tornei Inicio, foi o Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro, em 3 de fevereiro de 1953, com participações, também, dos argentinos Racing e Boca Juniors. O Vasco mandou 5 x 2, de virada, com o adversário jogando pelo empate. O "Urubu" abriu o placar, aos seis minutos; Chico empatou, aos 21, mas o rival voltou a passar à frente,  aos 23. No entanto, dali por diante, só deu os cruzmaltinos: Ademir Menezes, aos 28 e aos 49, e Sabará, aos 32 e aos 75 minutos acabaram com aquela onda?. Quem esteve em campo? Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely (Mirim), Danilo e Valter; Sabará, Ademir, Ipojucan, Alvinho (Vavá) e Chico. 

2 - Em 3 de fevereiro de 1980,  Vasco 1 x 0 Flamengo, pelo Torneio José Fernandes, em Manaus, marcou a primeira decisão entre ambos, fora do Rio de Janeiro. Aconteceu no já demolido Estádio Vivaldo Lima, apitado por Odílio Mendonça da Silva-AM.  Zandonaide, aos 40 minutos, marcou o gol que valeu o caneco par este time: Leão; Orlando (Paulinho Pereira), Ivan, Léo, Marco Antônio; Zé Mário, Guina e Paulo Roberto; Wilsinho, Paulinho e Zandonaide.

 3 - Todas as decisões em que  os vascaínos levaram a melhor sobre os rubro-negros: 1926 – Vasco 1 x 0 – Torneio Início; 1944 – Vasco 3 x 1 – Torneio Início; 1953 – Vasco 5 x 2  – Quadrangular Internacional do RJ; 1958 – Vasco 1 x 1 Flamengo – Campeonato Carioca; 1965 – Vasco 4 x 1 – Torneio Internacional IV Centenário do RJ; 1975 – Vasco 1 x 0  – Terceiro Turno do Campeonato Carioca; 1976 – Vasco (5) 1 x 1 (4) Flamengo – Taça Guanabara; 1977 – Vasco (5) 0 x 0 (4) Flamengo – Segundo Turno do Estadual; 1980 – Vasco 1 x 0  – Torneio José Fernandes, em Manaus-AM; 1981 – Vasco 1 x 0  – Torneio João Havelange, em Governador Valadares-MG; 1982 – Vasco 1 x 0 – Campeonato Estadual; 1986 – Vasco 2 x 0 – Taça Guanabara; 1987 – Vasco 1 x 0 – Estadual; 1988 – Vasco 3 x 1 – Terceiro Turno do Estadual; 1988 – Vasco 1 x 0  – Estadual; 1993 – Vasco 1 x 0 – Copa Rio; 1998 – Vasco 0 x 0 Flamengo – Taça Guanabara; 1999 – Vasco 2 x 0 – Taça Rio. 

4 - Em 1932, rolava o Torneio Preparatório, e o Vasco tinha grandes possibilidades de conquistá-los. Em quatro jogos – havia mandado 3 x 1 no Botafogo (27.03), no estádio do rival, à Rua General Severiano e 4 x 2 sobre o Carioca (03.04), no campo da Estrada Dona Castorina. Caíra só diante do São Cristóvão, na Rua Figueira de Mello, por 4 x 5 (10.04), estando a um ponto de América, Bangu, Bonsucesso e Fluminense. Poderia, perfeitamente, ultrapassá-los. No entanto, o Conselho de Fundadores da Associação Metropolitana de Esportes, de repente, suspendeu o andamento das disputas que deveriam rolar em 14 de abril, e marcou o Torneio Início, para três dias depois. Comprovando que poderia ser o campeão, na nova competição, disputada em São Januário, o Vasco foi demolindo adversários, até carregar o caneco: 1 x 0 São Cristóvão; 2 x 0 Flamengo e 1 x 0 Botafogo. 

quinta-feira, 30 de março de 2017

TRAGÉDIAS PERNAMBUCANAS DA COLINA

quarta-feira, 29 de março de 2017

ÁLBUM DA COLINA - TRIPÁGINA

  Fazia 15 temporadas, quando o www.crvascodgama.com.br publicou estas comemorações. Edmundo foi um "Animal" indomável, o craque do Campeonato Brasileiro-1997, batendo o recorde de gols: 29. Abaixo, Evair comemoram mais um gol durante a campanha. O Kike revive as velhas emoções. 
Had been 15 seasons, when www.crvascodgama.com.br published these vibrations by the success in the national season. Edmundo was an indomitable "Animal", the player of the Brazilian Championship-1997, breaking the record of goals: 29. Below, Evair celebrates another goal during the campaign. Kike relives the old emotions    
   


terça-feira, 28 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - REBULIÇO

O Vasco da Gama foi ao Uruguai, em 11 de janeiro de 1958, vencer o Nacional, por 2 x 1, em Montevidéu. A partida rolou no Estádio Centenário e teve os gols cruzmaltinos marcados por Rubens, cobrando falta cometida por Di Fabio, sobre Vavá. Aos 4 minutos já tinha bola voando sobre a barreira e se aninhando no filó. Os anfitriões empataram, em lance de intepretação duvidosa os.  Mas Vavá voltou a colocar a rapaziada na frente do placar, aos 15 minutos. Aos 38, quando o juiz anulou um gol legitimo, de Almir, rolou o maior rebu no gramado. Chegou a paralisar a partida, por cinco minutos. Na foto, reproduzida do Nº 113 da "Manchete Esportiva" de 18 de janeiro, vemos o "'Pernambuquinho" Almir  dizendo ao adversário que não aceitava "patriotadas".
 
Almir lutava muito para vencer, não admitia ser garfado no apito
The Vasco da Gama went to Uruguay, in january 11, 1958, winning the National, for 2 x 1 in Montevideo. The match rolled on the centennial state and had the vascaínos goals scored by Rubens, charging foul by Di Fabio, on Vava. 4 minutes had the ball flying over the barrier and aninhand in tulle. The hosts equalized in the interpretation of doubtful bid. But Vava again put the guys in front of the scoreboard in the 15th minute. At 38, when the judge overturned a legitimate goal, by Almir, the largest rebu rolled on the lawn. It paralyzed the game by five minutes. In the photo, reproduced from No. 113 to the "Headline Sports" of January 18, we see "'Pernambuquinho" Almir saying it did not accept "patriotadas".

 

segunda-feira, 27 de março de 2017

VASCO DA REVISTA DAS GLÓRIAS

  A edição de junho de 2000 – Ano I , Nº 6 – da “Revista do Vasco” trouxe “As Glórias do Vasco nos 50 anos do Maracanã”, como tema anunciado na primeira página.
A “Revista Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama” esteve bem movimentada naquele mês, abordando diversas modalidades e trazendo entrevistas com o supercampeão olímpico Robert Scheidt, iatista,  e o vigoroso apoiador Amaral, do time de futebol. Piadas, notícias curtas e um "pôster" do meia Pedrinho, também, estão na jogada.
Em seu editorial, na página 5, ao lado do expediente, o presidente Antônio Calçada aborda a relação Vasco-Maracanã, estádio que fazia bodas de prata. Lembrava que a “Turma da Colina” já havia conquistado 27 títulos naquela gramado de 110 metros de comprimento, por 75 de largura, onde “uma autêntica legião de heróis cruzmaltinos deixou sua marca”...como Barbosa (goleiro), Orlando Lelé (lateral-direito), Dirceu (ponta-esquerda) ... Mauro Galvão, Juninho (Pernambucano) e Romário, o maior goleador do ano em todo o mundo, até maio”.
No texto em que esqueceu-se de citar dois dos maiores ídolos da Colina, os goleadores Ademir Menezes e Roberto Dinamite, o presidente Calçada ainda escreveu: “Desde que vencemos o América e nos sagramos campeões, em 1950, e até a vitória na Taça Guanabara-2000, construímos uma história feita de muita respiração e inspiração, ingredientes imprescindíveis par alcançar o sucesso...”     

domingo, 26 de março de 2017

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - STEFANA MACEDO, A 1ª FOLCLORISTA

No tempo em que só os homens faziam pesquisas sobre o folclore nacional, uma mulher intrometeu-se entre eles:  Stefana Macedo. Além de pioneira na pesquisa e divulgação, ela ousou tornar-se uma exímia violonista, instrumento mal visto pela sociedade conservadora de sua época. Mas ela nem ligou e até passou adiante os segredos do pinho.
Um dos trabalhos mais conhecidos de Stefana é a canção popular História triste de uma praieira, invocando uma jovem residente em uma vila de pescadores. Foi composto em parceria com o poeta  Adelmar Tavares, tendo ela feito o arranjo e cantado durante a gravação, acompanhada por violões. Lançado pela gravadora Columbia, em outubro de 1929, com muita sorte,  pode-se garimpar o disco pela Internet, ou em sebos.

Stefana de Moura Macedo nasceu em  29.01.1903, em Recife- PE, mudou-se, cm a família, para o Rio de Janeiro, quando tinha nove anos de idade. Teve aulas de violão com Patrício Teixeira e Rogério Guimarães e viveu até 01.09.1975, totalizando 43 músicas regionais, em 22 discos gravados, reunindo cocos, toadas pernambucanas, cateretês, maracatus, corta-jacas, baiões, canções amazonenses de domínio público e com adaptações suas.
Reproduzido do blog creditado na foto. Agradecimento.

Entre os principais fatos da carreira de Stefana, destacam-se: 1926 - apresentou-se, ao violão, no Cassino do Copacabana Palace-RJ, quando instrumento ainda era visto como algo típico da malandragem; 1927 - tocou o Teatro Municipal, de São Paulo;  1928 - estreou no disco, pela gravadora Odeon, com "Tenho uma raiva de vancê" e "Sussuarana", ambas de Luiz Peixoto/Hekel Tavres; 1929 - nova apresentação no Teatro Municipal de São Paulo e gravação, pela Columbia, de um disco reunindo samba-choro, corta-jaca, cateretê, toada, batuque.
O trabalho incluiu "Dança do Quilombo dos Palmares", talvez, a música brasileira mais antiga conhecida, com a primeira gravação de um batuque com batida na caixa do violão, executada por ela. Em 1931 cantou no filme Coisas nossas, de Alberto Byington.
  Em 1935, Stefana fez dois recitais no Teatro Colón, de Buenos Aires, Argentina. O primeiro, com a presença do mundo oficial da Argentina e do Brasil. Executou, durante a primeira parte, canções ao violão. Na segunda, com Heitor Villa-Lobos ao piano, músicas do compositor.
 A partir dos anos 1950 só se apresentava em raros recitais, consolidando, contudo, uma aura de elegância e sofisticação, sempre saudada por intelectuais, críticos e até músicos eruditos. Passou seus últimos anos de vida na cidade de Volta Redonda-RJ.

sábado, 25 de março de 2017

KIKE EDITORIAL-16, OU O VENENO DO ESCORPIÃO - COLANTE ESCANDALOSO

Pelo virada do século 19, quando as cariocas iam à praia, vestiam roupas de banho largas, não deixando nenhum vestígio de como seria o seu corpo. Só quando entravam na água colocavam um cinto no roupão e a sua cintura dava o recado.  Quando iam sair do mar, é claro, logo tiravam o dito cujo “entregador”. Mas nem todas se misturavam aos rapazes no mesmo horário de ir às praias da moda – Flamengo, Russel, Glória e Boqueirão do Passeio. Só as mais ousadas. Isso, no entanto, não valia par a atriz teatral Hermínia Adelaide. 
Em daqueles domingos em que um dos programas tradicionais da rapaziada era “grelar” a saída das moças da  missa das 10 da manhã,  Hermínia Adelaide aparece na praia do Flamengo, usando roupa  de banho coladinha ao corpo, desenhando as suas formas e avisando que tinha seios redondinhos. Parou a praia. Um escândalo! Mães viravam os olhos e pais faziam que faziam o mesmo, tentando, é claro, disfarçar uma  espiadinha pelo rabo dos olhos. Súbita aparição que levou muitos rapazes ao teatro, na noite de domingo, no Recreio, onde ela se apresentava. E foi por ali que as revistas “O Malho” e “Fon Fon” começaram a estampar fotos femininas em roupas de banho, para deleite dos paqueras.   
Corria 1898 e o Brasil vivia o governo do presidente  Manuel Ferraz de Campos Sales, que substituiu Prudente de Morais e ficou no cargo, até 1902, consolidando os interesses das oligarquias rurais, sobretudo dos cafeicultores paulistas.
Na vida cultural da capital do país, o Rio de Janeiro, em 19 de junho daquele 1898, Afonso Segreto chegava da Europa e filmava a Baía de Guanabara, o que é considerado o primeiro filme feito no país. Antes disso, em fevereiro, Hermínia Adelaide estreava a peça “O Jagunço”, de Arthur Azevedo, contracenando com  Blanche Grau e Arthur Louro, entre outros.
Hermínia Adelaide estava nos palcos desde 1885, quando participou da peça “Cocota”. Em 1896, estreou um texto de da parceria Arthur Azevedo/Moreira Sampaio, “O Bilontra”, tendo Blanche Grau e Arthur Louro, novamente, do seu lado no Teatro do Recreio, além de gente de nome, como Elisa de Castro, Rose Villiet e Angelo Agostinelli. Em 1889, ela estava fazendo “Bendengó”; em 1899,  “O Buraco”, um outro texto de Moreira Sampaio, em nova parceria com Elisa  de Castro, e, em 1919, “Babaquara”.
O Rio de Janeiro de Hermínia Adelaide tinha um clima propício para atividades ao ar livre. Quando ela ia ao mar, para deleito dos rapazes que fundavam o Grupo de Regatas do Flamengo, a praia era um espaço muito democrático e a classe burguesa se formava no país. Surgiam as primeiras cobranças de uma não constante imprensa feminina, defendendo para elas o direito ao voto, à educação profissional e a liberdade de decidir sobre o seu corpo. Entre 1860 a 1880, moças que se prezavam só deveriam usar o mar antes do sol chegar, sem rapazes por perto. 
No início de 1913, o Jornal do Brasil publicou matéria projetando como seriam as cariocas naquela temporada, e sugeria-lhes praticar alguma modalidade esportiva capaz de aperfeiçoar-lhe as belezas físicas e apurar-lhes as “linhas esbeltas e vigorosas” – o que Hermínia Adelaide já exibia, desde 1895, sexyzada por roupa colante em um corpo que estava 20 anos à frente.

 

sexta-feira, 24 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - RELÂMPAGOS

1 - Nem só os antigos Torneios Inícios dos Campeonatos Cariocas já levaram o time vascaíno para disputas relâmpagos. Em 1997, a rapaziada disputou o Torneio Bertolotti, na cidade italiana de Bergamo, e carregou o caneco.

2 - A bola rolou no dia 9 de agosto, no Estádio Comunale, com cada partida rolando por apenas 45 minutos. No primeiro jogo, o Vasco ficou no 0 x 0, com o Pádova, formando, escalado pelo treinador Antônio Lopes, com: Caetano; César Prates, Mauro Galvão, Moisés e Felipe; Nasa, Válber, Ramón Mineiro e Pedrinho; Edmundo e Evair. No jogo seguinte, apitado por Livio Silvestrini, a “Turma da Colina” mandou 2 x 1 no Atalanta, com os dois tentos marcados por Evair, aos 9 e aos 29 minutos, ambos do primeiro tempo, em novo jogo de 45 minutos – Orlando, na etapa inicial, marcou para o Atalanta. Daquela vez, o homem do apito foi Antônio Pascarine e o time cruzmaltino, de Antônio Lopes este: Caetano; Maricá, Moisés, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Válber (Mauricinho), Pedrinho (Fabrício Eduardo) e Ramón (Odvan); Edmundo e Evair.:

 3 – O ala-direito Leonardo Moura, que acaba de deixar o Flamengo, como um dos últimos ídolos, após 10 anos na casa, foi vascaíno bem antes de chegar à Gávea. Viveu a sua aventura na Colina durante 30 partidas, tendo mandado seis bolas nas redes. A estreia foi em 20 de janeiro de 2002, nos 3 x 3 com a Ponte Preta, pelo Torneio Rio-São Paulo, em pega apitado por Alicio Pena Júnior-MG, em São Januário. No dia, o zagueiro Géder, aos 9; Ely Thadeu, aos 46, e Romário, aos 58 minutos, marcaram para o Vasco, que teve: Hélton; Leonardo Moura (André Ladaga), Géder, João Carlos e Edinho “Maradona”; Jamir, Donizete Oliveira, Léo Lima e Felipe; Ely Thadeu e Romário. O treinador era Evaristo de Macedo.

4 - Não é de tempos recentes que a Ponte Preta costuma aprontar contra o Vasco, em São Januário.  Uma escorregada, altamente decepcionante, para a galera cruzmaltina aconteceu em 27 de abril de 1954, quando a “Turma da Colina” era a favoritíssima do amistoso. Vavá e Djayr marcaram os tentos da rapaziada, que era: Ernâni, Alfredo II e Fernando Fantoni;  Amaury, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá (Friaça) e Djayr.

5 - O goleiro Mazaropi segurou a marca – entre 18 de maio de 1977 e 7 de setembro de 1978 – de 20 jogos, ou  1.816 minutos sem buscar a bola no filó. O feito está inscrito nos caderninhos da FIFA  e da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol. Batizado por Geraldo Pereira de Matos Filho, ele abriu a invencibilidade em Vasco 2 x 1 Bonsucesso, na Colina, em uma quarta-feira,  diante de 10.858 pagantes. Enquanto segurava tudo lá atrás, Roberto Dinamite explodia o time rubro-anil, com dois gols para a rapaziada do “titio” Orlando Fantoni, que escalou: Mazaropi; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Dirceu Guimarães. Luis Fumanchu (Wilsinho), Roberto Dinamite e Ramon.
 
6 - Mazaropai ganhou o apelido do zagueiro Brito, quando desembarcou em São Januária, usando roupas de caipira mineiro. Não deu outra. O Britão lembrou, logo, do comediante Amâncio Mazaropi, que emprestou seu nome para o goleiro, pelos 15 anos de sua passagem pela Colina, dos quais cinco foram nas categorias de base.  Um dos seus grandes momentos rolou na final da Taça Guanabara de 1975, quando, na decisão por pênaltis, defendeu os chutes de Geraldo “Assobiador” e de Zico, para o Vasco ser campeão.  Nascido em Além Paraíba-MG, em 27 de janeiro de 1953, Mazaropi media 1m80 debaixo das traves do Vasco. Esteve cruzmaltino entre 1970 e 1979, quando foi emprestado ao Coritiba. Voltou, em 1980 e ficou até 1982. Em 1983, mudou-se para o Grêmio-RS. Retornou à Rua General Almério de Moura, em 1984, quando da sua última passagem por lá

quinta-feira, 23 de março de 2017

HISTORI & LENDAS - MANÉ & PELÉ

1 - O Vasco ganhou mais do que perdeu, quando enfrentou o endiabrado Mané Garrincha, que, um dia, vestiu, também, a sua camisa, e até marcou um gol com ela. Mas, quando o tinha pela frente, era  um terror, para os seus defensores.
 O “Torto” aprontava todos, fazia o show da galera.
Diante de Mané Garrincha, os treinadores vascaínos armavam um esquema em que ele tivesse, pelo menos, três marcadores, quando se aproximasse da área.
Nesta foto, vemos Dario fazendo o primeiro combate.
Logo atrás, atento, esperando pelo desenrolar do pega, estão Écio e o capitão Hideraldo Luís Bellini, que foi companheiro da “Alegria do Povo” durante a conquista da Copa do Mundo de 1958, na Suécia. 
 A foto é da revista “O Cruzeiro” e o clássico é do começo da década de 1960. Segundo Coronel, o lateral-esquerdo vascaíno que mais
Concluiu que a melhor saídas era chegar primeiro na bola. Fora isso, o mais seriam tragédias.     

2 - Esta rapaziada mandou 3 x 0 pra cima do Santos, com Mário "Tilico" (2) e Luizinho Goiano pinando na rede.
No ataque santista, estava "um tal de Pelé", já ouviu falar? Aconteceu no 4  do 4 de 1965, no Maracanã, em uma tarde de domingo, com apito de Aírton Vieira de Morais, o "Sansão" e público de 42.250 pagantes 
Da esquerda para a direita, em pé, estão: Gainete, Joel Felício, Brito, Maranhão, Fontana e Barbosinha. Agachados, na mesma ordem, Luizinho Goiano, Célio Taveira, Saulzinho, Lorico e Zezinho. No decorrer da pugna, "Tilico" substituiu Saulzinho e Oldair Barchai entrou na vaga de Lorico. A foto foi publicada pela  "Revista do Esporte".
 
 

quarta-feira, 22 de março de 2017

VASCO DA GAMA 1 X 0 MADUREIRA

Foi a primeira vitória vascaína na Taça Rio e a estreia do treinador Milton Mendes, ex-atleta do clube e que compareceu ao gramado usando paletó e gravata, como se ali fosse o local adequado para isso, imitando os treinadores europeus.

O lateral Henrique puxa contra-ataque, fotografado por Paulo Fernandes,
de www.crvascodagama.com.br
Como sempre ocorre em São Januário, o time jogou mal e o gol, marcado por Pikachu, foi muito mais por demérito da defesa do adversário, que deu uma pixotada em lance aéreo.
Com dois empates - 2x 2 Macaé e 0 x 0 Botafogo - e este triunfo, o Vasco soma cinco pontos, líder do Grupo C, e soma 14 no geral, sete a menos do que o Flamengo e a quatro do Fluminense. No domingo, encara o "Urubu", no Estádio Mané Garrincha, em Brasília

CONFIRA A FICHA TÉCNICA - 22.03.2017 (quarta-feira) - Vasco 1 x 0 Madureira - 3ª rodada da Taça Rio. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Bruno Arleu de Arauiz. Público total: 3.218. Pagantes: 2.797. Renda: R$ 66.190,00. Gol: Yago Pikachu, aos 17 min do 1º tempo. VASCO: Jordi; Gilberto, Jomar, Rafael Marques e Henrique; Jean (Julio dos Santos), Douglas, Andrezinho (Escudero), Yago Pikachu e Nenê; Luis Fabiano (Thalles). Técnico: Milton Mendes. MADUREIRA: Rafael Santos; Rodrigo Raggio (Ruan), Diego Guerra e Jorge Fellipe; Leandro Carvalho, William (Pirão), Rezende, Luciano Naninho e Douglas Lima; Julio Cesar (Geovane Maranhão) e Souza. Técnico: PC Gusmão

terça-feira, 21 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - PELEZÍACAS

1 - O Vasco jogou contra Pelé, pela primeira vez, em 7 de abril  de 1957. Para comemorar o seu 45º aniversário, o Santos, bicampeão paulista (1955/56) convidou o Almirante, o campeão carioca-1956, e o Corinthians, para participar da “Semana Alvinegra”. Na época, o "Rei do Futebol" ainda nem era titular e nem usava a camisa 10 santista e, fez a sua 15º partida pela equipe treinada pelo técnico Luís Alonso, o Lula.

2 - Aquele Vasco x Santos rolou na Vila Belmiro, teve renda de Cr$ 370.510,00 e vitória do "Peixe", por 4 x 2, com gols de Pagão (2), Afonsinho e Dorval –  Laerte e Vavá descontaram para os vascaínos, treinados por Martim Francisco e que foram: Wagner, Ortunho e Laerte; Orlando (Joaquim Henriques), Clever e Viana; Sabará, Livinho (Wilson Moreira), Válter, Vavá (Vandinho) e Pinga. jogou com: Manga (Barbosinha); Hélvio (Wilson/Cássio) e Ivan; Ramiro, Brauner e Urubatão; Dorval (Alfredinho), Álvaro (Pelé), Pagão, Afonsinho e Tite.

3 - O Vasco deu o troco, em 1º de junho, do mesmo abril, no mesmo gramado: 3 x 2,  em um sábado,  pelo Torneio Rio-São Paulo. Daquela vez, Pelé fez um gol, o seu 15º, em 28 jogos. Mas, 18 dias depois, estaria vestindo a camisa cruzmaltina, para disputar o Torneio Morumbi, pelo Combinado Vasco-Santos, o qual defendeu em quatro ocasiões – 19.06 – 6 x 1 Belenenses-POR; 22.06 – 1 x 1 Dínamo-IUG; 26.06 – 1 x 1 Flamengo; 29.06 – 1 x 1 São Paulo –, marcando seis gols. 

5 - Graças as suas atuações naquela programação, o garoto Pelé, que a imprensa carioca nem sabia  pronunciar o seu nome, ganhou a sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, chamado pelo técnico Sílvio Pirilo. Por sinal, em seu livro "Pelé: Autobiografia", da Editora Sextante, ele conta que foi por ali que tornou-se torcedor vascaíno e conquistou o seu primeiro título. (foto acima reproduzida da revista "Santista" e abaixo de "Grandes Clubes").  Agradecimentos.    

segunda-feira, 20 de março de 2017

FOTO DO DIA - CABRA DA PESTE VASCAÍNO

Não é preciso dizer que os fotógrafos do Club de Regatas Vasco da Gama – www.crvascodagama.com.br – são supercompetentes. Confira, por exemplo, nesta foto de Marcelo Sadio. O carinha teve a sensibilidade de captar o instante em que um torcedor chegava ao treino vascaíno, em São Luís do Maranhão, para expressar o seu apoio ao time que fora enfrentar o Sampaio Corrêa, pelo Campeonato Brasileiro da Série B-2014.
    O Vasco é muito querido nas regiões mais distantes do Rio de Janeiro porque, nas décadas 1940/1950, teve os times mais fortes do Brasil, chamados de "Expresso da Vitória". Coincidiu com o período governado pelo presidente (da república) Getúlio Vargas, que deu à Rádio Nacional-RJ os transmissores mais potentes do continente sul-americano. Assim, todo o país ouvia o Vasco da Gama bater, sem pena, em quem aparecesse para desafiá-lo. Os parabéns do "Kike" ao Marcelo Sadio pelos golaços de clicks. Valeu, garoto!
   
Needless to say that the official photographer of Club de Regatas Vasco da Gama - www.crvascodagama.com.br - the glorious Marcelo Sadio is supercompetente. Just check the photos you daily, it shows in your telinha.Uma this one is there. Sadio had the sensitivity to capture the moment when the fans came to training the boys in São Luís do Maranhão, to express their support for the "Admiral".
Vasco is well liked in the most distant regions of Rio de Janeiro because 1940/1950 decades, had the strongest teams in Brazil, called "Expresso da Vitória". Coincided with the period ruled by the President (Republic) Getúlio Vargas, who gave Radio Nacional-RJ the most powerful transmitters of the South American continent. Thus, the whole country could hear the beating Vasco da Gama, without penalty, in whom appeared to challenge him. Congratulate the "Kike" by Marcelo Sadio, great goals of clicks. Thanks, kid!

domingo, 19 de março de 2017

O DOMIGO É DIA DE MULHER BONITA - "BLOODY MARY", A RAINHA SANGUINÁRIA

Reprodução de wpedia.goo.ne.jp
Quando o cortador de cabeças Henrique VIII, rei da Inglaterra, traçou a rainha Catarina de Aragão, a primeira das suas seis esposas, eles jamais imaginariam apresentar aos súditos  uma menininha que, futuramente, seria rainha e aterrorizaria as calçadas das igrejas, fazendo do sangue humano um do seus cardápios prediletos. Chamou-se Maria Tudor, sucedeu ao irmão Eduardo VI, viveu entre 1516/1558 e ganhou o apelido de “Bloody Mary”.
 Rainha, a partir de 1553, a terrível Mary começou a perseguir os protestantes, fanatizada pelo restabelecimento do catolicismo entre os ingleses. Além de sanguinária, ela era, também, bonita e gostosa, despertando o apetite e olhares gulosos de quem a via. Tinha um par de peitos alucinantes, segundos taradinhos do reino, embora eles estivesse sempre cobertos pelos vestidões daquele tempo.
Pelas alcovas, as encarregadas de vestir Mary Tudor fuxicavam que ela já raspava as axilas e as perfumava com sumo de pétalas de rosa. Esticava-se, nuazinha na cama, com os braços estendidos para trás, a fim de o parceiro cheirar as suas "axes", triplicar a potência sexual e dar-lhe orgasmos múltiplos, a cada "umazinha", durante várias sessões de uma mesma orgia. Falavam também que, para manter a sua tremenda beleza,  Mary banhava-se com o sangue de meninas jovens e virgens.
Um dia, porém, Maria Tudor teve, também, o seu sangue derramado. Pelo filho de Carlos V, o conquistador Felipe II, futuro rei da Espanha e de Portugal. O carinha arrombou-lhe a "perseguida", em 1554, matando os súditos dela de ciúme. União  muito pior para os ingleses como nação, pois eles, quando foram à guerra, contra a França, perderam a cidade de Calais, em 1558.     
Cena do filme "Elizabeth" - Divulgação

Em torno de “Bloody Mary” há várias lendas. Uma delas livra a cara de Maria Tudor e transfere a conta para uma mulher acusada de ser bruxa e que teria sido queimada viva na fogueira acesa pela Inquisição. Enquanto esquentava a pele, ela teria amaldiçoado todos os que repetissem o se nome, que seria Mary, evidentemente.
Uma outra versão entrega o caso a Elizabeth Bathory, uma Drácula de saias. Há uma, também, contando que uma outra Mary teria sido uma linda mulher que ficara com o rosto desfigurado por um acidente. Em razão disso, sobraram-lhe cicatrizes que levavam as pessoas zombarem dela. Indignada, ela teria feito um pacto com o demônio para vingar-se de quem a tripudiasse.
 
Cartaz do filme Elizabeth -Divulgação
NO CINEMA – Em 1998, os norte-americanos levaram Maria Tudor para as telas, em uma produção de 124 minutos, com direção do indiano Schekhar Kapur e com Cate Blahchett no papel principal. Recebeu o título de "Elizabeth", pois deu mais destaque para a irmã que a sucedeu, dentro de um drama em meio a desavenças religiosas.
Em 1999, o filme concorreu ao “Oscar” – principal premiação do cinema nos EUA e mundial – , tendo sido premiado no critério “Melhor Maquiagem”. No mesmo ano, uma outra importante  premiação, a “Globo de Ouro”, valeu a Cate Blanchett o título de       Malhor Atriz”, mesma honradez do BAFTA-1999, que premiou a película, ainda, como melhores filme britânico, trilha sonora, fotografia, maquiagem e a ator coadjuvante, Geoffrey Rush – Maria Tudor foi uma figura curiosa. 
Nos bares brasileiros, Bloody Mary segue viva. Basta pedir um coquetel à base de vodka, molho de tabasco, suco de tomate, suco de limão, pimenta e molho Worcestershire. De sua parte, o Kike produz uma versão que chama de “Sangue de Vampiro”, misturando aguardente com Campari. Fica vermelhinho – de vergonha, da parte de quem não molhar o pescoço por dentro.







sábado, 18 de março de 2017

KIKE EDITORIAL-15, OU O VENENO DO ESCORPÍÃO - O GRANDE MENTECAPTO

 No dia 15 deste março, o líder do Governo n Senado, Romero Jucá, envergonhando o povo de Roraima, que o elegeu, mostrou ao país até onde pode ir a falta de uso de “óleo de peroba” entre os políticos destas plagas. Teve a coragem de apresentar Proposta de Emenda Constitucional-PEC, deixando os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Tupremo Tribunaol Federal fora de investigações por atos passados ao exercício de suas funções, durante o mandato.
Está na caderneta que a proposta acima só vale para o “cara”, o  presidente da República. Ignorando-a, o líder governista jogou o vidro de óleo no lixo e disse, em plenário: “Se os senhores (senadores) tiverem a coragem de restabelecer a seriedade, o compromisso e a responsabilidade da instituição, votarão comigo!” – discurso de um grande mentecapto, maior do que o personagem do livro de Fernando Sabino.
De acordo com o sociólogo Vamiré  Chacon, da Univerdade de Brasília, um povo gasta três séculos para mudar a sua mentaliudade. Logo, até chegarmos aos nossos “hexanetos” – já somos penta! – as futuras gerações de brasileirinhos ainda terão muito que conviver com cabeças que deveriam ter vivido à época da Revolução Francesa (1789/1799), quando, seguramente, seguiriam a de Maximilien François Marie Isidore de Robespierre.
O líder governista é alvo de oito inquéritos criminais no Supremo Tribunal federal e contou com o apoio assinado de 28 senadores de nove partidos das base governista, entre eles Renan Calheiros, aquele  que pagava as despesas de uma capa de Playboy com grana entregue por um lobista; Aécio Neves, o inventor do 13º salário para deputados federais, e Edison Lobão, ex-jornalista e amigão do ex-presidente-ditador Ernesto Geisel. Quem não se lembra destes “grandes brasileiros, em abril de 2016? Votaram – Jucá e Lobão, inclusive, foram ministros do governo do PT – pelo “impeachment” da então presidente da República, Dilma Roussef, alegando ser necessário a volta da ética e da moral que, segundo eles, a mulher teria mandado para Plutão.
A meta da PEC “jucariana”, retirada de circulação, pouco depois de apresentada, seria, evidentemente, atrapalhar a investigação contra corruptos na chamada Operação Lava Jato. O dito cujo, por sinal, antes já havia comparecido ao recinto senatorial, levando aos seus pares proposta de incluir parentes de políticos dentro do projeto que propunha regime diferenciado para regularizar contas bancárias no exterior sem o conhecimento da Receita Federal, a chamada por Lei de Repatriações de Recursos.
Se emplacasse a sua vergonhosa blindagem, o líder governista impediria, por exemplo, investigações contra o deputado carioca Rodrigo Maia e o senador cearense Eunício de Oliveira, respectivamente, presidentes da Câmara e do Senado, citados, como a imprensa já divulgou, por várias vezes, amaciados para não serem tão fanáticos durante depoimentos contra investigados pela Lava Jato.
Pernambucano, nascido em 1954, o líder governistas graduou-se em Economia e cumpre o seu terceiro mandato no Senado. Antes do atual cargo, foi ministro do Planejamento do presidente Michel Temer, tendo saído após a divulgação de conversa publicada pela imprensa na qual ele sugeria “um pacto para barrar a Lava Jato”. Ele foi para Roraima, em 1988, como último governador do então território e, pouco depois, primeiro do recém-criado Estado. Seu primeiro grande voo político em Brasília foi ser ministro da Previdência Social do governo do presidente Lula. É proprietário da principal cadeia de comunicação de Roraima – duas TVs, um jornal diário e duas emissoras de rádio, em Boa Vista – depois da proposta de blindagem aos políticos investigados pro currupção,  é um ótimo candaidato a judas, neste sábado de aleluia que vem por aí. Confere?

sexta-feira, 17 de março de 2017

VASCO DAS CAPAS - FERAS NO ATAQUE

Tesurinha, Ipojucan, Edmur, Maneca e Friaça, pela ordem na foto, fizeram a capa do Nº 703 de “Esporte Ilustrado”, de 27 de setembro de 1951. A fotografia, sem identificação do autor, foi da goleada, 5 x 2, sobre o Madureira, placar abordado por Levy Kleiman, em seu editorial, à página 3, sob o título “Não há mais invictos”.
Aquela era a 7ª rodada do Campeonato Carioca e o Time da Colina, com cinco vitórias e uma queda, marcando 16 e sofrendo 9 gols, era um dos ponteiros, ao lado de Bangu e Fluminense. Escreveu Kleiman: “O Vasco, por sua vez, desforrou-se do seu último revés (frente ao Flamengo), goleando seu velho freguês, o Madureira. Edmur firma-se na ofensiva como verdadeiro ‘artilheiro’, tendo marcado nada menos que três tentos” – era o terceiro colocado na corrida pela artilharia, com cinco bolas nas redes.
Ao lado do editorial, Benjamin Wright analisava – “Vitória tranquila do Vasco” – a goleada, contando que o anfitrião não tiveram dificuldades para construir um placar cômodo, na primeira etapa, e que segurara a onda, na etapa final, vendo que era “perfeitamente dispensável um esforço maior”. Benjamin destacou as atuações de Clarel e Jorge, na defesa, e de Edmur e Maneca, no ataque. Na página 2 estavam os gráficos dos gols vascaínos, desenhados por William Guimarães, ajudado pelo "observador" Armando Nobre.
Embora tivesse “capeado” o Vasco, o restante da publicação não trazia a cobertura da goleada, com o seu costumeiro show de fotos. Apenas, registrava a ficha técnica, na antepenúltima folha.
Vasco 5 x 2 Madureira foi em 23 de setembro dee 1951, um domingo, em São Januário, com renda de Cr$ 34 mil, 854 cruzeiros. A edição refere-se ao árbitro, apenas, como Molina, e informa que o time cruzmaltino formou com: Barbosa, Augusto e Clarel; Alfredo Ely e Jorge; Tesourinha, Ipojucan, Edmur, Maneca e Friaça.

quinta-feira, 16 de março de 2017

HISTORI&LENDAS VASCAÍNAS - VIKING


O goleador Célio Taveira Filho, neto de remador campeão vascaíno, exibe o Troféu Viking, uma conquista indiscutível.

1 - Em 21 de janeiro de 1965, o Vasco conquistou o título do Torneio IV Centenário do Rio de Janeiro, goleando o Flamengo, por 4 x 1, no Maracanã.  Célio (2) e Saulzinho (2) marcaram os gols cruzmaltinos, sob as vistas de 59.814 pagantes. Armando Marques apitou e o Vasco jogou com: Ita; Joel (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha; Maranhão e Lorico; Mário Tilico, Célio, Saulzinho e Zezinho, tendo por treinador Zezé Moreira. A competição contou, ainda, com a Seleção da Alemanha Oriental, batida pela “Turma da Colina”, por 3 x 2, na primeira rodada, e o Atlético de Madrid. Na foto, Célio recebe o Troféu Vicking.
 
2 - Em 1970, quando o Vasco conquistou a temporada carioca, antecipadamente, o Fluminense mandou-lhe 2 x 0, na rodada final, jogando água no chope da rapaziada. Velho freguês de boteco, o Flu levou o primeiro beliscão do Vasco em 11 de março de1923: 3 x 2, no estádio da Rua Figueira de Melo.

O Baixinho marco 12 gols em 12 jogos
3 - Além de ser freguês no Estadual, os tricolores foram, também, no antigo Torneio Início. Confira os placares: 28.03.1926- Vasco 1 x 0; 29.03.1931 - 1 x 0; 14.04. 1940 – 0 x 0; 28.03.1943 – 0 x 1; 29.07.1951 – 0 x 0; 10.08.1952 - 2 x 0; 05.07.1953 - 1 x 1; 15.08.1954 – 0 x 0; 14.07.1957 - 1 x 0; 16.07.1961 - 1 x 0; 23.06.1963 – 0 x 1; 09.07.1967 - 0 x 0; 13.03.1977 - 0 x 0.

4 - As maiores goleadas vascaínas sobre o rival foram 6 x 0 (09.11.1930); 6 x 1 (06.11.1943) e 6 x 1 (13.04.1958). Já o placar mais registrado nesse clássico foi 0 x 0: 33 vezes. E a maior sequência de vitórias vascaína está em 10 jogos, entre 1º de dezembro de 1991 a 10 de junho de 1993. Outro detalhe: nas partidas a partir de 2000, Romário marcou 12 gols em 12 jogos contra o Flu.

5 -  Atualmente, janeiro é um mês em que os clubes fazem a pré-temporada, ou disputam as primeiras rodadas dos campeonatos regionais. Mesmo assim, o Vasco coleciona grandes vitórias no período. A rapaziada já pintou os canecos. Maior placar: 9 x 2 pra cima do Bangu. Pela mesma diferença de oito gols, há 8 x 1 sobre o Jabaquara, da cidade paulista de Santos e 7 x 0 diante da seleção da Argélia. Com menos intensidade, mas ainda com impiedade, a rapaziada já mandou  6 x  0 diante de um grande rival, o Botafogo, e 6 x 1 na caçapa do mexicano Guadalajara.  Na "escala cinco", anote: Vasco 5 x 0 Oro, do México, e 5 x 1 Olaria. Além disso, "deixo de quatro" estes aí: 4 x 0 Fluminense;  4 x 1 Madureira; 4 x 1 Bonsucesso;   4 x 0 Ceará; 4 x 0 Internacional-RS; 4 x 1 Atlético-MG; 4 x 1 Corinthians e 4 x 1 Flamengo. 

quarta-feira, 15 de março de 2017

REBU NA SACADA DA CBD - GOSLING-FEOLA

  Médico da Seleção Brasileira-1966 acusa treinador de desconsiderá-lo

 

 Estava escrito que a Seleção Brasileira não seria tri (mesmo!) na Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. A bagunça na Comissão Técnica era inigualável. Além de terem sido formados quatro times para os treinamentos – e nunca definido um -, chegou-se até haver a desentendimentos entre os pacatos treinador Vicente Feola, o Gordo,  e o médico Hilton Gosling (foto), que pediu afastamento (irrevogável) à Confederação Brasileira de Desportos, por carta ao presidente João Havelange

 Em sua missiva, o Gosling queixou-se ao “chefão” que, em 1963, pouco antes de excursão (vexatória) à Europa, de 28 atletas que examinara, só três tinham condições físicas satisfatórias. Viera a estreia no giro – 0 x 1 Portugal - e recomendações suas (aceitas) de trocas (por quem estivesse melhor, fisicamente) para o segundo jogo – Brasil 1 x 5 Bélgica. “O time foi quase o mesmo”, queixou-se, dizendo-se surpreendido pelas poucas (sugeridas e aceitas) trocas - Gérson, por Mengálvio; Pelé, por Quarentinha, e Pepe, por Zagallo, tendo sido mantidos nas demais posições, Gilmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Cláudio Danni, Altair e Zito.


 A segunda queixa do médico foi sobre concentração, em São Paulo, e a qualidade de chuteiras disponibilizadas para os atletas canarinhos usarem durante a Taça da Nações-1964, quando a CBD comemorava 50tão de vida – levou 0 x 3 Argentina, a campeã. “Nada (do seu trabalho preliminar) foi levado em consideração”, chorou. E chorou mais por ter vetado, em 1965, Pelé para amistoso - Brasil 3 x 0 Argélia – em Oran, e o atleta ter jogado (depois, substituído por Bianchini).  Mais choro ainda rolou por conta de “desobediências” (da Comissão Técnica) às suas recomendações antes de amistoso contra a então União Soviética (atual Rússia). “Não foi feita (antes do jogo) a habitual revisão médica... as ponderações do Departamento Médico estão sendo esquecidas  facilmente...o Departamento Médico parece estar sempre em desacordo com a Comissão Técnica, e vice-versa”.  

Vicente Feola e Hílton Gosling reproduzidos da Revista do Esporte

 Ao ler a carta, o treinador Vicente Feola disse só acreditar nas queixas do Gosling porque estava assinada (e reconhecia a assinatura do médico). “Estorou tudo na minha mão”, disse à Revista do Esporte. E devolveu a pancada do colega, afirmando que, na véspera do amistoso com os russos, o médico chegara atrasado para o treino, viu jogadores dispensados por ele no gramado e foi embora “tratar de assuntos particulares”. Ainda segundo o Gordo,o zagueiro Bellini fora o único dispensado a participar do treino, e que Dudu, Djalma Santos e Pelé ficaram atrás de uma das balizas servindo (brincando) de gandulas.

 Feola afirmou, ainda, que o Doutor Gosling (como era chamado) fora influenciado pelas mesmas pessoas que marcaram o treinador Flávio Costa, após (2002 dias)  a Copa do Mundo-1950, quando o Brasil perdeu a taça, para o Uruguai, dentro do Maracanã, e derrubaram,em 1968. Aymoré Moreira (541 dias) “...assim acontece comigo. Essa gente queima qualquer um”, reclamou. Mas terminou viajando junto com o Gosling para a
Europa, onde os canarinhos disputaram, antes das Copa, amistosos e treinos de conjunto, na Suécia, contras times de Malmoe, Estocolmo e Atividaberg. Por lá,
 Gosling e Feola tiveram de deixar as suas diferença de lado para trabalharem em amistosos, entre 21 de junho a 6 de julho, véspera da hospedagem no Hotel Lymm, na inglesa Liverpool. Durante a Copa, o Brasil encarou  – e foi eliminado -  durante a primeira fase, vencendo a Bulgária, por 2 x 0, e caindo, por mesmos 1 x 3, ante Hungria e Portugal.   

terça-feira, 14 de março de 2017

HISTORI&LENDAS - QUINTÁLOGAÇO

1- Aconteceu em 12 de dezembro de 1948. Na final do Campeonato Carioca, contra o Botafogo, que não era campeão há 13 anos, o time vascaíno encontrou o vestiário do estádio alvinegro, na Rua General Severiano, recém pintado, com cal virgem e sem água. A rapaziada ficou com os olhos ardendo. Pra piorar, a torcida, de 15 mil desalmados, atirou pó-de-mico sobre os jogadores cruzmaltinos, que terminaram caindo, por 3 x 1.

2- Em 14 de janeiro de 1951, valendo pelo campeonato da temporada anterior, o Vasco foi à forra conta os botafoguenses. Mandou 2 x 0, com dois gols de Ademir Menezes, na final, no Maracanã, sagrando-se bi. Em 1959 (também pelo campeonato do ano anterior) , o Vasco cobrou mais: 2 x 1. E, na rodada seguinte, ficou supercampeão (no 1 x 1, com o Flamengo). Em 29 de abril de 2001, o Vasco humilhou os alvinegros: 7 x 0, pelo Estadual, com três gols de Juninho Paulista, dois de Romário, um de Pedrinho e um de Euler.


3 - Em 8 de outubro de 2000, quatro jogadores vascaínos – Juninho Pernambucano, Juninho Paulista, Romário e Euller – estavam na Seleção Brasileira que goleou a Venezuela, por 6 x 0, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-2002, no Estádio Pachencho Romero, em Maracaibo, com todos os gols da “Turma da Colina”:  Romário (4), Juninho Paulista e Euller.
Ubaldo Aquino apitou e Candinho foi o técnico destes canarinhos: Rogério Ceni (SP); Cafu (Roma), Antônio Carlos (Roma), Cléber (Cruz) e Sylvinho (Arsenal-ING); Donizete Oliveira (Cruz), Vampeta (Inter-ITA), Juninho Pernambucano (Vasco), Zé Roberto (BayLever-ALE) e Juninho Paulista (Vasco)(Ricardinho I-Cruz); Euller (Vasco) (Marques-Atl-MG) e Romário (Vasco).

4 - O Vasco estava invicto diante do "Tricolor dos Pampas", desde o 1 x 1 de 21 de julho de 2007, pelo Brasileirão,  Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Em 9 de outubro de 2010, rolou um extraordinário 3 x 3, em São Januário. Naquela mesma temporada, houve novo empate, mas POR 1 x 1, em 19 de junho, na casa gremista, e uma goleada cruzmaltina, em 17 de setembro, por 4 x 0, na Colina. Este é o maior placar desse confronto de escores sempre apertados, desde o primeiro pela disputa nacional, em 10 de outubro de 1971.

5 - O Vasco tem várias ligações históricas com a Portuguesa da Ilha do Governador. Foi enfrentando-a que surgiu o termo "vai dar zebra", isto é, com a vitória dela, que não era a favorita, em um pega contra o "Almirante". Clube amigo do Vasco, A Lusa da Ilha convidou a rapaziada para inaugurar o Estádio do Morro dos Ventos Uivantes, como a turma apelidou a casa do clube, isto é, Estádio Luso-Brasileiro. Foi em 02.10.1965, em Vasco 2 x 0 Portuguesa, apitado por Frederico Lopes, com renda de Cr$ 10.406.500 e gols de Zezinho e Luisão (contra). Seu Zezé Moreira mandou o Vasco inaugurador de estádios rolar a bola com: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Silas; Maranhão e Oldair; Mário, Célio, Saulzinho e Zezinho. A sua vizinha era: Wagner; Bruno e Luisão; Zózimo e Tião; Jedir e Mário Breves; Inaldo, Tito, Mauro e Zé Carlos. O técnico chamava-se Antonio Moraes.


segunda-feira, 13 de março de 2017

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GALENSES

1 - Os primeiros amistosos entre Vasco e Atlético-MG foram uma prova da superioridade incontestável dos cruzmaltinos sobre os mineiros. Confira os oito pegas iniciais desse duelo: 20.11.1932 – Vasco 0 x 0 Atlético-MG; 26.09.1937 – Vasco 2 x 1; 17.04.1938 – Vasco 3 x 5; 09.04.1939 – Vasco 1 x 0; 04.03.1945 – Vasco 5 x 2; 07.03.1945 – Vasco 3 x 1; 21.01.1948 – Vasco 1 x 2; 30.05.1948 – Vasco 2 x 0; 08.08.1948 – Vasco 3 x 2.   O primeiro jogo oficial de vascaínos e atleticanos só foi acontecer em 7 de maio de 1967, três décadas e meia depois, quando o Torneio Rio-São Paulo foi acrescido com clubes mineiros e gaúchos. 

2 -  No Estádio dos Aflitos, em Recife, o Vasco esteve desde 1951, na época do “Expresso da Vitória”. A casa chama-se Eládio de Barros Carvalho, em homenagem a um dirigente que comandou o Náutico Capiberibe por 15 temporadas.  Eis as partidas: 20 de junho de 1951- (quarta-feira) - amistoso - Vasco 2 x 1 Náutico (gols: Tesourinha e Ipojucan) ; 10 de fevereiro de 1965 - Torneio Quadrangular Cinquentenário da Federação Pernambucana de Futebol -  Vasco 1 x 1 Náutico (Célio); 17 de maio de 1967 – Torneio Quadrangular -  Vasco 0 x 0 Náutico; 5 de maio de 1991 – Campeonato Brasileiro Série A – Vasco 0 x 0 Náutico; 25 de maio de 1992 –  Brasileiro Série A – Vasco 1 x 1 Náutico (Bismarck). 20 de maio de 2007 –  Brasileiro Série A – Vasco 2 x 2 Náutico (Morais (2); 13 de abril de 2011 – Copa do Brasil – Vasco 3 x 0 Náutico (Dedé, Alecsandro e Bernardo); 5 de setembro de 2012 –  Brasileiro Série A - Vasco 1 x 1 Náutico; 4 de setembro de 2013 – Brasileiro Série A – Vasco 3 x 0 Náutico (Marlone (2) e Wllie).       

3 – O Vasco já se pegou com o rival Fluminense, em duas oportunidades, na data 5 de março: em 1944 e em 2006. E em ambas empatou, pelo mesmo placar de 2 x 2. Da primeira vez, valeu pelo Torneio Relâmpago, em um domingo, em General Severiano, o estadinho do Botafogo. Cordeiro e Jair marcaram os tentos da rapaziada que, por sinal, naquele dia, esteve disputando uma taça, levada para São Januário. Época em que o “Expresso da Vitória” estava  chegando aos trilhos. Em 2006, o empate foi pela quarta rodada da Taça Rio, com gols cruzmaltinos marcados por Ygor, aos 33 minutos do primeiro tempo, e Claudemir aos 3 do segundo.   

4 - Em 8 de outubro de 2000, quatro jogadores vascaínos – Juninho Pernambucano, Juninho Paulista, Romário e Euller – estavam na Seleção Brasileira que goleou a Venezuela, por 6 x 0, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-2002, no Estádio Pachencho Romero, em Maracaibo, com todos os gols da “Turma da Colina”:  Romário (4), Juninho Paulista e Euller.
Ubaldo Aquino apitou e Candinho foi o técnico destes canarinhos: Rogério Ceni (SP); Cafu (Roma), Antônio Carlos (Roma), Cléber (Cruz) e Sylvinho (Arsenal-ING); Donizete Oliveira (Cruz), Vampeta (Inter-ITA), Juninho Pernambucano (Vasco), Zé Roberto (BayLever-ALE) e Juninho Paulista (Vasco)(Ricardinho I-Cruz); Euller (Vasco) (Marques-Atl-MG) e Romário (Vasco).

5 - O Vasco estava invicto diante do "Tricolor dos Pampas", desde o 1 x 1 de 21 de julho de 2007, pelo Brasileirão,  Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Em 9 de outubro de 2010, rolou um extraordinário 3 x 3, em São Januário. Naquela mesma temporada, houve novo empate, mas POR 1 x 1, em 19 de junho, na casa gremista, e uma goleada cruzmaltina, em 17 de setembro, por 4 x 0, na Colina. Este é o maior placar desse confronto de escores sempre apertados, desde o primeiro pela disputa nacional, em 10 de outubro de 1971.