Vasco

Vasco

sábado, 31 de agosto de 2019

MUSA MORENAÇA DO DIA DA COLINA

O "Kike" a viu encantando a página eletrônica do amigo vascaíno www.joãoandreneto.blogspot.com, pela qual ele se refere à modelo como "colírio". Realmente, um colírio para todo torcedor da "Turma da Colina". Pena que o nome da lindíssima morena não consta abaixo da foto reproduzida. Por favor, vascaíno João André, informe a graça da beleza brasileiríssima, para a rapaziada saber. Estamos esperando! Saudações vascaínas, galera! ...

"Kike Ball" muse cruzmaltina saw this on the website vascaíno www.joãoandreneto.blogspot.com friendin which he refers to the model as "eyewash" theReallyan eyewashFor every fan of "Class of the Hill." Too bad the name of the beautiful brunette does not appear below the photo reproducedPlease vascaíno John André, please grace the very Brazilian beauty, to know the guysWe are waitingVascaínas Regards, guys!

O VENENO DO ESCORPIÃO - TRATADO DE VERSALHES-100; II GUERRONA OITENTÃO

O jornalismo brasileiro é muito atento às datas importantíssimas, chamadas, hoje, por pontuais. Neste ano, no entanto, a rapaziada esqueceu do Tratado de Versalhes, que assopra 100 velinhas.
www.setimistória.blogspot.com colocou na The Net esta charge que o Kike
reproduz, sobre o momento em que a conta chegou para o alemão pagar
 Aquele foi um pacto assinado, em 28 de junho de 1919, pelas potências militares europeias e + os Estados Unidos, com a Alemanha, culpando-a pela eclosão da I Guerra Mundial e punindo-a com reparação aos países prejudicados.
 O pacto vinha sendo negociado desde 18 de janeiro e foi a continuação do Armistício de Compiègne, que terminara com a guerra. Para os alemães, fora mais do que uma humilhante imposição. Custara-lhes perder parte de seu território,  todas as colônias e, ainda, ficar com a obrigação de reduzir o seu exército.
Pela Alemanha, assinou o documento o ministro do Exterior, Hermann Müller, enquanto do outro lado estiveram as canetas dos primeiros-ministros italiano, britânico e francês, respectivamente, Vitório Orlando, David Lloyd George e Georges Clemenceau, e a do presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson.
O Japão, também considerado país vencedor da I Guerra Mundial, chegou a participar das negociações, mas terminou deixando tudo por conta dos quatro grandes, que não foram cinco porque a  soviética  Rússia negociara a paz, em separado, pelo Tratado de Brst-Litovsk, de  1918, cedendo à Alemanha uma grana firme e grandes faixas de terras.
Herman Müller - reproduzido do
Bundesarchiv Bild - deixou o jamegão
no documento
 Pelo mesmo motivo de negociar em separado, os Estados Unidos não ratificaram a decisão da Liga das Nações, por sinal, por duas ocasiões. Isso por conta de o seu Partido
Republicano ter assumido o controle do Senado e achado excessivas as penas impostas aos alemães. Os caras ficaram com peninha deles e, em 1921, negociaram com os tais o Tratado de Berlim  hoje, são amiguinhos, aliadíssimos. 
 O Tratado de Versalhes ganhou tal nome por alusão ao palácio xará, onde, a partir do janeiro citado acima, os 70 delegados representantes de 27 nações iniciaram discussões na Sala dos Relógios, do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Fança.
Documento fechado, a sua ratificação, pela Liga das Nações, só rolou no 10 de janeiro de 1920. Mas a conta das idenizações só chegou à  Alemanha em 1921: US$ 33 milhões de dólares, grana que, hoje, não paga uma rodada de cachaça.
 Para historiadores alemães,  la plata  teve desdobramentos trágicos. Eles asseguram que a saída da dita cuja do cofre de sua terra favoreceu a subida de Adolf  Hitler ao poder, como chanceler, em 30 de janeiro de 1933,  e, por tabela, fez pipocar a II Guerra Mundial, tempinho depois de os líderes mundiais terem deixado o seu jamegão no Tratado de Versalhes
Se estão certos, ou não, o certo é que, em 1938, a II Guerra Mundial poderia ter sido evitada, caso Adolf  Hitler não tivesse sido tão neto da puta – a avó dele fora passada no saco pelo patrão.
O seguinte é o seguinte: era 29 de setembro de 1938, quando Hitler convidou os chefes de Estado britânico (Neville Chamberlain), francês (Édouard Daladier) e o italiano Benito Mussolini, para darem um chego na alemã Munique. Levou apenas 20 minutos para passar a conversas nos três, prometendo não atacar países vizinhos da Alemanha, em troca de uma parte da antiga Tchecoeslováquia, onde viviam três milhões de almas.  Como ele já havia anexado a Áustria, com mais aquela terrinha, teria, então,  espaço legal para cuidar de sua raça germânica.
Os Estados Unidos, do presidente Wilson
 - reproduzido de capa de livro -
 não ratificaram documento da Liga das Nações
 O Acordo de Munique foi assinado sem que os visitantes dessem conta de que não havia na mesa nenhum representante da Tchecoeslováquia. Papel assinado, no dia seguinte, Hitler invadiu Praga a capital daquele país, deixando  perplexo quem soube da existência o documento, que passou a ser chamado por Traição de Munique. Mesmo assim, só depois de invadir a Polônia, em 1º de setembro de 1939, os caras resolveram encarar os alemães com os seus canhões.      
O caso fez Chamberlain virar bandido, ser considerado o pior primeiro-ministro britânico da história e perder o emprego para Winston Churchil, que tinha espírito beligerante. Assim, do ponto de vista de historiadores alemães, por US$ 33 milhões de dólares estipulados pelo Pacto de Versalhes, menos do que fatura, anualmente, um atual astro do futebol, o planeta redondo como uma bola foi, novamente, à guerra – que bola fora!  




sexta-feira, 30 de agosto de 2019

HISTORI & LENDAS DA COLINA - PAPÃO

1 - Quem disse que o "Almirante" não repete cardápios? Pois já papou "Galo ao molho mineiro", por duas vezes, no mesmo "restaurante". Os pratos estavam nos cardápios dos 4 de novembro dos Campeonatos Brasileiros de 1973 e de 1997. Quer dizer: o raia caiu duas vezes no terreiro do "Galo" .Vejamos:

2 - Em 1973, em um domingão de sol carioquíssimo, 27.025 briosos torcedores vascaínas comemoraram os gols do "matador" Roberto Dinamite e do lateral-esquerdo Alfinete, que não tiveram pena de depenar o "Galo". Em 1997, em uma terça-feira, no mesmo "Maraca", quem cortou a crista do "esporonáceo" foi Evair (2), diante de 6.271 almas. Bola fora só a expulsão de campo do danado Luisinho Quintanilha, apoiador que fazia o chamado "trabalho sujo" e ganhou o apelido de "Três por Dois" - estava sempre expulso entre dois a três compromissos. 

3 - Na mesma data 4 de novembro, o Vasco da Gama venceu dois times chamados por GRÊMIO: o gaúcho e o paulista. Pelo Brasileiro-1998, em uma quarta-feira, pegou o "Tricolor dos Pampas", na Colina, diante de 18. 370 pagantes, e sapecou 2 x 1, de virada, com maldadas praticadas pelo atacante Dedé e o (também gaúcho) zagueiro Mauro Galvão. Antônio Lopes comandou Carlos Germano, Vagner (Filipe Alvim), Odvan Mauro Galvão, Felipe, Fabrício Carvalho (Dedé), Nasa, Juninho Pernambucano e Ramon Menezes (Henrique), Donizete e Luizão.   

4 -  Os mesmos 2 x 1 foram mandados pra cima do Grêmio Prudente-SP, repetindo  São Januário e mais uma história de virada, em uma quinta-feira, pelo Brasileiro-2010. Outra coincidência: foi o segundo jogo e segundo placar igual nos duelos entre ambos. Rômulo (2) foi o artista do dia, tendo o treinador era Paulo César Gusmão exibido: Fernando Pras, Fagner, Dedé, Cesinha, Max, Jumar, Felipe, Zé Roberto, Rafael Coelho (Rafael Carioca), Éder Luís (Jonathan) e Rômulo.    

Foto de Roberto Dinamite reproduzida do arquivo do Jornal de Brasília, onde está registada sob o número 3618/01). 

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MEXERICOS DAS KIKINHA - CAMPAINHA


 1 - Frase de de um cartola vascaíno, após os 1 x 4 recente diante do Flamengo, neste agosto, no Estádio Mané Garrrincha, em Brasília: “O Vasco, para se dar bem,  deve evitar, ao máximo, o contato físico com os adversários e tocar a bola”. Observação  de quem estava do seu lado: “Estes lebreias não tocam nem campainha”.  
O replicante deveria ser mineiro, pois ‘ lebreia’ é termo muito usado em Belo Horizonte, equivalente a jogador perna-de-pau. 

2 – Um repórter carioca contou a La Tanita que os lebreias vascaínos adoram  rolar um carteado, mais precisamente, um jogo chamado “monte inglês”.  Não conheço. E nem La Tanita perguntou ao cara do que se trata. Se alguém souber e quiser me explicar, fico no aguardo.

3 - Como faço muitas pesquisas para o chefe, as vezes, não acredito no que encontro. Por exemplo,  isso que está  na seção Apito Final,  da semanária carioca Revista do Esporte - Nº 380, de 14 de junho de 1966. Dizia que Cândido da Silva, delegado da Confederação Nacional dos Trbalhadores, como testemunha de acusação, em inquérito da Polícia Militar de Minas Gerais, afirmara que Pelé participava de reuniões subversivas.
K pra nóiz: Pelé jogava hoje, amanhã e, as vezes, nem e nem tinha tempo para treinar. Onde arranjaria tempo para viajar e ser agitador político em Minas Gerais? Além do mais, era completamente alienado político por aquela época, como ele mesmo já declarou.  

4 – Há uma gatinha, kokotinha, kokotinha, que mora perto de São Januário e vive paquerando um determinado bonitão da Turma da Colina. Mas este não quer nada com ela, por vê-la muito nova, autêntica chave-de-da-cadeia. Gozadores, os colegas apelidaram o valiente por Demetrius, que gravou canção sobre um cara que dispensava a menina novinha em folha, mas, tempos depois, ao reencontra-la na formosura dos seus 18 de idade, tenta paquera-la e ouve: “Continua sendo nova pra você”.
Como dizem que a arte imita a vida, quero ver se a música também. Isto é, se o valiente seguir jogando pelo Vasco e a gatinha não mudar de endereço. 
                                              
                                                 COMENTÁRIO DO CHEFE
Krankerrêra! Você não quer ver nada. Acha que o Kike vai dar emprego a gente fofoqueira por tanto tempo? Até a gatinha fazer 18, você já terá sido convidada a se retirar desta douta kasa. Podes crer!
5 – Tenho encontrado muito, em dois supermercados próximos de onde moro, com o antigo árbitro da Federação Carioca de Futebol, José Mário Vinhas, vascaíno do Oiapoque ao Chuí. Sempre que me vê, quando o Vasco escorrega, ele brinca: “Você não tem vergonha de torcer pra uma manezada dessas, não?”                      
                Vergonha até que rola. O problema é que não crio vergonha.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A BELÍSIMA-ÍSSIMA-ÍSIMA MUSA DO DIA

A moçada gostou tanto desta gata que já pintou no pedaço, que o "Kike" resolveu reaparecê-la. Afinal, aqui é passarela das mulheres mais lindas do planeta.   
Kike viu esta bela em www.sukarame.net. Simplesmente, maravilhosa. Deve ser musa de  um time ligado à colônia portuguesa no Brasil, dado as cores de Portugal na camisa e no bikini. Como não havia o nome dela e nem da agremiação que representa, se alguém souber, por favor, informe para os devidos créditos, mais do que merecidos . Combinado?

terça-feira, 27 de agosto de 2019

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MAIOR SACODE

No 6 de setembro de 1947, pelo Campeonato Estadual vencido pelos vascaínos, a rapaziada mandou 14 X 0 Canto do Rio, a maior goleada da história do futebol profissional carioca, a partir de 1933. Aconteceu em um  sábado, em São Januário, com Ismael (5), Maneca (4), Dimas (3), Nestor e Chico não tendo piedade do "Cantusca" e do juiz, Alberto da Gama Malcher, que teve de trabalhar muito, colocando a bola no centro do gramado! Os impiedosos rapazes da Colina foram: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael (foto) e Chico.  Esta moçada embarcava no "Expresso da Vitória” e saía pelos trilhos atropelando, desde 1944, quando fora montado pelo uruguaio Ondino Viera. Campeão carioca já em 1945, os vascaínos não tiveram adversários durante a temporada carioca-1947, com 17 vitórias e três empates, marcando 68 e sofrendo 20 gols, o que lhe deixou com o espantoso saldo de 48 tentos, em 20 jogos.

Imagem reproduzida do álbum do craque da foto, o atacante Ismael.

LOGO PINTADO POR SOLANGE APARECIDA
1 - Diabólicos cartolas vascaínos de algumas décadas passadas chegarem a ter a impiedade de mandar um jogador embora durante a Sexta-Feira da Paixão de Cristo. Um deles disse, ainda,  ao ver o jogador saindo da Colina: “Lá vai a Madalena arrependida”. 
         Quem contou pra mim foi um  historiador do clube.

2 - Como chora um certo jogador vascaíno. Dia desses, ele estava chorando entre os companheiros: “Assim não dá. Todo santo dia, pão, carne, arroz e feijão tem um preço. Quem joga em time que paga de quatro em quatro meses, dorme com fome e acorda mais fome do que a fome”.

Ora, meu valiente! Em clube que faz que paga, jogador faz que joga, já recomendava o sábio baiano Vampeta.

3 – Um chegado meu que tem todas as revistas sobre  o Brasil na Copa do Mundo-1958, permitiu-me fazer uma geral no material. Achei esquisito ler em Manchete Esportiva, na coluna Altamente Explosivo, que a Confederação Brasileira de Desportos-CBD - atual CBFutebol - proibiu os jogadores de levarem para a Suécia cuíca e pandeiro.   

Esquisito! Enquanto os então soviéticos (atuais russos) prometiam levar um cérebro eletrônico pra estudar os adversários, nossos cartolas prometiam não levar um dum-dum-baticumbum-prucurumdum. Este não é mesmo um país sério. Se fosse, cuíca e pandeiro, também, teriam sido campeões do mundo.  

Bellini reproduzido de Manchete Esportiva
4 – Na mesma coluna da Manchete Esporitva li que o capitão Bellini mandou fazer chuteiras especiais pra disputar a Copa. Pediu travas adaptáveis, podendo muda-las a qualquer instante e para qualquer tamanho. Também, com solado bem batido, pra evitar o ondulado natural que que o uso contínuo cria, forçando os locais dos travões. 

4  - O chefe aki do Kike vai fazer um festão, neste sábado, com o tema “Pintando o 7”, pra comemorar o setaço parabolas pra você do Pipo Boy, seu neto. Pauleira, pauleira! Teremos show da banda  Escorpião , com a presença da Tininha (Cristina, bióloga marinha), que vem do Nordeste, especialmente, para tocar os teclados.   
                                          CHEFE NO LANCE
Dizmilinguida! C nem foi convidada, ké ki tá noticiando? Issaki é kaluna esportiva, ou social?   
                                          KIKA NO RELANCE  
Não precisa me convidar. Eu vou, assim mesmo! Aguarde fotos, rapaziada!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

MEXERICOS DAS KIKINHA - KOMPRIKADO

Tela por Solange Aparecida

1 - Tem coisa melhor do que vencer o Flamengo, por 3 x 0, com o último gol aos 45 minutos do segundo tempo? Contou-me o Tio Guga que foi um a de suas maiores alegria. Segundo ele, duro foi aguentar um amigo e vizinho dele que falava mal do Vasco durante o jogo inteiro, mesmo vencendo. "O cara só faltava me morder", contou, sorrindo. Pesquisei e localizei o fato no 2 de dezembro, pelo returno do Campeonato Carioca-1967, no Maracanã, com dois gols de Ney Oliveira e o fatal por conta do Danilo Menezes, diante de 12.794 almas pagantes. O treinador era o Ademir Menezes e a rapaziada da parada chamava-se: Pedro Paulo; Jorge Luis, Álvaro, Sérgio e Oldair; Paulo Dias e Danilo Menezes; Zezinho, Ney, Valfrido e Silva "Batuta". 

2 - Ainda segundo o Tio Guga, este vizinho vascaíno que tinha por esporte predileto xingar o time do Vasco, mesmo vencendo, vivia censurando a atriz norte-americana Marilyn Monroe, por causa dos seus (dela) escassos trajes. Certa vez, ao visitar os Estados Unidos, o cara assistiu ao filme "How do marry a millionaire" - no Brasil, Como fisgar um milionário - e gostou tanto que tornou-se o seu maior fã. Então, ele propôs-lhe: "Vizinho, agora que você resolveu as suas diferenças sobre as roupas da Marilyn, faça o mesmo com o Vasco". Resposta:  "Sou vascaínaço, vascaíníssimo, vascainérrimo. Mas, no dia em que você me ver no estádio aplaudindo aqueles manés,  me interne em um hospital psiquiátrico, urgente".     

Reproduzido na Revista do Santos
3 - Ainda sobre o vizinho letal do Tio Guga. O cara dizia que o "Rei Pelé" era um perna-de-pau. Sinceramente, se eu fosse o Tio Guga, já teria internado o seu vizinho de há muito. Mas o pior era que ele não ia ao estádio sem o dito cujo junto. 

4 - Mais uma me contada pelo Tio Guga: o Vasco da Gama preparava-me para pegar o Madureira, pelo Campeonato Carioca, em São Januário. Momentos antes a pugna, faltou luz e o roupeiro Assis arrumou e acendeu quatro velas, uma em cada canto do vestiário. Ao ver aquilo, o treinador Gentil Cardoso achou que seria macumba deixada por alguém contra a sua rapaziada. E levou o time para trocar de roupa em um local que nunca era usado no estádio. O Tio Guga só não falou em que campeonato aquilo rolou. Pesquisei e achei o Gentil Cardoso treinando o Vasco em 1938/1939, em 1952 e em 1967. Como o Assis não era da Turma da Colina, em 39, se foi em 52, tivemos 5 x 2, no primeiro turno, e 3 x 0 no segundo. Mas se aconteceu em 67, foi 4 x 1 pra gente.     
                                                        COMENTÁRIO DO CHEFE
Izkalafabétika! Pra gente? Desde quando ela era gente, em 1952, ou em 1967? Não era nem projeto de gente.

Vandeco, pelo seu celular pré-histórico, fotografou o fantasma
 do CHEFE tocando no PINTANDO O 7 do Pipo Boy
5 - O chefe convidou-me e eu compareci ao Pintando o 7 do seu neto Pipo Boy, no sábado. Bola fora do aniversário: o Vandeco (jornalista Wanderley Bahia), que havia perdido o seu celular. Pegou e levou o primeiro que comprou com câmera, daqueles usados pelos dinossauros. Só vendo a qualidade das fotos que ele tirou. Os clicados parecem fantasmas, como esta do chefe tocando guitarra. Em compensação, adorei a beleza da tecladista Tininha (Cristina). E não tem namorado. Disse-me que casou-se coma Biologia Marinha e que dedica ao mar todo o seu tempo, pois pretender ser uma das futuras maiores pesquisadoras do planeta.    
                                         NOTA DO CHEFE
 Puxa saco! Desde quando o Kike publica foto de fantasminhas camaradas? Fantasmas por aqui só as goleadas do Vasco no Estadual-RJ, na Copa do Brasil e neste Brasileirão: 1 x 0 Madureira; 1 x 0 Americano. 1 x 0 Portuguesas-RJ; 1 x 0 Fluminense. 1 x 0 Bangu; 1 x 0 Avaí; 1 x 0 Ceará e 1 x 0 Goiás.  

domingo, 25 de agosto de 2019

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - MARIA ALCINA, CANTORA MARAVILHA

Disco que lançou a  voz rouca de contralto 
Até 1969, quando morava en Cataguases-MG, onde nascer (20.04.1949, Maria Alcina não sabia quem seria o atacante flamenguista Fio.  Garota de vida dura – criança, trabalhou como faxineira. Adolescente, foi servente de obras e  operária de fábrica.
 O seu destino, porém, estava marcado para as artes. Passou por grupo teatral e coral de igreja. Aos 20 de idade, foi para o Rio de Janeiro, participar de trilha sonora de filme cinematográfico. Ficou por lá, como secretária de uma produtora musical. Em 1971, pela Chantecler, gravou o seu primeiro disco, canando Azeitonas Verdes e Mamãe, coragem”.  Em 72, fez temporada de sucesso em boate de Copacabana e valeu convite par participar do 7º  Festival Internacional da Canção da TV Globo. Emplacou, com “Fio Maravilha”, de Jore Ben (atual Benjor).
Fio, de repente, Pelé,
 depois zé mané
 Mineiro, como Maria Alcina, mas nascido (19.01.1945) em Conselheiro Pena, o atacante Fio – João Batista Sales – encanatou o cantor/compositor Jorge Ben, marcando um gol de placa, (como conta a canção), em  (15.01.1972)  Flamengo 1 x 0 Benfica-POR,  no Maracanã. Todo desengonçado, com dentes esquisitos, Fio fazia lance de Pelé e, de repente, de zé mané, perdendo gols feitos. Estava em uma lista de dispensa do Flamengo, quando foi mandado pro jogo, pelo treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, substituindo um colega contundido. Marcou o golazaçaço, faltando 12 minutos para o final da partida, garantiu o emprego e sobrou sucesso para Maria Alcina, que incendiou a galera.
Além de Fio Maravilha, a mineirona Maria Alcina gavou outras músicas com temática futebol, entre elas Camisa 10 da Gávea”, também, de Jorge Benjor, homenageando Zico;  o hino Corinthians", de Lauro D’Avila;  a marcha “Transplante corintiano”, de Manoel Ferreira, Ruth Amaral e Gentil Júnior, e uma música de de Pelé, “Acredita no véio”.
Este visual apavorava a Ditadura brasileira
Pela década-1970, quando o Brasil vivia no regime político dos generais-presidentes da República. Trajada como odalisca, vibrando voz rouca de contralto, saída d visual andrógino, irreverente e  cheia de plumas e paetês. Fez gestos de jogadores comemorando gols e empolgou, principalmente, a torcida do Flamengo.
 Só a Ditadura não gostou. A viu com postura libertina, “ameaçando a moral e dos bons costumes brasileiros”. Em 1974, Maria Alcina foi proibida de apresentar-se em público e teve vetadas as suas gravações em rádio e TV. Mas ela sempre afirmou que à época não tinha politização e nem pensava em contestar nada.
Se ditador brasuca abominava Maria Alcina, os Estados Unidos a adoravam. Durante a década-1980, ela fez inúmeros shows para o Tio Sam, desbundando, sobretudo, com músicas carnavalescas e repertório de Carmem Miranda.  O seu visual  (veja foto abaixo) despertava a curiosidade do povão norte-americano, o que  chegou a valer pedido de casamento. Em 1995, o Tio Sam voltou a chama-la para cantar pra ele. Ela já gravou oito álbuns individuais, sendo os últimos é De Normal Bastam os Outro-(2013, e Espírito de tudo-2017 - maravilha de artista.   
     

sábado, 24 de agosto de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - A VELHA JOVEM GUARDA APAGA 64 VELINHAS

Paulinho Machado vendeu o horário...
Paulinho Machado de Carvalho ouvia. Não dizia sem e nem não. Achava graça e contava aos amigos: “Tem uma turma de cabeludos que não sai da minha sala, pedindo pra fazer um programa na TV”.
Os carinhas não eram bobos. Já haviam sacado que artista brasileiro pra fazer sucesso naquela metade da década-60 teria que passar, inevitavelmente, pela telinha da TV Record. De preferência, depois das 20h, quando o então Canal 7 exibia shows de auditório – Astros do Disco; Corte-Rayol Show; Bossaudade; O Fino da Bossa; Família Trapo; Praça da Alegria e Esta Noite se Improvisa -  que geravam picos de 89 a 90% de audiência, enloquecendo a concorrente Excelsior.
Na verdade, Paulinho - o executivo filho do dono da casa, Paulo Machado de Carvalho, que chefiara a Seleção Brasileira durante o bicampeonato mundial de futebol, em 1958 e 62 - já pensava na possibilidade de criar programa para jovens e gente menos politizada do que assistia  O Fino da Bossa, com Elis Regina e Jair Rodrigues. Ele já havia penrcebido que não dava mais pra ignorar o fenômeno  beatlemania psicodélica, tocado aqui no Brasil pelos cabeludos que lhe enchiam o saco.
...Carlito Maia o comprou e...
 Por aquela época, o videoteipe já permitia à TV brasuca  levar  imagem a muitas partes do país, sem improvisos e seduzindo anunciantes que acirravam a guerra pela audiência. 
 Vítima de vários incêndios, a Record não tinha condições técnicas e nem fórmulas mágicas para derrubar a Excelsior, antes das 20 horas. Os Machado de Carvalho apostavam em seus artistas como único objeto de interesse do telespectador e os fazia, também, de cenários, pois não havia como mudar ambientes dispondo de um  só palco.
Foi, então, que uma imprevista fórmula mágica bateu à porta da emissora: a Federação Paulista de Futebol proibiu as transmissões dos jogos das tardes dos domingos, abrindo um buraco em sua programação.  Era a hora de Paulinho atender os cabeludos, principalmente porque uma agência publicitária – Maia & Magaldi & Prosperi – desejava criar ídolos de consumo de massa, como ocorria nos Estados Unidos.
Só pintou um problema para a Record criar programa para a classe média e os jovens: a elite brasileira associava cabeludos a delinquentes, o que emperrava negociações da agência com muitos patrocinadores, que se recusavam a vincular seus produtos com aquela turma que passava longe dos barbeiros. O jeito, então, foi a agência publicitária comprar o horário vago e bancar os custos de produção. Entre publicitários, jornalistas, maquiadores, costureiros e cenógrafos, contratou 30 profissionais e foi à luta.
...baseado em frase de Lenin...
 Resolvido o primeiro impasse, como deveria chamar o programa e quem o comandaria no palco?  Paulinho Machado de Carvalho queria Erasmo Carlos, mas este saiu com outra:  
- Eu tenho um amigo que é o cara certo para o que vocês querem, respondeu, sugerindo Roberto Carlos, que emplacou.
 Quanto ao nome do programa, Carlito Maia, simpatizante do socialismo, lembrou-se da frase  – “O futuro pertence à jovem guarda, pois a velha está ultrapassada”, artribuida ao camarada Lênin (Vladimir Ilitch Ulyanov (1870 e 1024), e barrou a sugestão “Festa de Arromba”, o título de um sucesso de Erasmo, desfilando os nomes da patota jovem da música brasileira.
 Para Carlito, um programa de TV não deveria ser como festas, eventos efêmeros. Roberto, que não era politizado, como toda a sua turma, achou aquilo muito estranho para sessão de música jovem em auditório. Mas a Record foi em frente e pediu permissão ao jornal Folha de São Paulo para momear a sua nova proposta com o título da coluna social de Tavares de Miranda. Se bem que, na década-50, Ricardo Amaral apresentara programa dominical noturno, com o mesmo título, entrevistando socialistas paulistanas.   
...colocou na tela da TV um programa musical...
Próximo passo? Arrumar uma companhia feminina para Roberto Carlos. Inevitavelmente, Cely Campello, a número 1 da  música jovem brasileira era a solução. Mas ela não botou fé no jeito brincalhão de Roberto e nem topou a grana que lhe oferecida. Deixou a glória para  Wanderléa, amiga do Roberto, que já tinha convocado, também, o irmão-camarada Erasmo. Esquema armado, a TV Record anunciou “O maior programa de todos os tempos para a juventude” , e, no dia 22 de agosto de 1965, às 16h30, colocou no ar  Jovem Guarda, que viria a ser um lindo sonho delirante para aquela turma que amava os Beatles e os Rolling Stone. 
... para a juventude da onda...
Na tarde da estreia, mais de mil jovens com menos de 20 de idade se espremeram no Teatro Record, à paulistana Rua da Consolação – cabia cerca de 500 almas -, pra ouvirem, além de Roberto, Erasmo e Wanderléa, os conjuntos The Jet Blacks, The Jordans e The Clevers, e os cantores Eduardo Araújo, Prini Lorez, Martinha, Cleide Alves, Meyre Pavão, Rosemary, Reynaldo e Agnaldo Rayol, Sérgio Murilo e Roni Cord.
Só uma bola fora para o primeiro programa: não convidaram Renato e Seus Blue Caps que, com Menina Linda, (versão da beatlemaníaca I Should Have Known Better), brigava com Roberto Carlos pelos primeiros lugares das paradas de sucesso.
 Pissadas na bola à parte, começava, por ali, um período de ostracismo para o bolero, o samba, o samba-canção e o jazz que, antes, tomavam conta das ondas do rádio brasileiro.
  Roberto, com 23 de idade, abria o Jovem Guarda quase sempre cantando O Calhambeque, versão dele e de Erasmo para Road Hog, dos norte-americanos Gwen/John Loudemilk. Usava o terninho beatlemaníaco da moda, preto e sem gola, e, antes de entrar no palco, bebia um gole do aperitivo francês San Raphael, para ficar mais solto. Mas foi com sugestão do radialista Jair de Taumaturgo, para movimentar-se mais pelo palco e a fazer gestos, que ele consagrou o estilo que marcou a Jovem Guarda. Nos primeiros acordes de O Calhambeque, Roberto abria os braços, curvava-se e apontava para quem viria cantar, gritando, por exemplo:
...liderado por Roberto, Wanderléa e Erasmo e que teve...
- O meu amigo, Erasmo Carlos” – depois, anunciava a Maninha Wanderléa, que enloquecia os rapazes usando minissaias generossísimas.
 Mesmo tendo como um dos seus mentores um socialista atuante no mercado  capitalista e querendo repetir padrões de consumo norte-americano, a Jovem Guarda surgiu enfrentando o preconceito das esquerdas, que a consideravam produto da alienação política, ao contrário da outras manifestações da música popular brasileira que cantavam o morro, a miséria. 
Realmente, suas letras seguiam a estrutura das ingênuas histórias em quadrinhos, incidindo sobre o namoro, o carrão, coisas que marcavam o sonho dos jovens da classe média da época. Não eram como a Bossa Nova, valorizadora da forma, do estilo, do conteúdo.
...estes sucesseiros a partir do segundo programa.
No entanto, o que chocava mais os intelectuais de esquerda eram as guitarras elétricas que faziam os jovens sacudirem-se em ritmos que pulsavam raízes roqueiras, tipo o rockabilly, o que eles taxavam de, absolutamente, colonialista.
Para aquela turma, como poderia o brasileiro, naquele momento em que o governo militar editava o Ato Institucional-2 (AI-2), suportar cabeludos usando terninhos justos, roupas coloridas, botinhas com saltos carrapeta e gritando  o beatlemaníaco ié-ié-é? E o pior: com os dedos cheios de anéis portando “desenhos de figuras representantes do imperialismo”, como Brucutu e Fantasma, heróis da garotada nos quadrinhos – foi assim, há 23. 330 dias, ou  64 temporadas, celebradas neste 22 de agosto, quinta-feira.     

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

HISTORI & LENDAS - SÃO DEVAGARZINHO

1 - Tem santos que não faz milagre diante de São Januário, de jeito nenhum. Caso de São Paulo. Pelo menos, o da cidade gaúcha de Rio Grande já desafiou a “Turma da Colina”, em quatro oportunidades, e nunca conseguiu sucesso no Céu. A primeira vez foi em 23 de março de 1950, quando o então dificilmente batido “Expresso da Vitória” mandou 4 x 1. Passadas sete temporadas, no 17 de fevereiro de 1957, a moçada manteve a média de três gols de vantagem, com 3 x 0. Já no 7 de fevereiro de 1958, time campeão do Torneio Rio São Paulo, o Brasileirão da época, o Vasco não teve piedade dos gaúchos: 8 x 1. A vergonha do “santo dos pampas” foi tão grande que só voltaram a desafiar a rapaziada em 29 de junho de 1977, quando milagrou pela metade: 1 x 1.

2 - O Vasco iniciara a temporada estadual-2011 muito "horrorshow", perdendo quatro jogos seguidos. E para times pequenos. Razão mais do que suficiente para as torcidas adversárias sacanearem  geral, falando em queda para a Segundona do RJ. Veio, porém, a tarde quente de sol forte do domingo seis 6 de fevereiro. Com o técnico Ricardo Gomes estreando na direção do time, em substituição a Paulo César Gusmão, a "Turma da Colina" recuperou-se, mandando três azeitonas no prato do Americano, de Campos-RJ, incluindo pênalti defendido pelo goleiro Fernando Prass.

3 - Vasco 3 x 0 Americano foi a arrancada cruzmaltina no rumo do título da Copa do Brasil-2011 e do vice-campeonato brasileiro, quando a moçada enfrentou tantos erros de arbitragem.  O prélio, em São Januário, valeu pela sexta rodada da Taça Guanabara (primeiro turno regional)  e teve gols de Marcel, aos 37 minutos do primeiro tempo; Dedé, aos 8, e Jéferson, aos 35 do segundo. Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins (Fernando) e Ramon; Eduardo Costa, Romulo, Jéferson (Enrico) e Caíque (Felipe); Eder Luís e Marcel foi a esquadra do “Almirante”.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

MEXERICOS DA KIKINHA - DIZMILINGUIDA

LOGO PINTADO POR SOLANGE APARECIDA
1 - Diabólicos cartolas vascaínos de algumas décadas passadas chegarem a ter a impiedade de mandar um jogador embora durante a Sexta-Feira da Paixão de Cristo. Um deles disse, ainda,  ao ver o jogador saindo da Colina: “Lá vai a Madalena arrependida”. 
         Quem contou pra mim foi um  historiador do clube.

2 - Como chora um certo jogador vascaíno. Dia desses, ele estava chorando entre os companheiros: “Assim não dá. Todo santo dia, pão, carne, arroz e feijão tem um preço. Quem joga em time que paga de quatro em quatro meses, dorme com fome e acorda mais fome do que a fome”.

Ora, meu valiente! Em clube que faz que paga, jogador faz que joga, já recomendava o sábio baiano Vampeta.

3 – Um chegado meu que tem todas as revistas sobre  o Brasil na Copa do Mundo-1958, permitiu-me fazer uma geral no material. Achei esquisito ler em Manchete Esportiva, na coluna Altamente Explosivo, que a Confederação Brasileira de Desportos-CBD - atual CBFutebol - proibiu os jogadores de levarem para a Suécia cuíca e pandeiro.   

Esquisito! Enquanto os então soviéticos (atuais russos) prometiam levar um cérebro eletrônico pra estudar os adversários, nossos cartolas prometiam não levar um dum-dum-baticumbum-prucurumdum. Este não é mesmo um país sério. Se fosse, cuíca e pandeiro, também, teriam sido campeões do mundo.  

Bellini reproduzido de Manchete Esportiva
4 – Na mesma coluna da Manchete Esporitva li que o capitão Bellini mandou fazer chuteiras especiais pra disputar a Copa. Pediu travas adaptáveis, podendo muda-las a qualquer instante e para qualquer tamanho. Também, com solado bem batido, pra evitar o ondulado natural que que o uso contínuo cria, forçando os locais dos travões. 

4  - O chefe aki do Kike vai fazer um festão, neste sábado, com o tema “Pintando o 7”, pra comemorar o setaço parabolas pra você do Pipo Boy, seu neto. Pauleira, pauleira! Teremos show da banda  Escorpião , com a presença da Tininha (Cristina, bióloga marinha), que vem do Nordeste, especialmente, para tocar os teclados.   
                                          CHEFE NO LANCE
Dizmilinguida! C nem foi convidada, ké ki tá noticiando? Issaki é kaluna esportiva, ou social?   
                                          KIKA NO RELANCE  
Não precisa me convidar. Eu vou, assim mesmo! Aguarde fotos, rapaziada!

FUXICOS - NELSON 'SAKANDRIGUES'

Nélson Rodigues, considerado o maior teatrólogo brasileiro, quando contratado pela revista Manchete Esportiva, como primeiro redator, era um sujeito fuxiquento. Pracarvalho!
Reprodução de capa da Revista do Fluminense
 Certa vez, mais precisamente, pela edição  de Nº 125, de 12 de abril de 1958, terceira temporada da semanária carioca, ele chamou o treinador Gentil Cardoso pra junto de sua pena, a fim de descer a porrada no Vasco da Gama, do qual o seu Flu é um eterno  freguês. De caderneta!
 Está nas páginas 60 a 62, sob a manchete “Fui campeão no Vasco e levei um pontapé”!”.
 Torcedor tricolor, Nélson Rodrigues coloca na entrevista que o maior orgulho de Gentil fora "ter sido campeão carioca pelo Fluminense" (1946), quando  disse: “Tragam-me o Ademir (Menezes, que não acertava renovação de seu contrato com o Vasco) e eu lhes darei o título (estadual).”
 Papo furado. Ser campeão com o timaço do Vasco-1952 – Barbosa, Augusto e Haroldo: Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Alfredo, Ipojucan, Ademir e Chico, base da Seleção Brasileira - era muito mais tranchan, como diriam os baianos. Gentil comenta sobre Ademir:
- Sempre acreditei em Ademir, como jogador decisivo. Ele estava na plenitude de suas condições física e técnica. Quantas partidas não decidiu num lance de estupenda clarividência?....
 Em seguida, Nélson o leva a esculhambar o Vasco. Gentil sapeca:
 - Fui posto no olho da rua, sumariamente,....para que, em meu lugar, entrasse um outro técnico (Flávio Costa )... Prefiro confessar que sofri a minha grande decepção esportiva.
  Nélson, a seguir, pergunta o treinador pernambucano se ele era um ressentido ex-vascaíno. E ouve:
 - ... Absolutamente! Afinal, os homem passam e o Vasco continua. ... no momento em que recebi o prêmio da demissão, fui consagrado pelo quadro social e por toda a torcida cruzmaltina..Não posso riscar da minha história individual do tempo que passei em São Januário.
Gentil reproduzido de Manchete Esportiva
 Com esta resposta, Gentil deu uma rasteira em Nélson Rodrigues, que queria fazê-lo só enaltecer o seu Fluminense - e afogar o ‘Almirante’.

KIKICIKLIPÉDIA -   O kiprocó  entre Gentil Cardoso e o Vasco da Gama foi logo após a conquista do título do futebol carioca de 1952. Ele sabia que a Turma da Colinha vinha negociando a sua substituição, por Flávio Costa, a quem chamava por Moço Branco – achava que só não dirigia a Seleção Brasileira por ser negro.
  Durante as comemorações pelo título, ao ser carregado por torcedores, Gentil disse que ele não cairia, pois estava com as massas, “e quem está com o povo não cai”.
 Enganou-se, vascainissimamente. No entanto, pela segunda metade da década-1960, voltou a treinar a rapaziada que, evidentemente, já era outra.