Vasco

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domingo, 4 de agosto de 2019

MEXERICOS DA KIKINHA - DOSE CAVALAR


1 – Um determinado zagueiro, daqueles xerifões que batem até na madrinha, tem um coração maior do que São Januário. Fiquei sabendo que ao ouvir choros de um amigo que estava perdendo o emprego por ter engordado, ele reuniu alguns amigos e comerciantes do bairro onde mora para criar um fundo de assistência aos jóqueis eu engordam.
Com este ninguém cai do cavalo. 

2 – Certo carinha fala muito que está na profissão errada e que gostaria de ser jornalista esportivo. Nisso aí, ele vive brincando de fazer jornalzinho quando está na concentração. Em uma de suas recentes edições, li que o Vasco da Gama havia vencido determinado time, por 3 x 3, em partida revanche, após tê-lo abatido, por 1 x 1, no jogo anterior.
Com certeza, o Vasco deve ter empatado as referidas pugnas aos 45 do segundo tempo, tornando os empates em autênticas vitórias. Confere?  

3 – Sabará, atacante vascaíno das décasdas-1950/1960, lia o jornal, em voz alta, para o photógrfo Gervásio Batistas, de Manchete, sobre o roubo da Taça Jules Rimet, pouco antes da Copa do Mundo da Inglaterra-1966. Relatava que o sujeitin media 1m75cm; aparentava 40tão nos costados; era magro, usava os seus cabelos pretos penteados para trás e, quando tirara a estatueta de uma vitrine do Westminster Center Hall, em Londres, vestia roupas escuras. Ao terminar de ouvir o relato, Gervásio disse: “Jabuticaba (como apelidara o amigo), acho melhor você se entregar”.

 4 – Manchete lida por Sabará, para o mesmo Gervásio Batista: “Pista de atletismo bossa-nova”. Falava de um “piso especial (tartan), impermeável e antiderrapante”, aprovado pela Federação Internacional de Atletismo, para os V Jogos Pan-Americanos. Comentário do Gervásio: “Será inaugurada por João Gilberto (o pai do ritmo musical)”.
Um vivia sacaneando o outro e o outro sacaneando o um.  


5 – A prima Cândida Molina, que escrevia a coluna Mexericos da Candinha, na antiga e já inexistente Revista do Rádio, e que inspirou esta aqui do Kike, contou-me que, invariavelmente, quando ele pintava em São Januário, para levantar fofocas, era recepcionada com a rapaziada cantando uma música do vascaíno Roberto Carlos, falando de uma fofoqueira que não o deixava em paz. Quem puxava o coro era o lateral-esquerdo Coronel.     
K pra nóiz: Coronel nunca passou na porta de um quartel e o seu nome de guerra era Evanil.

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