Vasco

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quarta-feira, 31 de maio de 2023

RENÊ, O BANDIDO DA ZAGA CRUZMALTINA

Durante a temporada-1969, até o 21 de setembro, Brito, Moacir, Fernando e Orlando haviam sido os caras da zaga vascaína. No dia 28 – Vasco da Gama 3 x 0 Santas Cruz-PE -, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, no estádio da Ilha do Retiro, em Recife, o treinador Paulinho de Almeida (lateral-direito vascaíno da década-1950), lançou Renê do lado de Fernando. Por ter atuado bem, ele ficou pelos dois jogos seguintes. Depois, perdeu a vaga, para Moacir, nos quatro compromissos que vieram pela frente, mas voltou a ser escalado, em 5 de novembro. Manteve o posto pelas três partidas que vieram e ganhou a missão de marcar Pelé  na partida da noite da quarta-feira 19 de novembro, no Maracanã, quando todo o mundo esperava pelo milésimo gol do “Rei do Futebol”. Este até marcou o tão esperado tento, aos 38 minutos do segundo tempo, mas Renê marcou primeiro, aos 10, da mesma etapa – só que gol contra, diante de 65 mil pagantes.

Aquele foi um dos vários famosos  gols de Renê jogando como bandido. O mais + mais de todos, no entanto, saiu durante a campanha a campanha do Vasco da Gama rumo ao título de campeão carioca-1970 (não o tinha desde 1958). Era 13 de setembro e, aos 17 minutos do primeiro tempo, ele empatou, para o América, quando a Turma da Colina tinha 1 x 0 na conta. Foi um golaço, uma atrasada de bola, do meio do campo, para o goleiro Andrada. Inacreditável para 44.907 testemunhas, no Maracanã.

    Reprodução do álbum de recortes de revistas/jornais do torcedor vasacaíno Raimudinho Maranhão - agradecimento

 Com a pecha de zagueiro-bandido, por ter feito cinco gols-contra, Renê passou a ser marcado pela torcida vascaína, que o sacaneava, pedindo a “escalação de um zagueiro para marcá-lo”. Lá pelas tantas, ele perdeu a vaga de titular e desestimulou-se. Pediu para ir embora, mas não foi. 

Corria 1973 e os xerifões Miguel e Joel Santana se contundiram. O jeito foi o treinador Paulo Amaral chamar no fogo o desanimado Renê. Pior para aqueles dois. Renê aproveitou a chance e. Ganhou faixas de apoio da torcida vascaína  e até falou-se em convocação dele para uma Seleção Brasileira que enfrentaria um time das "estranjas", como girizava o torcedor carioca. Pena que ele foi suspenso, por 365 dias, acusado de dar cabeçada  no árbitro Carlos Costa, em Vasco x Olaria. Renê jurou ter  escorregado no campo molhado, quando foi reclamar de marcação, e o árbitro admitiu a possibilidade, durante o julgamento do zagueiro, que esteve vascaíno até 1976.        

terça-feira, 30 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA - SÓ O JUIZ NÃO VIU

Em sua edição de 4 de dezembro de 2011, o jornal carioca O Globo anunciava em sua capa dominical: “Vasco pode ser campeão hoje”. Para acontecer, bastaria vencer o Flamengo e torcer para o Corinthians empatar com o Palmeiras.

 Os dois paulistas cumpriram com as suas respectivas obrigações, do ponto de vistas dos vascaínos, mas estes foram afundados pelo arbitragem de Péricles Basols Pegado Cortez, que deixou de marcar, a favor do Almirante, um pênalti claro, indiscutível, que todo o Brasil (e o planeta) conferiu pela TV, mostrando um flamenguista puxando a camisa de um cruzmaltino, dentro da área fatal. Só o homem do apito não viu – ou não quis ver.

 A Turma da Colina poderia até desperdiçar o penal, mas seria difícil na cobrança de Diego Souza, que andava com o pé bom de batida bem acertado naquele Brasileirão, no qual mandou ver 11 encaçapadas no placar. Assim, com empates no Maracanã – Vasco da Gama 1 x 1 Flamengo – e no Pacaembu - Corinthians 0 x 0 Palmeiras -, os cruzmaltinos deixaram de ser campeões, por dois pontos: 69 x 71 do Corinthians. 

Vasco da Gama x Flamengo levou 34.064 pagantes do “Maraca”, tendo Diego Souza aberto o placar, aos 30 minutos do primeiro tempo – o empate rubro-negro saiu aos 10 da etapa final. Comandado pelo treinador baiano Cristóvão Borges, o time de São Januário alinhou: Fernando Pras; Fagner,  Dedé, Renato Silva e Jumar; Nílton, Rômulo, Felipe Bastos (Eduardo Costa)e Felipe Loureiro (Bernardo); Diego Souza (Elton) e Alecsandro.   

segunda-feira, 29 de maio de 2023

BASKETGIRL CHEGA À ESQUINA DA COLINA

FOTOS REPRODUZIDAS DE ESPORTE ILUSTRADO

  Embora tenha aderido ao basquetebol, em 1920 (com time adulto masculino), o Vasco da Gama só colocou as suas garotas na quadra, em 1950. Nair, Lourdes, Otília, Clicínia e Elza Soeiro foi o primeiro top five de São Januário, época em que a imprensa escrevia basketball.   Oficialmente, o primeiro campeão adulto feminino da Federação Metropolitana de Basketball foi o Quintino Bocaiuva, em 1952, embora a entidade já tivesse realizado disputas antes disso, como mostra este recorte da revista Esporte Ilustrado, de 30 de novembro de 1950, de jogo entre Vasco da Gama x Botafogo.

As capitã Otília, vascaína, e Ivette, botafoguense  

O Vasco da Gama participou da fundação da Liga Carioca de Basketball, em 10 de maio de 1933, juntamente com América, Bangu, Bonsucesso, Tijuca Tênis Clube, Fluminense e Vila Isabel, mas , em 12 de maio de 1941, quando fundou-se a Federação Metropolitana de Basketball, o seu nome  não aparece entre os fundadores: Botafogo, Carioca AC, Flamengo, AA Portuguesa, Grajaú Tênis Clube, Olímpico, Sampaio AC, Mackenzie, São Cristóvão e Riachuelo Tênis Clube. 

Quando, em  31 de janeiro de 1977, criou-se a Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro, o  Almirante voltava a navegar entre clubes fundadores, no caso, agora, da Federação Metropolitana/Federação Fluminense de Basquetebol, esta reunindo clubes das cidades serranas, do norte e do sul fluminenses. Juntarem-se por conta da fusão dos antigos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, tendo por “fusores”: América, Botafogo, Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense, Municipal, Clude dos Aliados, Coimbra, Grajaú, Jequiá, Olaria, Riachuelo, Mackenzie, Tijuca, Gama Filho, Canto Rio, Tamoio, Iguaçu, Automóvel Clube Fluminense, Liga Petroplitana de Desportos e Clube dos Funcionários da Cia Siderúrgica Nacional.

    Acima, tentativa de arremesso; abaixo, Irani encara marcaçã

Os campeonatos estaduais do basquetebol carioca vinham desde 1924, mas, lá pra trás, o Vasco da Gama não prestigiava muito a sua moçada, que só foi conquistar um título (masculino adulto), em 1946. Depois, carregou os canecos estaduais de 1963/65/76/78/79. As maiores glórias, iniciadas pelo final da década-70, vieram nos-80, com os títulos de-1980/81/83/87/89. Pela década-90, as conquistas rarearam, ficando restritas a 1992 e 1997. Por últimos, as glórias de 2.000/2.001, dos  últimos canecos estaduais dos rapazes. De sua parte, as meninas só ganharam os Estaduais-2000/2001/2003. 

domingo, 28 de maio de 2023

VASCONÁUTICA NA ESQUINA DA COLINA

 

 06.11.1953 – data da estreia interestadual e vitória do Almirante em motonáutica. A prova foi na Praia da Bandeira, na Ilha do Governador-RJ, homenageando Ivan do Espírito Santo.  De acordo com o Boletim do Club de Regatas Vasco da Gama, os vascaínos, “revelaram destreza e coragem, além de senso disciplinar e cavalheirismo”.    

Na foto, da esquerda para a direita, a equipe mostra Roy Claxton (vencedor da categoria Força Livre), ao lado de José Francisco de Faria (diretor da modalidade). Mais à direita, Gerda Leonardo seguando a taça, ao lado do marido Homero Leonardo. Agachada, Yara Barreiro, vencedora do primeiro páreo, junto de Neitor Costa, disputante do terceiro páreo. Os nomes dos demais não foram citados pelo Boletim.       

   Yara Barros  recebe troféu entregue pela Sra. Zenóbio da Costa

                                

sábado, 27 de maio de 2023

VASCO DOS POSTERS - COPA DO B-2011

                   REPRODUÇÕES DA REVISTA GRANDES CAMPEÕES

Este era o último título do futebol brasileiro que faltava ao Vasco da Gama. Foi conquistado, em decisão contra o paranaense Coritiba, em jogos disputados no 1º e no 8 de junho de 2011. O caneco foi levado pelos vascaínos devido ao placar agregado de 3 x 2, sendo Vasco 1 x 0, em São Januário-RJ, e 2 x 3, no Estádio Couto Pereira, a casa do adversário, em Curitiba.

A Copa do Brasil é uma recriação política da Taça Brasil, que vigorou entre 1959 a 1969, reunindo campeões estaduais. Pela nova fórmula, ganhou novo nome (para imitar nomenclaturas de disputas europeias) e a inclusão de muitos clubes, pra garantir votos em eleições da Confederação Brasileira de Futebol-CBF. Por sinal, Zico, o maior ídolo da torcida do Flamengo, levou uma prensa da entidade, por dizer isso, o que todo torcedor sabia. Quanto ao Vasco da Gama, este foi vice-campeão da Taça Brasil-1965, decidindo contra o quase imbatível Santos, de Pelé, após ter sido campeão estadual, sul-americano e de vários torneios nacionais e internacionais, alguns com pretensões de ser uma Copa do Mundo de clubes.

 Para conquistar o único caneco que faltava em suas prateleiras, o Almirante fez: 20.02.2011 –  6 x 1 Comercial-MS; 30.03 – 0 x 0 ABC-RN; 06.04 – 2 x 1 ABC-RN; 13.04 – 3 x 0 Náutico-PE (fora de casa); 27.04 – 0 x 0 Náutico-PE;  04.05 – 2 x 2 Atlético-PR; 12.05 – 1 x 1 Atlético-PR (mais gols fora de casa); 18.05 – 1 x 1 Avaí-SC; 25.05 – 2 x 0 Avaí-SC; 01.06 – 1 x  Coritiba-PR; 08.06 – 2 x 3 Coritiba (mais gols fora de casa). Alecsandro (5), Diego Souza (3), Bernardo, Éder Luís e Marcel (2) e Dedé, Élto0n, Felipe Vastos e Jéferson foram os artilheiros do time que contou, ainda, com um “gol contra”, de adversário, evidentemente. Time da finalíssima: Fernando Pras; Allan, Dedé, Anderson Marins e Ramon Gaúcho; Eduardo Costa, Rômulo, Felipe Loureiro (Jumar) e Diego Sousa (Bertnardo); Éder Luís e Alecsandro, treinados por Ricardo Gomes.           

              Contracapa trouxe ficha técnica dos jogos decisivos 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA -MANÉ GARRINCHA

 O Seu Mané sempre foi uma tortura para a defensiva vascaína. Principalmente, para o seu marcador, o lateral-esquerdo Coronel. Entre 1960 e 1965, diante do Almirante, ele deixou escritas oito vitórias e três empates. Nos triunfos mais chocantes, desconjuntou a defesa cruzmatina, sobretudo, nos 5 x 1 (18.08.1961); 4 x 0 (19.11.1961); 4 x 1 (19.02.1962); 4 x 2 (24.03.1965) e 3 x 0 (11.08.1965).

  Nesta foto, reproduzida de O Cruzeiro -  revista semanal carioca -, Garrincha faz o show, com três jogadores vascaínos -  Dario (6), Coronel (4) e Bellini (3) – tentando evitar a sua progressão rumo ao gol.  O último Garrincha botafoguense enfrentando o Vasco da Gama rolou em 5 de setembro de 1965, na presença de de 115.064 pagantes, no Maracanã, com esta formação do time da estrela solitária: Manga; Joel Fonseca, Zé Carlos Gaspar, Paulistinha e Rildo; Aírton Povil e Gérson; Garrincha, Sicupira, Jairzinho e Roberto Miranda, tendo Daniel Pinto por treinador.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

VASCO NO PLACAR - FORMIGUINHA DIRCEU

 Quando Dirceu chegou a São Januario, o torcedor vascaíno o imaginava sujeito simples, humilde, tímido e que faria na equipe o papel da “formiguinha” criada pelo ponta-esquerda Zagallo, na Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1958. Com o tempo, foi vendo que o carinha não era nada daquilo, mas muito orgulhoso do seu futebol e querendo, cada vez mais, a fama. Sentia-se humilhado quando o treinador o substituía durante as partidas. Com ele, não tinha esse negócio de sair de campo para ser poupado. Só aceitava substituição quando não dava mais, mesmo, pra continuar jogando, por conta de alguma pancada forte.

 Embora alguns o vissem por “jogador armandinho”, Dirceu era considerado pela maioria dos torcedores cruzmaltinos como aplicado, taticamente, rondanado por todas as partes do campo e só pensando em vencer, como contou a revista paulistana Placar. Assim, ele vestiu a jaqueta vascaína, entre 13 de fevereiro de 1977 – Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo, amistosamente, e 12 de fevereiro de 1978 – Vasco da Gama 0 x 0 Corinthians, pelo Brasileiro, disputandi 25 partidas e marcado dois gols – estes nos amistosos Vasco 2 x 1 Flamengo (13.02.1977) e Vasco 4 x 3 Botafogo (18.02.1977), em sua chegada.

             Reprodução de contracapa da semanária Placar

 Como representante do Almirante, Dirceu disputou a Copa do Mundo da Argentina-1978, voltando como o destaque do time canarinho, eleito o Chuteira de Broze, só superado pelo argentino Mário Kempes e o italiano Paolo Rossi. Ao lado de outro vascaíno, o centroavante Roberto Dinamite, foi o brasileiro que mais gols marcou naquele Mundial (3), tendo sido dele o que deu ao time de Cláudio Coutinho – Brasil 2 x 1 Itália -  o terceiro lugar do torneio –  24 de junho de 1978 -, quando o treinador brazuca considerou os seus rapazes “campeões morais”, por saírem invictos da disputa, enquanto os anfitriões-campeões haviam perdido para a Itália.

Se não deu para Dirceu trazer o caneco das canchas argentinas, ele ganhou o do Estadual-RJ-1977, participando de todas as 30 partidas deste time-base: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Helinho e Dirceu; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon Pernambucano, treinados por Orlando Fantoni. Em 1988, ele estava de volta a São Januário para ajudar na conquista de mais um título estadual, entrando em sete partidas deste time-base: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e William; Vivinho, Bimarck e Romário, comandados por Sebastião Lazaroni.

 Nascido, em Curitiba, no 15 de junho de 1952, Dirceu Jose Guimarães viveu até 15 de setembro de 1995, levado desta vida por um acidente automobilístico, no Rio de Janeiro. Muitos o chamavampor Dirceuzinho, por ser magrinho e ter pouca estatura – tudo compensado por um fôlego de gato, se é que o gato tem tanto fôlego quanto ele tinha.

 

 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

VASCO NO PLACAR – NAS ÁGUAS DE MOISÉS

  Salvo das águas: significado do nome Moisés, vindo do hebraico Mosheh. De acordo com história bíblica, um bebê teria sido colocado em um cesto lançado a um rio e resgatado pela filha do faraó egípcio. Nesses tempos mais modernos, o zagueiro Moisés, do Vasco da Gama-1971 a 1976, não foi resgatado em nenhum rio, mas cresceu nadando e mergulhando, aos primeiros raios do sol, nas águas do Rio Paraíba, em Resende-RJ.

 Moisés aprendeu, com o pai, a fazer pescas com anzol, mas o que ele queria mesmo era desenvolver-se em mergulhos submarinos, o que não podia, por que a grana do coroa - sargento do Exército -  não sobrava para comprar equipamentos especializados em visitas ao fundo do mar. Então, ele ficava só no sonho do garoto.

Um dia, o pai – e mestre de pescarias – de Moisés foi servir em um quartel do Rio de Janeiro. Como o seu salário só lhe permitia residir em subúrbio longe do mar, o garoto só achou o futebol para se divertir. Ganhou a chance de treinar no Bonsucesso, sobretudo porque era forte, ágil e sabia espantar os atacantes. Chegando ao time principal, formou uma tripla terrível, com Renê e Paulo Lumumba, a mais temida do futebol carioca, batendo até na alma de quem pintasse pela frente.

 Por aqueles tempos, Moisés não acreditava em seu futebol, e dar porradas nos atacantes era a sua única fonte de sobrevivência em campo. Mesmo assim, após fazer 19 de idade, passou por Flamengo e Botafogo, para deixar de ser um suburbano bitolado, conhecer novos ambientes,  viajou pelo exterior e até fez curso de mercado de capitais. Próxima parada: zaga do Vasco da Gama.

Placar foi ao mar pescar Moisés pescando um melro

 Com a jaqueta cruzmaltina, o malvado Moisés passou a jogar mais na bola do que na canela dos adversários, firmou-se como titular, passou a ser elogiado pela imprensa e ganhou convocação para a Seleção Brasileira. Aos 25 de idade, finalmente, pode comprar a sonhada casa na praia. Por atribuir o seu grande progresso ao Almirante, fez questão de casar-se na capela de São Januário.

Tudo ia bem para Moisés no Campeonato Brasileiro-1973, até ele sofrer lesão no joelho direito. Com Renê, antigo parceiro de Bonsucesso, suspenso, e ele correndo o risco de passar por uma cirurgia, a defesa da Turma da Colina sofreu uma abalo. Ele intensificou os trabalhos de recuperação, mas, ao tentar voltar a jogar, o joelho doeu e ele saiu de campo chorando, achando que, por ali, sumiriam as suas chances de disputar a Copa do Mundo-1974.

O espírito das águas, no entanto, o ajudaram. Ele venceu  período de tratamento do problema físico e, em 2 de dezembro daquele 1973, em Vasco da Gama 0 x 0 Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, atuou bem e nada sentiu. A não ser uma porrada no supercílio direito - ver foto da revista Placar – Nº 197, de 21.10.1973 –, o que não era nada para quem estava acostumado ao mundo porradeiro.

 Recuperada a sua vaga de titular vascaíno, Moisés encerrou a sua participação na segunda fase do Brasileirão-1973 ajudando a rapaziada a mandar 1 x 0 Fluminense; 2 x 1 América-RJ e 1 x 0 Botafogo. E foi passar as férias no mar, completamente, nas águas da galera - daquela vez, usando o que de melhor havia em roupas de mergulho, compradas na Itália, com a grana que o Almirante lhe pagava pra afogar atacantes.     

          

 

terça-feira, 23 de maio de 2023

HISTORI&LENDAS DA COLINA - LADO DE LÁ

1 - Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense - Era 04.04.2004 e rolavam as semifinais da Taça Rio, no Maracanã. Detalhaço: Edmundo e Romário, os maiores ídolos da torcida vascaína a partir da década-1980, estavam jogando pelo rival tricolor. Inclusive, o "Baixinho" mandou o goleiro cruzmaltino buscar bola no fundo da rede. Edílson S. da Silva apitou, o público foi de 55.233 pagantes e 58.355 presentes, e os tentos cruzmaltnos foram marcados por Valdir Bigode e Beto. Treinado por Geninho, isto é, Eugênio Souto Machado, o Almirante navegou levando: Fábio; Claudemir, Wescley, Henrique e Vitor Boleta; Ygor, Coutinho, Rodrigo Souto (Júnior) e Beto; Robson Luiz e Valdir. Técnico: Geninho (Eugênio Souto Machado).  

2 - O Vasco  da Gama já venceu o Bangu, em duas ocasiões, nos 31 de março. Pelo Campeonato Carioca-1968, sacudiu 2 x 1, no Maracanã, diante de 48.206 pagantes, com Silvinho e Adílson Albuquerque batendo na rede. Seu ex-lateral-direito Paulinho de Almeida era o chefe desta rapaziada: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Lourival; Buglê e Danilo Menezes; Nado, Nei (Adilson), Bianchini e Silvinho. 

3 - A segunda paulada valeu pela rodada final da Taça Guanabara-1976:  3 x 2, em  São Januário, com apito de  Manuel Espezim e assistência de 8 148 desportistas, que puderam conferir mais uma virada do "Time da Virada", que sofreu gol aos 3 minutos. O zagueiro Abel Braga empatou, Sérgio Cosme (contra), desempatou, os banguenses voltaram a igualar o marcador, mas Luis Fumanchu "fumanchou" a historia para esta rapaziada da virada: Mazaropi, Toninho, Abel, Renê e Marco Antônio; Lopes e Zanata; Luís Fu­manchu, Dé (Jair Pereira), Roberto Dinamite e Luís Carlos.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

VASCO DA GAMA CIRCO (HORROSHOW)

 Almirante já aprontou lances tétricos ao longo de suas mais de 120 temporadas de navegação. Por exemplo: no 17 de novembro de 1977, diante de 6.356 fiéis escudeiros pagantes, naquele gamado ao lado do parque aquático da Colina, afogou diante do Goytacaz: 0 x 1, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Quem marcou o gol do afogadorPiscina, isto é, o contribuinte Eduardo de Souza Penha, que residia em casa sem piscina, mas se dizia bom nadador. Pisões vascaínos: Mazaropi; Orlano Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Zanatta (Helinho) e Dirceu Guimnarães; Wilsinho (Ramon Pernambucano), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol (Paulo Roberto), treinados por Orlando Fatoni.  

 Tangerina - https://saopaulo.blog - deixou o Vasco no bagaço

Já que foi tétrico afogar do lado de fora de uma piscina, pior foi  no primeiro de março de 1978. O glorioso Almirante dos mares bravios não trabalhou bem e foi demitido por Coquinho, mais precisamente Carlo Borges de Oliveira, que he mandou um coco na cuca, em Vasco 1 x 2 Operário, de Várzea Gande-MT, diante de 6.321 pagantes, pelo Torneio Heleno Nunes, no  Estádio José Frageli, em Cuiabá. Pisadeiros da Colina: Mazaropi; Orlano Lelé, Marcelo (Fernando), Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Paulo Roberto e Guina; Capitão (Alcides), Paulinho Massariol (Paulo Cesar) e Zandonaide (Helinho), chefiados por Orlando Fantoni.   

Mais pra frente, o vexam foi bissexto: no 29 de fevereiro de 1984, em Vasco 1 x 2 Fortaleza, no estádio Castelão, na capital cearense. A rapaziada ficou no bagaço diante dos pés de Tangerina, cidadão registrado e batizado por Ramundo Constâncio Neto. Ele fez aquilo perante 22.074 pagantes, valendo, como no parágrafo acima, também, pela primeira fase do Brasileirão. Fora o segudo jogo bissexto da história vacaína, tendo o primeirão sido no 29 de fevereiro de 1948, em Vsco das Gama 1 x 0 Emelec-EQU, pelo Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, no Chile. Manelões no Ceará: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Nenê e Aírton; Pires, Geovani e Arthurzinho; Jussiê, Roberto Dinamite e Marquinho Carioca. Técnico: Edu Antunes.


domingo, 21 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA - BUJICA DERRUBA 'SELEVASCO' E ENTRA PARA A CIGANAGEM

5 de novembro de 1989 – O Vasco da Gama ia bem no Campeoanto Brasileiro, brigando em cima, enquanto o Flamengo caía pelas tabelas, com fumaça começando a se espalhar pelos ares da Gávea. Durante a semana em que os dois iriam se enfrentar, a galera vascaína tripudiava do rival, chamando Zico (36 de idade) e Júnior (35) por “velhinhos corocas”, e prometia levar bengalinhas ao Maracanã para “os dois se locomoverem e não se perderem dentro do gramado”. Grande saca! Até o tranquilo Bebeto entrou no lance, prometendo marcar o “gol gilbertinho”,  que seria oferecido ao presidente rubro-negro Gilberto Cardoso Filho, a quem o atacante baiano atrbuía tê-lo desprezado, permitindo ao Almirante levá-lo para a Colina.

 E rola a bola. Era a primeira partida de Bebeto contra o Flamengo, que  investira grana alta para tirá-lo do Vitória, da Bahia, quando ele ainda tinha idade de juvenil. No meio da fofoca, os vascaínos lembravam de que Bebeto se dizia ter sido torcedor vascaíno, por causa do seu avô que se chamava Vasco da Gama, e que virara casaca quando fora contratado pelo Flamengo. Rola mais a bola e a torcidas vascaína tripudiava mais e mais os rivais, dzendo que a sua moçada era a “Selevasco”, por reunir tantos jogadores consagrados, relegando ao Fla apelidos como “lixo do lixão”, essa coisas de torcedor.     

        REPRODUÇÃO DE FLAONTWITTER - AGRADECIMENTO

Rola a bola e a “Selevasco” não se anima muito. Motivos tinha, pois aquela era a primeira partida de Bebeto contra o seu-ex clube, o Flamengo. E já que o baianinho não cumprir a promssa dse marcar o “gol gilbertinho”, aos 30 mintos, o goleiro vasxcaíno Acácio nãos segurou chute flamenguista, deu rebote e, rápido, o atacane Bujica, profissionalizado naquela semana e que estreva no time principal, abriu o placar. Engtre os torcedores vascaínos, corria indagações e indagações: “De quem foi o gol, mesmo? Bujica, quem é este?”

 Nascido - em 21.01.1969 -, batizado e registrado, no estado do Espírito Santo, por Marcelo Ribeiro, o desconhecido Bujica aprontaria mais uma pra cima da torcida crzmaltina. Aos oito minutos do segundo tempo, o “velhinho” Zico o deixou olhos-nos-olhos com Acácio e ele emplacou: Vasco 0 x 2 Fla. No minuto seguinte, o nunca agressivo Bebeto envolveu-se em rolo com o goleiro rubro-negro e foi expulso de campo. Ele que deveria ser “o cara” do jogo, deixou a glória daquela tarde para o humilde e pobretão Bujica que, cercado por repórters ao final da partida, espantou-se com o assedia, pois jamais havia sido entrevistado. E não sabia o que explicar aquele repentino sucesso, pois não tinha estudos pra falar em miocrofones. Por fim, ao sair do Maracanã, enquanto as famílias dos craques rubro-negros os apanhavca em seus carrões, Bujica caminhou a pé, até um ponto de ônibus para voltar pra casa. Ficou por mais uma temporada no Flamengo e só marcou aqueles dois gols contra o Vasco.

Conterrâneo de Roberto Carlos – natural de Cachoeiro do Itapemirim -, Bujica ainda tentou a sorte no Botafogo e no América-RJ, após deixar o Flamengo, mas não emplacou, e teve de ciganar, por 16 times sem a mesma fama, até encerar a carreira, em 2004. Quanto ao Vasco que passou vexame diante de Bujica naquele 5 de novembro de 1989, os caras foram: Acácio; Luís Carlos Winck, Leonardo, Quiñonez e Mazinho; Zé do Carmo, Andrade (Vivinho) e Marco Antônio Boiadeiuro (William); Tita, Bebetoe Bimarck, comandados pelo treinador Nelsinho Rosa. Depois, os vasa´nosd ainda enfrentaram o Bujica flamenguista em mais três oportunidades, com uam vitória, um emapte e uma otura escorregada, mas sem ele voltasr a aparecer na rede.           

sábado, 20 de maio de 2023

VASCO DAS PÁGINAS - HÉLIO & HELINHO

                            REPRODUÇÕES DE PÁGINAS DE LANCE A +

 É o que se pode lembrar do popular “tal pai, tral filho”. Pelos inicios da década-2.000, o Vasco da Gama teve Hélio Rubens por treinador e o seu filho Helino sendo atleta da Turma da Colina. Eles ajudaram o Almirante a ser bicampeão brasileiro do basquetebol das temporadas-2000/2001.

O pai – Hélio Rubens Garcia – nasceu no 2 de setembro de 1940, na paulista Franca e, com 1m85cm de altura, foi atleta da Seleção Brasileira que conquistou medalha de bronze no Mundial-1967; de prata, em 1970; novamente bronze, em 1978, e medalha de ouro nos Jogos Pan Americanos-1971. Tambhém, páraticipou de duas Olimpíadas. Como treinador, dirigiu a seleção canarinha em 96 partidas, com 64 vitórias, em 12 disputas oficiais. E trouxeu a medalha de ouro do Pan-Ameriano-1999. Embora fosse bamba no basquete, havia um outro jogo no qual ele era, também, craque: o do baralho, com amigos.

De sua parte, o Helinho – Hélio Rubens Garcia Filho – nasceu em 12 de maio de 1975, na mesma Franca, e ficou na altura com um centímetro a mais do que o pai. Ants de chegar a São Januário, havia sido tricampeão brasileiro, pelo Franca-1997/98/99, temporada em que ajudou a equipe a ganhar, também, o Sul-Americano. Trouxe, ainda e a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos-1999, tendo o pai por treinador. Se não fosse jogador de basquete, ele gostaria de jogar o futebol.     

sexta-feira, 19 de maio de 2023

VASCO FAZ FESTA E O ALMIRANTE DANÇA

09 de outubro de 1988 – O Vasco da Gama recebia a visita do Internacional-RS, para compromisso pela Copa União, o Brasileirão da temporada. Sua diretoria, então,  preparou festanças com três vertentes: 1 - para o artilheiro Romário se despedir da galera, pois fora transfereido para o holandês PSV-Eindhoven. por R$ 6 milhões de dólares, a maior transação do futebol brasileiro; 2 – entregar placas prateadas aos atletas vascaínos – Geovani, Mazinho e Romário que haviam voltado dos Jogos Olímpicos, trazendo a medalha de prata do torneio de futebol; 3 - homenagear o ponta-direita Vivinho, por gol de placa, com três chapéus consecutivos sobre marcador – tudo emplacado. Geovani, Mazinho e Romário, que nem jogou naquela tarde, levaram as suas placas para casa, enquanto Vivinho teve a dele apregada em uma parede da sede do clube.

                                 Geovani ganhou placa e fez gol...
... Romário pegou a dele e foi embora.

Festa encerrada, esquceram de combinar com o centroavante Nílson Pirulito, do time gaúcho, que a tertulha cruzmaltina se estenderia pelo placar, pois a Turma da Colina era favorita, respaldada pro 1 x 0 Atlético-PR e 3 x 2 Palmeiras. Diante de 13.921 pagantes, aos dois minutos do segundo tempo, aplicando a “lei do ex”, Nílson Pirulito, que havia passado por São Januário, amargou o grito dos anfitriões e abriu o placar, broxando a galera vascaína. Aos 26, Geovani até tentu arrumar a casa, mas, 10 minuto depois, os becões estasbanados cometeram pênalti, que Edu cobrou e arrombou a festa: Vasco 1 x 2. Pisões do dia: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Bismarck; Vivinho, Roberto Dinamite e William (Sorato) dirigidos pelo ex-meiuqueiro vascaíno Carlos Alberto Zanatta.

IMAGENS REPRODUZIDAS DO ÁLBUM DE RECORTES DE JORNAIS/REVISTAS DO TORCEDOR VASCAÍNO RAIMUNDINHO MARANHÃO - AGARDECIMENTOS DO www.kikedabola.blogspot.com.br

 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

EDMUNDO (NO LANCE) DA BALANÇA

 


Dizia-se, antigamente, que, em TV, nada se cria, tudo se copia. Foi o que o leitor de esportes encontrou em uma edição da revista casirocas Lance A +: o atacante vascaíno Edmundo fotografado se pesando. Ao redor da foto, vários itens sobre ele, como altura, peso, dadta e local de nascimento, preferências, etc. Aquilo rolava na também carioca Revista do Esporte, pela seção Ficha do Craque, durante a década-1960. O atacante Edmundo Alves de Souza Neto teve várias passagens pelo Vasco da Gama: de 1983 (sub-13) a 1986 (sub-15); 1991 (sub-20) a 1992; 1996 a 1997; 1999 a 2000; 2003 e 2008. Nasacido, em 2 de abril de abril de 1971, em Niterói -RJ, ele disputou 243 jogos e marcou 135 gols vascaínos. 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA – BELLINI COPA-62

 Em 13 de abril de 1957, em Brasil 1 x 1 Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-1958, o vascaíno Bellini estreou na seleção canarinha, na psição considerada zaga central, com o seu ocupante usando a camisa de número 3. Escalado pelo treinador Oswaldo Brandão, a partir dali ele tornou-se titular absoluto, consideração mantida com os sucessores daquele, Sívio Pirillo e Vicente Feola, este o tendo por capitão da equipe conquistadora do Mundial-1958, na Suécia, da qual Bellini fora um dos líderes, juntamente com Nílton Santos e Didi.

 Estreia feita, Bellini disputou as seis partidas seguintes que marcaram a continuidade da temporada canarinha-1957 e mais duas que antecederam a Copa do Mundo-1958, espaço em que o seu reserva Mauro (Ramos de Oliveira) só entrou em dois amistososjogos. No Mundial sueco, Bellini formou dupla de xzaga com o também vascaíno Orlando (Peçanha de Carvalho), em mais seis compromissos, tornando-se o primerio capitão de equipe a erguer a Taça Jules Rimet acima a cabeça.

 Entre 1959 e 1962, Bellini fez 20 jogos, de 1959 a 1961, e Mauro três. Em 7 e 11 de maio de 1961, diante do Chile, pela Taça O´Higgins, o titular foi Mauro, tendo Bellini ficado na reserva, ainda, do palmeirense Waldermar Carabina, no jogo seguinte,  amistoso com os paraguaios. O treinador já era Aymoré Moreira, que comandaria a Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1962, no Chile.   

No São Paulo, o treinador Aymoré Moreira não teve peito pra barrar Bellini

Chega 1962, o Mundial se aproxima e Bellini disputas três amistosos. Por ali, Aymoré Moreira já pensava em barrá-lo, definitivamente, para fazer e Mauro o titular da zaga central. E o faz, nos últimos três amistosos antes do embarque para o Chile. Para justificar isso, Aymoré alega que Berllini não estava em sua melhor forma técnica, o que assegurava ocorrer com Mauro, sem ser contestado por nenhum membro a Comissão Técnica. Na verade, Aymoré  temia que a liderança de Bellini sobre os companheiros pudesse tirar forças dele. Durante o Mundial-1962, Bellini foi um homem triste como mostram fotos na concentração, em Viña del Mar. Mas nunca deixou de ser amigo de Mauro, o que continuou, em São Paulo, pós-Copa (ler data 26.11.2022). O eterno capitão vascaíno Hideralo Luís Belliniu não misturava as coisas. Era um homem de grande caráter. 

Bellini fez a sua últlima partida canarinha, como um cruzmaltino, em 6 de maio de 1962, em Brasil 2 x 1 Portugal, amistosamente, no paulsitano estádio do Pacaembu,  por esta formação: Gilmar; Djalma Santos, Bellini, Calvet e Nilton Santos; Zito (Zequinha) e Didi; Garrincha, Vavá (Amarildo), Pelé e Zagallo (Germano), escalado por Aymoré Moreira, o qual Bellini o reencontrou, em 1966, quando ele já era do São Paulo FC, desde 1962, e o homem treinava o Tricolor do Morumbi.  Daquela vez, o cara não lhe mandou para o banco dos reservas, como na Seleção Brasileira.    

   

 

terça-feira, 16 de maio de 2023

VASCO DA GAMA (NO LANCE) DAS PÁGINAS

  O time do Almirante é o maior vencedor da Taça Rio de Janeiro - chamada por Taça Rio - , com 11 conquistas – Flamengo (9); Botafogo (8); Fluminense (4); Madureira (2); América (1); Americano (1); Bangu (1); Boavista (1); Resende (1) e Volta Redona (1) são os demais ganhadores, tendo os títulos vascaínos saído em: 1984/88/92/93/98/99/2001/03/04/17/21.

REPRODUÇÃO DA REVISTA LANCE A + 

                      Valdir Bigode, também, levantou este caneco 

 Criada, em 1982, para marcar o segundo turno do Campeonato Carioca, a Taça Rio, assim como a Taça Guanabara (primeiro turno) motivava os participantes, por valer vaga nas finais do Estadual. Mas nunca despertou o mesmo tesão que a Taça GB despertava na rapaziada, chegando a não ser disputada em algumas ocasiões, como em 1994/95. Em 2.003, com a temporada só tendo um turno, os vascaínos foram considerados campeões, por terem mandado 2 x 1 e 4 x 1 Americano, pelas semifinais do Estadual, melhor desempenho na fase. Ultimamente, a Taça Rio anda mais do que desprestigiada, disputada pelos cinco times que não se classificam para a etapa final do Cariocão.

Em 6 de junho de 1999, a Turma a Colina chegou a esquecer de carregar a Taça Rio, conquistada diante do seu seu maior rival, o Flamengo, no qual havia sapecado 2 x 0, com dois gols do Animal Edmundo, valendo a 16ª edição da disputa. Ver mais detalhes desse rolo em matéria do recentemente passado 3 deste maio.

 Enfim, o que vale é o que vai para o caderninho, caneco na prateleira.          

 

                

             

segunda-feira, 15 de maio de 2023

VASQUETEBOL CAMPEÃO CARIOCA-1978

                   REPRODUÇÃO DA REVISTA MANCHETE ESPORTIVA

 Os analistas não esperavam que o Vasco da Gama fosse o campeão carioca do basquete masculino adulto daquela temporada. Apostavam no Municipal, que tinha time, tecnicamente, mais qualificado, individualmente. No entanto, não basta ter só isso para se carregar um caneco. É preciso, também, garra e muito fôlego, o que sobrou na Turma da Colina durante as duas partidas decisivas.

Além disso, o time do treinador Cid Fernandes contou com a mão santa de Luisinho, atleta, então, com 29 de idade – desde os 14 no esporte - e que comandou as duas vitórias da sua patota. Para chegar ao titulo, o Almira venceu o segundo turno e foi à melhor de três, com o “Muni”. Na primeira partida decisiva, mandou 94 x 85; na segunda, escreveu 84 x 75. Após o título, Luisinho disse à revista Manchete Esportiva: "Esta vitória se deve à união que existe no time. Não adiantou só ter um gande time. É preciso mostra isso, dentro da quadrda”, tripudiou sobre o adversário.   

Aquele fora o sexto título de campeão estadual masculino adulto do Vasco da Gama-1946/63/65/69/76/78. Depois, a rapaziada do "Clube da Faixa"  repetiu conquistas em:1979/80/81/83/87/89/92/97/2.000/2001, totalizando 16 canecos, com destaque para os empolgantes tri/1979/80/81 e o bi-2.000/2.001.



  

 

sábado, 13 de maio de 2023

VASCO DAS PÁGINAS - DINAMITE COM CAJU

 

   Esta crôncia foi assinada, na última página de leituras – em redações jornalísticas chamam-se terceira e  quarta (esta, também, por contracapa) as duas folhas que fecham o  caderno. Dá pra ler a reprodução? Caso não, o assinante PC Cézar conta, pela revista paulistana Placar, da Editora Abril, que, em seus seus tempos de Flamengo – inícios as década-1970 -, ficara impressionado com a explosão de um garoto iniciante que levava muito trabalho aos zagueiros. Depois, ele foi para a França, voltou (1975), para defender o Fluminense, e o reencontrou protagonizando “grandes duelos ” com os seus marcadores.

O tal garoto ficaria consagrado por Robero Roberto, do qual, paráragrafos adiante, o “Caju”  - quer dizer, ex-caju, agora carecão - faz grandes elogios. Entre eles, lembra de um ataque da Seleção Brasileira, escalado pelo treinador Cláudio Coutinho – Gil, Zico, Rivelino, Roberto Dinamite e Paulo Cézar Lima -, que mandou 6 x 0 Colômbia, diante e 160 mil pagantes, no Maracanã, com dois gols do “Bob” (como os chegados chamavam o Dinamite), valendo pelas Eliminatórias da Copa o Mundo-1978. Para ele, se este ataque não fosse desfeito, “tenho a certeza de que seríamos campeões do mundo” – o Brasil ficou em terceiro lugar no Mundial Argentina-78.

Quando fala de sua passagem pelo Vasco da Gama -1980 – ajudou o Almirante a trazer o Troféu Colombino, da Espanha -, o antigo craque Paulo Cézar Lima diz que “mesmo sendo a estrela o time, o Dinamite (que ele chama, no texto, por “fera” - nunca se comportou dessa forma”. E acrescenta que a “simpatia  era a marca registrada do arillheiro” que, garante, jamais se negou a conceder autógrafo e posar do lado dos fãs.

Beleza! Da parte do Kike, página eletrônica cruzmaltiníssima, muito obrigado! Valeu, Caju”, que preferia ser ecrito Cézar, em vez do César que a imprensa usava.   


sexta-feira, 12 de maio de 2023

HISTORI & LENDAS DA COLINA - PELEZAÇAS

Depois de 1957, Pelé voltou a vestir a camsia cruzmatina, em 1969

 Em 26 de junho de 1957, Pelé, ainda coms 16 anos de idade, vestiu a camisa do Vasco da Gama, para participar de "umas paradas". Marcou gol em cima do Flamengo, em  jogo do Torneio Internacional Morumbi, apitado por Anver Bilate. Os dois times jogaram assim: VSC/Santos: Manga, Paulinho, Bellini, Ivan; Urubatão, Brauner; Iedo (Pagão), Pelé, Del Vecchio (Pepe), Jair, Tite.


2 - Depois daquele encontro, no Maracanã-RJ, o guri Pelé fez uma outra partida pelo Combinado, três dias depois, mas jogou com a camisa do "Peixe", porque o prélio rolou no Morumbi-SP. E, como de costume, deixou uma bola na gaveta, em novo empate, por 1 x 1. O juiz  tinha um nome bem sugestivo: Walter Galera e os "vascossantistas" foram foram: Manga; Paulinho, Bellini e Ivan; Urubatão e Brauner; Iedo, Pelé, Del Vecchio, Valdemar (Darci) e Pepe.
 
3 - As atuações de Pelé por aquele time e os elogios da imprensa levaram o técnico da Seleção Brasileira, Sylvio Pirillo, a convocar o menino de então 16 anos para enfrentar a Argentina, pela Copa Roca, no Maracanã, em 7 de julho do mesmo 1957. Ele entrou no segundo tempo, em lugar de Del Vecchio, e marcou o seu primeiro tento com a camisa canarinho. Mesmo levando 2x1 dos "hermanos", Pelé foi elogiado. Por aquele mesmo torneio, o grande ex-meia vascaíno Jair Rosa Pinto, aos 36 anos, voltou a vestir a camisa cruzmaltina, 11 anos depois de ter passado por São Januário

4 - Conta-se que o Vasco tentou comprar o passe de Pelé por aqueles inícios de carreira, no Santos. Foi em 1957, quando ele vestiu a camisa cruzmaltina, pelo Combinado Vasco/Santos, que rolou a história, com muito mais cara de lenda. Contam também, que o “Peixe”, em resposta, mandou perguntar quanto os vascaínos cobrariam para liberarem o zagueiro Bellini. Há uma outra história dando conta de que os santistas toparem negociar, mas a “Turma da Colina” achou Pelé muito verde. Isso teria ocorrido quando o Vasco comprou o passe de Walter Marciano. Se este foi para a Colina em 1955, como o fato pode ter acontecido, se Pelé chegou à Vila Belmiro, em 1956? Como os jornalistas daquela época não estão mais vivos, para confirmar ou desmentir, o jeito é ficar no limite entre o real e a lenda, pois lendas sobre o “Camisa 10” sobram.

5 - Pelo final da década-1960, a imprensa divulgou que o Vasco teria oferecido Cr$ 100 milhões de cruzeiros (moeda da época), pelo empréstimo de Pelé. O então principal semanário esportivo do país, a “Revista do Esporte”, ironizou. Via tudo como atitude promocional dos cartolas de São Januário. Principalmente, levando-se em conta que o Santos tinha no “Rei do Futebol” a sua maior fonte de renda, o captador de dólares no exterior. A publicação ainda garantia que nenhum clube carioca dispunha daquela quantia e que, mesmo que tivesse, o Vasco não a recuperaria até o final da temporada.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA - PIORIDADAÇAS

 1 - 20.07.2004 - Seguramente, Zeljko Tadic foi o pior goleiro que já passou pelo Vasco da Gama. O clube, simplesmente, sem pesquisar o currículo do cara, foi na conversa do sérvio Petkovic, um seu importante atacante, e o contratou. Tadic, com 30 nos costado, viera para o Brasil e o seu amigo Pet - do qual era padrinho de casamento - arrumou-lhe emprego como seu motorista. Como batera uma bolinha com ele, no passado, pintou a ideia de empregá-lo em São Januário.  

 Ainda bem que o sérvio Tadic só entrou em sete partidas da Turma a Colina, nas quais levou 14 gols, média de dois por jogo, sendo o primeiro Vasco da Gamas 3 x 2 Cruzeiro, em 20 de julho de 2004, em São Januário, quando o seu  chegado Petkovic, Anderson e Róbson Luiz marcaram os tentos desta formação: Tadic; Claudemir, Gomes, Daniel e Diego; Ygor, Rodrigo Souto (Júnior), Róbson Luís (João Carlos) e Petkovic; Valdir Bigode e Anderson (Denílson), treinados por Geninho (Eugênio Machado Souto), homem de grande currrículoe campeão brasileiro-2001, dirigindo o Atklético Paranaense. Indaga-se: será que ele não viu os treinos do Tadic?

                             Reprodução de CSKA Sofia fansite

Enfim, a torcida vaaína se livrou dele em 26 e seembro do mesmo 2004, quando disputou a sua últimas partida, levando cinco gols em Vasco da Gama 2 x 5 Palmeias, em São Januário, diante de 1.983 pagantes, com Petkovic, novamente, marcando gol – outro foi de André Lima, tendo Geninho escalado: Tadic; Pereira (André Lima), Henrique e Fabiano; Thiago Maciel, Coutinho (Rubens), Rodrigo Souto, Robson Luíz e Diego; Petkovic e Muriqui (Júnior).

2 -  02.12.2018 - O Vasco da Gama perdeu, para o Vitória da Bahia, o título da Taça Librtadores de Beach Soccer (futebol em areia de praia), disputada no Rio de Janeiro.. No tempo regulamentar, o prélio fiocu em 8 x 8, tendo a s escorregado durante as cobranças de pênaltis, por 2 x 3. A partida foi muito movimentada e o Vasco da Gama o levouo para a prorrogação a 40 segundos para o final, fazendo um contra-ataque fulminante, que teminou na rede dos baianos, que tinham time forte, vice-campeão da Copa do Brasil da modalidade.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

VASCO DAS PÁGINAS - PAULO MIRANDA

 O meiuqueiro Paulo Miranda aparecia bem quando jogava pelo Atalético-PR. Ao trocar o Furacão (apelido dos atleticasnos paranaenses) por São Januário, pareceu que ventos mais do que muito fortes haviam varrrido o bom futebol de suas chuteiras. A torcida vascaína criticava os seus excessos de passes laterais e a crônica esportiva carioca a acompanhava, pois o cara não acontecia. Um dia, o cronista César Seabra, da revista semanal Lance A +, também, perdeu a paciência com o atleta e desceu-lhe a porradea, por crônica em que, prejorativamente, chamou-o por “O fenômeno Miranda”. Escrveu ele:

 - Tratas-se de um dos piores jogadores do mundo. Paulo Miranda marca mal, chuta mal, passa (a bola) mal, apoia mal, faz tudo mal....... No empate (1 x 1 ) com o São Caetano, em São Paulo (primeiro jogo da decisão da Copa João Havelange) foi o pior jogador em campo. Com Paulo Miranda no gramado, o Vasco (da Gama) sempre dá a sensação de estar com um homem a menos.

 Bateu seco, esculhambou! Mas, na tarde de 18 de janeiro de 2001, uma quarta-feira, com o Maracanã reebendo 31.761 pagantes, Paulo Miranda estava ajudando o time vascaíno a conquistar a Copa JH, o Brasileirão-2000. Entrou em campo, em lugar de Juninho Pernambucano, durante o segundo tempo, e ajudou a rapaziada a cadenciar a partida, quando aquilo era pedido, pois o substituído, autor de um dos gols dos 3 x 1, já estava exausto. Daquela vez, nenhum torcedor se incomodou de vê-lo fazendo passes laterais, a partir dos 35 do segundo tempo, pois era o jogo que passara as interessar ao Almirante. Time do dia: Helton; Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista (fez um dos gols); Nasa, Jorginho Amorim (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho), Euller e Romário (fechou o placar).

Cronista de Lance A + via Paulo Miranda como o pior dos piores

O Vasco da Gama buscou Paulo Miranda no Atlético-PR, em 1999. Ele ficou até 2001 com a Turma da Colina e, de acordo com o pesquisador Raimundinho Maranhão, consultor do Kike, teria disputado 170 partidas e marcado oito gols vascaínos. Ao deixar a Colina, segundo o mesmo Maranhão, foi para o francês Bordeaux e defendido outros dez clubes, até encerrar a carreira, em 2010.