Vasco

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segunda-feira, 8 de maio de 2023

TRAGÉDIAS-VSC - A MALDIÇÃO DE TILICO

  Pelos inicios de 1963, a diretoria do Vasco da Gama enviou o atacante Mário Tilico (Amaro Gomes da Costa), para se juntar à delegação que excursionava pelo México. O treinador Jorge Vieira não gostou, pois não o havia pedido, e não falava com o atleta, que denunciou o boicote, com o testemunho do colega e também atacante Célio, enviado junto com ele. O primeiro filho do Mário que, na verdade foi registrado e batizado por Mário de Oliveira Costa e era chamado, em família, por Mariozinho. Mas os colegas de futebol do pai, logo, o apelidaram por Tiliquinho que, mais tarde, ficou sendo Mário Tilico, também, quando ninguém mais falava do pai-xará, que encerrara a carreira, em 1975, tendo feito um jogo pela Seleção Brasileira.

Tiliquinho com o pai Tilicão 

O garoto, quando era molequinho e acompanhava o pai aos treinos, dizia para os jogadores: “Já sou um ponta-direita”, todo convencido, aos seis de idade. Mais tarde, iniciou a vida futebolística jogando pelos infantis do Vasco. Cresceu e não teve a chance que teve o pai teve, em São Januário (foi campeão da I Taça Guanabara-1965). Entre sub-17 e sub-20, vascaínou, de 1982 a 1987, passando por empréstimos a CSA-AL, Figueirense-SC, América, de São José do Rio Preto-SP e Náutico-PE. Neste, acertou tudo o que vinha dando errado na careira e virou ídolo da torcida do Tibu (apelido o Náutico), que comprou o seu passe. Naquele clube, tornou-se o mais caro atleta do futebol brasileiro, em1988, levado, pelo São Paulo, por exorbitantes 620 milhões e cruzados, a moeda da época.

                                               Tilico astro do São Paulo 

Filho da também atleta Walkíria Oliveira, campeã carioca de basquete, pelo Botafogo-1960, o Mário Tilico  empolgou a torcida são-paulina e, sempre, deixou a vascaína chupando dedo quando o via, pela TV, entortando os seus marcadores. Foi um dos mais rápidos atacantes brasileiros e o autor do gol que deu ao São Paulo o título de campeão brasileiro-1991, diante do Bragantino – naquela temporadas, sem atacantes rápidos, o Vasco ficou em 11º lugar, com 12 pontos a menos.

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