Vasco

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quarta-feira, 17 de maio de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA – BELLINI COPA-62

 Em 13 de abril de 1957, em Brasil 1 x 1 Peru, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-1958, o vascaíno Bellini estreou na seleção canarinha, na psição considerada zaga central, com o seu ocupante usando a camisa de número 3. Escalado pelo treinador Oswaldo Brandão, a partir dali ele tornou-se titular absoluto, consideração mantida com os sucessores daquele, Sívio Pirillo e Vicente Feola, este o tendo por capitão da equipe conquistadora do Mundial-1958, na Suécia, da qual Bellini fora um dos líderes, juntamente com Nílton Santos e Didi.

 Estreia feita, Bellini disputou as seis partidas seguintes que marcaram a continuidade da temporada canarinha-1957 e mais duas que antecederam a Copa do Mundo-1958, espaço em que o seu reserva Mauro (Ramos de Oliveira) só entrou em dois amistososjogos. No Mundial sueco, Bellini formou dupla de xzaga com o também vascaíno Orlando (Peçanha de Carvalho), em mais seis compromissos, tornando-se o primerio capitão de equipe a erguer a Taça Jules Rimet acima a cabeça.

 Entre 1959 e 1962, Bellini fez 20 jogos, de 1959 a 1961, e Mauro três. Em 7 e 11 de maio de 1961, diante do Chile, pela Taça O´Higgins, o titular foi Mauro, tendo Bellini ficado na reserva, ainda, do palmeirense Waldermar Carabina, no jogo seguinte,  amistoso com os paraguaios. O treinador já era Aymoré Moreira, que comandaria a Seleção Brasileira na Copa do Mundo-1962, no Chile.   

No São Paulo, o treinador Aymoré Moreira não teve peito pra barrar Bellini

Chega 1962, o Mundial se aproxima e Bellini disputas três amistosos. Por ali, Aymoré Moreira já pensava em barrá-lo, definitivamente, para fazer e Mauro o titular da zaga central. E o faz, nos últimos três amistosos antes do embarque para o Chile. Para justificar isso, Aymoré alega que Berllini não estava em sua melhor forma técnica, o que assegurava ocorrer com Mauro, sem ser contestado por nenhum membro a Comissão Técnica. Na verade, Aymoré  temia que a liderança de Bellini sobre os companheiros pudesse tirar forças dele. Durante o Mundial-1962, Bellini foi um homem triste como mostram fotos na concentração, em Viña del Mar. Mas nunca deixou de ser amigo de Mauro, o que continuou, em São Paulo, pós-Copa (ler data 26.11.2022). O eterno capitão vascaíno Hideralo Luís Belliniu não misturava as coisas. Era um homem de grande caráter. 

Bellini fez a sua últlima partida canarinha, como um cruzmaltino, em 6 de maio de 1962, em Brasil 2 x 1 Portugal, amistosamente, no paulsitano estádio do Pacaembu,  por esta formação: Gilmar; Djalma Santos, Bellini, Calvet e Nilton Santos; Zito (Zequinha) e Didi; Garrincha, Vavá (Amarildo), Pelé e Zagallo (Germano), escalado por Aymoré Moreira, o qual Bellini o reencontrou, em 1966, quando ele já era do São Paulo FC, desde 1962, e o homem treinava o Tricolor do Morumbi.  Daquela vez, o cara não lhe mandou para o banco dos reservas, como na Seleção Brasileira.    

   

 

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