Esta crôncia foi assinada, na última página de leituras – em redações jornalísticas chamam-se terceira e quarta (esta, também, por contracapa) as duas folhas que fecham o caderno. Dá pra ler a reprodução? Caso não, o assinante PC Cézar conta, pela revista paulistana Placar, da Editora Abril, que, em seus seus tempos de Flamengo – inícios as década-1970 -, ficara impressionado com a explosão de um garoto iniciante que levava muito trabalho aos zagueiros. Depois, ele foi para a França, voltou (1975), para defender o Fluminense, e o reencontrou protagonizando “grandes duelos ” com os seus marcadores.
O tal garoto ficaria consagrado por Robero Roberto, do qual, paráragrafos adiante, o “Caju” - quer dizer, ex-caju, agora carecão - faz grandes elogios. Entre eles, lembra de um ataque da Seleção Brasileira, escalado pelo treinador Cláudio Coutinho – Gil, Zico, Rivelino, Roberto Dinamite e Paulo Cézar Lima -, que mandou 6 x 0 Colômbia, diante e 160 mil pagantes, no Maracanã, com dois gols do “Bob” (como os chegados chamavam o Dinamite), valendo pelas Eliminatórias da Copa o Mundo-1978. Para ele, se este ataque não fosse desfeito, “tenho a certeza de que seríamos campeões do mundo” – o Brasil ficou em terceiro lugar no Mundial Argentina-78.
Quando fala de sua
passagem pelo Vasco da Gama -1980 – ajudou o Almirante a trazer o Troféu
Colombino, da Espanha -, o antigo craque Paulo Cézar Lima diz que “mesmo
sendo a estrela o time, o Dinamite (que ele chama, no texto, por “fera” - nunca se comportou dessa forma”.
E acrescenta que a “simpatia era a marca
registrada do arillheiro” que, garante, jamais se negou a conceder autógrafo e
posar do lado dos fãs.
Beleza! Da parte do Kike, página eletrônica cruzmaltiníssima, muito obrigado! Valeu, Caju”, que preferia ser ecrito Cézar, em vez do César que a imprensa usava.
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