Vasco

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quinta-feira, 4 de maio de 2023

FUXICOS DA COLINA - HERMANO ANDRADA

     Quando o treinador Tim (Elba de Pádua Lima) trabalhou e levou o San Lorernzo ao título do Campeonato Metropolitano-1968 – , disputava-se, também, o Campeonato Nacional –, ele gostou muito do goleiro do Rosario Central e que havia defendido, também, o selecionado argentino em 20 oportunidades. Ao ser indagado, pelos dirigentes do Vasco da Gama, qual goleiro porteño ele indicaria ao clube, não titubeou: “Andrada!”, respondeu e o tal veio, em 1969, para tornar-se, até 1975, o maior goleiro da história vascaína mais recente.

Andrada reproduzido de www.paponacolina.com.br
Nacido em Rosário, no 2 de janeiro de 1939, Edgardo Norberto Andrada havia aprendido muito com o grande goleiro Amadeo Carrizzo, um dos maiores que defendeu a seleção argentina. De cara, caiu nas graças da torcidas cruzmaltina e foi importantíssimo na conquista do título carioca-1970, que o Almirante não o tinha, desde 1958. Seu treinador? Tim. Em 1974, repetiu 1970 e ficou campeão do Brasileirão, no primeiro título de um clube carioca nesta competição iniciada em 1971 e, então, sob o comando de Mário Travaglini. Andrada foi tão feliz no futebol brasileiro que chegou a naturalizar-se brazuca, segundo ele, não por pensar em Seleção Brasileira, mas por “gratidão a um povo que me recebeu e me tratou tão bem”.

 Um dia, porém, Andrada deixou de entrar no barco do Almirante. Segundo ele - após seis temporadas vascaínas -, os cartolas de São Januário passaram a vê-lo “desgastado e desinteressado pelos treinos e jogos”, o que contestava, peremptoriamente, e dizia ser uma “campanha de descrédito.” Tudo começara e fins de 1975, quando passou a reclmar de dor em uma das pernas. Os médicos não constatavam nenhuma lesão, ele voltava aos treinos , e a dor, também. Internado em uma clínica, Andrada entendeu que não vinha sendo bem tratado e mudou-se para uma outra, por sua conta. Algum tempo depois, nova radiografias constataram uma pequena fissura no perônio. Foi então que os cartolas vascaínos resolveram se livrar dele, negociando o seu passe com o Vitória da Bahia, por apenas R$ 200 mil cruzeiros, valor considrado baixo, pelo seu nível ténico. Desse valor,  ele recebeu a metade, montante que o Vasco lhe devia, de salários atrasados.     

          Andrada, no Vitória, reproduzido de www.arenarubronegra.com 

Adrada não queria deixar o Vasco da Gama, mas viu que São Januário não seria mais a sua cada, quando disse ver cartolas querendo passar à opinião pública “um goleiro acabado, incapacitado para o futebol, que não se cuidava e era indisciplinado”. E garantia: “Tudo mentira”. E acusou o Departamento Médico do clube por principal responsável pelo que se falava contra ele, que fora convocado para a seleção do seu país, em 1962, mas nãop disputou a Copa do Mundo. Em 1966, perdeu a vaga a uma semana do embarque para a Iglatera, por ter fraturado um dos dedos. Mas saiu do Vasco das Gama muito bem de vidas, proprietário de um aparamento de cobertura, no Leme-RJ; seis outros, em Rosário-ARG; vários hectares de bons trerenos, em Mendoza-ARG; sociedade em fábrica de móveis de aço e em aência de venda de automóveis, igualmente, na Argentina.  

 Andrada não chegou a enfrentar o Vasco da Gama, em seu tempo de Vitória da Bahia, em 1976. A partir da temporadas seguite, voltou para a Argentina e passou seis temporadas defendendo o gol do Colón. Em 1982, pendurou as luvas, com a camisa do clube Renato Cesarini, de sua terra. Rosário. O seu maior Vasco da Gama alinhava: Adrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zantta e Ademir da Slva; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos, o time campeão brasileiro-1974. No Vitória, fez defesas incríveis na fase classificatória do Brasileiro, garantiundo o time na etapa seguinte. Entrava nesta escalação: Andrada: Cláudio Deodato, Joãozinho, Váltr e Velança; Léo Sales, Léo Oliveira e Afrânio; Zé Júlio, Fischer e Valdo.   

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