Há vascaíno que
considera o “Clássico dos Milhões” um campeonato à parte. Se é, a
rapaziada mandou bem, de virada, em 1928. No entanto, para outros torcedores, vale
mais o que fica de muito no caderninho. Por exemplo, uma goelada pra cima do
Bangu, em 1945. Sendo assim...
VASCO 2 x 1
FLAMENGO foi dominical, no campo da Rua Paysandu, pelo Campeonato Carioca.
Para o adversário, parecia muito complicado enfrentar os vascaínos, tanto que
tinha dois treinadores, Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni. Mas, nem
assim, eles conseguiram segurar a rapaziada. Do lado da Colina, o inglês
Harry Welfare era o treinador. Os “matadores” foram Américo e Paschoal
e o “Time da Virada” teve: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Nesi e Mola;
Paschoal, Russinho, Américo, Pepico e Santana. Aquele era o 10º encontro com os
"urubunaceos", com quatro vitórias cruzmaltinas – 3 x 2, em
29.04.1923; 2 x 1, em 12.09.1926; 3 x 0, em 03.06.1928, e 2 x 1 em 30.09.1928 –
e dois empates – 1 x 1, em 15.11.1925 e 2 x 2 em 16.06.1926.
VASCO 6 x 2
BANGU, pelo Campeonato Carioca-1945 rolou em um domingo, em
São Januário, apitado por Alderico Solon
Ribeiro, com renda de Cr$ 17.619,90. Lelé, de pênalti, aos 6; Isaías, aos
9; Chico, aos 15; Berascochea, aos 26 e Lelé, novamente, aos 34 minutos do
primeiro tempo horrorizaram. Na etapa final, o xerifão Berascochea saiu lá de
trás e voltou ao terreno banguense, aos 81 minutos, para acabar de acertar as
contas. Os vascaínos eram viajantes do atropelador “Expresso da Vitória”,
pilotado pelo maquinista uruguaio Ondino Vieira. Traçou aquela por conta
de: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Berascochea e Argemiro; Djalma, Lelé,
Isaías, Ademir Menezes e Chico. Antes o "Almirante" havia feito 50
jogos contra o Bangu, confronto iniciado em 3 de junho de 1923, com vitória por
3 x 2. Até ali, haviam sido 39 triunfos e seis empates. Diferençaça!
VASCO 1 X 0
AMÉRICA integrou rodada do Campeonato Carioca-1961. Jogado no Maracanã, teve
por árbitro Waldemar Meireles. Renda e renda: Cr$ 796.617,00. Saulzinho, aos 53
minutos, marcou o tento da vitória do time do treinador Paulo Amaral, que
mandou a campo: Ita; Joel Felício, Bellini e Dario; Écio e Barbosinha; Sabará,
Lorico, Saulzinho Pinga e Ronaldo. Técnico: Paulo Amaral.
VASCO 1 X 0
BONSUCESSO abriu, para os cruzmaltinos, o returno do Campeonato
Carioca-1962 . Também preliado no Maracanã, mas com arbitragem de
Cláudio Magalhães e gol marcado por Saulzinho. O treinador era Jorge Vieira e o
time alinhou: Humberto Torgado, Paulinho, Brito, Barbosinha, Coronel, Maranhão,
Lorico, Sabará, Vevé, Saulzinho e Da Silva.
VASCO 1 X 0
BANGU é do terceiro turno do Estadual-1979. Jogado em um domingo, o gol marcado
por Guina, aos 4 minutos do primeiro tempo, estabeleceu 16 confrontos de
invencibilidade cruzmaltina sobre os alvirrubros, pelas disputas oficiais
regional. Até então, em 120 pegas, o "Almirante" havia faturado
78 e igualado 21. Às redes, comparecera em 309 oportunidades. Em rodada-dupla,
na preliminar para Botafogo x
Americano, o jogo foi apitado por Mario Rui de Sousa, com a equipe da
Colina sendo: Leão, Orlando (Paulinho II), Gaúcho, Ivã e Marco Antônio; Zé
Mario, Dudu e Afrânio (Katinha); Guina, Paulinho e Zandonaide.
VASCO 2 X 0 CAMPO GRANDE abriu o returno do Estadual-1984, por sinal, vencido
pelos vascaínos, que levaram pra casa a Taça Rio. O jogo rolou na casas do
adversário, o Estádio Ítalo Del Cima, no carioca bairro de Campo Grande,
apitado por José Roberto Wright, com renda de Cr$ 26 850 000 e o diminuto
público de 5 370 pagantes. Marquinho foi o "cara" do jogo,
balançando a rede, aos 18 e aos 30 minutos do primeiro tempo. Edu
Coimbra era o treinador e a sua patota tinha: Roberto Costa; Donato,
Ivã, Nenê e Aírton; China, Geovani e Marquinho (Oliveira); Mauricinho, Roberto
Dinamite e Rômulo.
A "Vascodata" 30 de setembro inclui Vasco 0 x 0
Rio Negro-AM, em um domingo no demolido Estádio Vivaldo Lima, em Manaus. Valeu
pela primeira fase do Campeonato Brasileiro-1973 e vale menção por ter sido o
primeiro encontro entre os dois times por Brasileiros. O técnico vascaíno era
Mário Travaglini, que escalou: Andrade: Paulo César, Renê, Moisés e Alfinete:
Alcir. Zanatata e Ademir (Nenê); Jorginho Carvoeira, Roberto Dinamite e Luís
Carlos Lemos.