Vasco

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domingo, 11 de setembro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 11.09

Nos Estados Unidos, o 11 de setembro é uma data fatal. Nela, o lídr da organização terrorista Alkaeda, o saudita Bin Laden, mandou derrubar dois edifícios comerciais de Nova York, configurando a mais ousada ação terrorista do planeta. Em São Januário, é uma das mais significativas da rota do "Almirante". Além de gol de placa, teve goleadas e quebra de recordes. Mais? Cinco vitórias, totalizando 15 gols sobre um mesmo time. Curioso? Dois empates pelo mesmo placar: 11.09.1986 – Vasco 0 x 0 Santos e 11.09.1994 – Vasco 0 x 0 Santos. Taí pra você conferir:
VASCO 4 X 2 PORTUGUESA DE DEPORTOS - Talvez, o gol do ponta-direita Vivinho, a um minuto do segundo tempo, em Vasco 4 x 2 Portuguesa de Desportos, no 11 de setembro de 1988, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, tenha sido o mais bonito já marcado em São Januário. Era um domingão de sol forte e o atacante aplicou três “chapéus”  sobre o volante Capitão. Na época, a revista Placar (fotos) fez um carnaval com o lance que iniciara a virada do marcador – a Lusa abrira a contagem, aos 19 minutos do 1º tempo. 
Welves Dias Marcelino, o Vivinho, chegou à Seleção Brasileira, foi bi-campeão carioca-1987/1988, quando o Vasco era treinado por Sebastião Lazaroni, e jogu ao lado de supercampeões, como Romário, Bismarck, Geovani, Dunga e Mazinho. O tento que lhe valeu uma placa no estádio da Colina foi assistido por 7.295 pagantes, no jogo que rendeu Cz$ 4.671.000,00. O apito foi de Carlos Sérgio Rosa Martins-RS e os outros tentos cruzmaltinos assinados por Leonardo Siqueira, aos 19; Sorato, aos 27, e William, aso 41 minutos, todos do segundo tempo. Carlos Alberto Zanata era o treinador desta rapaziada:  Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, Farnça (Ernani) e Bismarck; Vivinho, Sorato e William.



VASCO 6 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO-SP - O  "Animal" Edmundo botou o time da paulista Araras-SP pra voar. Jogava-se o Campeonato Brasileiro-1997 e os seis gols por ele marcados representou o recorde, por um mesmo atleta, desde que a disputa surgiu, em 1971. E ele só não fez mais porque perdeu um pênalti, que ele mesmo sofrera, depois do quinto tento.
A balaiada começou no primeiro minuto. Edmundo recebeu a “maricota”, pela intermediária, progrediu, sem marcação, e chutou fraco. Teve uma ajudazinha do goleiro Adinam, que papou um “peru”.  Ainda no primeiro tempo, voltou à rede, aos 23 minutos. No segundo, fez o terceiro, aos 27. Por ali, queria pedir substituição, pois não sentia-se bem, desde a concentração. Sorte dele que Luisinho deu-lhe uma dura: “Pirou, cara?  O jogo tá fácil, você tá disputando a artilharia. Segura!” De sua parte, o União segurou um “rabo de foguete”. Mais bolas no  filó, aos 29, aos 34 e aos 44 minutos.
 Com o recorde do 11 de setembro, Edmundo igualava-se a Dodô, do Botafogo, e a Christian, do Internacional-RS, com 11 gols, na corrida pela artilharia.  Mas ganhou, ao final da disputa, com o Vasco campeão e ele o principal “matador”, com 29 “crimes”, recorde só derrubado, em 2004, por Washington, do Atlético-PR.
Clever Assunção Gonçalves-MG apitou a chuva de gols, assistida por 1.313 pagantes, com renda de R$ 14.mil, 390 reais, e “massacre” em noite de quinta-feira em São Januário, pela primeira fase do Brasileirão. O treinador Antônio Lopes comandava esta edição da “Turma da Colina": Márcio; César Prates, Alex Pinho, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Odvan), Nasa (Fabrício Eduardo), Ramon e Juninho Pernambucano (Mauricinho); Edmundo e Pedrinho.
 Antes de Edmundo atingir a marca dos seis gols, em uma só partida, em jogos do Brasileirão, Roberto Dinamite havia marcado cinco vezes, em Vasco 5 x 2 Corinthians, em 4 de maio de 1980; Arthurzinho, quatro, em Vasco 9 x 0 Tuna Luso-PA, em 1984, e Romário, também, quatro, em 2001, contra o Guarani de Campinas.  

LISTA DE VÍTIMAS - 02.11.1977 Goiânia 2 x 6 Vasco; 12.02.1981 – Vasco 6 x 1 Londrina-PR; 14.02.1984 – Vasco 9 x 0 Tuna Luso-PA; 24.01.1982 Vasco 7 x 0 Moto Clube-MA; 10.03.1982 – Vasco 7 x 0 Internacional de Santa Maria-RS; 14.03.1982 – Vasco 7 x 1 Operário-MS; 25.03.1984 – Vasco 6 x 0 Joinville-SC; 05.10.1986 - Vasco Operário-MT; 22.10.1995 – Vasco 6 x 1 Paysandu-PA; 05.08.2001 – Vasco 7 x 1 Guarani de Campinas-SP; 25.11.2001 – Vasco 7 x 1 São Paulo.

 
VASCO 4 X 2 OLARIA, pelo Campeonato Carioca-1932, foi em São Januário, com Gringo (2), Orlando e Mário Mattos batendo na rede. O placar foi indiscutível, mas a temporada vascaína apresentou algo inesperado: a rapaziada que ganhara o Torneio Início, em abril, terminou o Estadual na sexta colocação, somando 23 pontos em 22 jogos – 9 vitórias, 5 empates e 8 derrotas. Marcou 52 e sofreu 42 tentos.      

 VASCO 4 X 1 MADUREIRA,  partida do Campeonato Carioca-1938, em São Januário, teve gols marcados por Villadoniga (2), Alfredo e Aziz. O apito foi de Virgílio Friedrighi e a escalação cruzmaltina incluiu: Joel, Jaú e Florindo; Oscarino, Aziz e Argemiro; Bahia, Gabardinho (Alfredo), Niginho, Villadoniga e Luna.  Naquela temporada, a moçada terminou o Estadual em quarto lugar, somando 19 pontos, em 16 jogos – 7 vitórias, 5 empates e 4 derrotas. Marcou 37 e sofreu 27 gols. 

VASCO 3 X 0 OLARIA, em São Januário, apitado por Gillis McPherson Dundas, apresentou Ademir Menezes (2) e Maneca mexendo no placar válido pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1949. Barbosa, Augusto e Jorge; Ely, Danilo e Alfredo; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Mário foram à cancha. Aquela foi uma temporada de fazer inveja à concorrência. Campeão estadual invicto, com 18 vitórias e dois empates, o time esnobou. Marcou 84 gols, acumulando o saldo de 60, e somando 38 pontos, em 20 compromissos.   

 VASCO 3 X 2 OLARIA foi jogo duro, na casa do adversário, à Rua Bariri. Ademir Menezes, Pinga e Valter Marciano marcaram os gols do prélio apitado por Henry Davis. O técnico Flávio Costa alinhou: Ernâni, Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando e Alfredo; Sabará, Valter, Ademir Menezes, Pinga e Parodi.  Após dominar o futebol carioca, entre 1945 a 1952, o ciclo do "Expresso das Vitória", o "Almirante" foi para a entressafra e começou a voltar a crescer naquela temporada em que terminou vice-campeão. Em 22 jogos, os cruzmaltinos somaram 35 pontos provenientes de 15 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Marcou 50 e sofreu 19 gols.

 VASCO 3 X 1 OLARIA valeu por mais uma temporada em que o time "bateu na trave", isto é, terminou a temporada estadual vice – perdeu o título a 23 minutos do final da partida. Neste placar citado acima, Peribaldo, aos 8, Pintinho, aos 23, e Marco Antônio, aos 33 minutos, todos do segundo tempo, sob apito de Valquir Pimentel, no Maracanã, selaram a vitória desta rapaziada escalada por Mário Jorge Lobo Zagallo: Mazaropi, Marco Antônio, Orlando, Léo, João Luís, Carlos Alberto Pintinho, Paulo Roberto, Paulo César "Caju", Catinha (Marquinho), Roberto Dinamite e Wilsinho (Peribaldo). 

VASCO 2 X 0 OLARIA rolou na sexta rodada do primeiro turno do Estadual-1985, em São Januário, apitado por Pedro Carlos Bregalda e testemunhado por 4.205 pagantes. Santos, aos 29, e Romário, aos 35 minutos, fizeram o serviço mandado pelo treinador Antônio Lopes, que escalou: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vitor, Luis Carlos e Gersinho; Santos, Romário e Silvinho. Uma temporada regional irregular. Time terceiro colocado no primeiro turno, caiu para o quinto no segundo.  
 VASCO 5 X 2 JUVENTUDE-RS deixou o time da gaúcha Caxias do Sul barbarizado, em São Januário, no 16º encontro entre ambos, pela disputa unificada. Aquele foi da fase única do Campeonato Braileiro-2005,  com gols de Abedi, aos 20;  Róbson Luís, aos 57; Morais, aos 63, Romário, aos 77, e Alex Dias, aos 79 minutos. Renato “Gaúcho” Portaluppi  era o treinador de:  Roberto; Wagner Diniz, Fábio Braz, Alemão  e Diego Corrêa (Jorginho Paulista); Ygor, Osmar (Robson Luís), Morais e Abedi (Amaral); Alex Dias e Romário.    

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