Vasco

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sexta-feira, 30 de junho de 2017

NOIVADOS DE CRUZMALTINOS - NENÊ

Reprodução do jornal "Extra".
Agradecimento
 O jornal carioca “Extra” publicou, em sua edição de 6 de agosto de 2015, que o pedido de casamento do meia-atacante vascaína Nenê à sua então namorada Jessica fora algo assim como um conto de fadas.
Seguinte: eles estavam nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova York, quando o jogador reservou um restaurante e fez fazer o pedido no topo de um edifício de Meatpacking. Era 2012.
 Pedido feito e comemorações roladas, Nenê projetou na parede um poema e uma foto dos dois. Em seguida, as 40 pessoas que estavam no local começaram a dançar a música "Marry You" (Casar com você), de Bruno Mars.
 Jessica e Nenê casaram-se em junho de 2013 e não demorou muito para a modelo conquistar, também, o coração da torcida cruzmaltina.

Reprodução do jornal "Extra". Agradecimento.
The Rio newspaper "Extra" published in its edition of August 6, 2015, that the request of marriage of the Basque midfielder Nene to his then girlfriend Jessica was something like a fairy tale.
They were in the United States, more precisely in New York, when the player booked a restaurant, to order, at the top of a Meatpacking building in 2012.
Request made and rolled celebrations, the athlete designed on the wall a poem and a photo of the two. Then the 40 people who were there started dancing to the song "Marry You" by Bruno Mars.Jessica and Nene married in June 2013 The model that won the heart of the athlete promises to do the same with the cruzmaltinos.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

CASAMENTO DE VASCAÍNOS - VAVÁ

 Campeão mundial, em 1958, na Suécia, pela Seleção Brasileira, o centroavante vascaíno Vavá – Edvaldo Izídio Neto – não marcou tentos somente durante a Copa do Mundo. Eis aqui o registro de mais um golaço marcado por ele, o seu casamento, com Miriam, que assina a parceria na primeira foto acima. Conta a revista carioca Manchete Esportiva, das qual o Kike reproduziu estas fotos, que o glorioso Vavá suou muito durante a cerimônia, o que é comprovado com ele usando um lenço, o que significa que ficou nervoso durante o casório. E olhe que não estava enfrentando os becões que lhe marcavam descendo o bico da chuteira. Entre os presentes ao casamento estavam o zagueiro Hideraldo Luís Bellini, seu companheiro de jornada sueca, e Ademir Marques de Menezes, com a esposa Celeste.  

World champion, in 1958, in Sweden, for the Brazilian National Team, the Vavá-Edvaldo Izídio Neto, the Basque-based striker, did not score goals during the World Cup. Here is the record of another goal marked by him, his marriage, with Miriam, who signs the partnership in the first photo above. According to Carioca magazine "Manchete Esportiva", the "Kike" reproduced these photos, that the glorious Vavá sweated a lot during the ceremony, which is seen with him wearing a scarf, which means that he was nervous during the wedding. And look, he was not facing the bindings that marked him from the bottom of his boot! Among those attending the wedding of the striker were defender Hideraldo Luís Bellini, his companion of Swedish day, and Ademir Marques de Menezes, with his wife Celeste.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

VASMENGOS & FLAVAS - CLÁUDIO-10

O treinador Cláudio Garcia chegou a São Januário, em 1986, para comandar o time que vinha, desde 1985, sob o comando de Antônio Lopes. Mas não demorou muito. Na mesma temporada saiu, passando o cargo a Joel Santana.
Reprodução de matéria da revisa "Placar". Agradecimento
Ex-atleta da Prudentina-SP, que o revelou e negociou o seu passe, com o Fluminense, Cláudio só vestiu mais uma camisa, a do Ceub Esporte Clube, de Brasília, onde iniciou a carreira de treinador.
 No futebol carioca, o Fluminense teve o primeiro time dirigido por Cláudio Garcia, que fora campeão carioca, como atleta, em 1969, e do último Torneio Roberto Gomes Pedrosa, antes do Brasileirão, em 1970.  Na direção da equipe tricolor, ganhou  a  Taça Guanabara-1983 e foi tirado das Laranjeiras, pelo Flamengo, que gostara do seu currículo no rival – 41 jogos, 25 vitórias, 10 empates e 6 derrotas, ou 69,11% de aproveitamento,. Saiu para ganhar a Taça Rio de Janeiro, mas, ao final da temporada, perdeu o titulo carioca para o seu ex-time.
Cláudio Garcia ficou pelo Flamengo até 1984.  Como treinador do time rubro-negro, conseguiu, em 46 partidas, 28 vitórias, 9 empates e 9 derrotas, ou 67,39% de aproveitamento.
 
 
 
 
 
Atacante revelado pela Prudenteina-SP, Cláudio é o  terceiro agachado ao centro do ataque. Reproduzido de www..esqudroesdofutebol
VASCAINAMENTE - Cláudio Garcia foi contratado, pelo Vasco, porque Antônio Lopes perdera a decisão do título estadual-1986, para o Flamengo, em 10 de agosto, do qual distanciara-se cinco pontos da contagem geral do campeonato, juntando as três partidas decisivas. Estreou no domingo 24 de agosto, em 0 x 1 Criciúma-SC, amistosamente, no Estádio Heriberto Hulse, na cidade do mesmo. Na quarta-feira 27, em novo amistoso ficou no 1 x 1 Uberlândia-MG, no Parque Sabiá, na terra do visitado.  
  Cláudio foi o único trinador que não conseguiu vencer como vascaíno. Caiu após a 7º rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo 21 de setembro, por ter perdido, do inexpressivo capixaba Rio Branco, por 0 x 1. Já era uma queda esperada, pois o seu time passara toda aquela parte da disputa “inimigo da vitória”, desde 31 de agosto – 0 x 1 Náutico-PE; 0 x 1 Bahia; 0 x 1 Guarani de Campinas-SP; 0 x 0 Santos e 0 x 0 Cruzeiro.   
  Durante o seu tempo pela Colina, Cláudio Garcia barrou o apoiador Gersinho, que já havia dispensado, em 1979, do Guarani de Campinas, alegando driblar muito e prender, exageradamente, a bola. Bastou ele sair para o jogador ser aclamado, pela torcida vascaína, na volta ao time titular, além de marcar três gols em quatro jogos decisivos pela vaga à segunda fase daquela Copa Brasil (não confundir como Copa do Brasil), como fora chamado o Campeonato Brasileiro da época.   

terça-feira, 27 de junho de 2017

A TURMA DO SÃO JANUGÁVEA-9

Atleta vascaíno, entre 1971 e 1975, com uma passagem pelo Olaria, em 1973, Joel Santana foi um zagueiro sem muito sucesso, mas que destacou-se como treinador. Jogando, foi campeão só duas vezes enquanto esteve na Colina, faturando o Estadual-1970 e o Brasileiro-1974. 
  O primeiro título de Joel Santana, como treinador, foi pelo Vasco, a Taça Guanabara de 1987. Mas não foi suficiente para ele ficar o final do Campeonato Estadual. Trocado por  Sebastião Lazaroni, voltou, em 1992, para ser campeão-RJ, invicto. Após a última vitória (sobre o Bangu), foi carregado, nos ombros, pelos torcedores. Em 1993, foi bi, vencendo o Fluminense, na partida final.
  Mesmo enfaixado campeão, surgiu um impasse financeiro entre ele e o Vasco, resultando em sua saída de São Januário. Mas voltou, para o último jogo vascaíno, em 2000, substituindo Oswaldo de Oliveira, na partida que decidia a Copa Mercosul, contra o Palmeiras, na casa do adversário. Após perder o primeiro tempo, por 0 x 3, o time virou, para 4 x 3, e foi o campeão.
  Em janeiro, de 2001, Joel Santana levou o Vasco a um outro título, o da Copa João Havelange, que foi o Brasileirão-2000, decidido com atraso, em janeiro de 2001. Mandou 3 x 1 pra cima do São Caetano-SP, no Maracanã. Em  2005, caiu, por ter sido eliminado da Copa do Brasil, dentro da Colina, pelo desconhecido (pela torcida carioca), Baraúnas-RN, que lhe mandou 3 x 0 – o ex-goleiro Humberto Torgado (década-1960) reivindica para si o lançamento de Joel Santana como treinador.
Reproduzido de www.paixaovascao. Agradeciomento

ATLETA - O iniciante nas pesquisas sobre a história do Vasco da Gama deve ficar atento para não marcar o início da carreira de atleta de Joel Santana pelo clube a partir dos primeiros anos da década-1960. Aquele Joel que aparece nas escalações é o Joel Felício. O Joel Santana vai aparecer nas escalações a partir de 1973, disputando vaga com Miguel ou Moisés, quando o time-base era: Andrada; Paulo César (Fidélis), Miguel (Joel), Moisés, (Renê) e Alfinete; Alcir, Zanata e Gaúcho (Ademir); Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto Dinamite (Dé) e Luiz Carlos Lemos.
Em 1974 e em 1975, a corrida pela vaga continuou, com os mesmos dois concorrentes, Miguel e Moisés  Em seu último Vasco, o de1976, a disputa pela posição foi com Abel Braga, quando a base era:  Mazzaropi, Toninho (Gaúcho), Abel (Joel), Renê e Marco Antônio (Luís Augusto); Zé Mário (Helinho), Zanata (Pastoril) e Luiz Carlos (Jair Pereira); Fumanchu (Galdino), Dé e Roberto.
FLAMENGUISTA - Carioca, nascido em 25 de dezembro de 1948, Joel Natalino Santana totalizou sete comandos do time vascaíno (1986/87; 1992/93/ 2000/2001; 2004/2004; 2014). Pelo Flamengo, foram cinco passagens (1996/1998/2005/2007/2008/2012).
Joel já tinha dois títulos estaduais no currículo (um pelo Fluminense), quando o Flamengo o convidou para   comandar a sua rapaziada, em 1996. Foi e venceu, invictamente. Fez o "quatro aí". Em 1998, estava na Gávea, novamente, mas só por seis meses e sem canecos e faixas. Voltou, em 2004, quando o Flamengo estava caindo pelas tabelas no Campeonato Brasileiro. Joel evitou o rebaixamento, com nove jogos a disputas, obtendo seis vitórias e três empates.
A próxima passagem pelo clube foi em 2007, com a mesma missão de recuperar o time, que ia mal no Brasileirão. Como teve mais jogos para armar o time, após 26 compromissos, tirou a rapaziada da zona de rebaixamento e a levou à Taça Libertadores-2008. Neste ano, saiu campeão estadual do Flamengo, para dirigir a seleção da África do Sul. 
Reproduzido de www.maiortorcida
Por fim, o ciclo de Joel Santana na Gávea terminou em 2012, quando voltou sem conseguir dar regularidade ao time.
Joel dirigiu o time vascaíno por 123 jogos, obtendo 71 vitórias, 32 empates e sofrendo 20 derrotas, o que lhe deram 54,5% de aproveitamento. No Flamengo, foram 200 partidas, vencendo 114, empatando 45 e perdendo 40, que deixaram o salto de 65% de sucesso.

FERAS DA COLINA - PALHINHA

Maior revelação do Cruzeiro, após a geração de Tostão e Dirceu Lopes e campeão da Taça Libertadores-1976, pelo Cruzeiro, sendo o principal artilheiro da disputa, com 13 gols, ele vestiu pouco a camisa cruzmaltina, apenas nove vezes, marcando um só gol, em novo jogos – em Vasco 5 x 2 Americano-RJ, em... de...1982.
Reproduzido de www.gazetapress
Agradecimento
Palhinha estreou vascaíno com 1 x 0 Madureira, em .... 1982. Pouco, mas o suficiente para ajudar a “Turma da Colina” a conquistar o Estadual-RJ da temporada, levando no currículo, além dos jogos cruzeirenses, passagens pelo Corinthians (campeão paulista no time que quebrou jejum de 21 anos sem o título do Paulistão), Atlético-MG, Santos e Seleção Brasileira. Por sinal, quando o Cruzeiro negociou o seu passe com o “Timão”, foi a maior transação financeira no futebol brasileiro, Cr$ 7 milhões de cruzeiros, um assombro.  
Vanderlei Eustáquio de Oliveira, nascido em Belo Horizonte, em 11 de junho de 1950, compensava a baixa estatura, de 1m68cm, com muita raça e qualidade técnica. Desde os tempos de garoto da equipe de futebol de salão do Colégio Liceu Salesiano, em BH. Mas o treinador Antoninho o dispensou da seleção brasileira olímpica, em 1967, alegando baixa centimetragem para um atacante.
Para fazer sucesso nos gramados, partiu do time do bairro do Barreiro, onde o olheiro cruzeirense Lincoln Alves o descobriu e o levou para o salonismo da “Raposa”. Ainda Vanderlei, topou o convite e foi escondido do pai, com medo de apanhar. Foi e ficou. Depois do Vasco, encerrou a carreira defendendo o América-MG.  

FERA DAS COLINA - ONDINO VIERA


   Lembra o pesquisador da história cruzmaltina Jorge Medeiros que, na data de hoje, há 20 temporadas, o treinador uruguaio Ondino Viera viajou para o infinito, tornando-se uma pessoa espiritual, após 96 viradas do calendário nesta vida planetária. Ele foi o montador da equipe vascaína que passou à história como “Expresso da Vitória” e  teve continuidade sob o comando de Flávio Costa.
Reprodução da Revista do Vasco da Gama
Com Ondino, o Vasco foi campeão carioca-1945, quebrando um jejum que passava por uma lenda, segundo a qual o atacante te Arubinha, do Andaraí, jogara praga para o “Almirante” passar 4.230 dias afundando em cada campeonato estadual. Castigo por ter mandado 12 x 0 em seu time, em 29 de dezembro de 1937.
No entanto, a praga começou a ser espantada em 1942, quando o presidente vascaíno Cyro Aranha livrou-se de dois treinadores – o iglês Harry Welfare e o gaúcho Telêmaco Frazão – dois jogadores argentinos e contratou Ondino para comandar a rapaziada. De cara, entregou-lhe três goleiros – Barbosa, Barqueta e Rodrigues; um “xerifão” argentino para a zaga – Rafagnelli – e mais dois homens defensivos – Ely do Amparo e  Berascochea, além dos atacantes Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto, Ademir Menezes e Chico.
Com esta moçada, Ondino armou o  time matador de pragas e foi campeão carioca, com 13 vitórias e cinco empates, em 18 jogos, tendo a sua moçada marcado 58 gols e levado 15, o que valeu o impressionante saldo de 43 – Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Ely, Berascochea e Argemiro; Djalma, Ademir, Lelé, Isaías (Jair) e Chico foi o time-base.  
Merecidas homenagens...
 Caneco na Colina, em julho de 1947, Ondino achou já ter feito o que deveria em São Januário e se mandou para o Botafogo,  deixando a máquina cruzmaltina ligada para Flávio Costa seguir viagem e aumentar, tremendamente, a torcida nacional vascaína. .
Antes de chegar a São Januário, Ondino Viera já dispensava carta de apresentação. Levara o Fluminense à conquista de seis disputas regionais e  o Bangu ao título do Torneio Início do Torneio Rio-São Paulo e ao vice do Campeonato Carioca-1951.  
 Ondino começou a carreira de treinador, em 1928, pelo time de sua terra, Cerro Largo, onde nascera, em 10 de setembro de 1901. Para ele, o problema do futebol brasileiro era o excesso de craques. O mais importante para um treinador, dizia, era saber como jogava o adversário e tentar neutralizá-lo. Principalmente, em uma Copa do Mundo, competição na qual só concebia a presença de atletas experientes, tarimbados e conhecedores das manhas dos rivais.
...ao grande mestre
 Além de Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo e Bangu, Ondino Viera ainda dirigiu, no Brasil, os times do Palmeiras (1953) e do Atlético-MG (1954/1955). Em seu país – campeão nacional em 1934/55/56/57 – treinou o Nacional (1930 a 1933 e de 1955 a 1960); Cerro (1965); Liverpool (1971) e Peñarol (1972, o último trabalho). Na Argentina, foi campeão nacional, pelo River Plate (1936/1937) e, no Paraguai, a seleção nacional (1963) o Guarani (1963/64), campeão nacional neste último ano.     

segunda-feira, 26 de junho de 2017

VASCAMENGUISTAS-8 - CA DIAS

Reproduzido de álbum de figurinhas
 Carlos Alberto Dias foi um desses jogadores chamados de “ciganos”. Passou por 13 clubes. Em São Januário, esteve entre 1992 e1993, quando disputou 50 partidas e marcou 14 tentos – seis na primeira temporada e oito na segunda. Fez parte do time bicampeão estadual que tinha as estrelas Edmundo, Roberto Dinamite e Bismarck.
A estreia do habilidoso meia ofensivo ocorreu em 31 de outubro de 1992, no 0 x 0 Madureira, pelo Campeonato Estadual, em jogo de pequeno público – 1.453 pagantes – , no estádio suburbano do adversário, à Rua Conselheiro Galvão. O primeiro gol cruzmaltino dele, também, foi pouco visto: por 11.722 pagantes, em 1 x 1 Flamengo, em São Januário, em 4 de outubro do mesmo 1992, também valendo pelo Estadual.
Em sua temporada de chegada ao Vasco, Dias participou de 15 dos  24 jogos do título estadual, marcando seis gols. Na segunda, entrou em 14 dos 24 compromissos, deixando apenas uma bola na rede.
 Em 1992, o time-base tinha: Carlos Germano; Winck, Jorge Luís, Tinho e Cássio; Luisinho, Dias, Bismarck e Roberto Dinamite;  Edmundo e Valdir “Bigode”.  Em 1993, na defesa, entraram Pimentel, no lugar de Winck, e Torres no de Tinho. No meio-de-campo, Dias era constante, juntamente com Luisinho, Leandro e Geovani, enquanto Bismarck e Valdir eram a base atacante.    
Reproduzido de
www.butecodoflamengo
Devido às suas boas atuações naquela temporada, foi convocado, pelo treinador Carlos Alberto Parreira, para a Seleção Brasileira. Mas fez só uma partida canarinha, em 15 de abril de 1992, vencendo a Finlândia, por 3 x 1, no estádio José Fragelli, em Cuiabá-MT, entrando no segundo tempo. O time teve: Sérgio; Luis Carlos Winck (Charles Guerreiro), Marcelo Djian,  Márcio Santos e Lira (Roberto Carlos);  Mauro Silva, Leovegildo Júnior, Luiz Henrique (Dias) e Paulo Sérgio; Bebeto e Valdeir (Renato Gaúcho).
Por sinal, naquele dia, havia mais dois vascaínos na partida,  Bebeto  – autor de dois tentos –  e Winck,  além de um ex-cruzmaltino, Lira, e um futuro colineiro, Charles Guerreiro.    
Bicampeão estadual vascíno-1992/1993, Carlos Alberto Dias não conseguiu ganhar nenhum título quando defendeu o Flamengo, que foi o seu sétimo clube – o Vasco foi o quinto –, em 1994. Ficou só por 18 jogos e cinco gols com a camisas rubro-negra.  
 

 

 

domingo, 25 de junho de 2017

FLAMANTES E VASCAINANTES-7 - LUIZÃO

Em foto de www.netvasco, Luizão fez 71 jogos e 38 gols
 com a camisa cruzmaltina, em 1998. Agradecimento.
 
Luiz Carlos Bombonato Goulart, o centroavante Luizão, ajudou o Vasco a conquistar a Taça Libertadores-1998. Paulista, de Rubinéia, nascido em 14 de novembro de 1975, este escorpiano pentacampeão mundial, em 2002, pela Seleção Brasileira, disputou 71 jogos vascaínos – 54, em 1998 e 17, em 1999 – deixando em sua história na Colina 38 bolas nas redes.
  A estreia cruzmaltina de Luizão foi vencendo o Bangu, em 18 de janeiro de 1998, pelo Estadual-RJ, em São Januário. Mas, naquele dia, quem matou foi o “Pantera” Donizete, seu parceiro de ataque, com 1 minuto de bola rolando. Jorge dos Santos Travassos apitou aquela pugna, assistida por apenas 3.307 pagantes. O treinador Antônio Lopes escalou assim o primeiro Vasco de Luizão: Carlos Germano (Márcio); Vítor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho Quintanilha (Fabrício Eduardo), Nélson e Pedrinho; Mauricinho, Donziete e Luizão (Sorato).    
  Luizão marcou o seu primeiro gol vascaíno em 1º de fevereiro de 1998, em São Januário, na goleada  por 5 x 0 Americano, pelo Estadual-RJ. Saiu aos 28 minutos do segundo tempo. Marcio; Vítor, Odvan, mauro Galvão e Felipe (Maricá); Nasa, Luisinho (Fabrício Eduardo) , Ramon Menezes e Pedrinho; Luizão e Brener fôramos escalados pelo treinador Antônio Lopes.
Reprodução de www.flamengoeternamente. Agradecimento.

Luizão passou, apenas, uma temporada em São Januário, tendo ficado na história do clube como um dos campeões da Taça Libertadores-1989, marcando um gol em cada um dos dois jogos contra o equatoriano Barcelona. “A conquista da Taça Libertadores pelo Vasco foi muito importante para mim, porque representou o meu primeiro título sul-americano. Além do mais, eu havia chegado ao Vasco com a responsabilidade, muito grande, de substituir o Edmundo, que era o maior ídolo da torcida vascaína”, disse aos repórteres na volta do Equador.
Pelas finais da Copa do Brasil-2006, ele já estava do lado rubro-negro, marcou gol diante dos vascaínos e saiu batendo no peito. Segundo ele, era flamenguista desde criança. “Ser campeão pelo meu time de infância foi uma alegria muito grande. Sempre sonhei em ser campeão com a camisa do Flamengo”, declarou após a final – o Fla venceu os dois jogos da decisão, por 2 x 0 e 1 x 0 e Luizão fez o segundo gol do primeiro jogo.

vascodasta


DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - LOU, "LA GIOCONDA" DE COPACABANA

Estava lá – na Avenida Sernambetiba – um corpo estendido no chão – com a cabeça em cima de uma poça d´água. Por volta das nove da noite do 3 de dezembro de 1974, entre o final da iluminação e a Avenida Alvorada, Almir da Silva Rodrigues foi encontrado agonizando, alvejado por cinco balas. Em sua mão direita havia fios de cabelos pretos, femininos, ensopados por laquê, cosmético então na moda.
 
Almir passou nove dias no Hospital Miguel Couto, tentanto sobreviver, após três cirurgias para extração das balas que o atingiram suas costas, virilha e o pescoço. Mas o que conseguiu foi só deixar incriminada a ex-namorada Maria de Lourdes Leite de Oliveira, a Lou, imputando-lhe a autoria do primeiro tiro –  pelos outros quatro, acusou “um homem” que ele não conhecia. “Foi a Lourdes, foi ela, Lourdes”, balbuciou, semiinconsciente, quando levado por um carro da PM, durante a noite daquela terça-feira trágica.

DUAS SEMANAS antes, na mesma Barra da Tijuca, Wantuil de Mattos Lima, técnico em consertos de TV, passara pelo mesmo tipo de execução. Sua mulher suspeitava de que ele tivesse um caso com a Lou e chegou a telefona-la, exigindo explicações.
Esquisito! Uma estudante universitária, moradora da chic Zona Sul carioca, aos 24 anos de idade, figurando no noticiário policial dos jornais, rádios e TV, citada por envolvimento sentimental com dois pobretões suburbanos e de participação em dois crimes. Afinal, quem era esta Lou?

Para os familiares, uma moça meiga, dengosa, exigente com alimentação, roupas, calçados, tudo o que se ligasse à moda. Os jornalistas que a entrevistaram disseram ser “uma garota meio engimática”, enquanto o advogado Mário de Figueiredo, com 34 anos de praça, afirmava ser uma “menina vítima de uma cretinice bárbara”. De sua parte, Lou definia-se “alguém que gosta de viver bem, como toda moça de minha idade”, conforme declarou à revista “O Cruzeiro”, de 05.03.1975, da qual foi capa.      
 Lou tivera vários namorados, antes de ficar famosa, mas sem perder a cabeça por nenhum deles. À época dos dois crimes, ela residia no 10º andar do prédio de nº 36, da Rua Lauro Müller, em Botafogo. Já havia morado no Edifício Visconde de Caeté, nº 246, da Rua Carlos Sampaio, na Cruz Vermelha, sem fazer amigos, a não ser a cortureira Janoca Lemos Albernaz, que seguia atendendo-lhe.   

DOIS AMORES – Almir e o engenheiro Wanderley Gonçalves Quintão disputavam os amores de Lou. Trabalhador de uma oficina mecânica da Rua Pereira da Siqueira, na Tijuca, o primeiro se virava, desde os 14 anos de idade, inicialmente, como “office-boy” de lojas e, depois, aprendiz de mecânica e motorista de taxi, como o pai. Para a mãe, Lídia, ele era “um menino puro”.
 Os irmãos Aprígio e Sérgio sabiam do seu caso com a morena fatal, tendo Aprígio declarado à 16º Delegacia de Policia,  na Barra da Tijuca, que Almir “tinha uma transa com a filha de um homem de prestígio (Coronel Lúcio Oliveira), uma dona, em Copacabana, de nome Lourdes, que parava muito na dele”.

PELA VERSÃO de Lou, ela haviar rompido com Almir, “por pressões familiares”, mas não deixava de contata-lo, de vê-lo. O encontro resultante no crime fora marcado, na véspera, para as 19h30 do dia seguinte, próximo a um posto de gasolina da Rua Mem de Sá. Às 14h30, Vanderlei surgiu à porta do seu apartamento. Saíram juntos e foram à Barara da Tijuca, onde o rapaz consumiu, nos bares Corcovado e Rancha Alegre, respectivamente, batidas com água de coco (tira gosto de siri) e um “traçado”, também bebida alcóolica, enquanto ela, garantia, só bebera Coca-Cola.
 
O tempo rolou e Lou, ainda pela sua versão, pedira a Vanderlei que a levasse à Rua Mem de Sá, dizendo-lhe precisar encontrar-se com a sua mãe, para irem à costureira. Ao encontrar-se com Almir, foram até um local do Recreio dos Bandeirantes sem nenhuma luz. Por ali, o cara disse-lhe que um pneu do seu carro havia furado. Pararam no acostamento, ficarem conversando dentro do automóvel e, de repente, faróis aproximando-se evidenciavam que Vanderlei os havia seguido. Avisado de que o iluminador era o seu namorado Vanderlei, o companheiro de escapada saiu do carro para falar com o rival.
O caso virou, também, livro de
escritor famoso

NESSE PONTO, a versão de Lou lembra os livros de ficção policial: “Saí do carro, ouvi uns tiros, me escondi. Só ouvia o barulho do mar. Vi o Almir caído. Vanderlei abaixou-se, fez mais dois disparos e dirigiu-se a mim,  chamando-me de infiel, vagabunda e outras palavras impublicáveis. Em seguida, ordenou-me entrar em seu carro e manter bico calado, se não quisesse ter o mesmo destino. Disse ter usado dois revólveres para a polícia achar que fora um assalto”.
 
Serviço feito, Lou viu-se, finalizando a sua versão,  levada para o Rancho Alegre, com Vanderlei a abraçando e falando frases de amor. Ao entraram, o namorado pediu carne de veado, bebeu um “traçado” e  exibiu-se, em uma barra de ferro, fazendo malabarismos. Às 10h15 da noite deixou-a em casa, passando, a seguir, a buscar um álibi para ele e, “ todo custo”, tentar incriminá-la.

 QUANDO OUVIDO na 16º DP, Vanderlei negou já ter possuído armas e garantido nem saber atirar, ainda  mais com as duas mãos, “como mocinho de banque-bangue”.  Acusou o advogado  Mário de Figueiredo de subornar pessoas, para montar um álibi, enquanto o seu advogado, Laércio Pelegrino acusou Lou de inventar uma “história sem sentido”.
Lou e Van foram a julgamento em 1979.  Durante as investigações, ela entregou à polícia um revólver do seu pai, dizendo tê-lo emprestado a Vanderlei. No exame de balística, feito pelo Instituto de Investigações Científicas e Criminais, ficoua comprovado ter a arma sido usada  pelo seu namorado, por conta de um pacto para eliminar todos os amantes dela.

O julgamento levou  quatro dias, tendo  a Lou sido condenada a 20 e o Van a 18 anos de prisão. Em, 1982, ele conseguiram liberdade condicional. Lou formu-se em Drieito, mas jamais arrumou emprego. Um dos repórters que a ouviu, Wanderley Lopes, de “O Cruzeiro”, equanto Irineu Barreto Filhoa fotrogravava, anotou: “...estão dizendo coias absurdas, que eu matei um rapaz... eu nunca matei ninguém...Tenho um bom coração” – imagine se não tivesse!                         

sábado, 24 de junho de 2017

FLAMENGANÇAS E VASCAINANÇAS-6

Reprodução de www.netvascco
Alecsandro! Grande “matador”da temporada oficial da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-2012. Mas, empatado com Somália, do Boavista, ambos com 12 maldades com os goleiros. Quem se deu bem com este lance foi o auxiliar de serviços gerais do Vasco, o chapinha Sávio, muito querido pelos atletas. História interessante.
Estava a rapaziada em pré-temporada, no início do ano, em Atibaia-SP, com salários atrasados, o que deixava a vida do Sávio complicada. Um dia, quando ele chorava no cangote de Alecsandro, este jurou-lhe: “Pra você parar de reclamar, a cada rede que eu balançar, lhe rolo uma grana na mão. Combinado? Então, torça por mim”.
 
Quando Alecsandro já contava nove bolas no filó, Sávio fazia a contas do quanto iria receber, depois que o “Almirante” abrisse o cofre. Torcia mais do que o estádio inteiro. E sofria quando o atacante perdia um gol. Principalmente, porque o acordo previa “colaboração dobrada”, por tentos nos clássicos
Ficou assim o "curículo golar" do artilheirão-2012: Vasco 2 x 0 Americano (1); Vasco 1 x 3 Duque de Caxias (1); Vasco 3 x 1 Bangu (1); Vasco 2 x 1 Fluminense (2); Vasco 3 x 0 Volta Redonda (2); Vasco 2 x 1 Flamengo (1); Vasco 2 x 2 Bonsucesso (1); Vasco 1 x 1 Resende (1); Vasco 3 x 1 Nova Iguaçu (2).
NO TAPETÃO - No meio desse rolo todo, Alecsandro deixou um na caçapa do uruguaio Nacional (Vasco 1 x 2 Nacional), um outro contra o paraguaio Libertad (Vasco 2 x 0), ambos pela Taça Libertadores, e mais um no amistoso da despedida de Edmundo (Vasco 9 x 1), diante do equatoriano Barcelona, de Guayaquil. Sávio queria incluí-los no pacote, mas o “regulamento” era omisso quanto a tais balançadas de redes, ficando “sub judice”, para ser decidido no “tapetão”.
 
Com o “Alecgol” pintando no filó, o Vasco quebrou um tabu de oito temporadas sem ter o principal artilheiro do Estadual. Veja quem foram os “matadores” cruzmaltinos dos Cariocas: 1929 – Russinho, 29 gols, empatado com Telê, do América; 1931 – Russinho, 17; 1937 – Niginho, 25; 1945 – Lelé, 13; 1947 – Dimas, 18; 1949 – Ademir Menezes – 31; 1950 – Ademir Menezes, 25; 1962 – Saulzinho, 18; 1978 – Roberto Dinamite, 19, empatado com os flamenguistas Zico e Cláudio Adão; 1981 – Roberto Dinamite, 31; 1985 - Roberto Dinamite, 12; 1986 – Romário, 20; 1987 – Romário, 16; 1994 – Valdir ‘Bigode” 19; 2000 – Romário, 19; 2004 – Valdir ‘Bigode”, 14; 2012 – Alecsandro, 12, empatado com Somália, do Boavista.

Caretas criadas pelo pai Lela, em reprodução
 de www.noticias.bol.uol
FLAMENGANÇAS - Filho do atacante Lela (Reinaldo Felisbino, o "Mentira", apelido puxado pelas suas pernas curtas), Alecsandro não pegou um voo direto de São Januário para a Gávea. Antes, fez escala no Atlético-MG. 
Ele chegou ao Fla pelos inícios de 2014, para disputar 73 pelejas e marcar 32 gols. Foi campeão carioca naquela temporada, quando o juiz da partida final, contra o Vasco, "roubou" escandalosamente, o "Time da Colina", validando um gol flamenguista, em completo impedimento, aos 48 minutos do segundo tempo. Na temporada, Alecsandro saiu vice-artilheiro do Estadual-RJ.
Jogador "cigano", Alecsandro teve no Vasco o seu oitavo clube. O Flamengo foi o 10º. Antes, havia passado por Vitória-BA, Sport-PE, Ponte Preta-SP, Cruzeiro-MG, Sporting-POR, Al-Wahda (EAU) e Internacional-RS. Atualmente, veste a sua 12ª camisa, a do Corirtiba, após passagem pelo Palmeiras – ciganérrimo!   

KIKE VENENO-30 - ENGRAÇADINHAS, MAS (NEM TANTO) MUITO ORDINÁRIAS

1 -  Jânio Quadros aguardava pela chegada do seu sucessor ao governo paulista, Carvalho Pinto, que já havia deixado a Assembleia Legislativa, onde assinara o termo de posse. Com fora impossível controlar os curiosos nas dependências do Palácio dos Campos Elísios, o povão assustou o cachorrinho de Tutu Quadros, sua filha. Sumido o totó, acionada a  Polícia Militar, ele foi encontrado, assustado, escondendo-se na cozinha palaciana.

 2 -  Chegado o cortejo que acompanhava Carvalho Pinto,  Jânio e o sucessor foram para o Salão Vermelho, fazer a transmissão de cargo. Com capacidade para 30 almas, o local recebia mais de 150. Encerrada a solenidade, avisaram ao “ex” que grande número de populares queria carrega-lo nas costas à saída do palácio. Jânio retrucou: “Espero que seja gente com os ombros bem macios”.

3 – “O biografo pesquisa uma história feita pelo biografado. Não cria, narra a história que não é dele, mas do biografado. Mas, a partir de quando escreve, passa a ser dono daquela história. Isso não é certo”.  Opinião do cantor/compositor Roberto Carlos, durante entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, em 2013, querendo que a legislação sobre biografias não-autorizadas tivessem “um ajuste”. 
A mais bela "Primeira Dama" brasileira  

4 – Pelos inícios das década-1990, o comunistas brasileiros estudavam banir a foice e o martelo do símbolo do partido. Indagado se a atitude poderia tirar a identidade do “PC brasuca”, o então deputado federal Roberto Freire respondeu:  “Não me preocupo com ferramentas. Não vamos criar uma nova religião” – indaga-se: desde quando martelo, foice, alicate, picareta, etc têm a ver com religião? Talvez, picareta tenha.
5 – Pouco antes da queda do presidente João Goulart, em 1964, a "Primeira Dama" Maria Teresa foi presenteada, pelo embaixador de Israel, Arieh Eshel, e seu primeiro-secretário, Aharon Ofri, com uma muda de árvore de natal trazida das colinas da de Jerusalém. A presenteada prometeu planta-la na Granja do Torto, uma das residências do presidente – a Terra Santa mandou frutos para o Cerrado.
 
6 – Ao assumir a presidência do Banco Central, em 1991, Francisco Gros disse esperar não seguir  o exemplo do antecessor, Ibrahim Eris, que havia perdido mais de 10 quilos durante o exercício do cargo. “Temo não tê-los em números suficientes para ofercê-los à nação”, justificou – sem levar em conta o salário, que poderia quebrar a balança.

Edith Cresson, a vovó cozinheira
7 -  Indicada, pelo presidente François Miterrand, em 15 de maio de 1991, Edith Cresson assumiu o cargo de primeiro-ministro. A França, porém,  que esperasse, que não fazia nada antes de preparar o café da manhã para o maridão Jacques. Pelo Natal, dava folga à empregada e fazia questão de preparar a ceia familiar, que reunia mais duas filhas e dois genros. Chegada a Páscoa,  dispensava, novamente, a assessora no fogão e ia preparar um bolo russo, à base de queijo branco e frutas cristalizadas. Em 2 de abril de 1992,  ela saiu do poder e entrou, definitivamente, para a cozinha. Em seu livro  autobiográfico (Avec le Soleil),  explicou  ser de esquerda “por aversão à direita” –  convenhamos que seria difícil um francês de direita servir à esquerda. Seguramente, em explicações político-partidárias, Edith Cresson era ótima cozinheira. Isso, quando não estava pentelhando os netos. Até pelo telefone!

8 – Na Suécia, pela tradição, a coroa – feita em 1751, de prata e ornamentada com diamantes – só pode ser  usada  se a realeza for uma mulher. A rainha Sílvia casou-se, com o Rei Carlos Gustavo, usando um diadema – Sílvia, que vivera grande parte de sua solteirice no Brasil, quando ia a Diadema, via muito coroa – alguns barrigudos e outros esqueléticos. Também, em Santo André e São Bernardo.
                      
                                           DA COR DE CARREIRA DE JEGUE

Extraterrestres-1 - A astronauta Shannon Matilda Wells Lucid foi a primeira mulher norte-americana a habitar a estação orbital russa Mir. Aconteceu em 1985. Desde 1978, servindo à NASA, ela bateu o recorde mundial de permanência feminina de um patrício lá por cima, por causa de um foguete atrasadinho. Este, encarregado de levar comida à moçada, deixou a turma sem a merenda. Que horror!  Quando nada, serviu para dar a Shannon Lucid  o recorde, de 115 dias de jejum espacial, só quebrado 12 anos depois (por Sunita Williams). Se fosse para a CLT brasileria aprecisar o caso, o marido dela teria sido demitido do emprego. Por justa causa. Passou quase quatro meses “sem comparecer ao departamento.


Helen Sharman, vestida, em "foto
divulgação"
Extraterrestres-2 – Em 18 de maio de 1991, a química inglesa Helen Sharman, de 27 anos, após vencer 13 mil concorrentes, tornou-se a terceira mulher em um voo espacial da então União Soviética – 12ª a viajar ao espaço. A missão chamou-se Juno, foi a primeira entre soviéticos e ingleses, e ela pesquisou para biotecnologia, biologia e medicina. Beleza! De errado (para os astronautas russos Sergei Krikalev, Anatoly Artesebarski, Viktor Afanasyev e Musa Maranova) só Helen trocar de roupa sem se importar com os seus olhos. O treinamento mental deles não previra  “strep-tease” espacial a bordo da Soyuz TM-12. Por falta de espaço privativo, segundo a moça. Na volta dos três, Moscou agraciou Helen, com a Ordem da Amizade Entre os Povos – ela compareceu vestida, para recebê-la.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

FLAMALTINOS E VASBRO-NEGROS-5

Zanatta é o quinto, da esquerda para a direita, em pé, no Vasco-1977, em
foto reproduzida de www.paixãovasco
ZANATTA - Campeão Brasileiro-1974 e carioca-1977, Carlos Alberto Zanatta Amato foi uma das principais peças do time vascaíno daquela fase.
Paulista, nascido em 6 de setembro de 1950, em São José do Rio Pardo, Zanatta era meio-campistas e esteve por São Januário entre 1973 e 1978. Depois, treinou a rapaziada, em 1983, e entre 1988 e 1989.
Apelidado, pelos locutores esportivos, por “Paletó Velho, Zanatta foi tirado do maior rival vascaíno, o Flamengo, que o levara  como infanto-juvenil, em 1966. Em 1969, aos 19 anos de idade, ele subiu ao time A, para ser campeão carioca-1972. Pela ordem natural da bola, ele
Foto reproduzida de www.futebolsaudade
deveria ser rejeitado pela torcida vascaína, pois era muito identificado com a rubro-negra. Mas quando ganhou a admiração da galera jogando com raça e fazendo cruzamentos perfeitos, como o de 9 de maio de 1976, quando lançou, da direita, para Roberto Dinamite matar a bola no peito, aplicar um chapéu sobre o botafoguense Osmar Guarnelli e marcar o gol mais bonito de sua carreira – e já vistos no Maracanã. 
Ficar fora do time cruzmaltaino era algo raro para Zanatta. Durante a campanha do título de campeão nacional-1974, de 28 jogos (e dois gols), só não participou de duas partidas.  A melhor formação em que ele entrou foi o de 1977 – Mazaropi; Orlando “Lelé”, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio “Tri”; Zé Mário, Zanata e Dirceu Guimarães; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon Pernambucano, treinado por Orlando Fantoni. Ganhou os dois turnos do Estadual, fazendo o ataque mais positivo (....)  e tendo a defesa menos vazada, com apenas cinco gols, em 29 partidas.
Em 1978, o Vasco vendeu o seu passe, ao mexicano Monterrey, do qual voltou, três temporadas depois, para defender o Coritiba.


Ananias é o quarto, em pé, da esquerda para a direita, nesta foto
reproduzida de www.flamengoeternamente
ANANIAS - Ananias Cruz foi um nome descomplicado que Seu Carlos Cruz e Dona Geralda Ferreira Cruz escolheram para o garoto que viria a ser zagueiro do Vasco da Gama, pelo qual formou parcerias com Brito e Caxias, na década-1960.
Carioca, nascido em 13 de setembro de 1938, Ananias começou a rola a bola pelo time infanto-juvenil do Bangu, em 1950. Ants de chegar a São Januário, foi campeão carioca-1963, pelo Flamengo. Católico, devoto de São Roque, quando entrava  em campo, sempre pedia a Deus uma ajudinha na partida. Para os zagueiros brasileiros de suas época, ele tinha boa estatura: 1m72cm. Jogava pesando, normalmente, 67 quilos, e calçava chuteira de número 41.
Ananias era um zagueiro que não levava desaforos para casa. Ficou famosa uma briga dele, com Pelé, na decisão de uma Taça Brasil, a primeira disputa que classificava um time brasileiro à Taça Libertadores, desde 1959. Como se sabe, o "Rei do Futebol" não era fácil. O que tinha de técnica, lhe sobrava em sacanagens.
O dia, aliás a noite, daquela bagunça foi o 8 de dezembro de 1965, no Maracanã, sob as vistas de 38.788 almas. O jogo estava nervoso, no segundo tempo, já com duas expulsões de campo. Em mais um desentendimento, sobraram tapas e pontapés, entre Pelé e Ananias, que foram para o chuveiro mais cedo, como parte de sete exclusões de brigões – o Vasco da briga de Ananias com o ”Rei” vez teve: Gainete; Joel Felício, Caxias e Oldair Barchi; Maranhão, Nivaldo (Luisinho Goiano) e Danilo Menezes; Mário 'Tilico", Célio Taveira e Zezinho.
 
 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

FLAMALTINOS E VASMENGUISTAS-4

LUIS CARLOS LEMOS -  Rolava o Carnaval de 1969 e, no Rio de Janeiro, por aqueles dias, ninguém pensava em futebol. Pelos programas de rádio, TV e notícias de jornais, o Vasco não escondia o desejo de ter o ponta-direita do Flamengo em seu time. Nem pensar, respondiam os dirigentes rubro-negros. E a maioria dos homens da imprensa acreditava neles.
Luís Carlos é o primeiro à esquerda, em foto reproduzida da
Revista do Esporte
 
 Rufavam tambores, batiam-se pandeiros, desfraldavam estandartes de escolas de samba. Sabendo que a situação financeira flamenguista era difícil, o presidente vascaíno, Reinaldo Reis, telefonou ao seu colega Veiga Brito e fechou a contratação de Luís Carlos.
Com o Carnaval rolando, a imprensa cariocas soltou uma bomba no meio da folia e estourou crise na Gávea. Os candidatos a presidente, André Richer e Moreira Leite, revoltaram-se, insuflaram a torcida rubro-negra e esta produziu abaixo-assinado pedindo a saída do presidente Veiga Brito.

O Carnaval passou e Luís Carlos seguiu para São Januário. Aos 21 anos, era uma das maiores revelações do futebol brasileiro. E o melhor: levou quase NCr$ 100 mil novos cruzeiros (moeda da época) dos 15% que lhe cabiam pelo valor da transferência, uma fortuna para um rapaz pobre.
Da primeira vez que vestiu a jaqueta cruzmaltina, Luís Carlos já deixou uma bola na rede, no jogo-treino Vasco 9 x 0 Combinado de Vassouras-RJ. Passou a ser a grande atração para o amistoso marcado com a seleção da então União Soviética e o grande reforço para o Campeonato Carioca-1969.         
Apelidado por Luis Carlos "Tatu", ele foi um dos mais úteis aos times vascaínos da década-1970, atuando em várias posições. Campeão brasileiro-1974 – Andrada; Fidélis, Moisés, Miguel e Alfinete; Alcir e Zanatta; Jorginho Carvoeiro, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos foi o time dos 2 x 1 da finalíssima, contra o Cruzeiro, em 1º de agosto, no Maracanã – esteve na “Turma da Colina” até 1976. A sua estatura  – 1m74cm – estava dentro das consideradas boas para o jogador ofensivo do futebol brasileiro da época. 

Foto reproduzida da revista Placar. Agradecimento

 Nascido, em 11 de agosto de 1947, em Três Irmãos-RJ, ele foi descoberto para o futebol quando estudava em Santo Antônio de Pádua-RJ.
Visto pelo lateral-esquerdo flamenguista Paulo Henrique, que o levou e o entregou ao treinador dos juvenis, o paraguaio Modesto Bria, quando foi lançado no time A, não decolou e pensou em desistir. Mas Paulo Henrique o demoveu da ideia.
LC fez sucesso na temporada-1967, no ataque do Flamengo, mas em 12 de julho de 1968 estreava como vascaíno, oficialmente, entrando no decorrer do 0 x 0 Bangu, pela Taça Guanabara, no Maracanã, substituindo Valfrido, diante de 22.919 pagantes. Quando o técnico Paulinho de Almeida o mandou a campo, o ataque vinha sendo Nei Oliveira, Bianchini, Valfrido  e Acelino.

Cinco dias depois, Luís Carlos entrou como titular, em Vasco 0 x 1 América, sendo substituído depois, por Silvinho. Passados mais três dias, voltou a ser trocado (por Valfrido), durante o 0 x 0 Fluminense. Em 26 de julho, finalmente jogou uma partida inteira, no 0 x 1 Bonsucesso, com a ofensiva sendo Luís Carlos, Nei Oliveira, Valfrido e Acelino. E enfrentou o seu ex-clube, pela primeira vez, em 5 de agosto, com derrota, por 1 x 2.
 O primeiro Luís Carlos vascaíno, pelo Campeonato Carioca, foi em 8 de março de 1969, quando o treinador Pinga (José Lázaro Robles) o lançou pelo comando do ataque – Nado, Valfrido, Luis Carlos (Beneti) e Silvinho – do time que mandou 4 x 1 São Cristóvão, no Maracanã.

Júlio César, ao lado de Adílio, é o da direita, em foto
reproduzida do Facebook 
 A primeira furada de rede pelo "Tatu" vascaíno foi em 5 de outubro, em 1 x 3 Flamengo, no Maracanã, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, ante 665. 289 pagantes. Paulinho de Almeida voltara a treinar a rapaziada  e escalou este ataque: Luís Carlos, Adílson, Valfrido, Acelino (Nado). Antes, no 13 de setembro, Luís Carlos teve a sua primeira expulsão de campo vascaína, nos 3 x 1 sobre o Atlético-MG, no Maracanã.  

Reproduzido de Revistado Vasco
Nº 4, de setembro de 1983
 JULIO CÉSAR “URI GELLER” – Ponta-esquerda que fez muito sucesso no Flamengo de Zico, na década-1970. Bom driblador, entortava seus marcadores, razão do apelido “Julinho Uri Geller”, em alusão ao ilusionista israelense Uri Geller, entortador de colheres, em shows da TV da década-1970;.
Júlio César esteve cruzmaltino, entre 1987 a 1989, já bem rodado, após ter passado por Flamengo, Clube do Remo-PA,  Tallers, de Córdoba, da Argentina, e Fortaleza-CE.
Teve uma segundas passagem pelo futebol argentino, defendendo o River Plate, antes de vestir as camisa do Grêmio-RS  e do Atlético-PR. Depois do River Plate, encerrou a carreira defendendo o mexicano Cuz Azul.
Júlio César da Silva Gurjol é carioca, nascido em 3 de março de 1956. De vez em quanto, ele aparece na TV, participando de peladas de antigos atletas. O ex-atacante formou-se em Educação Física e trabalha como professor, no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

FLASCAÍNOS E VASMENGUISTAS-3

No próximo dia 7 de julho, a rivalidade Vasco x Flamengo chegará à sua 100ª temporada. Grande história rolou de lá para cá, entre os dois maiores rivais, o que será lembrado por matéria aqui no "Kike". De lá para cá, muitos atletas foram rubro-negros e cruzmaltinos. Vamos conferir mais dois:
 
RUBENS  – Ele era de um virtuosismo tremendo. A torcida rubro-negra o chamava de “Doutor Rubis” e aceitava até os seus defeitos. Menos o treinador paraguaio Fleitas Solich, que não admitia vê-lo prendendo a bola, finando tanto. Para ele, quebrava a velocidade, o dinamismo do seu ataque. E, o que era show para galera, virava indisciplina tática para o chefe. Resultado: Rubens, no auge do seu belo futebol, foi barrado. Pior: o Flamengo o expulsou da Gávea, mandando-o para o pernambucano Santa Cruz. Pior ainda: Rubens não emplacou em um futebol que não passava de quinta, ou sexta força do país.  
 Resgatado pelo Vasco da Gama, para a vitrine do futebol brasileiro, o meia paulistano Rubens José da Costa – viveu entre 24 de novembro de 1928 a 31 de maio de 1991 – ganhou a chance de provar que não era um imprestável. Veio a noite do sábado.... de 1957 e o Maracanã recebia.... almas. Lá pelo meio da pugna, contra o Flamengo, o maior rival dos vascaínos cometeu um pênalti. Rubens pegou a bola, a colocou na marca fatal, mirou o endereço para onde a enviaria e bateu com tanta força na probrezinha, que “arrombou a rede”, como se falava.
Rubens é o segundo agachado, da esquerda para
a direita, nesta foto reproduzida de www.netvasco.com.br
Aquele gol fora uma vingança de Rubens contra o clube que  o considerara ferro velho, a torcida que o esquecera. Os rubro-negros empataram, mas o placar fora o de menos para o “Dr Rubis”. O que lhe importava era ter mostrado que ainda tinha a receita para um bom futebol.
Cria do Ypiranga-SP (1943 a 1950) e após passar pela Portuguesa de Desportos (1950), Rubens tornou-se flamenguistas, em 1951, e o foi até 1957, por 173 jogos, marcando 84 gols. Como vascaíno, ficou só pelas temporadas 1957/1958, nesta última sendo ser super-super campeão carioca, exatamente, diante do Flamengo. Um pouco antes, ele fora o autor do gol que dera a vitória aos rubro-negros, contra os cruzmaltinos, acabando com um tabu, de quase sete anos sem vitórias do pessoal da Gávea sobre a “Turma da Colina”.   

NEI OLIVEIRA – O Vasco foi busca-lo no Parque São Jorge, em 1967, e ele chegou a São Januário como “o cara”. Bem que a torcida esperava que fosse, pois canecos não pintavam nas prateleiras vascaínas desde a conquista da I Taça Guanabara-1965. Pena que Nei não rendeu o esperado, embora tivesse feito muitas boas partidas. Terminou com a galera pegando no seu pé, ele entrando em lista de indesejáveis e sendo negociado, com o Flamengo, pelo final de 1969.
 Ao chegar à Gávea, Nei declarou que o seu maior sonho era defender “um clube de tradição com uma torcida entusiástica, como a do Flamengo”. Prometeu provar que o seu futebol continuava bom, como nos tempos corintianos, quando chegou a companheiro de Pelé no ataque da Seleção Brasileira, e afirmou, ainda, que tornar-se rubro-negro daria um novo alento à sua alma. “O orgulho de vestir a camisa do Flamengo é tão grande, que chego a ficar arrepiado só em pensar nisso”, afirmou à Revista do Esporte – Nº 554, de 18.10.1969 –, chamando a torcida do novo clube de “uma brasa”.
Nei é o terceiro agachado, da esquerda par a direita, nesta foto
reproduzida de www.flamengonet.com.br
 
Nei, que na certidão de nascimento tinha o “y” em lugar do “i” que os redatores preferiam, dizia não saber os motivos do seu banimento de São Januário e ter tomado conhecimento disso pela imprensa. “Dizem que o Paulinho (de Almeida, treinador vascaíno, em 1968) me acusou de indisciplina. Pura mentira. Sempre segui à risca todas as instruções que recebo”, defendeu-se, espalhando farpas: “Encontrei, na Gávea, o ambiente que esperava e um grande técnico (Jouber Meira?) que não sacrifica muito os jogadores”.
  O choro de Nei acrescentava dizer-se muito sacrificado dentro do esquema tático vascaíno, ficando na frente brigando com  dois a três marcadores e só recebendo ajuda quando a defesa do adversário já estava fechada. “...por isso o ataque do Vasco custava marcar gols”, justificou, alfinetando mais o ex-time: “No Flamengo...temos sempre um companheiro do lado para dar sequência às jogadas. O meio-de-campo joga apoiando mais o ataque e, com isso, as minhas chances de ser, novamente, artilheiro, voltaram”.  Mas não voltaram muito, não. Em 86 jogos flamenguistas, só marcou 25 tentos e só ficou campeão da Taça Guanabara-1970. No ano seguinte, não interessava mais. Foi negociado com o Botafogo.

  Ney de Oliveira, nos documentos, era considerado pelo presidente corintiano Wadih Helou “melhor do que Pelé”. Exagero!  Mesmo assim, para a torcida do  “Timão”, ele era um fenômeno, sobretudo por conta de antever as reações dos marcadores e balançar a rede.
 Realmente, Nei foi um grande atacante. Tanto que só defendeu grandes clubes e a Seleção Brasileira (11 jogos, sem gols). Ele estreou vascaíno no sábado 4 de março, marcando os dois gols da vitória amistosa sobre o uruguaio Peñarol, por 2 x 1 no Maracanã – Edson Borracha; Jorge Luís, Brito, Ananias e Oldair; Maranhão e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Moraes foi o time, escalado pelo técnico Zizinho (Thomaz Soares da Silva). 
Nei é o primeiro agachado, da esquerda para a direita, nesta  foto
 reproduzida da Revisa do Esporte.

No mesmo ano de sua chegada à Colina e no seguinte, Nei foi eleito o melhor jogador vascaíno. Mas não ganhou títulos. Por sinal, o único de sua carreira foi dividido com Vasco (além de Botafogo e Santos), quando era corintiano e valendo pelo Torneio Rio-São Paulo-1966, não decidido pelos quatro, por falta de datas, devido a necessidade de começar logo os treinamentos dos 45 convocados pela Confederação Brasileira de Desportos, visando a Copa do Mundo da Inglaterra.
Nascido em 6 de julho de 1994, na paulista Sorocaba, Nei iniciou a carreira pelos times infantis do Corinthians, em 1959.