Vasco

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sábado, 17 de agosto de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - AIRES E LANE, OS 'CABRAS BOM' DO TRAÇO SORRIDENTE


Piauiense, de Parnaíba, única cidade banhada pelo mar no Estado, Antônio Aires é “pai”, entre outros,  de Muruma, Ermitão, Luk, o Dragão, Jericar e Veroso, personagens que circularam pelas histórias em quadrinhos. Também, ilustrou vários livros de agências estatais.
 Nascido em 5 de janeiro dede 1947, ele foi professor de desenho em sua terra, onde trabalhou para projetos culturais. Chegou ao Distrito Federal, em 1976, e o seu primeiro emprego foi no Jornal de Brasília.
Após duas temporadas na casa,  mudou-se para o José - Jornal da Semana Inteira, que o teve até 1983. Por lá, além de desenhos de várias vertentes, ilustrou páginas sobre a Loteria Esportiva. O próximo passo foi desenhar para a antiga Radiobras, empresa de comunicação do governo, atual  EBC-Empresa Brasileira de Comunicação, que só tratava, na época, de rádio e TV. Ficou por uma temporada por lá.
 Achando que ganhava pouco, Aires passou para o ramo das agências de publicidade, até ser chamado por mais uma estatal, a Telebrasília, do governo do DF, que o segurou entre 1985 a 2000. Por fim, trabalhou para a Prefeitura da cidade goiana de Formosa, e decidiu aposentar-se.
Ayres, como assina, se dia mais quadrinista do que chargista. Quando desenhava pelas ruas de João Pessoa-PB, em seus inícios de vida artística, seu traço encantou executivos de uma grande editora dos Estados Unidos, que o convidaram a modernizar alguns personagens que andavam em baixa. Mas ele não acreditou na história, achou que seria gozação. 

                              ROCK LANE FAZ TUDO


Com Lane, no "Jornal de Brasília", era o editor passar o tema e ele traçar legal qualquer gênero. Caso desta charge ironizando Romário, quando o então presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, inventou de fazê-lo treinador.
 Como ainda estava em atividade, o veteraníssimo, Romário topou o desafio de Eurico e anunciou que sentaria no banco dos reservas, podendo entrar na partida, caso a rapaziada demonstrasse precisar de uma mãozinha, isto é, um pezão goleador.
Auto-desenho de Rock Lane
Nesta pauta, Rock Lane foi em cima da imagem de baladeiro do craque que adorava as "night". Antes de desenhar para o JBr, ele passou pelo Departamento Publicitário do Sindicato dos Bancários de Brasilia e pelo jornal "Correio do Planalto", onde ficou conhecido. Naquele diário, ele assinava as charges por Rock Lane.

     

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