O Almirante tem na conta duas histórias, mirabolantemente, choroníssimas, da Taça Rio, disputa criada, em 1982, para dar brilho, força ao segundo turno da temporada estadual. Saiba do que aconteceu:
30 de junho de 1996 – Vasco da Gama 0 x 0 Flamengo
– era a 98ª disputa do
Estadual e o rival havia vencido o primeiro turno, a Taça Guanabra. Os urubuláceos foram para a derradeira pugna da Taça Rio preciando
do empate, pra evitação de uma
disputa final pelo caneco, com o Almira.
Coseguiram e rolou choro livre vascaíno
em um domingo, no Marcanhã, diante de 65.782 pagantes, com lágrimas fugindo das vistas do treinador Carlos Alberto Sivla e dos
atletas: Carlos Germano; Pimentel, Sidnei, Alex e Ronaldo; Luisinho Quintanilha
(Assis), Leándro Ávila, Válber e Juninho Pernambucano;
Alessandro (Brener) e Nílson (Serginho).
Estadual-RJ-2002
– disputa complicadíssima na política da Federação de Futebol do Estado do Rio
de Janeiro-FERJ, comndada por Eduardo Viana, o apelidado Caixa D´Água, para a sua 104ª temporada valendo caneco. Sem o apoio da imprensa, que preferiu apostar no
Torneio Rio-São Paulo, o regulamento colocou 12 times na luta, sobrando os quatro
melhres pontuadores ao logo de dois turnos pra pegarem Fluminense, Flamengo, Vasco da Gama e Botafogo, garantidos pelos deuses, na fase final. Mas só o Fluminense
escalou time titula nessas disputa sem o critério desempate por número de vitórias.
Na Taça Guanabara, o Americano, de Campos-RJ, o time do Caixa D´Água, foi o campeão, com 31 pontos, contra 28 do Vasco, além de uma vitória a mais, em 11 jogos; pela Taça Rio, com mais outros 11 jogos, os alvinegros campistas (novamente, com uma vitória a mais do que o Almira) se igualaram aos vascaínos, com 21 pontos. Mas ganharam os três pontos do prélio contra o Entrerriense (22.05.2002), disputado até os 28 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava 3 x 3. Naquele instante, a torcida local invadiu o gramado do Estádio Odair Gama e impediu a cobrança de pênalti a favor do Americano. Rebu que foi parar no tapetão, que considerou o time do Caixa D´Água vencedor do jogo. E colocou três pontos sobre o Vasco, que chorou o vice daquela bagunçada Taça Rio. OBS: Eduardo Viana era apelidado por Caixa D´Água porque, quando rapaz namorador, vivia amassando as gatinhas debaixo da caixad´água do colégio.
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