Vasco

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sábado, 9 de outubro de 2021

REVKIKE Nº 26 - O TOM DA VIOLA

             ARTE: Renato Aparecida - www.desenhosrosart@gmail.com 

Cor da camisa deu à Fiorentrina o apelido Viola, de violeta 


 Durante a segunda metade do Século 19, a Itália enfrentava crise de desemprego, causada, sobretudo, pela industrialização e o seu grande crescimento populacional, que não acompanhava o econômico. Resultado: muitos italianos tentaram ganhar a vida em outras terras, entre as quais nas brasileiras, onde precisava-se muito de mão de obra, já que, após a abolição da escravatura-1888, fazendeiros preferiram importar trabalhadores europeus. Até mesmo o governo brasileiro fazia campanha na Europa a fim de atrair trabalhadores para a lavoura brasileira.

 A imigração subvencionada de italianos para o Brasil rolou entre 1860 a a 1930, com os primeiros chegano às regiões sul e sudeste, para tabalhos em lavouras de café e nas indústrias paulistas. Chegaram mais de 3,6 milhões de imigantess, dos quais 38% eram italianos. Pelo sul do país, estes se concentraram mais no Rio Grande do Sul, formando colônias em regiões como as de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi, dedicando-se, priuncipalmene, a cultura da uva.

DESPORTIVAMENTE -  Embora clubes italianos tivessem levado vário atletas brasileiros descendentes de sua gente, desde a década-19.., o Vasco da Gama manteve pouco intercâmbio com eles, ao longo desse tempo. Clube brasileiro que mais atuou no extrerior, o vascaíno só enfrentrou dois times italianos: Milan, de Milão (11.06.1959 e 12.06.1994 – e Juventus, de Turim (08.07.1975). Mas já teve dois matadores de sucesso em São Januário vestindo a jaqueta de um dos mais tradicionais clubes da Italia: a Associazione Calcio Firenze Fiorentina, de Florença, da região da Toscana.

Fundada no 29 de agosto de 1926, pelo marquês Luigi Ridolfi, a equipe da Fiorentina joga usando a cor violeta que lhe vale o apelido de La Viola. Entre os atletas que, um dia, foram vascaínos, alguns rolaram a bola pelos gramados florentinos. Os principais foram os artilheiros Edmundo e Leandro Amaral, antecedios pelos também atacantes Almir e Amarildo,  e o apoiador Dunga. Se os jovens leitores do Kike não se lembram deles, ei-los:

 
Reproução de www.calciopedia.org - agradecimento

EDMUNDO – carioca, nascido em 2 de abril de 1971, o apelidado Animal foi um dos grandes craques revelados pelo Vasco da Gama da década-1980 e que brilhou, com passagens, também, por vários grandes clubes brasileiros, mas semrpe voltando a São Januário.  Em 1997, foi o melhor jogador o mundo, só não recbendo a Bola de Ouro, principal prêmio europeu, porque não jogava em clube do Velho Mundo. Deviodo sua grande temporada, conduzindo o Almirante ao título do futebol brazuca, foi levado pela Fiorentina-1988, que pagou US$ 9 milhões de dólares para tê-lo.

Edmundo teve começo muito bom em La Viola. Ajudou-a a liderar o Campeoanto Italian-1998/1999, mas, pelo final de 1998, começou a brigar com companheiros de time e com o treinador Giovanni Trapattoni. Em fevereiro de 1999, trocou o clube pelo Carnaval carioca. E começou a escrever o final de sua história em Florença, onde deixou registrados 48 jogos e 16 gols. Voltou ao Vasco, que arrumou grana emprestda, com o Bank of Americas, para repatria-lo. E uma nova história de sua carreira rolou. 

LEANDRO AMARAL – vascaíno entre 2006/2007 e em 2008, este paulistano foi contratado pela Viola, em 2000, aos 20 de idade - nasceu em 1977 -, para substituir o ídolo e argentino Gabriel Batistuta, que formara dupla fatal infernal com Edmundo. Chegou a ser comparado ao Animal, devido  às suas características e biótipo. As primerria impressões deixadas por Leandro Amaral foram  muito boas: cinco gols em um mês. Mas problemas em joelhos operados, anteriormente, jogaram contra ele.  Em 28 rodadas, só esteve por 14 vezes em campo, sem marcar gols. Perdeu espaço, mas deixou o seu nome escrito no grupo que conquistou a Copa da Itália-2001. Saiu da Fiorentina por graves problemas financeiros do clube, que o teve até 2002, deixando totalizados nove gols, em 26 jogos.

Reproução de www.ciclocalcio.blogspot.com - agradecimento

Melhor jogador vascaino de 2007, e artilheiro da Taça Guanabara da mesma temporada, com sete gols, ele foi eleito, também, o melhor atacante do Campeonato Brasileiro-2007, recebendo a Bola de Prata da revista paulistana Placar– pela Seleção Brasileira, disputou quatro partidas e marcou um gol. 

ALMIR -  cria do Sport Recife, o garoto nascido no bairro de Afogados, periferia de Recife, deixou o Leão da Ilha, aos 19 de idade, para ser um vascaíno, em 1955, e repetir os conterrâneos Ademir Meneses e Vavá (Evaldo Izídio Neto). O fez muito bem, ajudando o Almirante a ganhar   vários títulos - Torneio Internacional de Paris; Torneio de Santiago do Cile; Torneio Quadrangular de Lima-PER; Troféu Teresa Herrera, todos em 1957; Torneio Rio-São Paulo; Campeonato Carioca e Torneio do Inicio Rio de Janeiro-1958, além do Campeonato Carioca de Aspirantes-1960. Disputou cinco jogos e marcou um gol pela Seleção Brasileiras, da qual desistiu de ficar no grupo que iria à Copa do Mundo-1958, na Suécia. Esteve pela Fiorentinas, em 1962, com passagem discreta.

 

AMARILDO – defendeu La Viola entre 1967-1971, tendo sido importante na conquista do título do Campeoanto Itlaiano-1968/1969.  Vascaíno, em 1973/1974, ele havia passado, antes, por Flamengo, Botafogo e Milan-ITA, e se consagrado pela Seleção Brasileira bicampeã mundial-1962, no Chile. Além de um título nacional pelo clube de Florença, ele casou-se e teve filho na cidade. Esteve no gurpo vascaíno campeão brasileiro-1974.

DUNGA – apoiador aguerrido e com grande visão de jogo. Vascaíno, em 1987 quando foi campeão estaual-RJ, ganhou muitio respeito da gorcida da Fiorentina, exatamente devido à sua grande garra. Contratado, pela Viola, em 1987, no entanto, só começou a defende-la, em 1988. Devido ao grande numero de estrangeiros no clube, tevede ser emprestao ao Pisa. Quando entrou no time, passou a liderar o meio-de-campo (com a jaqueta de número 4) e tornou-se o capitão da rapaziada que que chegouà final da Copa UEFA-União Europeia de Futebool-1990, quando tornou-se capitão, também da Seleção Brasileira do teinador Sebastião Lazaroni. Campeão da Copa América-1989 e da Copa do Mundo-1994, nos Estaos Unidos, foi o homem que levantou a taça. Jogou pela Fioerentina entre 1988 e 1992.

Reprodução de www.calciopedia.org - agradecimento

 



 

 

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