Baiano, ou rio-de-janeirense, qulquer que seja o botafogueirense, reza a história, entra na peia, sem perdão. Já aconteceu,. coincidentemente, em uma mesma data e em um mesmo mês. Conferindo?
28 de abril de 1946 - Vasco da Gama 8 x 3 Botafogo-BA - começos das queimas de carvão pelo Expresso da Vitória. Como sobrava tempero na Bahia, a rapaziada foi à Terra de Todos os Santoso cozinhar um time botafogado, mas que era alvirrubro. No tabuleiro, a moçada comandada pelo treinador técnico uruguaio Ondino Vera deixou os baianos vermelhinhos (duplamente) de vergonha, com Lelé “botando três lenhas na fogueira”, bem como Isaías (foto). Chico mandou mais duas. Os massacrantes: Barbosa, Sampaio e Rafagnelli; Berascochea, Ely e Augusto; Djalma, Lelé, Isaías, Jair e Chico.
OBS-1 - o Vasco venceu o Bota-Bahia nas três vezes em que o encarou, duas como visitante e uma o anfitriando: 19.04.1936 – Vasco 3 x 2; 28.04.1946 – Vasco 8 x 3; 25.08.1955 – Vasco 2 x 0.
OBS-2 - o mesmo dia em que jogava em Salvador, em um domingo, no Esatáio da Graça, o Vasco colocava uma outra equipe em campo, no 1 x 1 Bangu, pelo Torneio Municipa. Teve gol marcopor Elgen e esta formação: Martnho, Jorge e Rubens; Nílton, Dino e Victorino; Friaça, Elgen, João Pinto, Ipojucan e Mário, comandados por Ernesto Santos
30 de abril de 1959 - Vasco da Gama 2 x 0 Botafogo-RJ - Delém foi o cara do dia, pintando na rede aos 52 e aos 84 minutos. Valeu pelo Torneio Rio-São Paulo, no Maracanã, com o outro lado contando com feraças como o lateral-esquerdo Nilton Santos e os atacantes Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo. Exceto Valdir Lebrego, o Quarentinha, todos participaram da campanha do bi da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo-1962, no Chile. A Turma da Colina da vez era dirigida por Francisco de Sousa Ferreira, o Gradim, tocou fogo por conta de: Barbosa; Paulinho de Almeida , Bellini, Russo e Coronel; Laerte e Rubens; Sabará, Roberto (Zé Henrique), Delém (Teotônio) e Pinga.
28 de abril de 1968 - Vasco da Gama 2 x 0 Botafogo-RJ - domingo de Maracanã quase lotado, com 81.517 torcedores. Valeu pelo Campeonato Carioca e a Turma da Clina era treinada pelo ex-lateral vascaíno Paulinho de Almeida. Para as malhas botafoguenses, endereçaram mensagens barbanteiras os cidadãos Nei Oliveria e Buglê, cuja grafia já não era mais Bougleux. A patota toda ficou assim: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana (Sérgio) e Lourival; Buglê (Paulo Dias) e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Silvinho. OBS: O mais importante daquela vitória foi o fato de ter sido sobre um dos mais fortes times da história do Botafogo, que, entre 1967/1968, sagrou-se bicampeão da Taça Guanabara e do Estadual. Naquele dia, sua formação, escalada por Mário Jorge Lobo Zagallo, foi: Manga; Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto (Afonsinho) e Gérson; Rogério, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo César “Caju”.
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