Em 14 de novembro de 1971, Roberto jogou, pela primeira vez, no time A do Vasco, lançado, após o intervalo, pelo técnico Admildo Chiro, no lugar de Pastoril. Agradou e foi titular, uma semana depois, no 1 x 2 ante o Atlético-MG, no Mineirão. Mas não esteve bem e foi substituído, por Ferreti, que marcou o gol vascaíno, aos 20 minutos do segundo tempo.
Veio, então, a noite de 25 de novembro de 1971, no Maracanã. Foi ali que esta história começou, pra valer. Com um chute fortíssimo, de fora da área, Roberto virou “Dinamite” ao marcar o seu primeiro gol pelo time principal de São Januário.
A vítima foi o goleiro Gainete, do Internacional, abatido, nos 2 x 0 vascaínos, pelo então chamado Campeonato Nacional. No dia seguinte, o “Jornal dos Sports” saiu com a manchete “Garoto Dinamite explodiu”, pensada pelo redator Aparício Pires.
Na realidade, o apelido “Dinamite” não surgiu depois daquele gol. Na segunda fase do Brasileiro, durante os treinos para pegar o Atlético-MG (21.11.1971), Roberto ganhou a vaga de titular. No dia anterior ao jogo, o Jornal dos Sports já havia mancheteado: "Vasco escala garoto-dinamite". Fora uma sacada de Eliomário Valente e Aparício Pires, vascaínos que criaram o apelido quando o garoto já se destacava nos juvenis.
Fã do atacante botafoguense Jairzinho (Jair Ventura Filho), Roberto foi descoberto por Fernando Ramos de Sousa, o Gradim, que tinha o mesmo apelido de um ex-ídolo do time cruzmaltino e era olheiro em peladas nos subúrbios cariocas, em 1969. Ao ver os dribles desconcertantes do então Carlinhos, de 14 anos, convidou o garoto franzino, de 54 quilos, para treinar nas categorias de base do Vasco.
Roberto entrou para a escolinha de Seu Rubens, onde ficou, por pouco tempo. Um mês depois, já estava no time juvenil, treinado por Célio de Souza. Em pouco mais de um ano marcara mais de 46 gols e engordado 15 quilos, graças a um trabalho muscular. No Campeonato Carioca de Juvenis de 1970 , foi o artilheiro vascaíno, com 10 gols. Em 71, já liderou a competição, com 13 gols, chamando a atenção do técnico do time A, Mário Travaglini, que o relacionou para a disputa do Brasileirão de 1971.
CONFIRA AS FICHAS TECNICAS DE JOGOS QUE MARCARAM A VOLTA
DO DINAMITE AO VASCO DA GAMA:
CONFIRA AS FICHAS TECNICAS DE JOGOS QUE MARCARAM A VOLTA
DO DINAMITE AO VASCO DA GAMA:
Náutico 0 x 1 Vasco – 23 de abril de 1980. Estádio: Arruda, em Recife (PE). Juiz: Hélio Cosso (MG). Público: 19.705 presentes. Renda: Cr$ 1..165.820,00. Gol: Guina, aos 13 min do 1º tempo. NÁUTICO: Washington; Clésio, Dimas, Douglas e Carlos Alberto Rocha; Luciano, Lourival (Evaristo) e Paulinho: Reinaldo, Dario e Marquinhos. Técnico: Cidinho. VASCO: Mazaropi; Orlando, Juan, Léo e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Catinha (Paulo Roberto), Roberto e Paulinho (Aílton). Técnico: Orlando Fantoni
Vasco 5 x 2 Corinthians – 4 de maio de 1980. Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro. Juiz: Carlos Rosa Martins (RS). Público: 107.474 pagantes. Renda; Cr$ 8.68.760,00. Gols: Caçapava, aos 11; Roberto, aos 13, 27 e 39, e Sócrates, aos 42 min do 1º tempo; Roberto, aos 27 min do 2º tempo. VASCO: Vasco: Mazaropi; Paulinho Pereira, Juan (Ivan), Léo e Paulo Cesar; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Dudu; Catinha, Roberto Dinamite e Wilsinho (João Luís). Técnico: Orlando Fantoni. CORINTHIANS: Jairo, Ze' Maria, Mauro, Amaral e Wladimir; Caçapava (Djalma) , Basilio e Socrates; Piter, Geraldão (Toninho) e Wilsinho. Técnico: Jorge Vieira. (Foto reproduzida de http://www.esporte.ig.com.br/). Agradecimento.
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