O último gol de Roberto Dinamite pela Turma da Colina foi marcado em Vasco da Gama 1 x 0 Goytacaz, de Campos, em São Januário, no 26 de outubro de 1992, pela Taça Rio, o segundo turno do Estadual-RJ. No dia, havia só 774 torcedores que gastaram antigos Cr$ 14 mil. 770 cruzeiros e escutaram o apito do árbitro Roberto Costa. Se Gainte, do Internacional foi o primeiro goleiro a não defender um chute dele, o último chamou-se Cláudio Natal e teve a sua rede balançando aos 46 minutos do primeiro tempo. Joel Santanas foi o último treinador do Dinamite e o ultimo Vasco deste alinhou: Carlos Germano; Luís Carlos Winck, Alexdndre Torres, Jorege Luís e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila e Carlos Alberto Dias; Edmundo e Roberto Dinamite (Valdir Bigode).
Meses depois, durante a noite de 24 de março de 1993 ocorreria a despedida do maior artilheiro cruzmaltino dos gramados, em Vasco da Gama 0 x 2 La Coruña, da Espanha, amistosamente, no Maracanã, diante de 28.926 pagantes - renda de Cr$ 2 milhões, 790 mil, 250 cruzeiros. José Roberto Wright apitou a partida que teve por diferente o maior idolo da história Flamengo, jogando 45 minutos com a camsias do maior rival da Turma da Colina, em homenagem ao seu grande amigo Bob, como o chamava. Zico saiu do estádio direto para o aeroporto Tom Jobim, a fim de cumprir compromissos no Japão.
Foto reproduzida do álbum do torcedor Raimudinho Maranhão
Zico e Roberto durdante a despedida do Dinamite
Carlos Roberto de Oliveira começou a sua vida boleira defendendo o time do São Bento, do mesmo nome do seu bairro, aos 12 de idade, em sua terra, Caxias-RJ. A idolatria pela torcida vascaína por ele começou em 25 de novembro de 1971, quando marcou gol nos 2 x 0 Interncional-RS e no goleiro Gainete, pelo Brasileiro, no Maracanã, com chute fortíssimo, de fora da área. Na realidade, o apelido Dinamite não surgira depois do golaço, mas durante os treinos para enfrentar o Atlético-MG (21.11.1971), quando se destacou, ganhou a vaga de titular e o Jornal dos Sports-RJ anunciou: "Vasco escala garoto-dinamite". Eliomário Valente e Aparício Pires, jornalistas-torcedores vascaínos, sacaram tudo e criaram o apelido que, com ele, Roberto marcou 708 gols vascaínos, em 1.110 partidas, sendo 184 em São Januário, à média de 36 por temporada. Tornou-se o maior matador dos Campeonatos Carioca (279 gols) e Brasileiro (190). Fora do Vasco, fez 11 jogos e três gols pelo espanhol Barcelona e 11 tentos pela Portuguesa e Desporto-SP.
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