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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

HISTORI & LENDAS - GEOGRAVASCO

  Sudeste na Geografia que se aprende na escola é a ligação, proximidade do Sul com o Leste.  Na Geovascografia a coisa muda de figura e fica sendo Sul/Nordeste, por conta de pancadaços mandados pra cima de times do Rio Grande do Sul e de Pernambuco. Abra as páginas dessa matéria::

 Caxias do Sul é a terra do vinho. E um Almirante português que se preze não deixa escapar uns bons goles daquele produtaço uvático pelo pescoço (por dentro, evidentemente). No 30 maio de 1978, rolando o Brasileirão, a moçada desceu da nau do dito cujo Almira citado acima, em terras gaúchas, achando que iria visitar um time de provadores de vinho. Ninguém entrou em campo borrachíssimo, como o glorioso Noé, aquele que entornou legal, segundo a Bíblia. Mas o time cruzmaltno nãofastou esse calice do bico de suas chuteiras e, como  não “tava nem aí”,  embebedou o anfitrião, com 4 x 1, em  noite de uma quarta-feira, em São Januário. Paulinho Massariol abriu o barril, aos 5 minutos, e o reab(arril)riu por mais duas vezes, no segundo tempo - Zanatta, também, andou reabrindando 2.271 pagantes. O mineirão Titio Orlando Fantoni era o gerente da casa portuguesa, que empregava: Mazzaropi: Orlando Lelé, Geraldo (Marcelo), Gaúcho e Paulo César; Helinho,  Zé Mário e Zanatta; Guina, Ramon Pernambucano e Paulinho (Alcides). De outra parte, durante o Campeonato Brasileiro-207, o Almirante recebeu mais uma visita ilustre na Rua General Almério e Moura, com fundos para a Rua São Januário. Toda a galera entrou pelos lados frentistas, deixando o os lados fundistas para os arquibancadêros mais gritadêros. Beleza! A rapaziada sapecou 3 x 1 Sport Recife, apitados por um árbitro catarinense que representava as Federação Brasiliense de Futebol, Giuliano Bozzano. Assistido por 16.682  pagantes,  André Dias, aos 3 (2) e Romário escreveram esta sudestada à vascaína, com o Almira treinado pelo retranquêro Celso Roth que, pela primeira vez, soltara a moçada no rumo do filó. Time da vaz: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec).


 



Seu Zezé Moreira não era mole. Nos treinamentos técnicos e táticos tirava o couro da rapaziada vascaína. Mas depois de esfolar todo mundo ele guardava, um pouco, o seu "temível relogião" e liberava a turma para o que chamava de "Hora do Recreio". Era quando a moçada aprontava mil e umas sacanagens, como se fosse colegiais. E todos voltavam sorridentes para a retomada dos trabalhos, menos, é claro, o cara que foi o mais sacaneado do dia. O resultado dessa tática de Seu Zezé era ter o time voando em campo, como na tarde do sábado 21 de agosto de 1965, diante de 27.821 pagantes, no Maracanã, quando a moçada mandou 2 x 0 Fluminense, com gols marcados por Célio, cobrando pênalti, aos 44 minutos do primerio tempo, e aos 24 do segundo - Gainete; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair Barchi; Mranhãoe Lorico; Luizinho Goiano, Mário Tilico, Célio e Zezinho foi o time do dia, com jogo valendo pela I Taça Guanabara, que foi conquistada pelo Almirante.

HEFÃO

 Na foto acima, Célio é o terceiro no meio do bolo de jogadores, a partir da direita. Abaixo, vemos Luizinho puxando um ataque e Célio à frente, parecendo não se importar com o lance, para o qual nem olha. Na verdade, a situação fora trabalhada por seu Zezé Moreira durante os treinamentos da semana, com Célio (na foto, perseguido pelo tricolor Valdez) procurando perturbar a marcação e permitir o avanço livre do colega que domiava a bola. As duas fotos foram repreproduzidas da Revista do Esporte.       





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