Esta coloridíssima capa do Nº 651, de 4 de agosto de 1951, da revista semanal carioca O Globo Sportivo, traz o zagueiro vascaíno Clarel, que passou pela Colina durante as temporadas de 1951/1952. Tirado do Grêmio Porto-Alegrense, ele foi registrado por Clarel Reynaldo Kauer, nascido no 13 de outubro de 1922, em Montenegro-RS – viveu até 29 de janeiro de 1933. Assim que ele segurou vaga na zaga, deixou o seu nome na história da Turma da Colina jogando por esta base: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge; Tesourinha, Maneca, Edmur, Ipojucan e Friaça.
Vasco
sábado, 31 de outubro de 2020
VASCO DAS CAPAS - O CAPADÓCIO CLAREL
O VENENO DO ESCORPIÃO - GAÚCHOS CAÍRAM DO CAVALO POR PRECONCEITO
O preconceito é algo considerado, politicamente, incorreto, nesses tempos pós-modernos. Trata-se de postura desfavorável, por espírito hostil, baseado em julgamento açodado. Pode pintar por várias vertentes: sobre cidades, cor da pele, religião, preferência sexual, etc, etc,etc. Para estudiosos do tema, isso prejudica o desenvolvimento de uma sociedade justa, democrática.
Há pessoas que negam ter algum preconceito, Pois eu tenho um: contra flamenguista. Se um deles vier caminhando em meu rumo, mudo de calçada.
Bá, tchê! Mas não foi que um preconceito melou o chimarrão dos gaúchos? Pois foi! Tudo porque eles consideravam indigno ao homem lutar a pé. Teria que ser montado a cavalo. Então, já que pensavam assim, um sujeito muito caxias – Luís Alves de Lima e Silva – explorou a tática inadequada para a Revolução Farroupilha – 1835 a 1845 – e evitou que o Império dos Orleans e Bragança tivesse uma República Rio-Grandense colada nos seus costados – na verdade, tivera, durante 10 temporadas, com governo, bandeira, hino, escambau!
Naquela guerra que não teve vencedor e nem vencidos rolou sacanagens dos dois lados. Da parte do Império, este taxava as importações de gado uruguaio, prejudicando o principal produto de comércio da sua província, o charque, exportado para o Nordeste, os Estados Unidos e a Inglaterra; do lado gaúcho, Bento Gonçalves da Silva, coronel do Exército e comandante das tropas imperiais nas fronteiras por ali perto, contrabandeava e garantia fornecimento bovino aos estancieiros de sua terra. Foi por ali que, no 20 de setembro de 1835, o Rio Grande do Sul decidiu sair no pau com o Brasil.
Ousadia de uma província? Sim! Mas quem mandou Portugal ensinar sacanagem à sua gente d´além mar? O jogo sujo português começa em 7 de junho de 1494, quando Dom João II passou a perna em Dom Fernando II e, pelo Tratado de Tordesilhas, ficou com o direito de descobrir o Brasil.
Vem 1733 e Portugal mandou mais sacanagem pra cima da Espanha: os seus “sesmarios” montaram trampos além do que o tratado de 1494 determinava, se expandiram. E 95 viradas de calendário, consolidaram o que virou o Rio Grande do Sul. Talvez, até a pedido dos espanhóis. Enquanto os portugas lhe roubavam terrenos e implementavam atividades econômicas, eles ficavam instalando quartéis em postos avançados. Chutavam pra fora, pois em quartel não corria grana. Assim, um dia, de Santa Catarina pra baixo, tudo virou brazuca, oficialmente.
Pois bem! Rolava a Revolução Farroupilha e os cavaleiros gaúchos mandavam bem. Pena que não tivessem infantaria, estratégia para segurar os trampos conquistados. Poe sinal, o glorioso Luizão deve muito a isso o seu futuro título de Duque de Caxias. Se os republicanos rio-grandenses mantivessem quartéis, intendências, talvez, o glorioso Luís Alves de Lima e Silva nem figurasse na nota de ... cruzeiros, dos tempos do presidente Getúlio Vargas.
O Duque de Caxias na cédula de dois cruzeiros, lançada em 1955Quando nada, daquele desperdício de tempo com guerra inútil, o caudilho Bento Gonçalves tornou-se o primeiro presidente indireto neste país – da Província do Rio Grande do Sul -, situação revivida pelo marechal Humberto de Alencar Castello Branco, 114 brilhos do sol depois, em 1964.
Para estudiosos modernos do aprimoramento democrático, eleição indireta é algo politicamente incorreto - parente de preconceito.
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
VASCO DA CAPA - CAPA(CETE) DO DJALMA
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
VASCO DAS CAPAS - SILVA EMPLACA(R)DO
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
VASCO DAS CAPAS - NÃO BOTOU FOGO
PINTO SOBE. VASCO VENCE CARACAS: 1 X 0
Confira a ficha técnica - 28.20.2020(quarta-feira) – VASCO 1 X 0 CARACAS-VEN. Copa Sul-Americana. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Michael Espinoza-PER. Gol: Tiago Reis,aos 42 min do 2º tempo. VASCO: Fernando Miguel; Cayo Tenório, Miranda, Leandro Castan e Henrique; Andrey e Leonardo Gil (Marcos Junior); Vinícius (Ygor Catatau), Carlinhos (Guilherme Parede) e Talles Magno; Ribamar (Tiago Reis). Técnico: Ricardo Sá Pinto. CARACAS-VEN: Velásquez; Casiani, Villanueva, Osío e Notaroberto; Castillo e Moreno (Andreutti); Hernández (Osei), Celis (Silva) e González (Guarirapa); Blanco (Febres). Técnico: Noel Sanvicente. OBS: o vascaíno Ygor Catatau foi expulso de campo.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
VASCO DAS CAPAS - ENCA(ÇA)POU O SANTO
Esta edição da revista carioca Esporte Ilustrado é datada de 9 de fevereiro de 1950, mas a foto, de Danilo Alvim (ao lado de um adversário são-cristovense, evidentemente) não é nem da mesma semana, pois, da última vez em que o Vasco da Gama havia enfrentado o Santo era 25 de setembro de 1949. Por ali, rolava o segundo turno do Campeonato Carioca e a Turma das Colina sapecou 4 x 1, na casa do Alvo, isto é, no estádio da Rua Figueira de Melo, com rede balançando por conta de: Barbosa, Laerte e Wilson Capão; Danilo, Alfredo II e Ipojucan; Nestor, Maneca, Heleno de Freitas, Ademir Menezes e Mário, comandados por Flávio Costa. Para esta rapaziada, Nestor (2), Heleno de Freitas e Mário escreveram no placar, com os primeiros três gols anotados na etapa inicial.
This edition of the Rio de Janeiro magazine Esporte Ilustrado is dated February 9, 1950, but the photo by Danilo Alvim (next to a São Cristobal opponent) is not even from the same week, since the last time Vasco da Gama had faced Santo on September 25, 1949, for the next round of the Carioca Championship.On this occasion, Turma das Colina sapecou 4 x 1, at Alvo's house, that is, the stadium at Rua Figueira de Melo, with a swinging net due to: Barbosa, Laerte and Wilson Capão; Danilo, Alfredo II and Ipojucan; Nestor, Maneca, Heleno de Freitas, Ademir Menezes and Mário, led by Flávio Costa. For this group, Nestor (2), Heleno de Freitas and Mário wrote on the scoreboard, with the first three goals scored in the initial stage.
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ÚLTIMA DINAMITE
domingo, 25 de outubro de 2020
sábado, 24 de outubro de 2020
IMAGEM DO DIA - O REI DA COLINA
ARTE MONTADA POR WWW.VASCO.COM.BR.
ÁLBUM DA COLINA - A CARA DE DE UMA......!
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O VENENO DO ESCORPIÃO - O ALEMÃO "DESMARAVILHOSO" DO SEU ARLINDO
Uma das figuras mais interessantes do meu Rio de Janeiro era (ainda é, pois segue vivo) o garçom Arlindo, do Bar Garota de Ipanema (antigo Veloso), o cara que atendeu telefonema de Frank Sinatra, querendo falar com Tom Jobim. Ele sabia de tudo e da vida de todos, em Ipanema. Não que bisbilhotasse, mas porque a galera do bairro lhe contavam. De sua parte, só fazia ouvir e arquivar na memória.
De acordo com o
Arlindo, o "alemão" (na verdade, suíço, segundo
pesquisou o meu amigo jornalista Zildo
Dantas); bonitão; paqueradíssimo pelas gatas de Ipanema; doutor (na verdade, graduado em Desenho Industrial);
falava várias línguas (alemão, inglês
francês e português) e tinha o apelido de Vovô (por ser
loirão, com os cabelos parecendo brancos). Amigo de copo do Tom Jobim, quando
este foi para os Estados Unidos (em 1967,
gravar o LP Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim), enviou-lhe
um cartão postal, aos cuidados do Bar
Veloso (que já se chamava Garota de
Ipanema), pois jamais soubera onde o cara residia.
Arlindo, que já havia atendido telefonema de
Frank Sinatra, recebeu o cartão e juntou mais esta à sua coleção de histórias.
Pelo me contado, o Vovô esquecera-se do endereço do trabalho e só se lembrava da
mesa do bar em que bebia com os chegados de Ipanema. Demitido do emprego,
passou a viver de bicos. Lá pelas tantas, virou esmolé. Nesse ponto, Arlindo
ressalva que uma amiga de boteco tentou recuperá-lo, tirando-o das calçadas das
ruas. Mas não adiantou. Ele voltou pra lá, estendendo as mãos, pedindo dinheiro
pra rapazes e garotas que passavam à caminho da praia, onde dormia, muitas
vezes.
Foto que cliquei do Arlindo e a minha mulher, em 2011, diante
do Bar Garota de Ipanema, em 2011
Por aqui, entra a desmaravilhosa história do cara que, quando tocado sobre o tema, conversava como se fizesse conferência sobre mágicos das telas e da
arquitetura europeia. Andando descalço e com os pés inchados, um dia, em 1995, ele
apareceu na Praça Nossa Senhora da Paz, por lá deitou-se no chão e não acordou
mais.
Como o Arlindo não sabia do nome verdadeiro do
Vovô, pedi ao meu amigo jornalista Zildo Dantas, que morava perto de Ipanema,
pra tentar descobri-lo. E o Zildo o descobriu, conforme me disse, por uma crônica
do grande jornalista/pesquisador Ruy Castro. O alemão do Arlindo, tetrapoliglota
e proprietário de canudo de curso superior, chamava-se Raul Gunther Vogt. Não
encontrei nada sobre ele, vasculhando a Internet. Portanto, agradecimentos aos
Arlindo, Zildo Dantas e Ruy Castro.
OBS: no sábado 10. l10.2020 publiquei, aqui no VENENO, uma outra história de Ipanema me contada pelo Arlindo, sobre um padre que detestava esmolas e dizia que Deus tinha que se virar, ser empresário. Duca!