De vez em quando, regras do futebol mudam, ou, digamos, são atualizadas. Casos das mexidas quando os placares andavam magrinhos. Era preciso aumentar o número de gols por partida, para o público não desaparecer dos estádios.
Asssim, ficou proibido atrasar bola para os goleiros
– exceto, em cabeçadas – e permitiu-se o gol em impedimento, quando a bola tocasse
em um zagueiro. Isso vimos durante a Copa do Mundo-2014, em Uruguai x
Inglaterra. Lembra-se?
No sábado recente (09.120.2020), em Vasco 1 x 2 Flamengo, o atacante vascaíno German Cano marcou um gol que foi anulado, por alegação arbitral de que ele estava com um ombro à frente da zaga rubro-negra.
Um ombro tem a largura equivalente a três dedos juntos. Com certeza, brevemente, teremos gol anulado porque o atleta esqueceu-se de usar uma tesoura antes da partida. O VAR chamará o árbitro e denunciará que o cara estava com uma ponta de unha à frente da linha da bola. Hora de revogar as regras que permitem mais gols nas partidas? Ou futebol não precisa mais de gols para motivar o torcedor?
Realmente, a raça humana parece que não deu certo.
Não sabe o que quer. Certa vez, uma cobrança de falta, pelo Vasco, teve bola
tocando por 33 centímetros dentro do arco do Flamengo. Não valeu o gol mesmo com um
árbitro atrás das traves. Tempos depois, um atleta impedido marcou gol
flamenguista, mas o apitador o anotou em nome de um que não estava impedido. E tirou o título de campeão carioca do Almirante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário